Hoje é dia de parabenizar o Centro Sobralense de Pesquisas Ufológicas, criado em14/04/1999 para pesquisar as evidências dos óvnis em nossa região, usando a metodologia científica nas análises dessas evidências e fazer a divulgação dos resultados desse trabalho com seriedade. Aproveito o momento para parabenizar a cada um dos valorosos pesquisadores, que não mediram esforços para encontrar essas evidências, sacrificando seus preciosos tempos e suas economias, na tentativa de desvendar os segredos do Fenômeno Ufológico em nossa região.
Foto: Raphael Moser, Eric von Doenken em seu escritório em Unterseen.
Também parabenizamos nesta data o grande pesquisador Erich
von Däniken, que nasceu
em 1935 na Suíça. Grande escritor que sempre defendeu em suas obras que os extraterrestre visitaram a Terra no passado e deixaram aqui as marcas e os registros de sua estada em nosso planeta.
O dia em que um OVNI caiu numa pequena cidade dos EUA
Um estranho objeto adentrou
a atmosfera da Terra vindo do espaço, fez algumas curvas, uma delas a
quase 180 graus e caiu numa cidadezinha. O que era aquilo?
Eventualmente, esses misteriosos objetos podem acabar se espatifando
no solo, o que não raro, também precede uma enorme confusão.
Evidentemente, que muitos que nem sequer acreditam que ufos existam,
que dirá caírem (apesar de toneladas de documentos militares dizendo o
oposto, registros e radar e até evidências físicas como pedaços desses
objetos mostrando peculiaridades como índices de pureza ou isotópicas
até agora não encontrados nos minerais/metais da Terra, e em arranjos
não naturais, ou seja, em sanduíches compósitos, tipo “lasanha” de
metais diferentes, alguns muito raros…)
Há quem teime em dizer que nada existe e a verdade não está lá fora e que toda a problemática UFO se resume a pura mistificação.
É sempre bom relembrar que a hipótese extraterrestre (HET) é uma das
hipóteses da ufologia, mas ela não é a ufologia. E mais, ufologia lida
com um fato concreto: Algo efetivamente e comprovadamente
voa por aí pelo céu. Ninguém entende direito o que é isso. É um enigma e
a ufologia existe para tentar criar explicações e investigar o enigma.
Curiosamente, nesse post, veremos que por mais mistificação que
realmente exista no universo da percepção dos ufos e seus possíveis
ocupantes, quem não parece nem um pouco mistificado, são os governos,
sobretudo, o dos Estados Unidos.
O estranho incidente de Kecksburg
Em 9 de dezembro de 1965, algo estranho caiu do céu e caiu em uma floresta remota perto de Kecksburg, Pensilvânia.
O relatório oficial da Força Aérea afirmou que “nada foi encontrado”.
Mas testemunhas oculares afirmam que um estranho objeto em forma de
cone foi removido secretamente (aliás, nem tão secretamente assim, a
remoção se deu diante de dezenas de testemunhas oculares).
Foi imaginação deles ou um encobrimento do governo?
Durante o crepúsculo, quando já começava a anoitecer naquele dia nove
de dezembro de 1965, uma misteriosa luz brilhante riscou os céus do
Canadá e do nordeste dos Estados Unidos. Milhares de testemunhas
oculares relataram ter visto seu rastro, que era visível por centenas de
quilômetros em todas as direções.
Perto da vila de Kecksburg, Pensilvânia, 64 quilômetros a sudeste de
Pittsburgh, Robb Landy e seu irmão Ray estavam andando de bicicleta.
Ray conta como foi:
Estávamos subindo a estrada e por acaso olhamos para o
céu. E vimos essa coisa vindo por cima das árvores. Simplesmente
deslizou pelo céu, como se atravessasse o horizonte das árvores. Pudemos
ver e então desapareceu atrás das árvores. Isso nos assustou. Não
sabíamos o que era ou não sabíamos o que pensar sobre isso. Assim como
estupefatos, ficamos maravilhados enquanto assistíamos. Então
desapareceu. Nós corremos. A gente sabia como era um avião, como era um
helicóptero, e isso não se parecia com nada que já tínhamos visto
antes. E o ângulo em que estava vindo, quero dizer, só de olhar para
ele, você saberia que ia atingir o chão.
A cinco quilômetros de distância dali, outro garoto local, Randy
Overly, também viu o objeto. O rapaz ouviu primeiro um tipo de assobio
no ar e olhou para cima e viu.
Ele voou bem por cima de mim, a uma altura não superior a 60 metros. Não estava indo mais rápido do que um pequeno avião.
Perto dali, Nevin e Nadine Kalp estavam brincando do lado de fora
quando o objeto voou e aparentemente caiu em uma ravina arborizada a
oitocentos metros de distância. Logo, ele incendiou o lugar do impacto,
mas o incêndio não se propagou.
O povo de Kecksburg ainda não sabia, mas estava ali começando um mistério que ainda intriga os moradores até hoje.
O que caiu do céu naquela noite de dezembro?
Dezenas de pessoas, a maioria delas ainda vivas hoje. Muitas delas se
uniram e deram um depoimento conjunto bastante contundente para o
programa de Tv Unsolved Mysteries, da NBC.
Depois que Nevin e Nadine Kalp voltaram para casa, a mãe deles ouviu
um apelo de emergência na estação de rádio local relatando um relatório
de um avião caído na área de Kecksburg. A polícia estadual pedia que
testemunhas dessem depoimentos afim de localizar o local exato da queda.
E eles estavam ligando tentando descobrir se alguém tinha um avião ou
algo faltando.
