quarta-feira, 12 de novembro de 2025

ufo.com.br: Instituto SETI aprimora busca por vida extraterrestre usando tecnologia NVIDIA IGX Thor

 C. Andrade CIFE

O avanço tecnológico traz recursos de IA em tempo real para a vanguarda da pesquisa astrofísica, permitindo que os pesquisadores explorem fenômenos cósmicos com mais eficiência e eficácia do que nunca.

Com um conjunto de 42 antenas, o Allen Telescope Array tem sido, há muito tempo, uma ferramenta vital na busca por sinais de rádio que possam indicar eventos cósmicos ou até mesmo vida inteligente além da Terra. Ao aproveitar o poder computacional da plataforma NVIDIA IGX Thor, os cientistas do Instituto SETI agora podem processar e analisar sinais diretamente na fonte — o próprio telescópio. O resultado é uma redução significativa no tempo necessário para identificar dados incomuns ou potencialmente relevantes, o que, por sua vez, acelera o ritmo de suas pesquisas.

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A incorporação da tecnologia avançada da NVIDIA representa uma nova era para o Instituto SETI. A NVIDIA IGX Thor foi projetada especificamente para aplicações práticas, permitindo inferência de IA e fluxos de trabalho de processamento de sinais acelerados por GPU na vanguarda da descoberta. Esse avanço não apenas otimiza a eficiência da coleta de dados, mas também permite que a comunidade científica examine uma área maior do céu em tempo real.

Luigi Cruz, engenheiro do Instituto SETI, explica a importância dessa tecnologia, enfatizando como ela aprimora suas capacidades na busca por sinais extraterrestres. O design compacto e eficiente em termos de energia do IGX Thor o torna uma ferramenta ideal para o pipeline de processamento de sinais de última geração. Ao empregar essa tecnologia, os pesquisadores do Instituto SETI estão preparados para lidar com dados mais complexos e refinar suas estratégias de busca de maneiras antes inimagináveis.

Incorporar o processamento de IA em tempo real ao ATA não é apenas uma melhoria; é uma mudança de paradigma no campo da radioastronomia. A experiência do Instituto SETI com gerações anteriores da tecnologia NVIDIA, particularmente a plataforma IGX Orin, lançou uma base sólida para esse salto. O IGX Orin foi fundamental no desenvolvimento da primeira busca de IA em tempo real por rajadas rápidas de rádio (FRBs) do mundo, e a transição para o IGX Thor aprimorará suas análises, permitindo que os pesquisadores aumentem a velocidade e a precisão de suas investigações.

O Dr. Andrew Siemion, titular da Cátedra Bernard M. Oliver para SETI no Instituto SETI, compartilhou seu entusiasmo pela nova plataforma, afirmando: “Ao unir a curiosidade científica à tecnologia avançada, não estamos apenas observando o universo; estamos transformando nossas metodologias de exploração”. Essa nova eficiência representa um enorme avanço para a missão de decifrar os sinais do cosmos.

Além disso, as implicações mais amplas da integração da NVIDIA IGX Thor vão além da radioastronomia. A versatilidade da plataforma a posiciona como uma ferramenta poderosa para inovadores em diversos setores, incluindo segurança industrial e saúde. A mesma tecnologia que está remodelando fábricas de manufatura avançada e instalações médicas agora está sendo utilizada para expandir os limites da nossa compreensão do universo. Assim, a colaboração entre o SETI e a NVIDIA exemplifica a natureza interconectada da tecnologia e da descoberta científica.

À medida que o Instituto SETI prossegue seu trabalho crucial na exploração do cosmos, a integração da tecnologia de IA representa um passo fundamental em sua busca para compreender as origens e a prevalência da vida no universo.

Ao aproveitar a IA de ponta, eles não apenas aprimoram seus próprios processos, mas também contribuem para um conhecimento coletivo mais profundo sobre o nosso lugar no cosmos. As possibilidades criadas por esses avanços são monumentais, proporcionando uma visão mais clara dos inúmeros mistérios do universo.

Em suma, a colaboração entre o Instituto SETI e a NVIDIA personifica a fusão entre rigor científico e inovação tecnológica. A implementação da plataforma IGX Thor marca um ponto de virada na abordagem da radioastronomia, facilitando a análise em tempo real de grandes volumes de dados e permitindo que os pesquisadores ajam rapidamente com base em suas descobertas. Ao nos encontrarmos no limiar de uma nova era na pesquisa astronômica, é inevitável questionar quais descobertas incríveis nos aguardam na jornada da humanidade para desvendar os segredos do universo.

O Instituto SETI foi fundado em 1984, impulsionado pelo compromisso de compreender as origens e a prevalência da vida no cosmos. A organização tem demonstrado consistentemente proficiência em múltiplas disciplinas científicas, combinando conhecimentos das ciências físicas e biológicas com análises de dados avançadas e metodologias de aprendizado de máquina. Sua colaboração duradoura com a indústria e a academia reforça seu compromisso em fomentar pesquisas inovadoras que expandem as fronteiras do conhecimento humano, mantendo, ao mesmo tempo, laços estreitos com entidades governamentais como a NASA e a Fundação Nacional de Ciência (NSF).

À medida que a busca por vida extraterrestre ganha cada vez mais impulso, avanços como a plataforma NVIDIA IGX Thor desempenharão, sem dúvida, um papel fundamental na definição do futuro da astrobiologia e da radioastronomia. A promessa de integrar inteligência artificial em tempo real à busca por sinais de galáxias distantes não apenas ressalta a importância da tecnologia na pesquisa científica, mas também enriquece a narrativa da busca da humanidade por conhecimento além do nosso planeta.

Fonte:  https://ufo.com.br/instituto-seti-aprimora-busca-por-vida-extraterrestre-usando-tecnologia-nvidia-igx-thor/

Óvni Hoje: O Sol provocou a erupção solar mais forte de 2025, causando apagões de rádios em toda a África e Europa.


A erupção de classe X5.1 da mancha solar AR4274 é a erupção solar mais poderosa deste ano e a Terra está na linha de fogo.

O Sol provocou a erupção solar mais forte de 2025
A erupção de classe X5.1 da mancha solar AR4274 marca a erupção solar mais poderosa deste ano, e a Terra está na linha de fogo. (Crédito da imagem: Centro de Previsão do Clima Espacial da NOAA)

O Sol entrou em erupção de forma espetacular na manhã de 11 de novembro, desencadeando uma grande erupção solar de classe X5.1, a mais forte de 2025 até agora e a mais intensa desde outubro de 2024.

A erupção atingiu o pico às 10h GMT na mancha solar AR4274, que tem apresentado intensa atividade nos últimos dias. A explosão provocou fortes apagões de rádio (nível R3) na África e na Europa, interrompendo as comunicações de rádio de alta frequência no lado iluminado do planeta.

Essa explosão é a mais recente de uma série de intensas erupções solares da AR4274, que também produziu uma erupção de magnitude 1,7 em 9 de novembro e uma de magnitude 1,2 em 10 de novembro… A EMC liberada também pode se juntar ao fenômeno, enquanto se desloca em direção à Terra a 7 milhões de km/h. A NOAA prevê que a EMC poderá impactar a Terra por volta do meio-dia de 12 de novembro. Com essa terceira EMC adicionada ao cenário, é possível que experimentemos condições severas de tempestade geomagnética (G4).

As erupções solares são classificadas por intensidade em cinco classes: A, B, C, M e X, sendo que cada nível representa um aumento de dez vezes na produção de energia. As erupções solares de classe X são as mais poderosas, e o número após o X descreve a intensidade da erupção. Com X5.1, esta última erupção está entre as mais intensas da escala.

A erupção enviou uma onda de raios X e radiação ultravioleta extrema em direção à Terra, ionizando a atmosfera superior e causando degradação generalizada do sinal de rádio. Fortes interrupções de rádio (R3) foram registradas na África e na Europa.

Essa região ativa se tornou uma das produtoras de erupções solares mais prolíficas do Ciclo Solar 25, marcando um pico intenso no que já foi uma semana extraordinária para a atividade solar.

A ejeção de massa coronal (CME) liberada durante a erupção solar X5.1 deverá atingir a Terra em 12 de novembro. De acordo com a NOAA, a CME poderá desencadear condições de tempestade geomagnética severa (G4) em 12 de novembro.

