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terça-feira, 27 de setembro de 2022

Estudo de radar chinês dá peso à teoria do oceano antigo em Marte


Superfície de Marte captada pelo rover Zhurong da China, 4 de julho de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 26.09.2022

© AFP 2022 / Administração Espacial Nacional da China

Usando o radar de penetração no solo do rover Zhu Rong, a equipe de cientistas da China encontrou uma camada de rochas que provavelmente seria sedimento de uma inundação catastrófica há 3 bilhões de anos.

Ao analisar as descobertas do rover, os pesquisadores da Academia Chinesa de Ciências e da Universidade de Pequim disseram que a possibilidade de existir água em profundidades mais baixas não pode ser descartada.

Embora nenhuma evidência direta de água líquida tenha sido encontrada no subsolo raso, o estudo dá peso à teoria de que a área de pouso do rover já abrigou um oceano antigo.

O rover Zhu Rong pousou, em 2021, em Utopia Planitia, uma grande bacia nas planícies do norte de Marte. Desde então, viajou mais de 1,9 km para fazer detecções terrestres.

A imagem mostra os restos de um antigo delta na cratera de Jezero em Marte - Sputnik Brasil, 1920, 28.08.2022

Ciência e sociedade

Robô da NASA descobre rochas vulcânicas moldadas por água em Marte

28 de agosto, 07:02

A imagem de radar mostrou quatro camadas horizontais formadas em diferentes momentos e através de diferentes processos geológicos.

A camada mais espessa, com cerca de 30 a 80 metros abaixo da superfície, consiste em rochas maiores que provavelmente eram depósitos de sedimentos de uma rápida inundação catastrófica há cerca de 3 bilhões de anos, escreve o South China Morning Post.

Uma camada acima contém rochas menores e mais jovens, que provavelmente foram o resultado de intemperismo, impactos de asteroides ou inundações regionais, de acordo com os pesquisadores.

Os dois satélites Gaojing-1 01/02 são lançados do cosmódromo de Taiyuan, na província de Shanxi, pelo foguete espacial Longa Marcha-2D - Sputnik Brasil, 1920, 06.09.2022

Ciência e sociedade

China testa poderoso motor de foguete para pouso na Lua e em Marte: 100% mais potente que o da NASA

6 de setembro, 17:00

Fonte: https://sputniknewsbrasil.com.br/20220926/estudo-de-radar-chines-da-peso-a-teoria-do-oceano-antigo-em-marte-25029776.html

quarta-feira, 20 de julho de 2022

Direito Espacial: A Regulamentação do Direito no Espaço Sideral


Data: 20 de julho de 2022Autor: bancodedadosufologicosecientificos 0 Comentários

The Print

Por Jefersson de Campos

1. Conceituação do Direito Espacial

O jurista, mestre em Direito Internacional e Vice-Presidente da SBDA (Associação Brasileira de Direito Aeronáutico e Espacial) e membro do Instituto Internacional de Direito Espacial da Federação Internacional de Astronáutica, José Monserrat Filho, conceitua o Direito Espacial como sendo um Ramo do Direito Internacional Público, responsável por regulamentar as atividades dos Estados, das Empresas Públicas e privadas, além das Organizações Internacionais Intergovernamentais, no que tange a exploração e uso do espaço exterior, além de estabelecer um Regime Jurídico do Espaço Exterior e dos Corpos Celestes.

No que se refere a essa conceituação, Filho (1998, p.2) “O DEI, portanto, constitui o conjunto de princípios e normas internacionais destinados a ordenar um tipo específico de atividade – a espacial – e um âmbito (meio) também especifico – o âmbito espacial”.

2. Origem do Direito Espacial

Um dos principais nomes do Direito Espacial é o professor Olavo de Oliveira Bittencourt Neto. O mesmo possui o primeiro doutorado na área conferido por uma Universidade brasileira, no caso a USP. Ademais, o doutor recebeu no ano de 2012 um o principal prêmio dentro do Direito Espacial, o Prêmio Diederiks-Verschoor, que leva o nome do criador do Instituto Internacional de Direito Espacial. Tal honraria é direcionada a jovens talentos na área da regulamentação jurídica das atividades espaciais e que contribuem de alguma forma para o avanço da mesma.

No tocante a Origem do Direito Espacial, Neto (2011, p. 27) doutrina:

Em 1957 deixou a base soviética de Baikonur, no Cazaquistão, o satélite Sputnik 1, esfera metálica oca, munida de transmissor de rádio e antenas. Embora rudimentar, o primeiro satélite artificial obteve êxito em seus propósitos, ao causar furor na opinião pública internacional, principalmente entre os países ocidentais. Em sua trajetória orbital, o Sputnik 1 passou sobre o território de inúmeros Estados à incrível velocidade de 8 km/s ou aproximadamente 29 km/h, transmitindo seu famoso “BIP-BIP-BIP”, facilmente rastreado até mesmo por radioamadores […] (NETO, 2011, p. 27).

O eminente mestre José Monserrat Filho, em entrevista em 2009 para o programa “Carreiras” do canal televisivo TV Justiça, explanou sobre o inicio do Direito Espacial e qual o motivo que levou a sua criação e provocação no meio jurídico internacional:

O direito espacial é um direito que nasce com a era espacial, ou seja, quando o homem começa a conquista o espaço fora da Terra. Isso começou em 1957 quando foi lançado o primeiro satélite artificial da Terra pela então União Soviética que era o satélite Sputnik 1. A primeira questão jurídica surge nesse dia, porque quando esse satélite foi lançado, ele tinha um som: “bip, bip, bip…”. O advogado da época, o jurista se perguntava: Ele (Sputnik1) está pesando dentro ou fora dos limites da jurisdição dos Estados? Ele está entrando, invadindo a jurisdição dos Estados ou está em um espaço onde não é mais a jurisdição dos países subjacentes? Como ninguém protestou, ficou-se admitido tacitamente que aquilo era outro território, que era o espaço cósmico. (FILHO, 2009, on-line).

No tocante a jurisdição ou competência para atuação da autoridade estatal, José Francisco Rezek apud Helena da Silva (2004), doutrina que a generalidade da jurisdição significa que o Estado exerce no seu domínio territorial, todas as competências de ordem legislativa, administrativa e jurisdicional. No exercício dessas competências o Estado local não possui concorrência de qualquer outra soberania. Isso ocorre, pois ele é detentor do monopólio do uso legítimo da força pública naquela localidade.

Tais palavras mostram que a soberania de um Estado em seu território deve ser respeitada. Em 1957 com a Sputnik 1, muitos questionavam esse ponto: Uma nave ou satélite que esteja presente no espaço cósmico irá fazer diversas manobras para poder circundar o planeta sem ocasionar um acidente, por essa razão, poderá mudar vez ou outra a sua órbita fazendo com que o mesmo sobrevoe diversos Estados, sem ser aquele de origem. A pergunta é: a Sputnik 1 sobrevoando o Brasil, emitindo seu “bip”, não estaria invadindo a jurisdição do Estado Brasileiro? Foi justamente esse tipo de questionamento que o mundo viu-se na obrigação de regulamentar o Direito Espacial.

3. Sujeitos do Direito Espacial

Tomando como base os ensinamentos do eminente mestre José Monserrat Filho (1998, p.3-4), pode classificar como Sujeitos do DEI (Direito Espacial Internacional) os Estados e as Organizações Internacionais.

No tocante aos Estados, todos eles são considerados Sujeitos, independentemente do seu estágio de desenvolvimento econômico e cientifico. Vale ressaltar que mesmo que o país não possua nenhum programa espacial ou tão pouco domine a tecnologia espacial, ele também será sujeito no Direito Espacial.

No tocante as Organizações, são Sujeitos: as internacionais intergovernamentais, universais ou regionais, sendo elas criadas e mantidas por algum Estado. Podemos citar como exemplo: NASA (Agência Espacial Americana), UIT (União Internacional de Telecomunicações), UNESCO, Intelsat, ESA (Agência Espacial Europeia), AEB (Agência Espacial Brasileira), entre outras.

Segundo Filho (1998), as empresas privadas de modo formal não fazem parte da lista de Sujeitos do DEI, pois, estão sujeitas ao controle, responsabilidade de vigilância do Estado em que se encontram instaladas.

4. Questões Regulamentadas pelo DEI

O Direito Espacial Internacional, tem por objetivo a regulamentação de todas as atividades espaciais, estabelecendo um Regime Jurídico do Espaço Exterior e dos Corpos Celestes.

O Artigo 9º do TEE (Tratado do Espaço Exterior) traz uma regulamentação das atividades espaciais:

Art. 9º: No que concerne à exploração e ao uso do espaço cósmico, inclusive da Lua e demais corpos celestes, os Estados-Partes do Tratado deverão fundamentar-se sobre os princípios da cooperação e de assistência mútua e exercerão as suas atividades no espaço cósmico, inclusive na Lua e demais corpos celestes, levando devidamente em conta os interesses correspondentes dos demais Estados-Partes do Tratado. Os Estados-Partes do Tratado farão o estudo do espaço cósmico, inclusive da Lua e demais corpos celestes, e procederão à exploração de maneira a evitar os efeitos prejudiciais de sua contaminação, assim como as modificações nocivas no meio ambiente da Terra, resultantes da introdução de substâncias extraterrestres, e, quando necessário, tomarão as medidas apropriadas para este fim […] (ARTIGO 9º, TRATADO DO ESPAÇO EXTERIOR, 1967).