Nevin falou com sua mãe Francis e ela respondeu ao chamado do radio e
disse que não era avião. Era apenas uma “coisa” que caiu de um avião,
porque havia fumaça saindo do local perto da casa dele, onde ele achava
inclusive que a “coisa pousou”. Ele disse que queimou as árvores.
O locutor de rádio agradeceu a Frances Kalp pela informação. Ela desligou e esqueceu o assunto.
Em questão de dois ou três minutos, ela receberia uma ligação de um homem da Marinha dos EUA.
E ele me disse que eu deveria vigiar a área. Falou assim:
“Caso algo estranho aconteça, ligue para este número”. Perguntei, bem,
não deveria ligar para os bombeiro? E ele disse “Não! Você nos liga e
nós que ligamos para eles”. Então desliguei a conversa com ele e fui
telefonar uma amiga minha. Mas não cheguei nem a trocar duas frases com
ela quando a ligação foi desligada e surgiu na linha uma telefonista que
liberou a linha com uma chamada de emergência.
Acabou sendo a polícia estadual querendo informações do local.
As tropas do estado da Pensilvânia chegaram ao local em
impressionantes 15 minutos. Eles estavam acompanhados por dois homens à
paisana que nunca se identificaram. Desceram dos carros ali diante da
casa dela.
A essa altura não havia mais qualquer fumaça na ravina e a luz fraca
da noite dificultou a localização do local do acidente. Francis conta
que neste momento, dois dos homens pegaram uma caixa e foram caminhar em
direção àquelas árvores.
E eu perguntei para esse policial estadual que estava lá,
por que todas essas pessoas estão vindo? E ele respondeu: “bem, eles
acham que vão ver alguma coisa. Mas quando isso sair daqui, ninguém vai
ver”.
Ela então disse, “bem, talvez não esteja aqui”. Ele disse, “está aqui sim”.
Francis então ficou cada vez mais curiosa, pois o policial parecia saber
de alguma coisa. Ela o perguntou como ele sabia e ele disse: “é a
radiação”.
Localizada a menos de um quilômetro da vila de Kecksburg, a ravina
corre de leste a oeste por 800 metros, cortando várias fazendas. O
objeto pareceu cair num locali, a mais de 800 metros da casa dos Kalps.
Ao cair da noite, várias outras equipes de busca surgiram na localidade
de Kecksburg, também tentando localizar o local do acidente.
O bombeiro voluntário Jim Mayes liderou uma equipe de policiais estaduais até um promontório com vista para a ravina. Ele conta o que viu:
Subimos esta estrada e chegamos ao topo de uma colina e paramos. E à direita, na depressão, havia aquelas luzes azuis piscando.
Era um azul muito brilhante, muito brilhante, como a de uma solda
elétrica (algo bem recorrente na casuística) . Os flashes pareciam ser
cronometrados.
Nesse momento os soldados decidiram fechar a área, fechar as estradas
de acesso. Então ele foi encaminhado de volta ao corpo de bombeiros
afim de aguardar ionstruções.
Enquanto isso, uma ligação foi feita para todos os bombeiros locais,
requisitando apoio. Logo, mais de 30 bombeiros voluntários se reuniram
na estação de Kecksburg.
James Romansky era um dos membros do esquadrão de buscas e relata:
“Todos nós nos reunimos no corpo de bombeiros. E o relatório dizia
que tínhamos um avião caído na área de Kecksburg. Sim, eu vi quando
estava dirigindo. Seja lá o que for, está queimando. E depois que
recebemos nossa tarefa e todos sabiam o que estavam fazendo, eles nos
levaram em picapes pela estrada até lá. E eles nos deixaram em certos
pontos subindo o morro…”
Enquanto prosseguíamos pela nossa área de busca, ouvimos a primeira
equipe, que estava na nossa frente, falando pelo rádio, “encontramos a
aeronave!”
Assim, descemos a cerca e entramos na floresta. E chegamos lá.”
Assim que o bombeiro bateu os olhos naquilo percebeu que não era avião. Era algo que ele nunca tinha visto na vida.
“Aqui estava um enorme objeto de metal, meio enterrado no chão. Cerca
de 1,80m, 2,50m de diâmetro, e tinha cerca de 2,40m, 3,40m de
comprimento. E para mim, o objeto parecia exatamente com uma espécie de
“fruta” como a que você colhe de uma árvore. Não havia asas. Não havia
motores. Não havia hélices. Não havia nenhuma identificação que pudesse
identificá-lo como uma aeronave que eu conhecesse… Mas havia um
pára-choque na parte inferior!
Naquele tipo de “para-choque” havia o que eu chamo, parecia-me com os antigos hieróglifos egípcios. Eram marcas como estrelas e formas e figuras e círculos e linhas.
E o que foi, não sei. Até hoje nunca vi nada parecido. Estudei os
antigos Incas. Estudei os antigos índios astecas. Eu estudei os
egípcios. Eu vi fotos de escrita russa. Eu vi fotos de escrita polonesa.
Eu vi fotos de escrita hebraica – nada, nada que se assemelhe a isso –
escrita chinesa não era.”
“Então, estávamos todos parados em volta dessa coisa, olhando em
volta, verificando e tudo mais, e nos perguntando o que diabos poderia
ser aquilo. E finalmente, surgiram do mato dois homens caminhando
apressados pela floresta. Eles chegaram dizendo: “Senhores, devem
abandonar a área! Este site está em quarentena!”
Romansky conta que eles deram uma olhada no objeto e imediatamente
disseram para as pessoas da equipe de busca saírem imediatamente.
Eles seguiram as ordens dos militares e quando voltaram para o corpo de
bombeiros, se espantaram com o tamanho do aparato: “Era militar de ponta
a ponta!”
Três horas após o acidente, o pessoal militar montou um centro de
comando no corpo de bombeiros de Kecksburg. Eles prontamente
restringiram o movimento civil na área.