(Fonte)

Fonte:  https://www.ovnihoje.com/2025/11/12/o-sol-provocou-a-erupcao-solar-mais-forte-de-2025/?utm_source=mailpoet&utm_medium=email&utm_source_platform=mailpoet&utm_campaign=ovni-hoje-newsletter-total-artigos-neste-e-mail_1

segunda-feira, 10 de novembro de 2025

övni Hoje: Messianismo, Geração Z e o Desacobertamento

 

Por Stephen Bassett
Por que os humanos são os únicos animais do planeta propensos a esperar séculos pelo salvador, o escolhido, o redentor que virá um dia para consertar as coisas?

Messianismo, Geração Z e o Desacobertamento
Stephen Bassett, ativista em prol do desacobertamento dos OVNIs.

A resposta óbvia é que o ser humano é mais inteligente que todos os outros animais – com a possível exceção do polvo. Mas essa é apenas metade da resposta.

A outra metade é o sofrimento humano. Ah, como sofremos! A memória, a imaginação, o espectro de necessidades e emoções, sem mencionar as maneiras engenhosas com que infligimos sofrimento uns aos outros – tudo isso são produtos desse cérebro mais inteligente. E ainda tem a expectativa de vida, que continua aumentando. As coisas não estão dando certo para você? Seu mundo está desmoronando? Prepare-se para lidar com isso por cinco ou seis décadas.

Todo esse sofrimento leva à “esperança”. Ah, como temos esperança! Nenhum animal tem esperança como os humanos. Se orangotangos ou golfinhos têm esperança, é improvável, mas se tiverem, que Deus os abençoe. Talvez as coisas melhorem. Mas como? Ou, mais importante, por quem?

Os zoroastrianos tinham Saoshyant, os mesopotâmios Gilgamesh, os astecas Quetzalcoatl. Muitos outros salvadores se perderam na história cultural. É claro que o mundo moderno está mais familiarizado com o “messias” que teve diversas versões ao longo da história judaica. O impacto de um messias em particular ainda está sendo estudado, e um novo foi adicionado ao panteão dos solucionadores de problemas mundiais.

Mas antes de abordar esse assunto, vamos considerar a Geração Z.

Uma geração à beira do abismo

Atualmente, o mundo é governado pelos Baby Boomers, gerenciado pela Geração X, conduzido pelos Millennials e está sob o jugo da Geração Z. Aliás, ao pensar em gerações, não se limite a um único país – geralmente o seu – considere o mundo.

Nascida entre 1997 e 2012, a Geração Z em breve será a maior geração do planeta, com mais de dois bilhões de pessoas. Comentaristas celebram os atributos positivos daqueles que vivem em países ricos, como criatividade, diversidade e domínio digital.

Pouco se fala sobre a grande maioria que vive em países não tão ricos. Independentemente disso, todos eles têm uma coisa em comum: estão em apuros.

Se você ainda não ouviu falar, em breve ouvirá falar das “revoltas da Geração Z“. Elas estão acontecendo na África, Ásia, América do Sul, Europa e provavelmente chegarão em breve a um continente próximo a você. Estão derrubando governantes e incendiando prédios governamentais.

Eles não estão felizes. Por quê?, você pergunta. Os números não batem. As projeções realistas e isentas de propaganda para o futuro deles são mais do que sombrias, são existenciais.

Deixando de lado os memes divertidos que circulam entre os jovens da Geração Z nos bairros ricos, a grande maioria vê um futuro que se torna sombrio antes de se tornar completamente negro.

Para uma análise robusta sobre o porquê disso, faça sua própria pesquisa. É um tema extenso e este é um ensaio curto, mas com espaço suficiente para abordar o terceiro ponto.

Um novo messias chegou

Há um novo messias na cidade, e este é conhecido mundialmente por bilhões.

A “presença não humana tecnologicamente avançada” da qual tanto ouvimos falar nos últimos 80 anos tem sido cada vez mais vista como a última e grande esperança da humanidade. Se tiverem a oportunidade, esses seres irão reiniciar o modem Wi-Fi mundial e nos salvar de nós mesmos.

Supondo que você se importe (ou não), aqui está o que eu penso sobre isso. Todos os messias anteriores ou partiram ou nunca apareceram. O novo messias está muito presente e bastante ativo. Houve mensagens diretas, além de relatos indiretos, sobre a preocupação dele com o nosso comportamento. Algumas dessas mensagens se manifestam em ações concretas, como desligar armas nucleares.

É bem possível, considerando que o mundo está à beira de um desastre de proporções cósmicas, que uma terceira parte com tecnologia e conhecimento impressionantes esteja se oferecendo para ajudar a resolver a situação. No momento, o suporte técnico está indisponível. Continuo convencido de que, para avançarmos, todos precisamos usar o teclado de nossos celulares e digitar:

D E S A C O B E R T A M E N T O


Stephen Bassett é o fundador do Paradigm Research Group e o diretor executivo da Hollywood Disclosure Alliance.

Fonte:  https://www.ovnihoje.com/2025/11/10/messianismo-geracao-z-e-o-desacobertamento/?utm_source=mailpoet&utm_medium=email&utm_source_platform=mailpoet&utm_campaign=ovni-hoje-newsletter-total-artigos-neste-e-mail_1

terça-feira, 4 de novembro de 2025

"PARA NÓS, HUMANOS, O PROBLEMA É SÉRIO!" IMPRENSA MUNDIAL não quer REVELAR?

Segundo o Google, Jan Val Ellam é o pseudônimo de Rogério de Almeida Freitas, um escritor e palestrante brasileiro conhecido por unir o pensamento cristão, o espiritismo de Allan Kardec e a ufologia em suas obras. Ele aborda temas como espiritualismo universalista, cidadania planetária e "revelação cósmica", e é autor de dezenas de livros.

Por dentro de "Somente Olhos Mágicos" - O Caso das Recuperações de OVNIs

Óvni Hoje: A história secreta da recuperação de acidentes de OVNIs


Durante décadas, a história de Roswell foi considerada o incidente OVNI mais famoso do mundo. Mas e se for apenas um entre mais de cem eventos semelhantes espalhados pela história — cada um apontando para um programa mais profundo e de longa duração de recuperação e sigilo?

A história secreta da recuperação de acidentes de OVNIs
Ca;ptura de tela de vídeo.

Essa é a premissa central explorada em “Magic Eyes Only“, um livro marcante do veterano pesquisador de OVNIs Ryan S. Wood.

Em uma entrevista recente com o historiador Richard Dolan, Wood discutiu a nova edição ampliada de seu livro, a pesquisa meticulosa que a embasou e o que décadas de documentação sugerem sobre os encontros secretos da humanidade com naves não identificadas.

Uma análise baseada em dados sobre a recuperação de destroços de OVNIs

Ryan Wood passou anos catalogando e analisando supostos incidentes de queda de OVNIs em todo o mundo. Sua abordagem, explica ele, não é especulativa, mas baseada em evidências.

Lançado originalmente em 2005, o livro “Magic Eyes Only” compilou 74 casos de recuperação de aeronaves acidentadas, apoiados por documentos, depoimentos de testemunhas oculares e, em alguns casos, até mesmo evidências físicas. A nova edição amplia esse número para 104, refletindo material recém-descoberto e atualizações de outros investigadores.

A cada caso do livro é atribuída uma classificação de autenticidade, que varia de baixa a alta credibilidade. A classificação considera múltiplos fatores — procedência dos documentos, consistência das testemunhas, análise forense de documentos e relatórios corroborativos. A maioria dos casos se encontra em uma zona neutra, o que significa que pesquisas adicionais poderiam influenciar sua autenticidade. O sistema oferece aos leitores uma estrutura transparente para avaliar as alegações, em vez de exigir que acreditem nelas.

De Roswell a Cape Girardeau: um padrão mais amplo

Embora Roswell continue sendo o caso mais divulgado, a pesquisa de Wood sugere que a recuperação de naves e corpos não humanos tem sido relatada repetidamente desde pelo menos 1941, começando com o suposto acidente em Cape Girardeau, estado do Missouri, que ele investigou pessoalmente. Outros casos abrangem continentes e décadas, formando o que ele chama de um padrão de longo prazo de atividades de recuperação e acobertamento gerenciadas por canais obscuros de inteligência dentro dos EUA e governos aliados.