Devido ao artigo supracitado, os Estados deverão fundamentar-se sobre os princípios da cooperação e da assistência mútua e exercerão todas as atividades levando em conta os interesses correspondentes dos demais Estados.

Um Regime Jurídico é criado para o Espaço, inclusive a Lua e outros Corpos Celestes, no artigo 2º do Tratado:

Art. 2º. O espaço cósmico, inclusive a Lua e demais corpos celestes, não poderá ser objeto de apropriação nacional por proclamação de soberania, por uso ou ocupação, nem por qualquer outro meio. (ARTIGO 2º, TRATADO DO ESPAÇO EXTERIOR, 1967).

O artigo supracitado proíbe que o Espaço Sideral/Cósmico e os Corpos Celestes presentes nele sejam objeto de apropriação nacional. Ninguém pode se intitular dono da Lua, de Marte, de Júpiter, de Cometas, ou qualquer outro corpo presente no espaço.

As atividades de Comunicação por satélites são regulamentadas pela União Internacional de Telecomunicações, que é um organismo da ONU (Nação das Nações Unidas), tão são objetos do Direito Espacial.

5. Regulamentação das Atividades Espaciais Internas dos Estados

Segundo Filho (1998, p.4), o Direito Espacial regulamenta também os Programas Espaciais de cada Estado utilizando Princípios e Normas Internacionais. Cada País desenvolve ou desenvolverá os seus Programas Espaciais, inicialmente com as Regras do Direito Espacial, e depois, com suas Leis Internas. Vale salientar que as Leis Internas de cada País devem se ajustar às regras do Direito Espacial, e não o DEI se ajustar às Leis Internas. O Direito Espacial é hierarquicamente superior a qualquer Lei Interna Nacional.

As Leis Internas de um País que versam sobre matéria espacial leva o nome de Direito Espacial Interno. No Brasil, essa é formada pela Lei 8.854/94, que criou a Agência Espacial Brasileira (AEB).

6. Legislação Internacional do Direito Espacial

Como principais documentos que versam sobre o Direito Espacial, podemos citar:

· Convenção de Registro de Objetos Espaciais (1975);

· Acordo sobre atividades na Lua (1979);

· Código do Espaço (1967);

· Acordo sobre Salvamento (1968);

· Convenção sobre Responsabilidade por dano (1972).

REFERÊNCIAS

CARREIRAS: Especialista em Direito Espacial (1/3). Entrevista com José Monserrat Filho. 2009. 8’37”. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=eXFJRsnXUZQ

FILHO, José Monserrat. Introdução ao Direito Espacial. 1998. SBDA. Disponível em: www.sbda.org.br/textos/Dir_Esp.rtf

NETO, Olavo de Oliveira Bittencourt. Direito Espacial Contemporâneo – Responsabilidade Internacional. 2011. Editora JURUÁ. p. 27.

SILVA, Helena. Território. 2004. Disponível em: https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/1524/Territorio

Jefersson de Campos: Advogado formado pela FEATI/UNIESP/Universidade Brasil (Ibaiti/PR); Pós-Graduando MBA em Direito do Agronegócio (Faculdade Legale); Ex-Membro do Corpo de Pesquisa Científicas em Direitos Humanos, Sociologia e Psicologia da FEATI/UNIESP; Pesquisador em Direito Ambiental, Agrário e Agronegócio; Pesquisador em Direito Espacial; Autor de Diversos Artigos Publicados em Livro, Revistas e Anais.

Clique na imagem para acessar o link.

Aulas de Direito Espacial:

FONTE: Jusbrasil, TV Justiça Oficial

Fonte: https://bancodedadosufologicosecientificos.wordpress.com/2022/07/20/direito-espacial-a-regulamentacao-do-direito-no-espaco-sideral/?fbclid=IwAR0w48uhjt81YsfVhHzSb6IvfTDD4whpXBh4Ia4nL_gSPi8SSR7qJZtFAOI

quarta-feira, 13 de julho de 2022

China anuncia lançamento de observatório espacial nacional para exploração solar neste ano

05:57 12.07.2022

Mancha solar (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 12.07.2022

CC BY-SA 2.0 / Flickr.com / Yonas Kidane /

A China planeja lançar sua primeira sonda espacial desenvolvida para estudar processos que ocorrem no Sol, informou o Observatório Astronômico Zijinshan da Academia de Ciências chinesa.

O chamado Observatório Solar Avançado Baseado no Espaço (ASO-S, na sigla em inglês) está programado para ser lançado do Centro de Lançamento de Satélites de Jiuquan, no noroeste da China, em outubro, sem data mais precisa até agora.

O satélite de 888 quilos vai realizar observações do campo magnético do Sol, erupções solares e ejeções de massa coronal em uma órbita síncrona solar 720 quilômetros acima da Terra. Espera-se que a missão dure quatro anos.

Erupção solar registrada pelo Orbitador Solar da ESA - Sputnik Brasil, 1920, 11.05.2022

Sociedade e cotidiano

Forte erupção solar provoca apagões em alguns pontos da Terra (VÍDEO)

11 de maio, 04:04

Além disso, o ASO-S registrará em detalhes a "tempestade" do 25º ciclo solar, o atual ciclo do Sol que começou em dezembro de 2019. O satélite vai gerar até 500 gigabytes de dados por dia e toda essa informação científica e software estarão disponíveis para usuários em todo o mundo.

Pequim espera que o ASO-S permita que cientistas prevejam as erupções solares e seu impacto às pessoas na Terra.

A Academia de Ciências da China lançou uma campanha global para coletar sugestões públicas para o nome da nova sonda.

Buzz Aldrin saúda a bandeira dos EUA na Lua - Sputnik Brasil, 1920, 11.07.2022

Sociedade e cotidiano

Apesar dos comentários da NASA, China não deve 'tomar controle' da Lua

Fonte: https://br.sputniknews.com/20220712/china-anuncia-lancamento-de-observatorio-espacial-nacional-para-exploracao-solar-neste-ano-23568745.html

terça-feira, 5 de julho de 2022

China apresenta detalhes do projeto do maior radiotelescópio do mundo

01:36 05.07.2022

O radiotelescópio Effelsberg, que fica localizado no norte da Alemanha, é um dos maiores do mundo - Sputnik Brasil, 1920, 05.07.2022

© Foto / Norbert Tacken / MPIfR

A construção do maior conjunto de radiotelescópios circulares do mundo deverá ser concluída até o fim do ano, de acordo com o supervisor do projeto.

Uma das joias da ciência espacial chinesa, o Daocheng Solar Radio Telescope (DSRT) está sendo construído no alto do planalto tibetano e terá 313 pratos, cada um com 6 metros de diâmetro.

Segundo informações do South China Morning Post, ele será usado para estudar erupções solares perigosas conhecidas como ejeções de massa coronal, que acontecem quando o plasma magnetizado escapa da atmosfera superior do Sol e se propaga no espaço interplanetário.

Acredita-se que essas erupções tenham causado grandes tempestades geomagnéticas na Terra, incluindo o evento de Carrington, em 1859, quando as estações de telégrafo em toda a Europa e América do Norte falharam.

Telescópio Esférico de Abertura de Quinhentos metros (FAST, na sigla em inglês) - Sputnik Brasil, 1920, 15.06.2022

Sociedade e cotidiano

Estudo chinês diz que telescópio FAST recebeu possíveis mensagens do espaço

15 de junho, 19:07

As descobertas do DSRT serão compartilhadas com as do telescópio de cintilação interplanetária Mingantu (atualmente sendo montado nas pastagens da Mongólia) e colocarão a China, segundo os pesquisadores, na vanguarda da pesquisa espacial.

Há, entretanto, uma diferença fundamental em como funcionarão os dois radiotelescópios. O telescópio Mingantu visa monitorar o Sol de forma indireta, detectando como os sinais de rádio do espaço profundo são espalhados pelos ventos solares.

O DSRT, por sua vez, fará imagens diretas do Sol em ondas de rádio com uma faixa de frequência entre 150 e 450 megahertz (MHz).

"O DSRT será a maior matriz circular do mundo para imagens de rádio solar e permitirá uma observação mais precisa de ejeções de massa coronal", disse Wu Junwei, do Centro Nacional de Ciências Espaciais da China.

Depois que o buraco negro supermassivo destruiu a estrela, cerca de metade dos restos da estrela foi atirada de volta para o espaço, enquanto o restante formou um disco de acreção brilhante ao redor do buraco negro - Sputnik Brasil, 1920, 13.06.2021

Radiotelescópio do deserto do Atacama descobre 1ª tempestade gigantesca de buraco negro (FOTOS)

13 de junho 2021, 18:45

Um algoritmo foi desenvolvido para otimizar a configuração da matriz, que quando testada em 16 das antenas, "funcionou bem", escreveram os cientistas envolvidos no projeto. Além da pesquisa, o observatório será aberto ao público e usado para divulgação científica.