Jim Mayes conta que parecia que eles entraram em cena imediatamente,
com todo um programa bem organizado de ações, de modo que não pareciam
estar improvisando nada. Estavam como que seguindo um protocolo.
“Imagino que houvesse num bairro 25, 30 militares. Na época parecia
que eles estavam realmente ansiosos para entrar no cenário do que quer
que fosse”.
Uma hora depois, as autoridades militares também confiscaram uma casa de fazenda perto da ravina.
Lillian Hayes e sua família moravam na casa há apenas um mês. Os
militares entraram requisitaram o imóvel. Entravam e saíam da casa dos
Hayes a noite toda. E eles estavam fazendo muitos telefonemas e
conversando em grupos. Eventualmente pareciam falar em código no
telefone.
Lilian não faz ideia para quem eles telefonaram. “Não apareceram as chamadas na minha conta.”
O povo vê o resgate
A vila de Kecksburg é pequena, com uma população de apenas 250
habitantes, parecia ter sido invadida, primeiro do céu e depois pelos
militares dos Estados Unidos. Logo, centenas de espectadores curiosos se
reuniram nas estradas próximas para tentar vislumbrar o objeto
misterioso.
Bill Weaver, de 19 anos, estava entre eles e conta o que viu: “Havia
uma multidão muito grande de pessoas reunidas naquele campo. E eles
estavam olhando para algumas árvores na pequena ravina. Eu mesmo olhei
para lá e vi que havia algo lá embaixo com luzes brilhantes, mas não
consegui ver o objeto em si. Algum tempo depois, vi um caminhão baú, um
caminhão tipo van, parar ali. Havia alguns homens ao lado dele. Eles
estavam vestidos com trajes de proteção, como astronautas, como os
chamávamos na época. E eles tinham uma caixa de cor clara, acho que
tinha cerca de um metro e meio quadrado. Eles o carregaram para a
ravina.
(essa parte da caixa e caminhão baú lembra bastante o embarque dos famosos “Ets de Varginha”. Seria o resgate do tripulante?)
A caixa que Bill Weaver viu parecia pequena demais para conter o
objeto voador espatifado visto pelos bombeiros. Havia algo ou alguma
coisa dentro do objeto que os militares queriam remover?
Em pouco tempo, um oficial do exército apareceu em cena. Ele ordenou
de forma ríspida, até agressiva, que a multidão se dispersasse. Bill
Waver conta que esse homem chegou a lhe dizer que a menos que ele
tirasse o carro e saísse de lá imediatamente, eles iriam confiscar o
carro.
Bombeiros veem a nave novamente
De volta a Kecksburg, Jim Romansky e o outro bombeiro ainda não
tinham permissão para entrar no quartel. Os militares continuaram a
ocupá-lo como centro de controle. Assim, eles ficaram de prontidão do
lado de fora, diante da estrada.
Olhamos para cima e lá vem um jipe descendo a colina com a luz
vermelha acesa. Logo atrás do jipe havia um grande caminhão-plataforma. E
na parte de trás da mesa estava esse objeto, coberto e amarrado com uma
lona. Mas as formas e as medidas não deixaram dúvida.
Eles passaram tão rápido que teriam atropelado qualquer um que
estivesse em sua frente. O que quer que tenha acontecido em Kecksburg
naquela noite foi algo de grande importância para as agências militares.
O mais misterioso de todo o caso é o facto de, passados quase 60
anos, o governo ainda se recusar a dar qualquer informação real sobre o
que ocorreu.
Stan Gordon é um pesquisador local que passou mais de 10 anos
entrevistando dezenas de testemunhas oculares de Kecksburg. Ele explorou
diversas teorias tentando responder às questões levantadas naquela
noite de dezembro de 1965:
“Os astrônomos que investigaram o caso na época basicamente sentiram
que o objeto em questão era um bólido, que era muito brilhante, meteoro
tipo bola de fogo. E, de fato, eliminaram relatos de que poderia ter
sido algum tipo de dispositivo feito pelo homem que reentrou na
atmosfera da Terra. Mas agora sabemos que a coisa basicamente descia da
ponta de Ontário e descia basicamente em uma trajetória de noroeste para
sudeste. O objeto fez uma curva de 25 graus em direção ao leste, perto
de Cleveland, Ohio. E veio em linha reta pela área de Pittsburgh. E o
interessante é que agora os novos dados sugerem que o objeto fez uma
curva em direção ao Sul, e então o objeto fez outra curva em direção à
vila de Kecksburg, onde estava seguindo em direção ao Nordeste. A vários
quilômetros do local do acidente, múltiplas testemunhas nos dizem que
este objeto estava a aproximar-se a uma velocidade de descida muito,
muito lenta. Os meteoros não fazem curvas controladas. Eles não chegam
em uma velocidade lenta como esta. E eles, de fato, não deslizam, o que
aparentemente aconteceu.”
Se não era meteoro… O que era?
Outra teoria é que o objeto era lixo espacial. Em 1965, a NASA esteve
envolvida no programa Gemini. Naquela altura, como ainda hoje, era
política do governo dos EUA monitorizar não só a atividade espacial dos
EUA, mas também os lançamentos da União Soviética e de todos os outros
países.
Entretanto, investigações de Stan Gordon nos registros da NASA e aos
documentos de outras agências, eles aparentemente não têm registros de
qualquer tipo de lixo espacial naquela data e hora desta observação.
Esta é uma cópia do registro oficial da Força Aérea sobre o incidente
de Kecksburg, que Stan Gordon obteve por meio da Lei de Liberdade de
Informação.
