sexta-feira, 31 de julho de 2009

Triângulo voador avistado nos EUA


Data: 22/07/2009
Local: New London, Connecticut

Segue relato da testemunha:
“Eu estava chegando em casa do trabalho e notei o que pareciam ser relâmpagos no céu, mas havia um forte brilho vermelho naquilo. Conforme o objeto se aproximou, Eu notei que era um IMENSO triângulo que cobria todo o complexo de apartamentos que tem cerca de 1 milha em ambas direções.
Ele tinha uma superfície metálica cinza escura. Meu estômago embrulhou, não sei se foi de nervoso mas Eu fiquei tremendo.

Ao se aproximar, Eu notei que ele tinha cerca de 2 andares de espessura com um forte brilho vermelho vindo do centro, com descargas elétricas na parte traseira, faíscas talvez.
O ar parecia carregado eletricamente. Ele se moveu silenciosamente, exceto pelo crepitar das faíscas na parte traseira. Eu o assisti desde que era um ponto no céu até passar sobre minha cabeça e desaparecer em 15 minutos. Eu não pude dormir naquela noite e meu corpo estava carregado eletricamente, tudo que Eu tocava soltava faíscas.

Foi muito estranho, Eu nunca experimentei nada parecido com aquilo em minha vida. Eu tenho uma câmera em casa, mas fiquei congelado, não pude me mover para pegá-la.
Gostaria de ter pego, estava tão claro se movendo no céu. Foi impressionante e Eu não sou um “crente”.
Será que era militar? Nunca vi nada nem parecido com aquilo. Parecia até que Eu poderia alcançá-lo e tocá-lo. Eu ainda tenho me sentido estranho e com problemas para dormir.”
Tony



Fonte: Blog Área 51

Postado por Denilson Pereira

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Ataque no Forte Itaípu

Um dos casos mais conhecidos de aparente ataque sumário e gratuíto realizado por um OVNI ocorreu no Forte Itaipú, em São Vicente, litoral Sul de São Paulo. O caso ocorreu na noite do dia 04 de novembro de 1957 que, coincidência ou não, também houve um blecaute na região. Por volta das 02:00 horas da madrugada, dois sentinelas que cumpriam a guarda no alto dos muros do Forte viram uma luz com um brilho muito intenso no céu. Mas eles não deram muita atenção ao fato, pois pensaram tratar-se de uma estrela qualquer que estaria apresentando um brilho intenso por algum fenômeno astronômico.



Mas as coisas não seriam tão simples assim e os dois sentinelas teriam uma fatídica experiência com as quais jamais iriam esquecer-se. De repente, para espanto dos dois, a "estrela brilhante" começou a aumentar de tamanho. Logo perceberam que, na verdade, se tratava de um OVNI descendo em alta velocidade, diretamente sobre o Forte. Segundo estimativa dos dois sentinelas, por volta de mil pés acima deles, o objeto reduziu drasticamanete a sua velocidade, continuando a rota de descida na direção do Forte, porém bem lentamente e sem emitir qualquer ruído aparente. A esta altura dos acontecimentos, os sentinelas já se encontravam bastante apavorados e puderam ver perfeitamente o formato do OVNI: circular, com um diâmetro de 100 pés, tendo ao seu redor um brilho alaranjado.

Subitamente, o OVNI parou e se posicionou de forma a ficar com cada um dos sentinelas de um lado. Já os sentinelas, por sua vez, ficaram boquiabertos e sem reação. Apesar dos dois estarem portando cada um uma sub-metralhadora, não atiratam contra o objeto. Eles estavam literalmente paralisados com a cena que presenciaram e, com isso, também não acionaram o alarme. De repente o OVNI começou a emitir um ruído, uma espécie de zumbido parecido com o som de um gerador. Logo em seguida, para desespero dos dois sentinelas, uma luz intensa acompanhada de uma onda de calor bastante intensa atingiu os dois soldados.