O DSRT fará parte de um parque de astronomia e arqueologia avaliado em US$ 1,04 bilhão (R$ 5,35 bilhões). Ao anunciar o projeto, autoridades chinesas disseram que pretendiam torná-lo um destino turístico de classe mundial.

A região de Daocheng é conhecida por suas montanhas e lagos cobertos de neve, bem como pela cultura tibetana e por abrigar o aeroporto civil de maior altitude do mundo, a 4.411 metros.

Um novo observatório de raios cósmicos acaba de ser concluído na região. O sítio arqueológico de Piluo também foi descoberto recentemente em Daocheng e é considerado o local mais bem preservado da China desde o período Paleolítico.

Fonte: https://br.sputniknews.com/20220705/china-apresenta-detalhes-do-projeto-para-o-maior-radiotelescopio-do-mundo-23448352.html

segunda-feira, 20 de junho de 2022

China alega ter detectado possíveis sinais de civilização extraterrestre


Da redação

Crédito: Reprodução/Pixabay

A possibilidade de que o sinal suspeito seja algum tipo de interferência de rádio também é muito alta, e precisa ser confirmada e descartada (Crédito: Reprodução/Pixabay)

Cientistas na China anunciaram que detectaram o que podem ser sinais de uma civilização extraterrestre usando o maior radiotelescópio do mundo, o Sky Eye, mas avisaram que poderiam ser apenas interferência de rádio.

O Science and Technology Daily, jornal oficial do Ministério de Ciência e Tecnologia da China, informou na terça-feira que uma equipe de cientistas da Universidade Normal de Pequim identificou dois grupos de sinais “suspeitos” em 2020 e um terceiro este ano.

+ Supertelescópio irá procurar de sinais de vida extraterrestre em galáxias distantes

O professor Zhang Tongjie disse que os sinais não eram necessariamente uma prova de vida extraterrestre. Zhang, que é o cientista chefe do Grupo de Pesquisa de Civilização Extraterrestre da China, já foi apelidado de “o maior caçador de extraterrestres da China”, de acordo com o USA Today.

“A possibilidade de que o sinal suspeito seja algum tipo de interferência de rádio também é muito alta, e precisa ser confirmada e descartada. Este pode ser um processo longo”, disse Zhang.

O relatório de terça-feira disse que o grupo de pesquisadores usou o Sky Eye, o maior rádio telescópio do mundo, na província de Guizhou para detectar “vários casos de possíveis traços tecnológicos e civilizações extraterrestres de fora da Terra”. Zhang disse que o telescópio encontrou múltiplos e únicos sinais eletromagnéticos de banda estreita.

O telescópio, conhecido como FAST, escaneia o céu em busca de certos sinais que poderiam ser produzidos artificialmente. O equipamento sensível consegue escolher os sinais de rádio de banda estreita a partir de outros ruídos de fundo no espaço profundo.

Zhang disse que sua equipe planeja usar o RÁPIDO para explorar os sinais mais a fundo para tentar determinar sua origem.

Fonte: https://www.istoedinheiro.com.br/china-alega-ter-detectado-possiveis-sinais-de-civilizacao-extraterrestre/?fbclid=IwAR3cwP-R4OpihSwKaHmg7grbxc6iyHGIPys7fTqr3ixa2XE7i6psF5w9O5o

quinta-feira, 9 de junho de 2022

O dia em que choveu fogo no céu da Amazônia


Autor: bancodedadosufologicosecientificos


Ilustração: Antônio Brás/Portal Amazônia

REDAÇÃO – JORNALISMO@PORTALAMAZONIA.COM

Chuva de meteoros atingiu a região do rio Curuçá, no Vale do Javari, em 13 de agosto de 1930

Diversa por natureza, a região amazônica domina o imaginário popular como um lugar repleto de mistérios e incontáveis lendas e mitos. Entre tantas histórias contadas por aqui, está a do evento Curuçá, nome pelo qual ficou conhecida a chuva de meteoros que atingiu a região do rio Curuçá, no Vale do Javari, município de Atalaia do Norte, no Amazonas.

Os relatos de quem presenciou este evento, por volta das 8h30 da manhã daquela quarta-feira, 13 de agosto de 1930, é de que choviam pedras e bolas de fogo no céu daquela isolada área, habitada por indígenas e ribeirinhos.

Também foram ouvidos estrondos e foi vista uma nuvem de poeira. Até hoje, essa história é contada pelos moradores do Vale do Javari.

Os relatos informais, passados de boca a boca, apenas evidenciam que tal evento cósmico realmente aconteceu. Além dos relatos, evidências físicas como a cratera que marca o local de impacto.

De acordo com o astrofísico brasileiro Ramiro de La Reza, do Observatório Nacional, o objeto celeste com energia provável de cinco megatons, conseguiu tocar o solo e, neste caso, quase toda a energia foi utilizada para evaporar o corpo e produzir a escavação.

Em entrevista ao Portal Amazônia, o especialista afirmou que este foi um dos três maiores fenômenos no século XX, ao lado dos casos de Tunguska, na Sibéria, causado pelo cometa Encke em 3 de junho de 1908, e o de Rupununi, na Guiana Inglesa, causado pelo asteroide 3200 Phaethon (que tem características cometárias) em 11 de dezembro de 1935.

O pesquisador explica que os três eventos aconteceram pelo mesmo motivo. Quando a Terra gira em torno do Sol (de forma eclíptica), ela encontra em seu caminho partículas de cometas, circulando de forma perpendicular. Com a proximidade dos corpos, é possível que pequenas partículas caiam na atmosfera terrestre. No Amazonas, a chuva de meteoros acontece especificamente no dia 12 ou 13 de agosto, todos os anos.

“Acredito que a queda dos bólidos (objetos celestes) foram pedaços do cometa Swift-Tuttle. Conhecido desde a época de Cristo, ele vai girar por centenas de anos até se deteriorar completamente. Mas este tipo de bólido tem épocas marcadas, que podem cair durante os períodos de chuvas de meteoros, ou das Perseídas e é possível vê-los no céu do Amazonas, no oitavo mês do ano”, explicou o pesquisador do Observatório Nacional.

De La Reza liderou uma equipe de pesquisadores para estudar o evento em Atalaia do Norte, popularmente chamado de Tunguska Brasileiro. Em artigo publicado na revista eletrônica de jornalismo científico ComCiência, intitulado ‘O evento do Curuçá: bólidos caem no Amazonas’, o especialista afirmou que o grupo conseguiu localizar o local do impacto em 1997, “graças aos modernos GPSs” e com o apoio da Rede Globo, Televisão ABC da Austrália e Fundação Nacional do Índio (Funai).

Cometa Swift-Tuttle. Foto: Divulgação/Nasa

O astrofísico afirma ainda, que há outras evidências do ocorrido. Um deles é o relato do monge capuchinho Fedele D’Alviano. Em missão religiosa pelo Amazonas, ele descreveu mudança da cor do céu por conta da nuvem de poeira, um tremor de terra e seringueiros apavorados. Outra seria que o Observatório Sismológico San Calixto, em La Paz (Bolívia), também registrou a queda de objetos celestes no mesmo período de tempo dos relatos históricos.

No hemisfério norte é popular a chuva de meteoros Perseidas, cujo máximo ocorre em 11 a 13 de agosto de cada ano. Alguns historiadores consideram que esse fenômeno ajudou muito a popularizar a astronomia nos séculos XIX e XX. Os corpos que causam os meteoros caem na Terra com velocidade da ordem de 59 quilômetros por segundo e parecem vir da constelação de Perseu, que dá o nome a essa chuva.

A chuva é produzida nessas datas pelo encontro anual da Terra em sua órbita ao redor do Sol, com a órbita do cometa Swift-Tuttle, sendo esta órbita quase perpendicular ao plano da eclíptica.

Os fragmentos que caem na Terra são a matéria deixada pela passagem do cometa. Diferentemente da cauda bem conhecida dos cometas, formada pela sublimação do gelo comentário e cuja direção é sempre oposta ao Sol, estes fragmentos preenchem uma espécie de tubo anular que envolve a órbita desse cometa de período de 120 anos.

FONTE: Portal Amazônia

Fonte: https://bancodedadosufologicosecientificos.wordpress.com/2022/06/07/o-dia-em-que-choveu-fogo-no-ceu-da-amazonia/

segunda-feira, 30 de maio de 2022

China lançará telescópio espacial com câmera de 2,5 bi de pixels

China lançará telescópio espacial com câmera de 2,5 bi de pixels

Instrumento seguirá mesma órbita de estação espacial chinesa

21/05/2022 às 12:09 por Felipe Freitas

A China lançará em 2023 o seu primeiro grande telescópio espacial (se todo o desenvolvimento do programa sair como o planejado, claro). Batizado de Telescópio Chinês da Estação Espacial (CSST na sigla em inglês), ele será o equiparado ao Telescópio Espacial Hubble, mas seu campo de visão será bem maior do que a sua contraparte da NASA. A missão integra o plano quinquenal da Agência Espacial Chinesa de exploração espacial.