Muitos dos relatórios se conectam a referências encontradas em um conjunto de documentos misteriosos conhecidos como Documentos Majestic — registros governamentais vazados que detalham recuperações de aeronaves acidentadas, tratamento especial de tecnologia extraterrestre e operações envolvendo “entidades biológicas”. Embora controversos, Wood e outros pesquisadores submeteram esses documentos a testes forenses de tinta, papel e idade da máquina de escrever, encontrando indícios de que pelo menos alguns são autenticamente históricos.

Os Documentos Majestic e o “Manual de Operações Especiais”

Um elemento-chave na investigação de Wood é um livreto com aparência confidencial intitulado “Extraterrestrial Entities and Technology Recovery and Disposal” (“Entidades Extraterrestres e Recuperação e Descarte de Tecnologia”). Este suposto Manual de Operações Especiais descreve os procedimentos para a segurança de naves não humanas acidentadas e seus destroços. Classificado como Ultrassecreto/Magic, é um dos vários documentos que vazaram entre as décadas de 1980 e 1990 a partir de múltiplas fontes independentes.

No total, a coleção de Documentos Majestic ultrapassa 3.500 páginas, originárias de sete fontes diferentes ao longo de duas décadas. Alguns eram negativos enviados anonimamente a pesquisadores; outros são originais impressos escritos à tinta. Wood argumenta que essa diversidade torna improvável um esforço coordenado de desinformação. Em vez disso, os documentos podem representar fragmentos de um programa genuíno de recuperação de informações, compartimentado, que operava sob o codinome Majestic-12.

Um tema recorrente nos arquivos é a menção à Unidade de Fenômenos Interplanetários (de sigla em inglês, IPU) — uma divisão de inteligência do Exército dos EUA que, segundo o Arquivo Nacional, existiu na década de 1940, embora se diga que os registros oficiais estejam desaparecidos. O suposto papel da IPU era investigar fenômenos aéreos que não podiam ser explicados por aeronaves convencionais.

Desinformação, debate e investigação em curso.

Wood reconhece que nem todos os casos resistem ao escrutínio. Algumas histórias conhecidas, como o caso “Trinity” de José Padilla, perderam credibilidade após pesquisas mais aprofundadas. No entanto, esse processo de reavaliação, segundo ele, fortalece a área em vez de enfraquecê-la. Cada alegação é tratada como uma hipótese em aberto, sujeita a mudanças à medida que novas evidências surgem.

Dolan observa que o Magic Eyes Only serve tanto como arquivo quanto como ferramenta de pesquisa, oferecendo aos futuros investigadores um mapa estruturado de incidentes históricos. Mesmo os céticos admitem que, se apenas uma dessas recuperações relatadas for genuína, representaria a descoberta mais significativa da história da humanidade.

Por que eles se acidentam?

Uma pergunta frequente é como uma tecnologia extraterrestre avançada poderia falhar. Wood sugere várias possibilidades: descargas elétricas poderosas, interferência de radar, confrontos militares ou até mesmo limitações biológicas das entidades que operam a nave. Ele acredita que alguns casos podem envolver robôs biológicos — seres geneticamente modificados enviados em missões de exploração sem volta.

Em sua opinião, esses incidentes podem refletir o processo de tentativa e erro tecnológico de civilizações muito mais antigas que a nossa.

Ela explica, ecoando o depoimento do denunciante David Grusch perante o Congresso dos EUA em 2023:

“Há um certo número de missões que terminam em fracasso.”

As implicações mais amplas

O ressurgimento do Magic Eyes Only ocorre em um momento crucial. Pela primeira vez em décadas, governos reconhecem publicamente que OVNIs são reais e estão sob investigação. O que antes era considerado marginal agora é discutido em audiências oficiais.

A coletânea atualizada de Wood situa essas revelações recentes dentro de um contexto histórico de 75 anos, argumentando que as operações de recuperação de aeronaves acidentadas têm moldado discretamente a política de defesa, o avanço tecnológico e o sigilo público desde a Segunda Guerra Mundial.

O livro “Magic Eyes Only“, de Ryan Wood, é mais do que um catálogo de histórias estranhas; é uma tentativa meticulosa de documentar um capítulo oculto da história moderna. Apoiado por arquivos desclassificados, análises forenses e uma metodologia transparente, o livro desafia os leitores a confrontarem a possibilidade de que a humanidade esteja estudando tecnologia não humana há gerações.

Como Richard Dolan resumiu na discussão, se ao menos um desses relatos se provar autêntico, “isso mudará o mundo“.

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(Fonte)


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Fonte:  https://www.ovnihoje.com/2025/11/03/a-historia-secreta-da-recuperacao-de-acidentes-de-ovnis/?utm_source=mailpoet&utm_medium=email&utm_source_platform=mailpoet&utm_campaign=ovni-hoje-newsletter-total-artigos-neste-e-mail_1

terça-feira, 28 de outubro de 2025

Óvni Hoje: Michio Kaku fala sobre a divisão na comunidade astronômica sobre o 3I/ATLAS

 


Em uma entrevista recente, o renomado Dr. Michio Kaku expôs a divisão que esse objeto interestelar criou na comunidade astronômica e revelou o teste que pode determinar se ele é ou não um visitante inteligente.

Michio Kaku fala sobre a divisão na comunidade astronômica sobre o 3I/ATLAS.
A NASA está deliberadamente acobertando algo? Captura de tela de entrevista com Michio Kaku. Crédito: NewMax

O 3I/ATLAS exibiu “movimentos e características incomuns” que desafiam o comportamento típico de um cometa, atraindo até a atenção de analistas militares. De fato, a situação é tão anômala que ele se tornou o primeiro objeto interestelar da história a ser adicionado a uma campanha da Rede Internacional de Alerta de Asteroides.

Duas teorias: Rocha ou nae?

Durante a entrevista ao NewsMax, o Dr. Kaku explicou que há uma “divisão na comunidade astronômica” sobre a natureza do 3I/ATLAS:

Ele disse:

“A facção majoritária diz: ‘Por que toda essa confusão? É só uma rocha do espaço sideral’. É o terceiro objeto conhecido de fora do nosso sistema solar. Outra facção, no entanto, diz: ‘Espere um minuto, talvez seja um visitante, um visitante inteligente de outro sistema solar.'”

Para resolver essa situação, o físico teórico aponta para um teste de fogo iminente que ocorrerá ainda esta semana, quando o objeto atingir seu periélio (seu ponto mais próximo do Sol).

Ele explicou:

“A partir de 30 de outubro, vamos monitorá-lo para ver se ele recebe um impulso extra de energia. Se sim, significa que estamos sendo visitados.”

Ele acrescentou:

“A energia de entrada deveria ser igual à energia de saída, de acordo com a teoria convencional. No entanto, se o 3I/ATLAS usar o ‘efeito Oberth’ — uma manobra gravitacional para ganhar impulso extra — os resultados seriam históricos. Isso significaria que vida inteligente está guiando o movimento do objeto.”

 

Kaku aposta em vida extraterrestre

Quando questionado sobre sua opinião pessoal, o Dr. Kaku não hesitou em se posicionar.

Ele respondeu:

“Aposto meu dinheiro que existe vida inteligente em toda a galáxia e tambémnas proximidades da Via Láctea.”

O grande obstáculo ao contato, segundo o físico, é a vasta distância:

“Só ir até a estrela mais próxima levaria 70.000 anos com um foguete convencional.”

Para Kaku, a solução para um encontro galáctico exigiria algo que, por enquanto, pertence à ficção científica:

“Precisamos de algo como o Warp Drive (Motor de Dobra Espacial).”

(Fonte-MP)

Fonte:  https://www.ovnihoje.com/2025/10/27/michio-kaku-fala-sobre-a-divisao-na-comunidade-astronomica-sobre-o-3i-atlas/?utm_source=mailpoet&utm_medium=email&utm_source_platform=mailpoet&utm_campaign=ovni-hoje-newsletter-total-artigos-neste-e-mail_1

 

sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Óvni Hoje: OVNIs sobre a Toscana: o mistério da onda de outono de 1954 na Itália

 


Era 27 de outubro de 1954, e a Fiorentina enfrentava o Pistoiese em um amistoso diante de 10.000 espectadores. De repente, o jogo parou quando os olhos dos jogadores e da torcida se voltaram para o céu, onde formações de objetos estranhos e prateados se moviam silenciosamente sobre o estádio Artemio Franchi. Alguns descreviam uma nave em forma de charuto, outros falavam de esferas brilhantes.