Os soldados começaram a gritar desesperadamente com a dor. Um deles, vencido pelo intenso calor, caiu de joelhos desmaiando em seguida. O outro soldado se atirou embaixo de um canhão para se abrigar, tentando proteger-se da luz intensa. Os gritos despertaram as tropas da guarnição, mas antes que qualquer um dos soldados pudesse esboçar qualquer reação, todas as luzes se apagaram. Apenas um calor moderado penetrou no interior do Forte; porém essa situação, junto com a escuridão total, foi o suficiente para provocar pânico. Após um minuto aproximadamente, o calor cessou e instantes depois as luzes acenderam. Alguns soldados sairam então correndo para seus postos e puderam ver o OVNI brilhante se afastando e subindo rumo ao infinito.

Os dois soldados sofreram queimaduras e foram levados para o interior do Forte onde receberam tratamento médico. Mediante aos acontecimentos, o comandante do Forte enviou uma mensagem urgente para o quartel-general do Exército Brasileiro. Logo depois disso, pilotos da Força Aérea Brasileira foram colocados em patrulhas especiais e realizaram várias rondas na região, porém não obtiveram quaisquer sinais do OVNI agressor.

Um detalhe que chamou a atenção neste aterrorizante caso é que as piores queimaduras estavam por baixo da farda dos dois soldados. Possivelmente os dois teriam sido atingidos por algum raio similar às microondas. O caso foi abafado no Forte, apesar de vários civís e militares terem visto o OVNI naquela noite.

As altas autoridades brasileiras pediram auxílio à Embaixada norte-americana em suas investigações. Rapidamente, os Estados Unidos enviaram pesquisadores que auxiliaram os oficiais do Exército brasileiro na apuração dos detalhes deste caso. Os soldados queimados continuavam ainda em estado grave, mas foram capazes de falar e responder os interrogarórios. Após ouvirem a descrição da ocorrência com detalhes sobre a aproximação do OVNI e a estranha onda de calor da luz intensa, os investigadores se puseram a debater o porque dos soldados terem sido atacados, uma vez que que eles não tinham demonstrado a menor hostilidade para o objeto.

Por fim, foi liberado através da Lei de Liberdade de Informação dos EUA (FOIA) um documento da Embaixada que mostra resumidamente o que aconteceu naquela fatídica madrugada.





Fonte: Site Projeto Sonda

Postado por Denilson Pereira

segunda-feira, 20 de julho de 2009

A aceitação dos ETs pela Igreja é um sinal claro de que o Vaticano sabe bem mais do que admite

Segundo o ufólogo italiano Roberto Pinotti, a abertura na Santa Sé será gradual, entretanto, efetiva

George Coyne está convencido dos desafios neste sentido

O termo exoteologia, ainda pouco conhecido pela Comunidade Ufológica Mundial, deriva da expressão teologia extraterrestre, cunhada para definir parâmetros que permitam um entendimento religioso das conseqüências de futuros contatos com seres de outros planetas. Conceitualmente, é o exame das conseqüências teológicas advindas do contato com inteligências alienígenas, e teria aplicação também numa tentativa de compreensão de como seriam as possíveis crenças dos ETs que viéssemos a encontrar. Por fim, forneceria uma estimativa de como nossa própria teologia seria afetada face à prova incontestável de vida alienígena. A nova disciplina parte de conceitos primeiramente falados na Conferência dos Bispos da Itália (CBI), por volta de 1996, pelo padre jesuíta George Coyne, na época diretor do Observatório Astronômico do Vaticano. Mas chamou mesmo a atenção quando, em 18 de janeiro de 1997, a revista oficial da CBI publicou uma entrevista com padre Piero Coda, um dos mais importantes teólogos da Igreja, que afirmou: “Criados por Deus e tendo suas falhas, eles [os extraterrestres] precisam de redenção através da palavra salvadora de Jesus Cristo”. Meses antes dessa entrevista, outros teólogos da Santa Sé declararam ao respeitado jornal Corriere della Sera que os ETs também devem ser considerados filhos de Deus. No mesmo ano, o Vaticano iniciou a construção de um dos mais poderosos observatórios da Terra, para ajudar na pesquisa de sistemas estelares que possam ter planetas capazes de abrigar vida.