20/05/2022 às 12:00

Notícia

Fotos da Estação Espacial Internacional revelam lado escuro d...

O evento aconteceu entre os dias 15 e 16 de maio

Telescópio chinês terá missão de 10 anos

A lente equipada no CSST mede pouco mais de 2 metros (6,6 pés), tamanho idêntico ao do Hubble. A diferença é que o campo de visão será, de acordo com a Agência Espacial Chinesa, 350 vezes maior que o do telescópio da NASA. Esse maior campo de visão fará do telescópio chinês a melhor opção para observações espaciais. Além disso, devemos levar em conta o fato de ser um equipamento 32 anos mais jovem que o Hubble (descontando os 11 anos de produção até o seu lançamento em 1990), que trará os mais modernos instrumentos de observação espacial e uma "câmera" de 2,5 bilhõe de pixel. A China planeja que a missão do CSST dure 10 anos.

Créditos: Reprodução.

Buracos negros e exoplanetas

Entres os objetos espaciais que a Agência Espacial Chinesa pretende estudar estão buracos negros supermassivos e exoplanetas. O CSST também terá instrumentos para mapear berçários estelares na Via Láctea e objetos de alta velocidade, como asteroides e cometas.

O telescópio chinês seguirá uma órbita similar à Tiangong, a estação espacial chinesa. Apesar do Telescópio Espacial James Webb estar prestes a iniciar suas operações, a possível chegada do CSST em 2023 ampliará os esforços da comunidade científica nos estudos astronômicos. E as diferentes órbitas e instrumentos entre os dois fará com que cada um tenha as suas peculiaridades para atender diversos tipos de estudos.

Veja primeira foto do Buraco Negro no centro da Via Láctea

Veja primeira foto do Buraco Negro no centro da Via Láctea

Fonte: BGR

Tags: nasa

Felipe Freitas

Felipe Freitas

Felipe Freitas é formado em jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina. Mas, segundo quase todo mundo, tem cara de quem fez Sistemas. Começou nos jogos com o SNES do seu tio, nunca passou da parte da montanha em Legend of Legaia e adora jogos com histórias bem feitas. Não perde a chance de fazer uma Jojo Pose.

Fonte: https://mundoconectado.com.br/amp/noticias/v/25536/china-lancara-telescopio-espacial-com-camera-de-25-bi-de-pixels

domingo, 17 de abril de 2022

Objeto interestelar caiu na Terra e segredo impediu divulgação


16/04/2022

Por: Redação Vigília

Objeto interestelar caiu na Terra e segredo impediu divulgação Imagem de Alexander Antropov por Pixabay

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O Comando Espacial dos Estados Unidos (USSC) admitiu conhecimento de que um objeto de outro sistema estelar caiu na Terra em 2014. O tema foi abordado em um memorando recém liberado pelo órgão. Informações secretas mantiveram a confirmação do episódio longe do público desde 2019.

O meteoro brilhou como uma bola de fogo nos céus perto de Papua Nova Guiné, afirma o documento, e possivelmente espalhou detritos interestelares ao sul do Oceano Pacífico. A confirmação parece tirar o propalado pioneirismo da detecção do primeiro objeto interestelar a passar perto do nosso planeta, o exótico ‘Oumuamua, em 2017.

Não apenas este seria o primeiro viajante interestelar corretamente identificado como, também, o primeiro do tipo identificado ao atingir nossa atmosfera. A descoberta foi apontada por pesquisadores da Universidade de Harvard em um estudo depositado no servidor de pré-impressão de artigos científicos arXiv, em 2019.

Amir Siraj, estudante de astrofísica em Harvard, liderou a pesquisa junto com Avi Loeb, ex-diretor de astrofísica da mesma instituição. Loeb é um dos principais divulgadores da tese de que ‘Oumuamua poderia se tratar, na verdade, de uma espécie de artefato extraterrestre avançado. Recentemente o ex-diretor de Harvard lançou uma empreitada denominada “Projeto Galileo”, para investigar abertamente os UAPs, de um ponto de vista científico. Siraj também juntou-se ao Projeto Galileo, na condição de diretor de estudos de objetos interestelares.

O estudo sobre o provável visitante interestelar mais antigo, que media apenas alguns metros de largura, aguarda revisão por pares e publicação há anos. Sua divulgação foi prejudicada por circunstâncias que surgiram relacionadas à novidade da descoberta em si, mas também por obstáculos colocados pelo envolvimento de informações classificadas pelo governo dos EUA.

“Eu me divirto só de pensar no fato de que temos material interestelar que foi entregue à Terra e sabemos onde está”, disse Siraj em entrevista ao site Motherboard, na Vice, em matéria da jornalista Becky Ferreira.

“Uma coisa que vou verificar — e já estou conversando com as pessoas — é se é possível vasculhar o fundo do oceano na costa de Papua Nova Guiné e ver se conseguimos algum fragmento”, disse.

No entanto, o cientista reconhece que as chances disso acontecer são baixas, porque quaisquer fragmentos remanescentes da explosão da bola de fogo provavelmente caíram em pequenas quantidades em uma região enorme do oceano, tornando difícil rastreá-los.

“Seria um grande empreendimento, mas vamos analisá-lo com extrema profundidade porque a possibilidade de obter o primeiro pedaço de material interestelar é empolgante o suficiente para verificar isso minuciosamente e conversar com todos os especialistas mundiais em expedições oceânicas para recuperar meteoritos”, observou.

Siraj e o co-autor do estudo Avi Loeb, foram inspirados a procurar por potenciais meteoros interestelares após a descoberta do ‘Oumuamua. Siraj sugeriu que vasculhassem um banco de dados de bólidos e impactos de meteoros administrado pelo Center for Near Earth Objects (CNEOS), da NASA.

Trâmite embargado por usar dados secretos

O banco de dados registrou quase 1.000 impactos, mas a bola de fogo que explodiu perto da Ilha Manus em 8 de janeiro de 2014 saltou aos olhos de Siraj devido à sua velocidade excepcionalmente alta, quase 210 mil km/h. Isso sugeriu a possível origem interestelar do objeto, de acordo com o estudo da equipe em 2019.

Os cientistas Siraj e Loeb submeteram a descoberta ao The Astrophysical Journal Letters, mas o estudo teve um trâmite confuso durante o processo de revisão pelos pares. Parte das informações foram retidas no banco de dados CNEOS pelo governo dos EUA. Isso porque alguns dos sensores que detectam meteoros são operados pelo Departamento de Defesa dos EUA, que usa as mesmas tecnologias para monitorar os céus em busca de detonações nucleares. Como resultado, Siraj e Loeb não puderam confirmar diretamente a margem de erro na velocidade do bólido.

Os dados secretos jogaram o estudo no limbo enquanto os pesquisadores buscavam obter a confirmação do governo dos EUA. Siraj chamou o processo de vários anos de uma “saga inteira”, enquanto eles navegavam por um labirinto burocrático que serpenteava pelo Laboratório Nacional de Los Álamos, a NASA e outros braços governamentais, antes de finalmente o tema ir parar na mesa de Joel Mozer, Cientista Chefe de Operações Espaciais, a serviço da Força Espacial dos EUA.

O memorando datado de 1º de março deste ano revela que Mozer finalmente “confirmou que a estimativa de velocidade relatada à NASA é suficientemente precisa para indicar uma trajetória interestelar”. Siraj descobriu os resultados esta semana devido a um tweet de um cientista da NASA e agora está renovando os esforços para publicar a descoberta original para que a comunidade científica possa acompanhar pesquisas mais direcionadas sobre as implicações da descoberta.

O cientista argumenta que qualquer informação sobre a luz emitida pelo objeto enquanto queimava na atmosfera poderia fornecer pistas sobre a composição interior do visitante interestelar. O chamado “traço espectral” poderia confirmar, inclusive, a suspeita de outro meteoro intergaláctico, uma partícula candidatada a visitante de além da Via Láctea, presente em outro estudo publicado em 2007.

“Dado o quão pouco frequentes são os meteoros interestelares, os meteoros extragalácticos serão ainda mais raros”, advertiu Siraj. “Mas o fato é que, daqui para frente, não encontraremos nada a menos que procuremos. Podemos muito bem assumir como cientistas construir uma rede tão extensa quanto a rede de sensores do governo dos EUA e usá-la para fins científicos e usar totalmente a atmosfera”, defendeu.

Siraj conclui que “a atmosfera já é um sensor para essas coisas. (…) Nós simplesmente não estamos prestando atenção aos sinais. Então, podemos usar toda a atmosfera e ver o que vem em nosso caminho”.