OVNIs sobre a Toscana: o mistério da onda de outono de 1954 na Itália
Crédito da imagem ilustrativa: n3m3/leonardo.ai

À medida que os objetos misteriosos se afastavam, fios brancos começaram a cair do céu. A maioria das tentativas de coletar a substância não teve sucesso, pois ela tendia a se dissolver instantaneamente ao toque. Mesmo assim, Alfredo Jacopozzi, um jovem estudante da Universidade de Florença, conseguiu coletar amostras que enviou ao Instituto de Análises Químicas da universidade, onde o professor Giovanni Canneri relatou que a substância tinha uma estrutura fibrosa composta principalmente de boro, silício, cálcio, magnésio e outros elementos. No dia seguinte, La Nazione cunhou o termo “bambagia silicea” (algodão silicioso) para descrever o material misterioso.

A trama se agravou na noite seguinte, 28 de outubro, em Roma, quando objetos luminosos foram relatados por vários espectadores, incluindo Clare Boothe Luce, embaixadora dos EUA na Itália. Assim como em Florença, uma estranha chuva fibrosa caiu sobre a Cidade Eterna.

Poucos dias depois, em 1º de novembro, na cidade de Cennina, na província de Arezzo, a agricultora Rosa Lotti Dainelli saiu de madrugada para assistir à missa do Dia de Todos os Santos quando relatou ter tropeçado em um objeto metálico, de cone duplo, caído em um campo ao longo de uma trilha rural. Segundo seu depoimento, duas figuras humanoides emergiram das proximidades, do tamanho de uma criança, vestindo trajes cinzas justos, capacetes e capas. Pegaram flores e meias, falaram em uma língua desconhecida e gesticularam com aparente simpatia. Uma delas chegou a apontar um dispositivo tubular para ela, como se estivesse tirando uma fotografia. Lotti fugiu, apavorada.

Seu depoimento, em vez de imediatamente descartado como fantasia, foi corroborado por outras pessoas na área que alegaram ter visto objetos brilhantes se movendo pelos céus ao redor de Arezzo. Os Carabinieri (polícia) posteriormente confirmaram uma impressão no solo no local onde Lotti disse que o objeto estava.

Os fenômenos estranhos continuaram: em 6 de novembro, em Roma, pequenos globos luminosos foram observados novamente, desta vez sobre a Cidade do Vaticano, e em 14 de novembro, em Gela, na Sicília, com bambagia silicea novamente relatada caindo do céu.

O que estava acontecendo na península italiana?

Os céticos têm oferecido uma série de explicações, principalmente o fenômeno do balão de aranha, em que as aranhas usam fios de seda para se deslocar nas correntes de ar. O período em outubro coincide com um pico na migração de aranhas; no entanto, os críticos observam que a composição química relatada (de acordo com a análise de Canneri) parece inconsistente com a seda puramente orgânica. O CICAP, o Comitê Italiano para a Investigação de Alegações sobre Pseudociências, sugeriu posteriormente que o material poderia ter sido restos de radar de aeronaves militares, o que é consistente com a presença de esquadrões da Marinha dos EUA e do porta-aviões Lake Champlain, que operavam na região na época.

Mas nenhuma explicação única explica todos os detalhes dos avistamentos daquele outono, especialmente em relação ao caso Lotti. Essa anomalia, juntamente com o avistamento no estádio de Florença e a repetida chuva de bambagia silicea, sugerem coletivamente um fenômeno multifacetado: em parte estranheza atmosférica, em parte momento cultural, em parte ansiedade e amplificação da mídia da Guerra Fria, e talvez até em parte mistério que ainda escapa à compreensão científica. Mais de setenta anos depois, os eventos do outono de 1954 perduram na tradição local e nos estudos sobre OVNIs, suscitando mais perguntas do que respostas.

Fonte:  https://www.ovnihoje.com/2025/10/24/ovnis-sobre-a-toscana-o-misterio-da-onda-de-outono-de-1954-na-italia/?utm_source=mailpoet&utm_medium=email&utm_source_platform=mailpoet&utm_campaign=ovni-hoje-newsletter-total-artigos-neste-e-mail_1

O Homem Simples que Disse Ter Visitado Três Mundos Diferentes

segunda-feira, 13 de outubro de 2025

ovnihoje: O Presidente do México que viu um OVNI

 


Você sabia que o presidente Luis Echeverría e a elite mexicana viram um OVNI em 1965?

O Presidente do México que viu um OVNI
O presidente Luis Echeverría afirmou ter testemunhado um OVNI.

Locutor renomado e fã de Júlio Verne e H.G. Wells, o jornalista mexicano Pedro Ferriz Santa Cruz criou um programa de rádio chamado “Um mundo nos observa” em 1947. Pioneiro da ovnilogia mexicana, Ferriz foi ridicularizado por seus colegas, mas seu prestígio jornalístico era inquestionável, razão pela qual seu nome foi mencionado em grandes eventos de radiodifusão.

Assim, em 1974, ele foi convidado para um café da manhã com a alta e poderosa classe política da época. Dispostos a zombar dele na frente dos estudantes de direito, seus colegas abordaram o assunto dos discos voadores e, embora as risadas explodissem, uma pessoa não estava brincando. O então presidente Luis Echeverría silenciou os risos quando disse:

“Eu vi um OVNI.”

A declaração permaneceu em silêncio por muitos anos por medo do regime autoritário, mas antes de sua morte em 2013, Ferriz a contou em uma coluna. Segundo Echeverría, enquanto oferecia um jantar para a coreógrafa Amalia Hernández em sua casa, Rancho La Soledad, em Cuernavaca, no estado de Morelos, num domingo, a energia elétrica acabou. Amalia, Echeverría e sua esposa, a colecionadora Esther Zuno, saíram para o terraço quando, de repente, avistaram uma espécie de “caneta iluminada” no horizonte.
O presidente Luis Echeverría afirmou ter testemunhado um OVNI.
O presidente Luis Echeverría afirmou ter testemunhado um OVNI.

Echeverría pediu à sua equipe que contatasse imediatamente o Sr. Reyes Heroles, vizinho de Echeverría, e então presidente do PRI (Partido Revolucionário Institucional). Heroles confirmou ter visto o objeto estranho indo em direção a Tres Marías, uma área arborizada entre Cuernavaca e a Cidade do México.

Foi a terceira vez que o objeto apareceu ali. O ovniólogo Antonio Huneeus acredita que o incidente ocorreu em 1965, pois na sexta-feira, 24 de setembro, o jornal “Últimas Noticias” noticiou um grande apagão. O jornal “El Fígaro” noticiou que o apagão ocorreu três vezes entre 22 e 23 de setembro, às 23h15, 1h30 e 3h05.

A imprensa noticiou o incidente enquanto eu cobria um jantar no Club León, na área nobre de Las Palmas. Enquanto eu estava no jardim, oferecendo um jantar para o gerente do Banco de Comercio, Cristóbal Zepeda, o apagão fez com que os ilustres presentes vissem a misteriosa luz vermelha.

No centro da cidade, um repórter cobria uma exibição privada de um filme para o governador Emilio Riva Palacio, o comandante militar regional Rafael Enrique e o prefeito Valentín López. O apagão os obrigou a deixar o local, e os três testemunharam o estranho fenômeno descrito nos jornais.

Um OVNI prateado que posteriormente emite uma luz vermelha, em forma de caneta, sempre acompanhada de um apagão.”

Pedro Ferriz, ovniólogo e jornalista

Sergio Estrada, cronista de Cuernavaca, pode ter sido um dos primeiros a testemunhar esse evento. Segundo ele, na madrugada de 31 de dezembro de 1960, enquanto viajava com dois amigos por Topilejo (saindo da Cidade do México a caminho de Cuernavaca), viu uma luz vermelha entre as montanhas que não se movia. Quilômetros depois, pararam perto de uma usina elétrica para observar a luz do lado de fora do carro quando ela começou a se mover repentinamente. Eles descrevem a luz vermelha como a de um “charuto fumado com prazer“. Em seguida, ela foi para a Cidade do México, onde desapareceu.

Um quarto relato afirma ter sido visto por membros da Comissão Federal de Eletricidade enquanto trabalhavam no Cassino La Selva (perto da fazenda Echeverría). Eles descrevem a mesma coisa: um apagão, uma luz vermelha, um OVNI tubular, mas aqui está o mais curioso. Eles afirmam tê-lo visto descer perto de uma subestação elétrica para “sugar” eletricidade, antes de seguir para Tres Marías.