O relatório indicou que havia muito interesse por parte das agências
governamentais sobre qual poderia ter sido o objeto. Houve memorandos e
pedidos de informações do Centro Espacial de Houston, do NORAD, do posto
de comando da Força Aérea, do Pentágono, até mesmo o Presidente do
Gabinete de Planeamento de Emergência solicitou informações. A
explicação oficial da Força Aérea foi que “provavelmente foi um
meteoro”. E basicamente o que diz é que o fato de a busca ter sido
cancelada por volta das 2h da manhã indica que “nada foi encontrado”.
Esse relatório pode nos indicar algo interessante: A operação de
recuperação do objeto envolveu a realização de despistes nos memorandos
para o próprio governo? Essa é uma forte possibilidade.
As evidências indicam que algo realmente foi encontrado no local. A
ideia dos militares de não encontrarem nada é completamente falsa. Havia
algo naquela ravina naquela noite. Havia algo que brilhava com uma luz
terrivelmente brilhante que era acionada em intervalos regulares. E o
objeto continha inscrições pictóricas desconhecidas vistas por vários
bombeiros.
Posteriormente, outra testemunha ocular relatou ter visto um comboio
militar saindo da ravina. No final do comboio havia o
caminhão-plataforma visto pelos bombeiros com um grande objeto coberto
na traseira.
John Hays tinha apenas 10 anos quando o caminhão passou pela janela
de seu quarto. “O que estava por trás disso, não faço ideia. Era mais ou
menos do tamanho de um Fusca, a partir da distância em que eu estava”.
Michael Slater, então com 14 anos e morando em Kecksburg, estava lá
fora com seu irmão naquela noite quando um jipe militar parou. Os dois
meninos foram convidados a ajudar no “controle de multidão”. Se alguém pedisse instruções para chegar ao local do acidente, deveria fornecer instruções erradas.
“Nós nos divertimos enviando pessoas para todos os lugares”, disse
ele, acrescentando que os homens no jipe disseram que estavam
“prestando um serviço ao seu país”. Slater disse que ele e seu irmão
viram mais tarde um caminhão emergir da floresta, carregando um objeto
coberto por uma lona.
Por que militares recuperando um pedaço de meteorito ou um destroço espacial teriam interesse em fazer isso?
O estranho grito
Um fato curioso que passa batido nessa história é o estranho episódio do “grito” que antecedeu a aparição da caixa.
Don Sebastian, que morava em Johnstown na época, estava na área
visitando amigos quando ouviram a reportagem no rádio de que algo havia
caído perto de Kecksburg. Eles pularam no carro, apenas para serem
afastados pela polícia estadual armada, disse ele. Mas determinado a
descobrir o que estava acontecendo, Sebastian persistiu, contornando o
bloqueio e voltando para o local.
“Eu vi uma fila de soldados na clareira… melhor palpite, talvez 100
caras… armados na altura do quadril e caminhando em fila única
paralelamente ao local do acidente”, disse ele antes da reunião.
“Parecia uma furadeira. estavam em formação perfeita. Ninguém fora de
sintonia.” Até que ouviram um grito, disse ele.
Este foi um grito de terror e fez os cabelos da minha nuca se arrepiarem.
Depois de um ou dois minutos, ele ouviu outro grito.
“Não parecia humano”, disse ele. “Foi quando perdi a
coragem. Achei que este era um lugar onde eu poderia levar um tiro.
Então, eu dei o fora de lá.”
O que teria ocasionado esse grito? Teria sido o tripulante do objeto?
A mão bizarra
John Sibal, da Trauger, disse que rastreou o objeto naquela noite,
enquanto ele mudava de direção três vezes antes de cair na floresta.
“Tinha que ser controlado por alguém para fazer isso”, disse ele,
acrescentando que se escondeu na floresta por mais de uma hora depois de
encontrar o local do acidente. Finalmente, depois que os militares se
reuniram, Sibal afirma ter visto uma mão bizarra sair da parte superior plana do objeto caído.
De acordo com Stan Gordon, testemunhas oculares identificaram a
unidade militar como o 662º Esquadrão de Radar da Força Aérea baseado em
Pittsburgh. Gordon acredita que a unidade fazia parte de uma operação
secreta que investigava OVNIs. “Não há nenhuma entrada para 9 de
dezembro de 1965 no registro de dezembro de todas as atividades daquele
esquadrão. Isso nos diz que alguém aparentemente queria manter todas as
informações associadas ao envolvimento da unidade naquele site longe do
conhecimento público. Penso que podemos ver claramente que o governo não
nos contou tudo o que sabe sobre o caso Kecksburg”.
O bombeiro James Romansky acredita que a maior evidência do mistério é
o sigilo da operação: “Os relatórios oficiais que os militares e o
governo divulgam, no que me diz respeito, são um monte de besteiras. Se
essa coisa era um meteorito, então por que eles simplesmente não o
trouxeram e disseram aqui está? Deixe os repórteres tirarem fotos disso.
Deixe os bombeiros verem. Deixe as pessoas nesta área verem isso. Por
que o grande mistério? Acho que quando eliminamos tudo o que sabemos
sobre o objeto, temos duas possibilidades com as quais estamos lidando
aqui. Ou estamos lidando com alguma sonda espacial altamente avançada,
provavelmente de uma nação estrangeira, que parece ser altamente técnica
para o que sabíamos em 1965. Ou existe a possibilidade de estarmos de
fato lidando com uma espaçonave extraterrestre.”
O que aconteceu nos campos fora de Kecksburg, Pensilvânia, em 9 de
dezembro de 1965? Quase 60 anos depois as respostas para o mistério
permanecem em aberto e as autoridades se recusam a falar.
Curiosamente, outros casos envolvendo meteoritos entrando na
atmosfera e atingindo o solo, não tiveram o mesmo “aparato federal”.