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Por: Redação Vigília

Fonte: https://www.vigilia.com.br/objeto-interestelar-caiu-na-terra-e-segredo-impediu-divulgacao/?fbclid=IwAR3E17fFDMJQQyDOWTP-1s-rF1cjXw8VZiNhT-t7hoPWxyD8FebuMiTj_Dk

segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Astrônomos descobrem planeta gigante oculto 3 vezes mais massivo que Júpiter


O planeta gigante de gás, semelhante a Júpiter, foi encontrado por um astrônomo da Universidade da Califórnia em Riverside

16 de janeiro de 2022, 22:03 h Atualizado em 16 de janeiro de 2022, 23:52

www.brasil247.com - (Foto: Nasa)

Sputnik - O planeta encontrado é o TOI-2180 b, que tem o mesmo diâmetro de Júpiter, contudo é três vezes mais massivo.

De acordo com os pesquisadores, o planeta tem 105 vezes a massa da Terra em elementos mais pesados que o hélio e o hidrogênio. Além disso, o planeta leva 261 dias para completar uma órbita.

Os astrônomos usaram algoritmos de computador para escanear dados coletados por diversos telescópios. Os pesquisadores procuravam mudanças no brilho das estrelas, o que pode indicar que uma estrela está sendo orbitada por um planeta.

Tom Jacobs, um astrônomo amador, no dia 1º de fevereiro de 2020, enquanto inspecionava os dados coletados pelo telescópio TESS, notou que a luz da estrela chamada TOI-2180 diminuiu e depois retornou ao seu nível de brilho anterior em um período de 24 horas.

Posteriormente, os cientistas observaram o empuxo gravitacional do planeta sobre a estrela, o que permitiu calcular sua massa e estimar diversas possibilidades para sua órbita.

Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/astronomos-descobrem-planeta-gigante-oculto-3-vezes-mais-massivo-que-terra

quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

O que é cosmologia?


Autor: bancodedadosufologicosecientificos

Camille Flammarion‘s L’atmosphère: météorologie populaire (1888) – Wikipédia

Por Daniele Cavalcante – Editado por Patrícia Gnipper

A cosmologia é o estudo das propriedades do universo como um todo. Isso difere de estudos dos objetos e fenômenos individuais, como estrelas, planetas, luas e galáxias. Na cosmologia, os cientistas consideram a história do cosmos, desde seu nascimento até conjecturas sobre seu “fim”, além de investigarem a natureza de toda a matéria nele contida.

O termo é recente, quando colocado em perspectiva todo o histórico da humanidade no estudo do “céu”. A necessidade de definir a cosmologia como um estudo à parte, mais abrangente que o habitual, veio com a novas descobertas científicas do século XX — em especial as de Albert Einstein, que uniu o espaço e o tempo como uma única entidade, e as de Edwin Hubble.

Embora a teoria da Relatividade Geral de Einstein tenha marcado uma nova forma de encarar o universo, talvez Hubble mereça mais crédito pela “criação” da cosmologia. Claro, ninguém necessariamente criou esta área da ciência, mas as contribuições de Hubble foram fundamentais para compreendermos que o universo não se resume à Via Láctea.

Uma breve história da cosmologia

A cosmologia estuda as propriedades do universo. Na foto, você vê a galáxia Andrômeda (Imagem: Reprodução/rwittich/Envato)

Na década de 1920, os astrônomos ainda discutiam se todo o cosmos estava dentro da Via Láctea ou se alguns objetos celestes poderiam estar fora dela. Algumas pequenas manchas difusas no céu, na época chamadas de nebulosas, chamaram a atenção de Hubble. Ao examinar as imagens de NGC 6822, M33 e M31 individualmente, ele notou uma estrela pulsante em cada uma.

Essa categoria de estrelas, hoje conhecidas como Cefeidas, é importante porque a pulsação permite medições precisas de distância, e foi assim que Hubble calculou a distância de cada uma daquelas “nebulosas”. Ele logo percebeu que elas estavam muito distantes para estarem na nossa própria galáxia. Os astrônomos então descobriram que cada uma delas era uma galáxia individual.

Com isso, o universo expandiu-se aos olhos dos astrônomos — e também no sentido figurado, pois Hubble também descobriu em 1929 que o universo está em expansão acelerada. A partir daí, com a ajuda da Relatividade Geral de Einstein, os físicos descobriram coisas incríveis, como o Big Bang. Mais tarde, Stephen Hawking não só mostrou argumentos sobre a veracidade do Big Bang, como também postulou que o universo é finito e, um dia, morrerá.

A Via Láctea vista da Terra (Imagem: Reprodução/den-belitsky/Envato)

Uma vez que, ainda graças a Einstein, o espaço e o tempo passaram a ser considerados inalienáveis, estudar os confins do cosmos com a ajuda de telescópios cada vez mais potentes significa também estudar a aurora dos tempos. Quando os astrônomos olham para galáxias e aglomerados de galáxias localizados a 13 bilhões de anos-luz de distância, significa que eles estão olhando 13 bilhões de anos no passado.

Os astrônomos decidiram usar os anos-luz como uma medida de distância porque as estrelas ficam tão longe umas das outras que a melhor maneira de se referir a essas grandezas é através da distância que a luz viaja no vácuo em um ano. Por isso, você provavelmente nunca verá um astrônomo dizer a distância entre galáxias em quilômetros.

A natureza de espaço e tempo

A questão do espaço e o tempo como uma entidade está no cerne da cosmologia. Não podemos estudar o universo como um todo sem investigar, à luz das observações e do método científico, se o espaço-tempo é infinito ou finito. Ainda não há uma resposta conclusiva para a pergunta.

Conceito artístico do Big Bang (Imagem: Reprodução/ESO/M. Kornmesser)

Aristóteles, por exemplo, disse que o universo material deve ser espacialmente finito, pois se as estrelas se estendessem até o infinito, elas não poderiam realizar uma rotação completa ao redor da Terra em 24 horas. Foi por volta de 1600 que o filósofo matemático italiano Giordano Bruno questionou essa noção e perguntou, antes de ser queimado na fogueira: se há uma fronteira no espaço, o que há do outro lado?

Felizmente, ele não estava sozinho. Em alemão Johannes Kepler, por exemplo, argumentou em 1610 que houvesse uma infinidade de estrelas o céu estaria completamente cheio delas e a noite não estaria escura. Mas, apesar desses argumentos terem impacto na época, hoje sabemos que a física do universo pode ser um pouco mais complexa, e por isso ainda há muitas perguntas sem respostas.

Estudar os dados e buscar evidências para encontrar essas respostas é papel da cosmologia, e os cientistas de hoje tem como aliado a tecnologia mais avançada do planeta. Muitas missões foram lançadas ao espaço para medir a radiação do cosmos, ou seja, a luz em todos os comprimentos de onda do espectro eletromagnético, a principal maneira de observar e investigar o cosmos.

Mapeamento da radiação cósmica de fundo (Imagem: Reprodução/NASA/WMAP Science Team)

Os avanços trouxeram algumas descobertas, mas também novas perguntas. O que é a matéria escura? O que há dentro dos buracos negros? Existiu uma singularidade no Big Bang? Existem outros universos? É possível viajar no tempo? Buracos de minhoca são reais? Todos esses questionamentos são importantes e as respostas podem mudar completamente o que sabemos sobre nosso universo.

Outras missões cosmológicas incluem a Planck, da Agência Espacial Europeia (ESA), que funcionou de 2009 a 2013 para estudar a radiação cósmica de fundo — a luz mais antiga do universo, um “fóssil” remanescente de alguns momentos após o Big Bang. O próprio telescópio Hubble, que já opera há mais de 30 anos (e dá sinais que pode não durar mais muito tempo), foi planejado para estudar as Cefeidas e medir a expansão do universo.

Os próximos instrumentos científicos, como o telescópio James Webb, que será lançado este mês (se tudo der certo), o Observatório Vera Rubin e o mega radiotelescópio Square Kilometer Array (SKA) sem dúvidas ajudarão a responder algumas dessas perguntas. Mas, como normalmente acontece na ciência, as respostas devem trazer novos questionamentos ainda mais intrigantes.

Fonte: https://bancodedadosufologicosecientificos.wordpress.com/2021/12/08/o-que-e-cosmologia/?fbclid=IwAR2wQsTev3BrqS7ay4HiowCNRhZtBAHkCr4M-yG9CdVKyJoX5HNlZGRhgkc

quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Cientistas encontram buracos negros “perto” da Terra e em rota de colisão


Colisão deverá acontecer em 250 milhões de anos

Colisão de buracos negros produz ondas gravitacionais Colisão de buracos negros produz ondas gravitacionais Getty Images/Science Photo Libra

Amanda Andradecolaboração para a CNN

30/11/2021 às 16:41

A 1,6 mil anos-luz de distância um do outro, dois buracos negros supermassivos devem colidir em cerca de 250 milhões de anos. Eles são o par mais próximo da Terra, e a distância entre eles é a menor já encontrada entre dois buracos negros supermassivos.

O maior deles tem uma massa 154 milhões de vezes maior do que a do Sol, enquanto o menor corresponde a 6,3 milhões de vezes a massa solar.