É curioso que o fenômeno tenha sido relatado diversas vezes, que tenha sido acompanhado por um apagão e que tenha ocorrido na mesma área. Mas ainda mais curioso é que suas testemunhas tenham sido figuras renomadas. Os jornalistas silenciaram diante da seriedade com que o presidente contou sua história. Como alguém poderia rir dele?

Fonte:  https://www.ovnihoje.com/2025/10/13/o-presidente-do-mexico-que-viu-um-ovni/?utm_source=mailpoet&utm_medium=email&utm_source_platform=mailpoet&utm_campaign=ovni-hoje-newsletter-total-artigos-neste-e-mail_1

domingo, 28 de setembro de 2025

Xinhua: Pesquisadores chineses identificam novos deslizamentos de terra na Lua

 

2025-09-19 12:15:15丨portuguese.xinhuanet.com
Foto tirada no distrito de Yuqing, na cidade de Zunyi, Província de Guizhou, sudoeste da China, em 8 de setembro de 2025, mostra um eclipse lunar. (Zhou Lei/Xinhua)

   Beiing, 19 set (Xinhua) -- Pesquisadores chineses identificaram novos deslizamentos de terra na Lua que se formaram desde 2009, de acordo com um recente artigo de pesquisa publicado na revista National Science Review.

   O principal gatilho de tais deslizamentos de terra foi a atividade sísmica originada na Lua, ou "terremotos lunares endógenos", em vez de impactos de asteróides, de acordo com o artigo.

   Os pesquisadores da Universidade Sun Yat-sen, na Província de Guangdong, no sul da China, analisaram imagens multitemporais dos terrenos mais instáveis da Lua. O estudo revelou que esses novos deslizamentos de terra são rasos e pequenos, com cada um deslocando menos de 100.000 metros cúbicos de material.

   A maioria desses deslizamentos de terra mede menos de um quilômetro de comprimento e 100 metros de largura.

   Depois de investigar as condições geológicas dos novos deslizamentos de terra, os pesquisadores identificaram um grande número de crateras de impacto recém-formadas, com o maior diâmetro superior a 70 metros. No entanto, menos de 30% dos novos deslizamentos de terra parecem ter sido causados por esses impactos.

   A maioria dos novos deslizamentos de terra provavelmente foi induzida por "terremotos lunares endógenos" e exibem agrupamentos espaciais distintos no leste da bacia de Imbrium, implicando distribuições heterogêneas de zonas sísmicas no interior lunar, de acordo com o artigo de pesquisa.

   Anteriormente, as zonas sísmicas ativas nas profundezas da Lua permaneciam em grande parte indetectáveis. Este estudo mostra que o padrão espacial dos deslizamentos lunares pode ser usado para identificar as zonas sísmicas ativas.

   Ele fornece uma estratégia clara para direcionar futuras implantações de sismógrafos e sondar a estrutura interna da Lua.

 Fonte:  

quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Agência Brasil: Nasa aposta em missões espaciais para buscar vida em luas e planetas

 

Em entrevista exclusiva, astrônoma brasileira falou sobre os projetos
Adrielen Alves – repórter da TV Brasil
Publicado em 18/09/2025 - 10:42
BrasíliaBrasília (DF) 28/02/2025 - Alinhamento dos planetas.
Arte Nasa
© Arte Nasa

Sessenta anos após a primeira missão para Marte, a Mariner 4, que tinha o objetivo de registrar imagens do planeta vermelho, a expedição envolvendo o veículo rover Perseverance já é considerada a mais animadora pela comunidade científica e a mais próxima de localizar vida fora do planeta Terra.

Esta é a constatação da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) que, no último dia 10, anunciou possíveis indícios de bioassinatura em uma rocha, localizada na cratera de Jezero.

Na região marciana, onde há bilhões de anos correram rios e lagos, uma combinação de minerais e material orgânico localizados em uma rocha, chamada de Chevaya Falls, pode indicar a existência de vida antiga.

Seria uma espécie de microfóssil, resultado do metabolismo microbiano expelido após se “alimentarem’’ de material orgânico, explicaram cientistas da agência espacial.

A notícia, que já circulava em laboratórios da Nasa há cerca de um ano veio a público agora, após a revisão por pares de cientistas e com a publicação de um artigo na renomada revista Nature.

Os achados foram considerados relevantes por uma equipe internacional de cientistas, mas não são conclusivos, aponta o artigo. Isso porque também existe a possibilidade de se tratar de uma ação abiótica, decorrente de um processo químico não biológico, ou seja, sem presença de vida.  

Para a astrônoma brasileira Rosaly Lopes, vice-diretora de Ciências Planetárias do Jet Propulsion Laboratory (Laboratório de Propulsão a Jato, em tradução livre) da Nasa, embora os resultados das análises do Perseverance sejam animadores, eles só serão conclusivos após a checagem da amostra em laboratórios terrestres. 

O administrador interino da Nasa, Sean Duffy, informou que trazer a amostra de volta para a Terra depende ainda da avaliação de orçamento, do tempo e da tecnologia que seria empregada na missão de resgate. 
 

Planeta Marte em foto do telescópio espacial Hubble da Nasa
Planeta Marte em foto do telescópio espacial Hubble da Nasa - NASA/Direitos reservados

Corrida Espacial 

Mesmo com os desafios para confirmar a existência de vida em Marte, a Nasa está a todo vapor na corrida espacial, no páreo com países como China, Índia e Rússia.

Estes países se unem ao jogo para ver quem desvenda primeiro a grande questão sobre o Universo: estamos sós nesta imensidão? 

Em entrevista exclusiva à TV Brasil a astrônoma brasileira Rosaly Lopes abordou temas como as futuras missões espaciais lideradas pela Nasa, onde ela trabalha há mais de 30 anos, e sobre o quão próximo estamos de respostas de vida no nosso Sistema Solar. 

“Um dos maiores objetivos agora da Nasa, da nossa comunidade científica, é saber se existiu vida em outros mundos.” 

Confira trechos da entrevista: 

Brasília (DF), 18/09/2025 –  Personagem Rosaly Lopes.
Após descoberta em Marte, Nasa aposta em missões espaciais em busca de vida em outros mundos.
Foto: Rosaly Lopes/Arquivo pessoal
A astrônoma brasileira Rosaly Lopes falou com exclusividade à Empresa Brasil de Comunicação - Rosaly Lopes/Arquivo pessoal

Agência Brasil: O recente anúncio da Nasa, sobre a missão envolvendo o rover Perseverance e a potencial bioassinatura em rocha no planeta Marte, animou a comunidade científica sobre a possibilidade de descoberta de vida fora da Terra. Qual era o clima entre os colegas astrônomos e cientistas envolvidos na pesquisa e em outras missões espaciais às vésperas e após o anúncio público desta notícia, considerada pela Nasa a mais próxima de achar vida fora da Terra?
Rosaly Lopes:  Esse resultado já tinha sido anunciado entre os cientistas assim que descobrimos a rocha, há pouco mais de um ano, e os instrumentos do robô Perseverance fizeram as primeiras análises da amostra, chamada Cânion Safira.
A diferença, agora, é que o artigo científico foi publicado. E isso quer dizer que, no princípio, antes de todas as análises terem avançado, ainda se tinha muita dúvida.
Isso porque o resultado encontrado na rocha talvez possa ser abiótico [decorrente de processos químicos, mas sem presença de vida], já que as análises ainda não foram finalizadas. Mas agora, a publicação do artigo em uma revista científica como a Nature demonstra que a comunidade científica diz que as análises são boas.
Isso faz com que esse resultado não seja considerado, ainda, como prova de vida fora da Terra, mas é mais aceito, agora, como grande possibilidade de ser um sinal de vida – que chamamos de uma bioassinatura em Marte.
É importante trazer essa rocha de volta porque as análises que o robô pode fazer e a que a gente pode fazer aqui nos laboratórios da Terra não se comparam. Realmente, para fazer uma análise profunda e demonstrar que isso é um sinal de vida, tem que ser feito aqui na Terra.