Ainda hoje, um modelo do estranho objeto que marcou a cidade está em exposição perto da estação.
NASA complica a história
Em dezembro de 2005, pouco antes do 40º aniversário do incidente de Kecksburg, a NASA
divulgou um comunicado relatando que especialistas examinaram
fragmentos da área e determinaram que eram de um satélite soviético ,
mas que “os registros de suas descobertas foram perdidos em 1987”.
A NASA respondeu a ordens judiciais e solicitações da Lei de
Liberdade de Informação para procurar o registros. O incidente ganhou
grande notoriedade na cultura popular e na ufologia, com especulações
que vão desde naves extraterrestres até destroços da sonda espacial
soviética Cosmos 96 e é frequentemente chamado de o Roswell da Pensilvânia.
A desculpa de que era a Cosmos 96 era até boa, a julgar pela forma da
espaçonave russa, mas falta explicar como que algo assim entra na
atmosfera e colide no chão e não se fragmenta em milhares de pedaços.
Também não explicam as testemunhas que viram a coisa voando devagar, e
nem tampouco as curvas de manobra relatados.
O mistério perdura até os dias de hoje e talvez nunca saibamos
realmente o que era o objeto e nem o que aconteceu com o que quer que
tenha soltado o tal grito e tenha a tal “Mão bizarra”.
Em entrevista ao podcast Mundioka, da Sputnik Brasil, especialistas apontam que parceria entre Moscou e Pequim para a construção de uma usina nuclear na Lua expõe uma nova corrida espacial marcada pela desconfiança entre o Ocidente e o Sul Global.
No início de março, Yuri Borisov, chefe da agência espacial russa, Roscosmos, anunciou que Rússia e China têm trabalhado em conjunto para instalar uma usina nuclear na Lua entre 2033 e 2035.
No anúncio, Borisov destacou que a medida abre margem para que no futuro possam ser construídos assentamentos lunares, uma vez que painéis solares não têm a capacidade para fornecer energia elétrica suficiente para isso.
Em entrevista ao podcast Mundioka, da Sputnik Brasil, especialistas analisam que oportunidades a empreitada traz, bem como possíveis impactos geopolíticos.
Conversamos com @raquelmissagia, prof.ª colaboradora de relações internacionais no Instituto de Estudos Estratégicos (Inest) na @uff_br; e Pedro Martinez, líder da linha de pesquisa de segurança espacial do Laboratório de Simulações e Cenários. Ouça agora!
Para Pedro Martinez, mestre em economia política internacional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e líder da linha de pesquisa de segurança espacial do Laboratório de Simulações e Cenários (LSC), a corrida pelo uso da energia nuclear na Lua já é uma realidade.
"A gente já tem visto notícias em relação ao uso da energia nuclear na Lua já faz algum tempo. Os Estados Unidos estão já atualmente contratando empresas para seu projeto Artemis. E agora Rússia e China se unem e vão provavelmente fazer isso. Eu acho que é um passo, digamos, esperado e natural para as ambições desses países, para a Lua e para missões futuras em Marte, por exemplo."
Ele ressalta que, de fato, o uso de energia solar não seria viável na Lua por conta da pouca luz recebida pelo satélite natural, da mesma forma que ocorre com satélites enviados a distâncias muito grandes, que necessitam de propulsores nucleares.
"Por isso que satélites que vão para distâncias muito grandes utilizam energia nuclear, porque não têm a capacidade de adquirir energia solar. Então, por enquanto, a gente tem a energia nuclear como uma possibilidade poderosa… claro, perigosa, mas é o projeto que países como Rússia, China, Estados Unidos estão buscando para manter os seus projetos espaciais em dia", explica o pesquisador.
Por sua vez, Raquel Missagia, professora colaboradora de relações internacionais da Universidade Federal Fluminense (UFF), sublinha que, apesar de trazer espanto, a tecnologia para construir uma usina nuclear na Lua "ainda está em desenvolvimento".
"O que acontece é que a energia nuclear é muito mais potente, inclusive, do que a energia solar. […] Daí a justificativa de você utilizar a energia nuclear em solo lunar. Então tem uma tecnologia ainda em desenvolvimento. O tempo para isso chegar, acontecer, os impeditivos técnicos, todo esse processo ainda tem que ser alcançado para que de fato isso aconteça."
Quais os impactos geopolíticos do uso de energia nuclear na Lua?
"O espaço é um lugar com muito pouca regulação. A gente tem só um tratado de 1967 que dá alguns passos em relação a evitar conflitos, porém não impede que o espaço seja utilizado de maneira militar e de maneira ofensiva aqui na Terra. Então a construção de economias com base em energia nuclear na Lua por parte de China, Rússia e Estados Unidos cria precedentes para possíveis conflitos."
Para entender a atuação de grandes potências em relação à atividade espacial, convidamos Pedro Martinez, mestre em economia política internacional pela UFRJ e líder da linha de pesquisa de segurança espacial do Laboratório de Simulações e Cenários, para o episódio de hoje.
Ele acrescenta que o objetivo da instalação de uma usina nuclear na Lua é fazer do satélite natural uma espécie de "grande estacionamento" para missões a Marte, que necessitam "de fontes de energia que sejam potentes e confiáveis como a nuclear".
De acordo com Martinez, o projeto é mais um indício de que o mundo vive uma nova corrida espacial, iniciada a partir dos anos 2010 e calcada não na cooperação, mas na multiplicação de atores envolvidos.
"Você tem países como a China, como o Japão e como a Índia levando satélites, rovers, carros robóticos para a Lua, tem o crescimento de atores privados, como a Blue Origin, a SpaceX, fazendo do espaço um lugar de economia possível. Então você tem uma multiplicação de satélites. O que a gente tem visto nessa nova era de exploração espacial é uma tensão maior entre atores. A cooperação que a gente viu, por exemplo, na Estação Espacial Internacional, ela já não é tanto o foco", explica.
