quarta-feira, 1 de maio de 2013

Avião ‘escapa de colisão com óvni’ na Escócia

 

Atualizado em  1 de maio, 2013 - 13:39 (Brasília) 16:39 GMT

Foto: Arquivo PA

Avião se aproximava do Aeroporto Internacional de Glasgow quando quase foi atingido por óvni

Um relatório divulgado na Grã-Bretanha revelou que um avião de passageiros quase colidiu no ar com um misterioso objeto voador não identificado (óvni) quando a aeronave, um Airbus A320, estava se preparando para pousar no aeroporto internacional de Glasgow, na Escócia.

Segundo o relatório, preparado pela organização britânica que avalia segurança aérea e investiga casos de quase colisão no país, a UK Airprox Board, o episódio ocorreu em 2 de dezembro do ano passado. O avião já estava com as luzes de pouso acesas, em condições meteorológicas boas e a uma altitude de quase 1,2 mil metros, quando o piloto viu um objeto "emergir à frente".

Notícias relacionadas

 

O objeto teria passado diretamente abaixo da aeronave, a pouco mais de 90 metros de distância, antes que a tripulação tivesse tempo de tomar medidas preventivas (para o caso de uma colisão) ou "realmente registrar" o que seria este objeto.

O óvni não apareceu no radar, e o piloto do Airbus afirmou que o risco de colisão foi "alto".

Tanto os tripulantes quanto o piloto concordam que o objeto parecia ser amarelo e azul e ter uma pequena área frontal, mas era "maior que um balão".

Durante o incidente, o piloto chegou a perguntar a um controlador de tráfego aéreo de Glasgow se ele estava em contato com alguma outra aeronave na área, mas o controlador afirmou que não estava falando com mais ninguém e não tinha registrado nada no radar.

28 segundos

Logo depois da ocorrência foi feita uma busca na região, mas sem resultados.

Os controladores de tráfego aéreo informaram que não obtiveram vestígios de outros objetos na área do incidente. Mas o radar do outro aeroporto de Glasgow, o aeroporto de Prestwick, captou uma "rota não identificada" a 1,3 milha náutica (cerca de 2,4 km) da posição do Airbus A320 apenas 28 segundos antes.

"Parece que escapamos por apenas algumas centenas de pés, veio diretamente abaixo de nós. Onde quer que estivéssemos quando chamamos o controle de tráfego aéreo, (o objeto) estava a cerca de dez segundos (de distância). Não posso dizer em qual direção estava indo, mas veio diretamente abaixo de nós."

Piloto do avião

"Parece que escapamos por apenas algumas centenas de pés, veio diretamente abaixo de nós. Onde quer que estivéssemos quando chamamos o controle de tráfego aéreo, (o objeto) estava a cerca de dez segundos (de distância). Não posso dizer em qual direção estava indo, mas veio diretamente abaixo de nós", disse o piloto quando a aeronave pousou.

Quando perguntado se o objeto poderia ser um "planador ou coisa parecida", o piloto respondeu que "poderia ser um ultraleve. Parecia grande demais para um balão".

Mistério

O relatório informou que os investigadores não conseguiram determinar o que era o objeto.

"A investigação das fontes de vigilância disponíveis não foi capaz de rastrear qualquer atividade que corresponda àquela descrita pelo piloto do A320. Adicionalmente, não havia nenhuma outra informação que indicasse a presença (de outra aeronave) ou atividade na área", afirmou o relatório.

A UK Airprox Board também afirmou que acredita ser improvável que o objeto tenha sido uma aeronave de asas fixas, helicóptero ou balão de ar quente, pois o objeto não apareceu no radar como estes objetos apareceriam.

O relatório também afirmou que um balão meteorológico apareceria no radar. Além disso, um balão destes não teria sido solto naquela região.

A organização não descartou a possibilidade de o óvni ser um planador, mas afirmou que seria improvável a presença de uma aeronave destas na região de Glasgow devido à falta de espaço aéreo e de atividade térmica necessária para o voo de planador. Na época do incidente, Glasgow registrava temperaturas baixas.

Outros tipos de objetos, como uma asa-delta ou semelhantes, apareceriam no radar, segundo a UK Airprox Board.

Da BBC Brasil, enviado por Edilson Aragão

Nenhum comentário:

Postar um comentário