Agência Brasil: Embora os estudos continuem sendo realizados, há limites para atuação do rover Perseverance em Marte. Qual a principal complexidade para o avanço das pesquisas? 
Rosaly Lopes: É porque muitos sinais, como este, podem ter explicações abióticas. Isso quer dizer que não tem ação ou registro de vida, são processos químicos que podem ter ocorrido. Então é difícil provar, principalmente com essas medidas que o robô fez, que são muito limitadas. Você não pode mandar um grande laboratório para Marte, porque seria muito grande, muito pesado. Então, ainda tem a possibilidade de isso ser abiótico, e para saber com certeza mesmo nós temos que trazer a amostra de volta para a Terra.

Agência Brasil: A amostra recolhida pelo Perseverance, Cânion Safira, vem de uma rocha localizada em um vale onde há bilhões de anos passavam rios e lagos. E a comparação com os minerais decorrentes do metabolismo de vida microbiana nos leitos de rios aqui na Terra foram essenciais para os parâmetros de comparação com a amostra de Marte. Como estudar a origem da vida no nosso planeta pode nos ajudar com as missões em outros planetas e luas? 
Rosaly Lopes: As pesquisas na Terra nos ajudam muito a pesquisar a possibilidade de vida em outros planetas. Então, por exemplo, as rochas antigas na Terra que mostram sinais de vida, que mostram que existiu vida naquela época antiga da Terra, todos os sinais estão lá nas rochas. Mas a aplicação para outros planetas realmente não é fácil, porque as condições são diferentes.
É muito importante que a gente pesquise se a vida evoluiu em outro planeta, porque até hoje nós não sabemos se a evolução da vida em um planeta é uma coisa muito fácil ou muito difícil. Porque nós só temos um exemplo e esse exemplo é a Terra. E você não pode fazer nenhuma estatística com só um exemplo.
Então, é um dos maiores, digamos, objetivos agora da Nasa, da nossa comunidade científica, é saber se existiu vida em outros mundos. Mas provar, principalmente sem trazer material de volta para a Terra, é difícil, porque existem, na maior parte do tempo, explicações, que o processo pode ter sido abiótico, quer dizer que não foi causado por vida.

Agência Brasil: Vamos falar um pouco sobre as próximas missões da Nasa. Estamos a caminho de missões importantes, como a Dragonfly, que vai sobrevoar Titã, com uma espécie de super drone. Essa lua de Saturno é formada por lagos e tem geologia muito semelhante à da Terra. Em que etapa dos preparativos estamos desta que é considerada a primeira missão aérea para outro mundo?
Rosaly Lopes:  A missão Dragonfly é uma missão com drone que vai a Titã e tem dentro desse drone vários instrumentos, como se fosse um pequeno laboratório para procurar material orgânico e possibilidades que a vida evoluiu em Titã, uma das luas de Saturno.
A missão foi confirmada e agora está sendo preparada para ser lançada por volta de 2028, 2029. Isso depende muito de orçamento, mas a missão já está confirmada. Isso quer dizer que a Nasa vai dar recursos para essa missão.
O objetivo principal da Dragonfly é achar sinais de que talvez a vida tenha evoluído em Titã. Será uma missão muito interessante, mesmo não achando esses sinais de vida, porque vai estudar muito sobre a geologia de Titã, que é uma das luas mais fascinantes do sistema solar. 

Brasília (DF), 18/09/2025 –  Personagem Rosaly Lopes.
Após descoberta em Marte, Nasa aposta em missões espaciais em busca de vida em outros mundos.
Foto: Rosaly Lopes/Arquivo pessoal
Cientista da Nasa, a brasileira Rosaly Lopes fala sobre futuras missões espaciais - Rosaly Lopes/Arquivo pessoal

Agência Brasil: Já a missão Psyque, lançada em 2023, pretende investigar um asteroide, entender a origem desse objeto rico em metais a orbitá-lo. Recentemente, tivemos informações de um objeto interestelar com comportamento considerado atípico em relação à trajetória e velocidade, o 3I/Atlas. Mas mesmo com características raras, e até teorias sobre um possível objeto não identificado, segundo artigos científicos trata-se de um cometa vindo de outro sistema solar. Existe algum tipo de preocupação com estes objetos celestes? Por que precisamos conhecê-los melhor?
Rosaly Lopes: Isso é muito interessante. Não é o primeiro objeto interestelar que nós achamos [antes, já foram localizados Oumuamua, em 2017; e 2I/Borisov, em 2019]. E pelas observações, achamos que realmente é um cometa. Mas seria muito interessante estudar esse objeto, porque ele vem de outro sistema solar. E isso nos daria a possibilidade de saber se os cometas em outros sistemas solares são realmente iguais aos do nosso sistema solar, ou se têm características diferentes.
O problema é que nós não temos ainda um jeito de lançar rapidamente uma missão para estudar esses objetos interestelares. Quando eles aparecem, é questão de meses e não, de anos para nós prepararmos uma missão. Mas nós vamos usar todas as missões possíveis que nós temos, que a Nasa tem, para tirar imagens do 3I/Atlas. 
Inclusive a missão Psyche está se preparando para fazer imagens distantes, claro, desse cometa. Já se falou, entre os colegas cientistas, sobre a possibilidade de fazer uma nave que possa ser lançada rapidamente, caso um desses objetos interestelares venha de novo, mas ainda não se obteve os recursos para isso. A nave ficaria armazenada até um objeto interestelar vir e mesmo assim a trajetória pode ser difícil. Então, realmente há estes problemas que dificultam o lançamento de uma missão para um objeto interestelar como este. 

Agência Brasil: A missão Artemis volta às incursões na Lua, inclusive com a presença, pela primeira vez, de uma astronauta, a Cristina Koch. Prevista para 2026, a missão vai sobrevoar o nosso satélite, mas segundo Sean Duffy, o administrador interino da Nasa, a ideia é voltar a deixar a pegada norte-americana na Lua. Como a senhora percebe a importância dessa representatividade das mulheres neste momento? Acredita que este é um impulsionamento para atrair mais meninas e mulheres dedicadas às ciências espaciais? 
Rosaly Lopes:  A missão Artemis II, que a Cristina Koch vai, ela não vai pousar na Lua, ela vai sobrevoar ao redor da Lua. Eu acho a presença de uma mulher nesta missão muito importante, porque inspira mulheres, meninas, a seguir carreiras em ciência e tecnologia. Eu já tinha muito interesse em astronomia, mas uma coisa que foi uma grande inspiração para mim foi ler, em um jornal brasileiro, um artigo sobre uma moça que trabalhava em Houston, no Centro Espacial de Johnson, durante o programa Apollo. O nome dela é Poppy Northcutt, e eu a encontrei pela primeira vez em 2019, porque ela deixou a Nasa e se tornou advogada. Só  de ver uma foto e um pequeno artigo de jornal sobre uma mulher trabalhando no centro de controles da Nasa foi uma grande inspiração para mim.
Então, é muito importante porque é uma coisa que as mulheres têm que saber que elas podem fazer. É o caso também da primeira mulher astronauta, a Sally Ride, que infelizmente já faleceu, mas eu acho que ela inspirou muitas outras jovens na época. E uma coisa ainda sobre essa questão que eu sempre digo é que mulheres são, pelo menos, 50% da população. Então, não se deve excluir mulheres, 50% da população, de qualquer área, porque isso representa 50% dos talentos e da inteligência que pode ser usada para o bem da humanidade.

Clique aqui e leia mais sobre a missão Artemis

Agência Brasil: Por fim, o supertelescópio James Webb lançado em 2021 tem revelado imagens do Universo até então nunca vistas. Na sua avaliação, qual imagem ou descoberta é considerada a mais surpreendente até o momento? 
Rosaly Lopes:  As imagens do James Webb são maravilhosas e é muito difícil escolher uma. É bom lembrar que, quando o James Webb foi proposto e depois construído, ele custou muito, muito caro e o orçamento foi lá em cima, triplicou (custo estimado de US$10 bilhões).
Muitos cientistas estavam contra fazer isso porque era muito caro e iria tirar recursos de outras possíveis missões. Mas, realmente, foi um enorme sucesso. Eu acho que, hoje em dia, todos os cientistas concordam que realmente valeu à pena. Valeu pelos recursos e pelo dinheiro investido nessa missão.
Às vezes, para realizar as missões que causam maiores avanços na ciência é necessário gastar bastante dinheiro. Então, eu acho que o James Webb foi uma história incrível de sucesso, tudo deu certo e os resultados são maravilhosos.