"O que a gente tem visto é a multiplicação de atores, por exemplo, em sistemas de navegação. Em sistemas de navegação, você tem tanto a Rússia, tanto a China quanto os Estados Unidos fazendo os seus próprios e não confiando em cooperação. Então a gente tem visto um crescimento de tensões e uma diminuição de cooperação nessa nova era de tecnologia espacial", complementa.
Raquel destaca que dentro do contexto das relações internacionais já existe um acirramento geopolítico que tem de um lado o Ocidente coletivo, representado pelos EUA e seu programa Artemis, feito em parceria com outros países ocidentais, e do outro o Sul Global, liderado por Rússia e China.
"Ou seja, há uma série de pontos de vista estratégicos que precisam ser pensados aqui. Tanto do ponto de vista mais estratégico, stricto sensu, que a gente está falando, da ocupação, colocação desses equipamentos nucleares em solo lunar, o que vai trazer uma contestação e um ambiente de ainda maior tensão […], e também do ponto de vista militar, em que você pode ter, então, uma difusão maior de tecnologias críticas e sensíveis nessa área."
Há recurso financeiro disponível para a empreitada?
Com conflitos simultâneos ao redor do mundo, muitos países enfrentam graves problemas econômicos. Diante disso, haveria recurso disponível para investir em um projeto caro como a criação de uma usina nuclear na Lua? Para Martinez, "o recurso para o espaço é consequência do uso da defesa na Terra".
"A gente vê o espaço como um ativo importante em guerras atuais. A gente está tendo o conflito no Leste Europeu em que se utilizam satélites. A gente vê a profusão de armas antissatélites como uma possibilidade de conflito futuro, ou seja, uma arma que sai da Terra em direção a satélites inimigos. Você tem uma vulnerabilidade muito grande porque satélites estão, digamos, flutuando ao redor da Terra e não tem nada que os defenda. Então o investimento de grandes potências em relação à atividade espacial é mais uma fase do aumento de gastos de defesa no mundo todo."
Raquel aponta que há iniciativas para criar parcerias baseadas no ponto de vista geopolítico, mas também na necessidade de divisão de gastos, uma vez que "a exploração espacial é muito custosa".
"Se a gente pensar, por exemplo, no que é a Estação Espacial Internacional, ela é um grupo de países que conseguiu lançar a estação através, na verdade, de vários países investindo financeiramente, investindo cientificamente, tecnologicamente nessa estação. O projeto da Estação Lunar Internacional de Pesquisa de Rússia e China também vai nessa direção de buscar parceiros para que não apenas os custos orçamentários desse grande projeto possam ser divididos, mas também o desenvolvimento científico e tecnológico", explica a especialista.
"O projeto Artemis tem em torno de 33 países fazendo parte. O Brasil, inclusive, faz parte do projeto Artemis. Já a China e a Rússia vêm tentando trazer mais países para fazer parte da construção dessa Estação Lunar Internacional de Pesquisa. Inclusive os países que formam o BRICS foram convidados pela Rússia a fazerem parte dessa iniciativa", acrescenta.
Um
mistério medieval do século XII permanece sem solução: trata-se da
lenda das crianças verdes de Woolpit. De acordo com relatos da época,
habitantes da cidade inglesa de Suffolk encontraram um casal de irmãos
dentro de um poço. Mas a característica que chamou a atenção dos
moradores é que os dois jovens tinham a pele verde.
As crianças estavam completamente confusas, apresentavam um
estado grave de desnutrição e recusavam-se a comer qualquer alimento que
lhes fosse oferecido. As duas teriam sido abrigadas por um homem
chamado Richard de Caine. Em seguida, elas perderam a coloração
esverdeada.
Logo
depois, o menino morreu. Já a menina tornou-se uma mulher adulta,
aprendeu a falar inglês e conseguiu contar a história de sua vida.
Agnes, a sobrevivente, disse que eles vieram de um país de cavernas e
passagens subterrâneas, onde o pôr do sol era eterno e havia um rio que
separava sua terra de outra mais iluminada. Segundo sua história, ambos
vieram da "terra de San Martín", onde o sol nunca brilhou, e chegaram à
superfície por túneis percorridos por dois dias.
Os relatos da
história têm duas fontes principais, os textos de Ralph de Coggeshall e
William de Newburgh, que não tiveram contato com as crianças verdes.
Ralph era um abade de Coggeshall que morava em um condado próximo e
tinha ouvido a história do próprio Richard de Caine. Ele escreveu sobre o
caso por volta de 1189 em um livro chamado Chronicon Anglicanum. Já a obra Historia rerum Anglicarum,
do monge e historiador William de Newburgh também contém o relato,
embora sua versão tenha sido publicada bem mais tarde, por volta de
1220.
Mas
qual seria a explicação para o estranho caso? Se a história realmente
for baseada em fatos reais, existem algumas explicações plausíveis para a
estranha coloração da pele das crianças. Alguns médicos acreditam que
as duas podem ter sofrido de clorose, a "doença verde", uma condição
estranha causada pela anemia que dá à pele uma tonalidade esverdeada. No
entanto, outros especialistas acreditam que a clorose não provoca a cor
verde como a apresentada pelos jovens, mas uma pigmentação mais
branda.
Outra teoria supõe que eles seriam filhos de imigrantes
flamengos que foram perseguidos e mortos, possivelmente na batalha de
Fornham em 1173. Fornham St. Martin era uma vila próxima, separada de
Woolpit por um rio. É possível que as crianças tenham se perdido e
ficado desnutridas após terem se tornado orfãs. Até agora não há
evidências científicas para provar a veracidade da lenda das crianças
verdes de Woolpit.