Eles foram encontrados pela pesquisadora Karina Voggel e seus colegas da Université de Strasbourg, na França. Os cientistas utilizaram o conjunto de telescópios do observatório Very Large Telescope, localizado no Chile. As descobertas foram publicadas no jornal acadêmico Astronomy & Astrophysics.

Os buracos negros estão em uma gakáxia chamada NGC 7727, que está a aproximadamente 89 milhões de anos-luz da Terra. O maior deles está no centro da galáxia. O menor, a cerca de 1,6 mil anos-luz do primeiro — ele provavelmente pertencia a uma galáxia menor, que foi engolida pela NGC 7727 há bilhões de anos.

Os pesquisadores acreditam que, em 250 milhões de anos, os buracos negros vão colidir e se fundir, tornando-se um único buraco negro colossal. Os cientistas conseguiram encontrá-los agora porque os buracos estão mais de cinco vezes mais próximos da Terra do que qualquer outro par supermassivo.

Segundo Voggel, os cientistas não costumam ser capazes de observar essa fase de fusão de buracos negros. “Esses processos astronômicos levam bilhões de anos, então, não podemos acompanhá-los no momento em que acontecem, mas nós apanhamos este durante o processo de fusão”, afirma.

De acordo com a pesquisa, foi possível identificar os buracos negros a partir dos movimentos rápidos das estrelas próximas a eles — e não pelo método mais comum, observando a luz que alguns buracos negros emitem quando a matéria ao redor é sugada para dentro deles. “Neste caso, os buracos negros são silenciosos”, afirma Voggel. “É por isso que estes foram ignorados.”

A cientista acredita que pode haver muitos outros buracos negros “escondidos” fora dos centros das galáxias. Ela estima que, se contarmos os buracos negros secundários (fora dos centros, como este menor), o número de buracos negros supermassivos conhecidos no universo aumentaria em até 30%.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/tecnologia/cientistas-encontram-buracos-negros-perto-da-terra-e-em-rota-de-colisao/?amp&fbclid=IwAR2KADhtWaLgPA83KnGhrps4wzY1ratoSUf8vFQrerx2WaVHL2xpauSqQTs

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

China lança seu 1º satélite de exploração solar


Primeira imagem completa do Sol feita pela missão Solar Orbiter, em 30 de maio de 2020,

China lança seu 1º satélite de exploração solar para observar mudanças nas erupções do Sol (VÍDEO)

© Foto / Solar Orbiter / EUI Team (ESA & NASA); CSL, IAS, MPS, PMOD/WRC, ROB, UCL/MSSL

Ciência e tecnologia

Nesta quinta-feira (14), a China lançou seu primeiro satélite de exploração solar que fará os registros detalhados da atividade do Sol e enviará as imagens à Terra.

O satélite, que pesa 510 quilos e tem vida útil de três anos, foi lançado a partir do Centro de Lançamento de Satélites de Taiyuan, na província de Shanxi, na tarde de quinta-feira (14), anunciou a Administração Espacial Nacional da China.

A principal carga útil do aparelho é um espectrômetro que recolherá imagens do Sol em um espectro determinado para ajudar os pesquisadores chineses a observarem as mudanças que ocorrem durante as erupções solares, como alterações em sua temperatura e velocidade atmosférica.

Este veículo espacial, que tem o nome da deusa solar na mitologia chinesa Xihe, operará na órbita crepuscular sincronizada com o Sol a uma altitude orbital de 517 quilômetros.

A construção do aparelho inclui a separação da cabine da plataforma e da cabine da carga útil, o que garante precisão de orientação elevada e estabilidade da carga.

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Origem de meteoritos mais antigos que Sol é rastreada por método inovador, aponta estudo

Tags:

China, Sol, atividade solar, satélite, Terra, erupção solar

Fonte: https://br.sputniknews.com/ciencia_tecnologia/2021101518126553-china-lanca-seu-1-satelite-de-exploracao-solar-para-observar-mudancas-nas-erupcoes-do-sol-video/

sábado, 22 de maio de 2021

Rover chinês Zhurong inicia exploração de Marte


Marte (imagem referencial)

Rover chinês Zhurong inicia exploração de Marte (FOTOS)

© Foto / Pixabay / BlenderTimer

Ciência e tecnologia

06:20 22.05.2021URL curta

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Nesta sexta-feira (21), o rover Zhurong abandonou com sucesso o módulo de pouso e começou sua missão de exploração do Planeta Vermelho, anunciou a agência espacial chinesa, a CNSA.

De acordo com a Administração Espacial Nacional da China, o rover tocou a superfície marciana às 23h40 (horário de Brasília).


China’s Mars rover #Zhurong has left the lander & is driving on the Martian surface, according to CNSA. Photos taken by rear hazard avoidance camera from social media:

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3:10 AM · 22 de mai de 2021


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Rover chinês Zhurong deixou o módulo de pouso em Marte e está se movendo na superfície marciana, de acordo com a CNSA. Fotos tiradas pela câmera traseira de proteção contra perigos, das redes sociais

Planeja-se que o rover Zhurong – nomeado assim em homenagem ao deus do fogo na antiga mitologia chinesa – estudará a estrutura geológica, o meio ambiente, a atmosfera e a água de Marte durante um mínimo de 90 dias.

Na semana passada, o aparelho se separou da sonda Tianwen-1 e desceu até a superfície do planeta, na parte sul da maior planície no hemisfério norte de Marte, a Utopia Planitia. A descida através da atmosfera marciana se prolongou por cerca de nove minutos e se completou de forma automática, sem controle a partir da Terra.

A sonda Tianwen-1 foi lançada em um foguete Long March-5 no dia 23 de julho de 2020 a partir do Centro de Lançamento de Satélites de Wenchang, província de Hainan, no sul da China.

Fonte: https://br.sputniknews.com/ciencia_tecnologia/2021052217561180-rover-chines-zhurong-inicia-exploracao-de-marte-fotos/

sexta-feira, 30 de abril de 2021

Ciência e Espaço China lança “robô lixeiro”


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China lança “robô lixeiro” para capturar lixo espacial

Rafael Rigues 27/04/2021 12h47, atualizada em 27/04/2021 16h43


Uma empresa chinesa de mineração espacial colocou nesta terça-feira (27) em uma órbita baixa ao redor da Terra um protótipo de um “robô lixeiro” que pode capturar lixo espacial deixado por missões anteriores usando uma grande rede. Uma vez capturado, o lixo será queimado usando um sistema de propulsão elétrica.

Batizada de NEO-1, a espaçonave foi lançada em um foguete Longa Marcha 6 junto com vários outros satélites de pequeno porte. Ela também irá observar o espaço profundo e estudar pequenos corpos celestes.

Pesando 30 Kg, o robô foi desenvolvido pela Origin Space, uma empresa de Shenzen, e segundo ela irá abrir o caminho para futuras tecnologias para a mineração de asteroides.

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À medida em que mais e mais satélites são lançados em órbita, especialmente após o surgimento de constelações como a Starlink, da SpaceX, e a Project Kuiper, da Amazon, o problema do lixo espacial se torna mais grave.

Ele é composto por satélites e espaçonaves desativadas, que esgotaram seu combustível ou fontes de energia, ou pedaços de foguetes e missões antigas, que podem orbitar nosso planeta por décadas.

Viajando a uma velocidade de mais de 28 mil km/h, mesmo um pequeno parafuso pode perfurar uma espaçonave com mais energia do que a bala de um rifle, destruir um satélite (gerando mais lixo espacial), ou causar sérios danos a uma missão tripulada.

O foguete Longa Marcha 6 usado para lançar o NEO-1. Imagem: CASC

Recentemente, a tripulação missão da Crew-2 da Nasa e SpaceX passou por um susto quando, horas após chegar à Estação Espacial Internacional, foram ordenados a vestir seus trajes espaciais e retornar à sua cápsula devido ao risco de colisão com um objeto em órbita. Felizmente, tudo não passou de um alarme falso.

Em entrevista à imprensa chinesa a fundadora da Origin Space, Su Meng, afirma que a empresa tem planos para lançar dúzias de telescópios espaciais e mais espaçonaves para conseguir minerar asteroides comercialmente já em 2045.

Fonte: Reuters

Fonte: https://olhardigital.com.br/2021/04/27/ciencia-e-espaco/china-lanca-robo-lixeiro-para-capturar-lixo-espacial/?fbclid=IwAR0oa5Y2yg4r_ub2t_fGKzqhh-gJGuL1hE_lS60hRhX4KNYZrJ9UhaWUl0w

sábado, 12 de dezembro de 2020

Rússia está desenvolvendo rebocador espacial nuclear para voos à Lua, Júpiter e Vênus


Fusão de duas tempestades pode ser vista dentro da Grande Mancha Vermelha de Júpiter


© Foto / NASA/JPL-Caltech/SwRI/MSSS

Ciência e tecnologia

05:00 12.12.2020URL curta

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Roscosmos, agência espacial russa, assinou um contrato no valor de 4,2 bilhões de rublos (cerca de R$ 291 milhões) para o projeto preliminar do rebocador espacial nuclear Nuklon, destinado a voos à Lua, Júpiter e Vênus.