Clique aqui e leia mais sobre o supertelescópio James Webb
 

Imagens coloridas do Telescópio Espacial James Webb da NASA
Imagens coloridas do Telescópio Espacial James Webb da NASA - Nasa/divulgação

 

segunda-feira, 15 de setembro de 2025

OvniHoje: Resumo da Audiência de OVNIs do Congresso dos EUA

 


A Força-Tarefa para a Desclassificação de Segredos Federais realizou na terça-feira uma audiência intitulada “Restaurando a Confiança Pública por Meio da Transparência de OVNIs e da Proteção de Denunciantes” (título traduzido).

Resumo da Audiência de OVNIs do Congresso dos EUA
Crédito da imagem ilustrativa: n3m3/Bing/DALL-E

Durante a audiência, os membros ouviram testemunhas sobre as preocupações constantes com a divulgação de fenômenos anômalos não identificados (UAPs/OVNIs) e informações mantidas por agências federais. Os membros examinaram questões de transparência dentro do Escritório de Resolução de Anomalias em Todos os Domínios (AARO) do governo federal e da comunidade de inteligência. Os membros também analisaram maneiras pelas quais o Congresso pode proteger melhor os denunciantes que divulgam informações sobre OVNIs.

Principais conclusões

O governo federal não forneceu informações adequadas aos americanos sobre a existência e a eficácia dos programas relacionados aos OVNIs.

O jornalista de OVNIs, George Knapp, testemunhou em sua declaração de abertura que:

[Você] sabe, o público tem ouvido repetidamente desde o final dos anos 40: ‘Não há nada com que se preocupar aqui. Essas naves misteriosas vistas por milhões de pessoas nos céus, nos oceanos, sobre a terra, não são reais. Elas não são uma ameaça. As testemunhas estão erradas. Elas são malucas. Não acredite nisso‘.

Isso mudou para mim. O que me fisgou foi o rastro de papel. Documentos que foram arrancados do governo dos EUA depois que a FOIA — Lei de Liberdade de Informação — se tornou a lei do país. E esses documentos pintam um quadro muito diferente do que o público, a imprensa e o Congresso têm ouvido ao longo de muitos anos. Os documentos de militares e agentes de inteligência a portas fechadas admitem que ‘essas coisas são reais. Elas não são fictícias. Elas podem voar em formação, são evasivas e superam qualquer aeronave conhecida, incluindo a nossa‘. Ao público, é claro, como eu disse, foi dito algo muito diferente.

Os americanos querem que o Congresso supervisione os programas relacionados aos OVNIs e tenha mais informações sobre os programas financiados pelos contribuintes e quanto está sendo gasto.

O Chefe de Testemunhas, Alexandro Wiggins, declarou em sua declaração de abertura:

“Quero destacar três pontos para a Força-Tarefa e o Comitê. Segurança da aviação e marítima: quando tripulações e vigias observam objetos que manobram ou aceleram de maneiras que não correspondem aos perfis conhecidos e não o fazem perto de nossos navios e aeronaves, isso é, antes de tudo, uma questão de segurança. Uma lista de verificação padronizada e treinamento devem garantir que capturemos os melhores dados possíveis dos sensores em tempo real, incluindo configurações de voo, estimativas de alcance inclinado e instantâneos de altitude de rumo e alcance, além da troca imediata da cadeia de custódia para quaisquer gravações.”

Denunciantes que fornecem detalhes sobre informações de gastos, políticas e procedimentos relativos à classificação e desclassificação de OVNIs devem poder fazê-lo sem retaliação.

O veterano da Força Aérea dos EUA, Jeffrey Nuccetelli, testemunhou em sua declaração de abertura:

“A transparência é a base da verdade. Sem ela, testemunhas como nós são descartadas. [P]rotejam as testemunhas. Muitas permanecem em silêncio por medo de suas carreiras, reputações e da segurança de suas famílias. Protejam-nas e vocês encorajarão outros a se juntarem a esta causa. Esses fenômenos desafiam nossas suposições mais profundas sobre a realidade, a consciência e nosso lugar no universo. Explorá-los pode desbloquear avanços transformadores na tecnologia, na biologia e na compreensão humana.”

Wiggins testemunhou:

“Relatórios sem proteção contra estigma, sem retaliação. Os marinheiros precisam saber que relatar encontros com OVNIs não prejudicará suas carreiras. O Congresso pode ajudar reforçando a proteção de testemunhas e instruindo o órgão competente a manter canais confidenciais e desestigmatizados para os militares que apresentarem dados.”

Knapp testemunhou que:

“Homens que viram coisas estranhas e se apresentaram para contar ao mundo, denunciantes e testemunhas que se apresentam são rotineiramente insultados, menosprezados ou pior. Eles arriscaram suas reputações, suas carreiras, suas autorizações, seus meios de subsistência e, às vezes, muito mais do que isso, até mesmo sua liberdade. Bem, eu sei que um dos objetivos da força-tarefa aqui é descobrir maneiras de proteger denunciantes e testemunhas.”

O veterano da Força Aérea dos EUA, Dylan Borland, testemunhou em sua declaração de abertura:

“Numerosos indivíduos se manifestaram de diversas maneiras para revelar a verdade sobre a realidade dos OVNIs como patriotas e defensores de nossa nação. No entanto, muitos se sentem descartados, isolados, sem esperança, separados do país que servem. Os esforços para retificar essa situação para todos os denunciantes têm sido difíceis de solucionar.”

Destaques dos membros

O deputado Tim Burchett (Republicano-Tenn.) perguntou sobre o que o Congresso pode fazer para aumentar a proteção aos denunciantes.

Deputado Burchett:

“Como o Congresso pode aumentar ainda mais a proteção aos denunciantes?”

Knapp:

“Acho que você precisa soltar os cachorros e ir atrás do dinheiro e para onde ele vai, porque boa parte desse dinheiro foi transferido para fora do governo. Como o senhor sabe, Deputado Burchett, ele foi entregue a empreiteiros privados que o esconderam. Eles o têm há tanto tempo que não há mais ninguém dentro do governo, ou muito poucos, que saibam onde ele está.”

Deputado Burchett:

“E eles fazem isso para nos impedir de obter a FOIA, correto?”

[FOIA= Sigla em inglês para Lei da Liberdade de Informação.[

Knapp:

“Sim, é para evitar que isso aconteça por meio da Lei de Liberdade de Informação (FOIA). E acho que os contratados alimentaram o material por muito, muito tempo, estabeleceram seus próprios padrões sobre quem tem permissão para saber o quê. E é um grupo muito pequeno que consegue decifrar isso. Acho que a Deputada Luna tem estudado o uso de sigilos para esconder informações. Não tenho certeza se mesmo este comitê, obtendo autorizações de segurança que permitam ver essas informações, permitiria que você acompanhasse para onde elas realmente vão.”

O deputado Eric Burlison (R-Mo.) perguntou sobre protocolos internos e documentação interinstitucional de OVNIs e o que poderia ser feito para melhorar a transparência sobre avistamentos confiáveis.

Deputado Burlison:

“Chefe Wiggins, na sua opinião, quais mecanismos, como protocolos internos, depoimentos de testemunhas ou documentação interinstitucional deveriam ser melhor estabelecidos para garantir que um avistamento tão confiável, como o que o senhor deu, seja preservado e disponibilizado a órgãos de supervisão como este?”

Chefe Wiggins:

“Obrigado, senhor. Como membro da Marinha em serviço ativo, nossa missão é cumprir a missão do navio ou do comando. E nós, em geral, não sabemos o que fazer quando vemos coisas assim. Simplesmente não sabemos. Estamos lá para cumprir nossa missão e fazer o que nos é dito. Certo. Então, acho que o importante é dar aos membros da Marinha em serviço ativo uma maneira clara de relatar coisas como essa, até onde chegamos a esse ponto, e garantir que tenhamos um nível padrão de entendimento para que não haja qualquer tipo de represália ou qualquer coisa acontecendo, porque, sabe… Estou na Marinha há quase 24 anos, mas e os marinheiros que estão na Marinha há dois anos e passaram por coisas assim? Eles não terão o conhecimento, ou provavelmente ficarão um pouco mais receosos de se manifestar, já que suas carreiras estão apenas começando.”

O deputado Scott Perry (R-Pa.) perguntou sobre o envolvimento do governo dos EUA nas investigações de OVNIs.