Um
departamento do Pentágono disse que está testando e vai implantar uma
nova tecnologia, o Sistema Gremlin, para estudar possíveis avistamentos
de objetos aéreos não identificados, ou OVNIs.
O
Escritório de Resolução de Anomalias de Todos os Domínios (AARO, na
sigla em inglês) do Departamento de Defesa dos EUA está trabalhando em novos kits de detecção portáteis que ajudarão a investigar mais detalhadamente os relatos de avistamentos de OVNIs, informou na sexta-feira (8) o portal Defense Scoop.
Esses
sensores, chamados de Sistema Gremlin, estão sendo testados em um local
no Texas, para serem finalmente implantados em áreas onde foram
relatados vários avistamentos de tais objetos, chamados mais recentemente de fenômenos aéreos não identificados (UAP, na sigla em inglês), diz a mídia.
"Se
tivermos um local de segurança nacional e forem relatados objetos que
tendem para o espaço aéreo restrito, ou dentro de uma faixa marítima, ou
na proximidade de uma de nossas espaçonaves, precisamos entender o que é
isso, e é por isso que estamos desenvolvendo uma capacidade de sensores
que podemos implantar em reação aos relatos", disse Tim Phillips, chefe
interino da AARO, aos repórteres.
Segundo Phillips, eles "realmente precisam fazer vigilância hiperespectral para tentar capturar esses incidentes", pois os sinais dos UAP "não estão claramente definidos".
Um relatório do departamento do Pentágono, divulgado
também na sexta-feira (8), concluiu que nenhum dos avistamentos de UAP
relatados até o momento produziu evidências de tecnologia
extraterrestre.
Ele
afirmou que "todos os esforços investigativos, em todos os níveis de
classificação, concluíram que a maioria dos avistamentos eram objetos e fenômenos comuns ou resultado de erros de identificação",
e apontou a ausência de "evidências empíricas para alegações de que o
governo dos EUA e empresas privadas têm feito engenharia reversa de
tecnologia extraterrestre".
Óvni que caiu há 77 anos pode ter sido encontrado em lago congelado na Noruega; veja fotos
Suposta nave espacial teria sido vista por moradores que viviam no local em 1947
Por O Globo — Noruega
Ufologistas iniciaram uma operação de busca no congelado Lago Djupsjoen, na Noruega, em busca dos restos de um Objeto Voador Não Identificado (óvni) que pode ter caído na água há 77 anos. A suposta nave espacial foi vista por moradores que viviam no local em 1947.
Os pesquisadores começaram uma nova procura para achar os restos depois
que um sonar revelou um objeto de 14 metros de comprimento sob a
superfície da água na vila de Røros, segundo conta uma reportagem da
emissora belga RTBF da última quinta-feira. Em 1947, o prefeito do
vilarejo testemunhou a queda de um estranho objeto perto de sua casa e a
história tem sido repassada.
Veja fotos da operação montada para encontrar o óvni:
Óvni que caiu há 77 anos pode ter sido encontrado em lago congelado na Noruega
5 fotos
Moradores afirmaram ter visto o objeto cair em 1947
O fotógrafo e caçador de óvnis Rue Røstad deu mais detalhes sobre o objeto.
China planeja fazer cerca de 100 lançamentos espaciais em 2024 para estabelecer novo recorde
Em 2024, a China planeja lançar os primeiros foguetes transportadores Long March 6C e Long March 12
Foguete chinês Long March-2F Y12 (Foto: Carlos Garcia Rawlins / Reuters)
(Sputnik) - A China planeja realizar cerca de 100 lançamentos espaciais em 2024, incluindo vários lançamentos inéditos, missões para a órbita da Terra e da Lua, estabelecendo um recorde para a indústria espacial do país, disse a Corporação de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da China (CASC) nesta segunda-feira (26).
"A indústria espacial da China planeja realizar cerca de 100 lançamentos espaciais em 2024, esperando estabelecer um novo recorde", disse a CASC em um comunicado.
A CASC afirmou que realizará 70 das 100 missões planejadas e lançará 290 espaçonaves.
Em 2024, a China planeja lançar os primeiros foguetes transportadores Long March 6C e Long March 12, enviando a estação espacial Tiangong para a órbita, bem como duas espaçonaves de carga e duas espaçonaves tripuladas.
Enquanto isso, o Programa de Exploração Lunar Chinês continuará. A China planeja lançar um satélite Queqiao e um robô lunar Chang'e 6 para realizar a primeira missão de retorno de amostras do lado escuro da Lua na história.
Em 2023, a China realizou 67 lançamentos espaciais, ficando em segundo lugar no mundo, e lançou 221 dispositivos para o espaço. Em ambos os aspectos, a China estabeleceu recordes no ano passado.
‘Cofre do Armagedom’: o imponente e impenetrável Banco Mundial de Sementes em Svalbard, na Noruega
Quase tudo que se planta e se colhe ao redor do planeta está lá no
cofre subterrâneo, embaixo do gelo, à temperatura de cerca de -18º C.
São sementes idênticas às que os países de origem guardam nos seus
respectivos territórios. É na gelada Noruega, terra dos vikings e dos
fiordes, que foi criado um bunker para um banco mundial de sementes, o Svalbard Global Seed Vault (ou Silo Global de Sementes de Svalbard).
‘Cofre do Armagedom’: o imponente e impenetrável Banco Mundial de Sementes na Noruega
Atualmente, estão armazenadas lá cerca de 1,2 milhão de amostras de sementes,
vindas de quase todos os países do planeta, mas o local tem capacidade
para 4,5 milhões de variedades de culturas. Cada pacote possui, em
média, 500 sementes. O objetivo, segundo o site oficial, é guardar toda
essa “coleção” para “garantir a base do nosso futuro alimentar”.