O saudoso papa João Paulo II pediu a um grupo de astrônomos de alto nível para procederem à busca pelo que foi chamado de “a impressão digital de Deus”. Esta foi a denominação que a Igreja Católica encontrou para os fenômenos celestes, que, por sua complexidade e sutileza, reforçariam a onipotência de Deus. Para tanto, os pesquisadores montaram no Monte Graham, no Arizona, um rádio-observatório astronômico composto de dois telescópios para pesquisa de nuvens de poeira cósmica e gás, que podem formar sistemas planetários. O instrumento é capaz de identificar estrelas e planetas em que haja condições favoráveis ao desenvolvimento de vida. As pesquisas no observatório envolvem um pequeno grupo de cientistas, mas poderá dobrar em pouco tempo, de acordo com a entrada em operação dos equipamentos. Os jesuítas convenceram o papa a ajudar no financiamento do projeto, defendendo que o observatório papal – estabelecido no último século – caiu em desuso por causa da poluição atmosférica. Esta guinada científica na religião não é por acaso.

Com um estudo astronômico apurado e poderoso, o Vaticano vê no projeto a possibilidade de evitar erros, como os que levaram os estudiosos a confrontos históricos entre as posições religiosas e científicas. As batalhas do passado culminaram com a perseguição a astrônomos famosos, como Nicolau Copérnico e Galileu Galilei, que defenderam teorias contrárias à tese de que a Terra era o centro do universo, como pregava a Igreja. Para justificar a iniciativa e delinear as tendências teológicas da empreitada, o padre Coyne, então diretor do Observatório do Vaticano, disse que “a encarnação de Cristo se aplica a toda atividade humana, incluindo a astronomia”. O projeto já começa a prever até mesmo reações possíveis diante de temas delicados para a Igreja Católica, como a descoberta de formas de vida extraterrestres, sobretudo no caso de serem inteligentes. Haveria problemas para decidir se a crucificação de Jesus Cristo significaria também a remissão dos pecados para os alienígenas. O padre Christopher Corbally, jesuíta inglês vice-diretor no Observatório, diz que “se as civilizações fossem descobertas em outros planetas, e se for possível nos comunicarmos, então nós iríamos querer enviar missionários para salvá-los, da mesma maneira como fizemos no passado quando novas terras foram descobertas”. A busca de uma sintonia maior do cristianismo com a ciência parte de um estudo teórico dos astrônomos do papa, que deu origem à teologia especulativa, que permite à Igreja ter grande flexibilidade na maneira como responde a novas descobertas. Há uma grande preocupação com teorias recentes de que o universo não tem fim nem começo, o que eliminaria a necessidade de um deus criador de tudo. Sob a ótica da teologia especulativa, fenômenos recém-descobertos são como “impressões digitais de Deus”, que em sua complexidade e sutileza reforçam sua onipotência e não enfraquecem a fé numa força maior.

Em 2001, o então diretor do Observatório Vaticano, George Coyne, disse estar convencido da existência de vida extraterrestre e garantiu que é “uma loucura” pensar que o homem possa estar só no cosmos. “O universo é tão grande que seria insano pensar que nós somos uma exceção”, afirmou Coyne em entrevista ao jornal milanês Corrieri della Sera. Ele destacou que “a cada dia são acumulados novos dados que fazem pensar na possibilidade de formas de vida diferentes das existentes na Terra”. Ainda acrescentou que, “quanto mais estudamos os astros, mais conscientes ficamos de nossa ignorância”. O jesuíta, ex-responsável desde 1978 por um observatório com mais de um século de história, e que depende diretamente da Santa Sé, afirmou que a ciência não destrói a fé, mas a estimula.

Monsenhor Balducci, ajudando a abrir as portas dos UFOs para Igreja


Repensando dogmas - Embora admita que hoje em dia não exista evidência científica que prove a existência de vida fora da Terra, Coyne é consciente que esta eventualidade abre para os que acreditam nisso “uma inquietante série de incógnitas e um grande desafio”, mas que isso não deve ser considerado um fato dramático. Nesse sentido, o astrônomo declarou que alguns setores da Igreja consideram negativo debater ou estudar questões que podem fazer a doutrina católica “tremer um pouco”. No entanto, insistiu em que não existe obrigatoriamente uma contraposição das versões sobre a origem do cosmos que a Bíblia oferece com as mais atuais defendidas pela ciência, como a Teoria do Big Bang. Segundo Coyne, nem as sagradas escrituras, nem a teologia se aprofundam em como Deus criou o universo, mas compete aos cientistas e à sua insaciável curiosidade responder às muitas incógnitas que ainda não foram resolvidas, entre elas a possibilidade de formas de vida extraterrestre.