Deputado Perry:

“Mas eles lhe dariam a impressão de que o governo dos EUA não teve nada a ver com o que quer que você tenha visto, correto? Eles não gostariam que isso acontecesse porque potencialmente interromperia os procedimentos. Na época, houve alguma ação posterior? Houve alguma discussão sob seu comando? Houve alguma investigação? São atividades bastante significativas nas quais você está envolvido. Houve alguma investigação que você saiba?”

Sr. Nuccetelli:

“Realizamos investigações em tempo real. Documentamos todas as evidências. Mas, quanto a qualquer informação vinda de cima, não sei se houve uma investigação, mas não obtivemos nenhuma informação sobre o que deveríamos fazer.”

Deputado Perry:

“Você já foi entrevistado a pedido de outra pessoa?”

Sr. Nuccetelli:

“Não acredito.”

Deputado Perry:

“Você acha isso estranho? Se algo acontecer, você estará por perto de operações multimilionárias ou talvez bilionárias e lançamentos de interesses de segurança nacional. Muito delicado. Há uma anomalia na operação.”

A deputada Nancy Mace (RS.C.) perguntou sobre a possibilidade dos OVNIs serem conspirações do governo.

Deputada Mace:

“Você acha que tudo isso é uma operação psicológica do governo dos EUA?”

Knapp:

“É perfeitamente possível. Quer dizer, nosso governo e outros governos admitiram que tentaram usar OVNIs para encobrir projetos secretos, mas acho que eles também fazem engenharia reversa dessas alegações. Então, anos depois, as pessoas começam a ver OVNIs sobre a Área 51, por exemplo, e inventam uma história. Foi na semana em que plantamos essa história. Então, li em um grande jornal, há apenas algumas semanas, que eles plantaram essa história na Força Aérea. Foram para o deserto, foram a um bar e [receberam] algumas fotos falsas de OVNIs. E foi assim que toda a história sobre a Área 51 começou, o que é absurdo.”

(Fonte) https://www.ovnihoje.com/2025/09/12/resumo-da-audiencia-de-ovnis-do-congresso-dos-eua/


OvniHoje: A Terra pode ter sido semeada por “extraterrestres avançados”, diz novo estudo

 


Há muitas pesquisas sobre o tema, mas não há uma resposta unânime. E, de acordo com um novo artigo, as chances d a vida ter surgido por puro acaso na Terra são tão pequenas que é possível que nosso planeta tenha sido semeado por “extraterrestres avançados”.A Terra pode ter sido semeada por "extraterrestres avançados", diz novo estudo

Crédito da imagem ilustrativa: n3m3/leonardo.ai

Embora o professor de biologia de sistemas do Imperial College London, Robert Endres, admita que o surgimento da vida ainda pode ter sido o resultado de reações químicas que passaram de arranjos altamente desordenados para arranjos ordenados, como relata o Universe Today, ele também deixa em aberto essa possibilidade muito mais exótica.

A hipótese de que “alienígenas fizeram isso violaria a navalha de Occam“, admitiu Endres em seu artigo ainda não revisado por pares, mas ele se recusa a descartá-la como uma “alternativa especulativa, mas logicamente aberta“.

Panspermia, como você deve se lembrar, é a teoria de que a vida se espalhou pelo universo por meio de planetoides, asteroides ou outros objetos naturais. Levando a ideia um passo adiante, você chega à “panspermia dirigida“: a hipótese de que uma civilização extraterrestre deliberadamente trouxe vida à Terra.

A teoria foi proposta pela primeira vez no início da década de 1970 para explicar a incrível improbabilidade da vida na Terra. Mesmo na época, os autores — incluindo o biólogo molecular Francis Crick, famoso pela descoberta da estrutura helicoidal do DNA, e a química Leslie Orgel, do Instituto Salk de Estudos Biológicos — admitiram que “evidências científicas” eram “inadequadas” para “dizer qualquer coisa sobre a probabilidade“.

Para sua pesquisa, Endres desenvolveu uma “estrutura baseada na teoria da informação e na complexidade algorítmica” para estimar a “dificuldade de reunir informações biológicas estruturadas em condições pré-bióticas plausíveis“.

Ele concluiu que uma “sopa puramente aleatória“, composta de moléculas que eventualmente permitiram a formação da vida na Terra, era “muito perecível” e que “alguma forma de estrutura informacional pré-biótica deve preceder a evolução darwiniana“.

Endres também explorou a questão “irresistível” de se nosso planeta foi terraformado por outra espécie.

O artigo diz:

“Hoje, os humanos cogitam seriamente a possibilidade de terraformar Marte ou Vênus em revistas científicas. Se civilizações avançadas existem, não é implausível que tentem intervenções semelhantes — por curiosidade, necessidade ou planejamento.”

Ainda assim, ele admite que é uma aposta arriscada.

Endres escreveu:

“Invocar a terraformação acrescenta complexidade explicativa sem restrições.”

Ele acrescentou, referindo-se a um processo natural hipotético pelo qual a vida surgiria de matéria inanimada:

“E embora não possamos provar que a abiogênese é inevitável, ela permanece consistente com a termodinâmica.”

Fonte:https://www.ovnihoje.com/2025/09/14/a-terra-pode-ter-sido-semeada-por-extraterrestres-avancados/?utm_source=mailpoet&utm_medium=email&utm_source_platform=mailpoet&utm_campaign=ovni-hoje-newsletter-total-artigos-neste-e-mail_1

Sugerido por: MaryH

domingo, 14 de setembro de 2025

CNNBrasi: Deputado do PSOL convoca audiência pública sobre Ovnis na Câmara

 

Chico Alencar organiza reunião para debater conexão entre ufologia e o uso da Lei de Acesso à Informação para soberania do país

Thiago Félix, da CNN, São PauloFachada da Câmara dos Deputados
Chico Alencar aponta que a consulta não será necessariamente sobre ET’s  • 23/05/2018 - Leonardo Sá/Agência Senado

Uma audiência pública organizada pelo deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ) sobre Ovnis (Objetos Voadores Não Identificados) está marcada para o próximo dia 16 de setembro, em Brasília, na Câmara.

O parlamentar convocou especialistas para discutir o tema, considerando a conexão com a LAI (Lei de Acesso à Informação) e a soberania nacional. Para o deputado, em julho de 2023, o Congresso dos Estados Unidos fez audiência similar, para militares prestarem depoimentos sobre possíveis encontros com Ovnis.

Na justificativa para a audiência, o deputado aponta que a consulta não será necessariamente sobre ET’s, “vale ressaltar que um Ovni não significa uma nave extraterrestre; o termo é utilizado para descrever algo que não pôde ser identificado por quem observou o fenômeno”, cita trecho do documento.

Convite da audiência pública que a CNN teve acesso • Reprodução
Convite da audiência pública que a CNN teve acesso • Reprodução

Em entrevista à CNN, Chico Alencar comenta a importância do debate.

"A gente sabe que a curiosidade humano sobre objetos voadores não identificados é imensa no mundo inteiro. Está nas canções, está nos corações, está nas mentes e no direito à informação, tem a ver, inclusive, com a soberania nacional. Todo elemento que a gente tem dúvida acaba sendo trancafiado a sete chaves, esse sigilo aumenta a expectativa", diz o deputado.

O texto endereçado à Câmara dos Deputados relembra dos documentos que foram disponibilizados pelo Arquivo Nacional, os relatórios do SIOANI (Sistema de Investigação de Objetivos Aéreos Não Identificados) que operou entre 1969 e 1972, sob responsabilidade da FAB (Força Aérea Brasileira).

Participam da audiência pública os seguintes especialistas:

  • Thiago Ticchetti, pesquisador ufólogo há mais de 30 anos
  • Vitório Pacaccini, atuou por dezoito anos junto ao Cicoani (Centro de Investigação Civil de Objetos Aéreos Não Identificados) e possui mais de 30 anos dedicados à pesquisa ufológica;
  • Marco Antônio Petit de Castro, ufólogo, escritor e coeditor da Revista UFO e membro fundador e atual Presidente da CBU (Comissão Brasileira de Ufólogos);
  • Fernando de Aragão Ramalho, membro e vice-presidente da Comissão Brasileira de Ufólogos;
  • Wagner Vital, engenheiro, pesquisador de fenômenos anômalos não

Fonte:  https://www.cnnbrasil.com.br/politica/deputado-do-psol-convoca-audiencia-publica-sobre-ovnis-na-camara/?utm_source=whatsapp&utm_medium=whatsapp-link&utm_content=canal