Quase tudo que se planta e se colhe ao redor do planeta está lá. São
sementes idênticas às que os países guardam nos seus respectivos
territórios. O local, com arquitetura à prova de catástrofes, imponente e
enigmática, foi cenário da série “Noite Adentro” (2020/Netflix), quando
um grupo, diante de uma catástrofe mundial, viaja para lá na
expectativa de encontrar comida.
Também chamado de “arca de Noé dos vegetais”, “cofre do apocalipse”,
“nações unidas das sementes”, “congelador mais importante do mundo” ou “plano B da humanidade”, o banco mundial de sementes é uma construção com ar futurista e jeitão de bunker, tudo no meio do gelo.
Tem semente brasileira lá? Sim, e muitas! Afinal
somos um dos maiores produtores de alimentos do mundo. Tem sementes de
vários tipos de arroz, feijão, caju, maracujá, sementes forrageiras
(para alimentação animal).
“Nós já mandamos mais de 5.000 amostras”, diz Juliano Gomes Pádua,
supervisor do Banco Genético de sementes da Embrapa. A primeira remessa
foi em 2012 e a mais recente em 2022.
“E esse ano estão indo mais amostras. A gente vai mandar em meados do
ano para chegar lá e pegar a abertura de outubro. O banco abre apenas
três vezes no ano”, explica Juliano em entrevista ao g1. “A gente vai mandar milho, arroz, feijão, trevo, que serve para alimentação animal…”
Há outras sementes da América Latina: amostras de milho e feijão da
Venezuela; de café da Colômbia; e de arroz da Guatemala e da Bolívia.
Por que guardar sementes? Desastres e guerras são
algumas preocupações, mas não as únicas. As mudanças climáticas também
vão exigir que as plantas se adaptem a mudanças extremas de temperatura,
como falta de chuva ou chuva em excesso. Além disso há, ainda, a
preocupação de armazenamento adequado e em temperaturas corretas, algo
que nem sempre pode ser feito no país de origem das sementes.
Como as sementes são guardadas? Elas são fechadas em
embalagens personalizadas de três camadas, que são lacradas dentro de
caixas e armazenadas em prateleiras dentro do chamado cofre de sementes.
Os baixos níveis de temperatura de menos -18° C e umidade dentro do Svalbard Global Seed Vault garantem baixa atividade metabólica, mantendo as sementes viáveis por longos períodos.
Por quanto tempo elas podem sobreviver? A resposta
depende da espécie e de como é tratada a semente. O trigo pode ficar
fértil por mais de mil anos. Já a alface, por exemplo, não dura mais que
50 anos.
Quem mantém o local? O Svalbard Global Seed Vault é
de propriedade da Noruega e gerido em parceria entre o Ministério da
Agricultura e Alimentação norueguês, o banco genético regional NordGen e
o Crop Trust. Ele foi inaugurado em 2008. Nenhum país precisa pagar
para manter sementes lá. Nações europeias bancaram a construção, mas o consenso é que ninguém é oficialmente dono do local.
Por que o cofre é localizado em Svalbard ?
É remoto, mas acessível;
É geologicamente estável;
Está acima do nível do mar, protegido de inundações oceânicas (uma preocupação crescente com o avanço das mudanças climáticas);
Por ser um local muito frio, já oferece um congelamento natural, o que é mais econômico;
É a prova de desastres como terremotos e inundações.
É possível visitar o local? Presencialmente… Não.
Mas é possível fazer uma visita virtual pelo site. E o g1 o visitou. É
uma construção retangular “de pé”. Por dentro, há um longo túnel que
termina com uma porta “secreta” (antes dela, é preciso passar por outras
cinco). É depois dessa última porta, trancada com chave, que as sementes ficam armazenadas em caixas etiquetadas.
Por lá, não há nenhum conflito diplomático: sementes da Rússia estão
bem colocadas ao lado da caixa com sementes da Ucrânia, por exemplo.
Alguém pode tirar as sementes de lá? Sim. As caixas
com as sementes são armazenadas em “condições de caixa preta”, como
explicado no site. Os países depositantes são os únicos que podem
retirar as suas próprias sementes. Quando as sementes são depositadas
lá, a sua propriedade legal não é transferida. Isto significa que um
depositante que opte por armazenar sementes no cofre de sementes ainda é
o proprietário delas e o único que pode retirá-las do local.
Como funciona?
O Cofre de Sementes é a melhor apólice de seguro para o abastecimento
alimentar mundial, garantindo milhões de sementes que representam todas
as variedades de culturas importantes disponíveis no mundo hoje e
oferecendo opções para as gerações futuras superarem os desafios das
alterações climáticas, desastres naturais e do crescimento populacional.
Uma temperatura de -18°C é necessária para um armazenamento ideal das
sementes. O terreno permafrost e a rocha espessa garantem que as
amostras de sementes permanecerão congeladas mesmo sem energia.
As sementes são lacradas em embalagens personalizadas de três camadas,
que são lacradas dentro de caixas e armazenadas em prateleiras dentro do
Cofre de Sementes. Os baixos níveis de temperatura e umidade dentro do
Seed Vault garantem baixa atividade metabólica, mantendo as sementes
viáveis por longos períodos de tempo.
O Svalbard Global Seed Vault tem capacidade para armazenar 4,5
milhões de variedades de culturas. Cada pacote de sementes consiste em
uma média de 500 sementes, portanto, um máximo de 2,5 bilhões de
sementes podem ser armazenadas no Cofre Mundial de Sementes.