O contrato em questão foi assinado em 10 de dezembro pela Roscosmos e pela empresa de tecnologia espacial KB Arsenal de São Petersburgo, com o objetivo de desenvolver "um projeto preliminar para a criação de um sistema espacial nuclear com um módulo de transporte e energia".

Está previsto que o projeto esteja pronto até julho de 2024.

Anteriormente, a Roscosmos revelou alguns detalhes sobre o desenvolvimento de uma espaçonave equipada com um módulo de energia nuclear que funcionaria como uma espécie de "rebocador", segundo a mídia russa.

Cosmonauta da Roscosmos Sergei Kud-Sverchkov durante seu passeio no espaço

© Foto / Conta no Instagram de Sergei Kud-Sverchkov

Cosmonauta da Roscosmos Sergei Kud-Sverchkov durante seu passeio no espaço

Em julho, Dmitry Rogozin, diretor da Roscosmos, anunciou que a agência espacial estava trabalhando em um sistema de propulsão nuclear que permitiria que espaçonaves de carga pesada pudessem viajar para os confins do nosso Sistema Solar e mais além.

Fonte: https://br.sputniknews.com/ciencia_tecnologia/2020121216602056-russia-esta-desenvolvendo-rebocador-espacial-nuclear-para-voos-a-lua-jupiter-e-venus/

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Parecer do CSPU sobre as luzes vista em todo Ceará

O Centro Sobralense de Pesquisas Ufológicas – SCPU, núcleo de pesquisas científicas com atuação em todo o Estado do Ceará há 21 anos, sob a presidência do ex-serventuário da Policia Federal professor Jacinto Pereira, vem a público manifestar-se tecnicamente acerca dos eventos ocorridos nos céus de Sobral e região. O Centro tem por finalidade o fomento de atividades de pesquisa, ensino e divulgação, amparado em critérios científicos, de fenômenos que por sua natureza e característica se constituam em eventos  históricos, arqueológicos, parapsicológicos, radiestésicos, astronômicos e fenômenos considerados estranhos a racionalidade e à ciência ortodoxa humana;
Após analisarmos fielmente todas as imagens recebidas dos veículos de comunicação de Sobral e região, constatamos, com informações já repassadas aos mesmos de que o fenômeno ocorrido neste dia 23 de novembro, a partir das 18:30hs, trata-se da chinesa Chang’e-5("Longa Marcha 5").

PARECER:

Ao recebermos as imagens, nosso núcleo de pesquisas foi acionado a tempo de informar acerca da caustica, acerca do fenômeno visual sobre a cidade de Sobral. Inicialmente recebemos dos veículos de comunicação e população da zona norte, fotos e vídeos relativos ao fenômeno. Este núcleo de pesquisas buscou a análise do fenômeno minuciosamente, afim de poder informar a população e apresentar em tempo hábil, o perecer técnico deste núcleo de pesquisas.
Destacamos que nesta data houveram dois eventos astronômicos sobre os céus de nossa região, a passagem do Telescópio Hubble, com data marcada para este horário, com ápice de visibilidade as coordenadas Az: 339° e  Elev: 55°(local onde ocorreu o efeito visual) com distancia de 646 km da terra.
O outro fenômeno marcado com ápice de visibilidade direcionadas a estas coordenadas, era a sonda chinesa Chang’e-5("Longa Marcha 5") missão espacial que coletara amostras do solo lunar. A Chang’e-5, é uma missão ambiciosa do programa espacial chinês, busca a implementação de uma estação de pesquisa lunar e uma colônia humana no satélite natural.  O lançamento do foguete Longa Marcha 5 foi Centro Espacial de Wenchang, na ilha de Hainan, no sul do país. A missão Chang'e 5, leva o nome da deusa da lua na mitologia chinesa.

Sendo este, portanto, o posicionamento técnico deste núcleo de pesquisas acerca da informação recebida – casuística com alto padrão ocular, destacamos o presente relatório técnico – científico,  encerrando o presente parecer.

Sobral, 23 de novembro de 2020.


Prof. Elenilton Roratto
Técnico CSPU

quinta-feira, 14 de maio de 2020

Ex-astronauta da NASA revela: Existe vida alienígena em todo o nosso universo


Com a tecnologia avançando, assim como as viagens espaciais, a idéia de vida extraterrestre vem se tornando cada vez mais poderosa.. Agora um astronauta se apresentou dizendo "há vida em todo o universo"

O século 21 pode ser considerado como o nascimento do "movimento de divulgação". No último par de décadas, um esforço incrível foi feito para ir ao fundo do fenômeno OVNI e a vida alienígena.

Existe uma quantidade impressionante de astronautas, cientistas, militares e funcionários do governo que vieram a publico falando a verdade sobre a vida alienígena no cosmos.

Agora, o ex-astronauta da NASA Leroy Chiao, abriu-se sobre a vida alienígena dizendo que é "arrogante" pensar que estamos sozinhos no universo. Curiosamente, especulações de Chiao e as de inúmeras outras pessoas podem ser confirmadas com a descoberta do exoplaneta Proxima B, onde os cientistas especulam que a vida pode ter se desenvolvido.

O ex-astronauta da NASA não concorda com especialistas que dizem que as formas de vida alienígenas serão descobertos nas próximas duas décadas - já que existem tantos indicios que ja monstram que no maximo em 5 anos isso já poderá ser revelado graças as inumeras descobertas.

Depois de passar 230 dias no espaço, o astronauta da NASA Leroy Chiao disse que é completamente arrogante para a humanidade pensar que nós somos a única espécie viva no cosmos "infinito".

Em um artigo recentemente publicado, o ex-astronauta da NASA conversa sobre Proxima B, confirmando suas suspeitas de que a vida alienígena está lá fora.

Escrevendo para a revista popular space.com, Chiao disse: "A possibilidade de vida extraterrestre tem fascinado os seres humanos desde a nossa própria consciência de que tal coisa pudesse existir, e com a descoberta recente de um planeta, possivelmente, como a Terra em torno de uma estrela no nosso quintal cósmico, novas questões tentadoras estão sendo levantadas sobre a possibilidade de encontrar vida em outros lugares do universo ".

Chiao é uma das poucas pessoas no mundo que tiveram o privilégio de ir ao espaço e viver lá por um longo período de tempo.

Curiosamente, Chiao acredita que a descoberta do exoplaneta Proxima B, no sistema Proxima Centauri pode ser um passo no sentido de descobrir que não estamos sozinhos no universo.

Proxima B foi apelidado por muitos como a segunda Terra. O exoplaneta situa-se na distância certa de sua estrela para ter água líquida, que por sua vez significa que ele também poderia ser o lar de formas de vida alienígenas.

"As medições indicam que Proxima b é um planeta rochoso, apenas um pouco maior que a Terra, que orbita a estrela na distância certa para ser capaz de suportar água líquida em sua superfície e, portanto, talvez a vida", escreveu Chiao no artigo.

Embora Proxima B pareça ser bastante semelhante a terra, também é inteiramente diferente explica Chiao. No artigo, Chiao indica que período orbital do planeta é de apenas 11 dias, e ele não gira sobre seu próprio eixo.

Sobre a vida alienígena, Chiao afirma:

"Eu acredito que a vida está sempre começando em algumas partes do universo, ao mesmo tempo em que está morrendo em outros," ele compartilha. "Não sabemos sobre os outros, simplesmente porque as distâncias são muito vastas. Não será uma tarefa fácil encontrar evidências de vida alienígena em torno de outra estrela, especialmente aquelas que estão a centenas de milhões de anos-luz de distância, ou mais.."

Fonte

Leia mais: https://www.new-age-gamer.com/news/ex-astronauta-da-nasa-revela-existe-vida-alienigena-em-todo-o-nosso-universo/

quarta-feira, 29 de abril de 2020

China se junta à corrida para encontrar vida extraterrestre com telescópio FAST, detalha acadêmico



Vista aérea do Telescópio de Abertura Esférica de 500 metros (FAST) no remoto condado de Pingtang, na província de Guizhou, sudoeste da China, 24 de setembro de 2016


© AP Photo / Liu Xu / Xinhua

Projetos como o Observatório de Arecibo e o SETI@home, que parou no fim de março, têm tentado descobrir vida inteligente no espaço sem sucesso, mas um observatório na China tentará ter uma sorte diferente.

Segundo o Observatório Astronômico Nacional da Academia Chinesa de Ciências, a China iniciou a busca de civilizações extraterrestres com o maior radiotelescópio do mundo, o FAST.

O professor Huang Yongfeng, do Instituto de Astronomia da Universidade de Nanjing, contou à Sputnik China sobre o processo de busca e que sucesso foi alcançado nesta área.

Segundo Yongfeng, existem atualmente três maneiras de se encontrar civilizações extraterrestres. O mais comum é capturar sinais ou emissões de rádio de uma civilização extraterrestre.

