Beiing, 19 set (Xinhua) -- Pesquisadores chineses identificaram novos deslizamentos de terra na Lua que se formaram desde 2009, de acordo com um recente artigo de pesquisa publicado na revista National Science Review.
O principal gatilho de tais deslizamentos de terra foi a atividade sísmica originada na Lua, ou "terremotos lunares endógenos", em vez de impactos de asteróides, de acordo com o artigo.
Os pesquisadores da Universidade Sun Yat-sen, na Província de Guangdong, no sul da China, analisaram imagens multitemporais dos terrenos mais instáveis da Lua. O estudo revelou que esses novos deslizamentos de terra são rasos e pequenos, com cada um deslocando menos de 100.000 metros cúbicos de material.
A maioria desses deslizamentos de terra mede menos de um quilômetro de comprimento e 100 metros de largura.
Depois de investigar as condições geológicas dos novos deslizamentos de terra, os pesquisadores identificaram um grande número de crateras de impacto recém-formadas, com o maior diâmetro superior a 70 metros. No entanto, menos de 30% dos novos deslizamentos de terra parecem ter sido causados por esses impactos.
A maioria dos novos deslizamentos de terra provavelmente foi induzida por "terremotos lunares endógenos" e exibem agrupamentos espaciais distintos no leste da bacia de Imbrium, implicando distribuições heterogêneas de zonas sísmicas no interior lunar, de acordo com o artigo de pesquisa.
Anteriormente, as zonas sísmicas ativas nas profundezas da Lua permaneciam em grande parte indetectáveis. Este estudo mostra que o padrão espacial dos deslizamentos lunares pode ser usado para identificar as zonas sísmicas ativas.
Ele fornece uma estratégia clara para direcionar futuras implantações de sismógrafos e sondar a estrutura interna da Lua.
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