Monsenhor Conrado Balducci, que já foi considerado exorcista oficial do Vaticano e era pessoa do círculo de intimidade do papa João Paulo II, admitiu em um simpósio de Ufologia em San Marino que "é real a possibilidade de que outras criaturas inteligentes vivam no espaço [Veja Revista UFO 067]", causando grande agitação no meio ufológico e na ala mais conservadora da Igreja. Segundo o monsenhor, a existência de discos voadores seria um sinal inequívoco da graça de Deus. E acrescentou: “A Bíblia não se refere diretamente aos extraterrestres, mas também não os exclui. A realidade dos UFOs é muito provável no infinito mistério da criação”. Balducci escancarou um tema que sempre foi mantido a sete chaves por governantes e pelo próprio Vaticano.
Ele vai mais longe quando afirma que “a Bíblia não exclui a possibilidade de existência de outros planetas com seres inteligentes e voluntariosos de corpo e alma. Uma posição de ceticismo integral está fora de jogo. A religião cristã também se baseia em testemunhos”. Para ele, a existência de outros seres vivos é possível e natural também do ponto de vista teológico definido como Bonun Est Diffusium Suis. Trata-se de um conceito largamente repetido no livro sagrado, de que a criação é a glória divina. “E criaturas dotadas de inteligência e vontade, ainda que alienígenas, podem contribuir difundindo isso”.

O religioso defende também que é difícil pensar que a criação pela vontade de Deus tenha se limitado à Terra. Por isso, garante que a habitabilidade de outros planetas pode ser também um fato. “Em um futuro remoto, poderiam também servir de ajuda em nosso caminho espiritual. Queriam que não houvesse outras criaturas que amam o Senhor? Certamente Ele não teria restringido sua glória a este planeta”, disse. Ainda segundo o monsenhor, entre algumas questões que precisam ser entendidas sobre seres extraterrestres, primeiro, não se tratam de demônios. Segundo, os casos relacionados a UFOs não são apenas situações psicológicas corriqueiras. Terceiro, os tripulantes destes veículos não estão ligados a casos de possessões.

Autor: Fábio Santos
Fonte: Revista UFO 143
Crédito da foto: Arquivo UFO



Postado por Denilson Pereira

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Sargento de polícia reporta o avistamento de três “gigantes loiros” em recente crop circle em Silbury Hill, Inglaterra.

“O policial disse que os homens gigantes se moviam muito rápido, como quando você acelera um vídeo no DVD em alta velocidade”
- Andy Russell, Investigador



Esta locação é conhecida por acontecimentos bizarros. Esta é a mesma locação onde em 23 de maio de 1994, quatro investigadores (incluindo um físico nuclear) visitando um crop circle, testemunharam uma intensa atividade militar momentos antes de experimentarem um ‘tempo perdido’ de 45 minutos. Eles apresentaram marcas vermelhas em seus pescoços e severos sangramentos no nariz horas depois. Também é o lugar onde se deu uma operação militar secreta em 1990. Foi sobre aqueles campos que o Exército filmou um “Orb” enorme e não identificado até hoje.



Três dias após o aparecimento de um crop circle nomeado de “Cocar de Quetzalcoatl”, em referência ao Deus dos Maias, Astecas e Toltecas, um sargento de polícia que não deseja ser identificado afirma que estava dirigindo na estrada “Roman Road” quando viu três figuras perto da formação. Em princípio pensou se tratar de oficiais legistas porque eles estavam vestidos com sobretudos brancos. Ele parou seu carro e se aproximou do campo.