Mesmo que o corpo celeste esteja longe de nós, suas emissões de rádio podem chegar à Terra, e é possível receber sinais de rádio através de um radiotelescópio.

"Corpos celestes, tais como o Sol, a Lua, os planetas e as estrelas, podem gerar emissões de rádio. Os telescópios usados em astronomia que recebem essa radiação são chamados de radiotelescópios", disse ele à Sputnik.

​O FAST da China, o maior radiotelescópio monodisco do mundo, começa a caçar sinais de civilizações alienígenas no Universo, de acordo com o Observatório Astronômico Nacional da China.

O acadêmico considera que se os extraterrestres existirem, eles próprios nos podem enviar sinais.

"O FAST pode estudar sinais de rádio vindos do espaço, ou os provenientes das profundezas do planeta, mas a intensidade da emissão de rádio desses sinais é muito alta, por isso, é muito difícil para nós detectar quais desses muitos sinais são evidências de civilizações extraterrestres", comenta.

"No entanto, é precisamente a diferença de sinais que nos sugere que a vida extraterrestre existe. Ondas de rádio provenientes de objetos criados artificialmente são diferentes da radiação natural, etc."

Esta forma é considerada a mais prática e precisa, e é assim que funciona o telescópio chinês FAST.

Projetos semelhantes

Existem várias dezenas de radiotelescópios diferentes no mundo, mas os projetos mais promissores são o de Arecibo em Porto Rico e o "olho celestial" chinês, o FAST.

"Claro, o projeto mais famoso do mundo para estudar a vida extraterrestre é o SETI@home", diz o professor, se referindo a um projeto de computação científica voluntária sem fins lucrativos na plataforma BOINC, criado pelo Centro de Pesquisa SETI da Universidade da Califórnia, em Berkeley, EUA.

"Sua essência é usar o radiotelescópio de Arecibo para detectar sinais de rádio emitidos por corpos celestes. No entanto, os dados observados pelo radiotelescópio de Arecibo não encontraram nenhuma evidência concreta que sustente a existência de sinais alienígenas", explica à Sputnik.

O telescópio FAST foi lançado oficialmente em 11 de janeiro de 2020, mas já em 2016 sua sensibilidade era 10 vezes maior que a do antigo recordista, o Observatório de Arecibo.

Após a melhoria do projeto, foi implantada uma rede de 10 telescópios auxiliares, com diâmetros entre 30 e 50 metros, ao redor do telescópio principal. Graças às inovações, o FAST se tornou seis vezes mais sensível, e agora pode trabalhar 19 vezes mais rápido.

"Em comparação com o radiotelescópio de Arecibo, o FAST realmente tem vantagens por causa de seu grande tamanho. É um dispositivo muito adequado para procurar formas de vida extraterrestres", refere Yongfeng.

Confira esta vista do [satélite espanhol] Deimos-2 sobre o gigantesco FAST – Telescópio de Abertura Esférica de 500 metros, da China, o maior radiotelescópio do mundo!

No entanto, mesmo o grande trabalho aplicado no Arecibo ainda não surtiu sinais confirmados de vida extraterrestre, e por isso não se pode esperar que o telescópio FAST consiga um avanço no curto prazo, diz.

"Alguns progressos serão feitos no futuro, especialmente na busca de alienígenas, mas temos que esperar por resultados", avisa.

Ao longo do seu tempo de serviço, o FAST detectou cerca de 102 novos pulsares, fontes não-identificadas de emissões de rádio que chegam à Terra sob forma de pulsos periódicos.

'Correio espacial'

Outro dos métodos, o envio de naves espaciais que armazenem informações sobre a nossa civilização, tais como esquemas gráficos e vídeos, é bastante exigente em termos de tecnologia e recursos, o que não se justifica nesta fase de desenvolvimento.

"Naves assim devem ter alta velocidade para alcançar os limites do Sistema Solar e voar até as estrelas mais próximas. As civilizações extraterrestres poderão então interceptar este objeto, uma espécie de 'cartão de visita' da Terra. Mas a estrela mais próxima está a 4,2 anos-luz de distância", adverte.

A terceira maneira é sermos nós a enviar sinais de rádio para os planetas que supomos poderem ser habitados, na esperança que um dia eles respondam.

"Se a vida inteligente existe, ela pode interceptar esses sinais. Mas mesmo que isso aconteça, será muito difícil decodificar e recuperar as informações que enviamos."

Entretanto, muitos adeptos das "teorias da conspiração" acreditam que se o sinal chegar a uma civilização superior a nós em desenvolvimento, seremos atacados por eles, que é o cenário do bestseller chinês "Tarefa de Três Corpos", de Liu Cixin.

Veículo deixa rastros de luz em uma foto de longa exposição sob o Telescópio Esférico de Abertura de 500 metros (FAST)

© AP Photo / Liu Xu / Xinhua

Veículo deixa rastros de luz em uma foto de longa exposição sob o Telescópio Esférico de Abertura de 500 metros (FAST)

O livro conta sobre um primeiro contato de terráqueos com uma civilização alienígena e suas consequências desagradáveis. Em 2015, o autor ganhou o prestigiado Prêmio Hugo de Melhor Romance, que avalia os melhores trabalhos de ficção científica internacionais.

Vídeos de OVNIs são prova?

O vídeo recente do Pentágono sobre OVNIs, que a Força Aérea dos EUA supostamente conseguiu capturar, também aumenta os receios. No entanto, Huang Yongfeng não considera estes dados como prova da existência de alienígenas:

"Estes chamados 'OVNIs' dificilmente são uma manifestação de vida extraterrestre. Claro, não duvido da existência de outras formas de vida na galáxia ou em planetas de todo o Universo. Mas o problema principal é que, mesmo que haja vida em algum lugar da galáxia, por causa da longa distância entre nós, a probabilidade de que outra vida chegue à Terra é muito pequena."

"Eu pessoalmente prefiro pensar que esses OVNIs podem ser fenômenos atmosféricos ou naturais, objetos voadores artificiais, alucinações, ou mesmo conteúdo criado artificialmente para produzir ruído."

Fonte: https://br.sputniknews.com/ciencia_tecnologia/2020042915517993-china-se-junta-a-corrida-para-encontrar-vida-extraterrestre-com-telescopio-fast-detalha-academico/

quarta-feira, 4 de março de 2020

Depois de 50 anos abandonado no espaço satélite volta a enviar sinais


02/03/2020 Redação Vigília 0 comentários

Depois de 50 anos um satélite abandonado no espaço desde 1967 voltou misteriosamente a transmitir sinais. As notícias mexeram com a comunidade astronômica e os especialistas estão confusos sobre como e por que o satélite desatualizado voltou a ficar online.

O britânico Phil Williams, um radioastrônomo amador da Cornualha, foi o primeiro a captar os sinais do LES1, construído pelo MIT em 1965.

Williams notou um “som fantasmagórico” no sinal do satélite levando alguns a acreditar que ele poderia ter sido sequestrado por algum alienígena tentando se comunicar com a Terra.

Sinais do satélite abandonado

O LES1 foi lançado de Cabo Canaveral, na Flórida, em 11 de fevereiro de 1965, mas não cumpriu os objetivos de sua missão. Por conta da conexão incorreta dos circuitos ele nunca atingiu a órbita proposta e acabou fora de controle e inutilizado. Em 1967 ele deixou de transmitir em definitivo.

Phil Williams disse acreditar que uma falha de componentes fez com que o transmissor do satélite reiniciasse agora em 237MHz e voltasse a enviar sinais.

Entretanto, o LES1 só funciona quando a luz atinge seus painéis solares. Por isso, os sinais em repetições são enviados a cada quatro segundos, que é quando o equipamento gira e encontra a luz solar.

satélite volta a enviar sinais

De acordo com os cientistas do MIT, o LES1 foi enviado ao espaço mais de uma década antes da sonda Voyager-1. Esta segunda tinha como objetivo explorar os mundos externos do sistema solar.

Os equipamentos eletrônicos usados ​​na década de 1960 eram muito mais simples do que os usados atualmente, por isso, a retomada de transmissão da LES1 intrigou ainda mais os especialistas. Segundo eles, os componentes já deveriam ter virado lixo espacial.

Satélite transmite misteriosamente

Esta não é a primeira vez que uma sonda solar da NASA é perdida e encontrada novamente. Em 1998 a espaçonave do Observatório Solar e Heliosférico (SOHO), muito mais cara, desapareceu sem deixar rastos. SOHO parou de enviar sinais enquanto realizava a missão de observar o Sol.

Depois de quase 2 anos, misteriosamente, a espaçonave reapareceu. Os astrônomos então reestabeleceram contato enquanto ela girava imponente no espaço.

No caso de SOHO, uma falha no software teria levado ao mau funcionamento da nave. O satélite acabou por ser totalmente recuperado e continuou sua missão definida.

Fonte: https://www.vigilia.com.br/depois-de-50-anos-abandonado-no-espaco-satelite-volta-a-enviar-sinais/