As figuras tinham ‘bem mais’ de 6 pés (1.8 mts) de altura e cabelos loiros. Eles pareciam inspecionar a plantação. Quando chegou à borda do campo, ele ouviu o que acredita ser um som similar a eletricidade estática. O barulho crepitante parecia correr através do campo e a plantação parecia se mover suavemente em direção ao barulho. Ele sentiu os pêlos em seus braços e pescoço se eriçarem. Ele gritou para as figuras que primeiramente o ignoraram, nem olhando para ele. Quando ele tentou entrar no campo, eles o viram se começaram a correr. Ele disse que eles “corriam mais rápido do que qualquer homem que Eu tenha visto. Eu não sou lerdo, mas eles se moviam muito rápido. Eu desviei o olhar por um segundo e quando olhei novamente eles já haviam desaparecido. Eu fiquei então com medo. O barulho ainda estava ali, mas eu me senti ameaçado e corri para o carro. Pelo resto do dia Eu tive uma dor de cabeça fortíssima que não passava de jeito nenhum.”


O “Cocar de Quetzlcoatl” tem cerca de 350 pés (115 mts) de diâmetro e foi descoberto em 5 de julho de 2009, por volta das 04:30 hs por uma equipe de documentaristas que acampava no topo do milenar e místico morro de Silbury Hill. (acima da foto)



Fonte: IG Blog: Área 51

Postado por: Denilson Pereira

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Estudo dos extraterrestres com base em suas características morfológicas

Como são e como se comunicam, segundo o ponto de vista humano


Estudos e investigações minuciosas podem ser realizadas, longe de fantasias ou simples divagações


Ao abordarmos uma tentativa de classificação dos tripulantes dos UFOs, entramos num campo minado. Sem dúvida, essa temática é uma das mais controversas na Ufologia. Basicamente, não há quaisquer provas concretas dos dados. Estamos lidando exclusivamente com depoimentos de testemunhas que são, por definição, subjetivos e vulneráveis a uma série de variáveis e distorções, como podemos verificar na última parte deste artigo. Isto nos leva, incondicionalmente, para premissas que podem ou não ser corretas com a realidade do Fenômeno UFO. Poucos pesquisadores de renome do circuito internacional ousaram uma tentativa de classificação dos supostos tripulantes dos UFOs. Entre eles, podemos citar um estudo sobre os pilotos dessas máquinas realizado pelo doutor Jacques Vallée, em 1964.

Segundo o trabalho de Vallée, podem se estabelecer basicamente três grupos de ocupantes diferenciados. De 100 seres descritos em 80 incidentes compilados pelo estudioso, quatro foram considerados “gigantes”, 52 foram qualificados como “iguais aos homens” e 44 eram “anões”. Outros trabalhos destacados pelos métodos científicos empregados na análise dos tripulantes de UFOs são os de Geneviece Vanquelef, dedicado à relação de aparência e comportamento dos seres, o de G. Edwards, relativo à fonética e linguagem que empregavam, e do espanhol Vicente Juan Ballester Olmos, que oferece o panorama dos encontros com tripulantes de UFOs que foram recompilados pelos investigadores ibéricos. Mas, até hoje, o estudo científico mais completo na área é o do brasileiro Jader Pereira, que catalogou 230 casos de contatos entre humanos e seres extraterrestres. CLIQUE AQUI PARA VER O BOX

Embora apresente defeitos de método, Pereira estabeleceu pautas para uma classificação básica dos diferentes humanóides, obedecendo especialmente às características de forma física dos mesmos. Segundo seu estudo, há 12 categorias básicas, com 23 variações. E conforme seus critérios, cinco pontos distintos serviram como indicadores da credibilidade dos casos que analisou: (a) Número de testemunhas; (b) Conceito das testemunhas; (c) Outras testemunhas do avistamento somente do UFO, supondo que esteja relacionado com o avistamento do humanóide; (d) Evidências posteriores, tais como marcas no solo, radioatividade etc; (e) Finalmente, nível da investigação realizada. Com a classificação cumprindo esses critérios, Pereira centrou sua atenção em pontos que considerou críticos para determinar as categorias dos seres. Entre os pontos, estava a utilização de equipamentos protetores, como escafandro e máscaras, as características métricas dos seres, suas aparentes formas anatômicas e seus comportamentos. Por exemplo, Pereira entendeu que os seres que eram parecidos com humanos, inclusive em altura e aspecto facial, a tal ponto de poderem passar despercebidos em meio à multidão, seriam classificados como do Tipo 01. No entanto, frente a uma casuística multifacetária, Pereira dividiu este tipo em três variações: aqueles que se aproximam da testemunha, os que se mantêm à distância e, ainda, aqueles que costumam ser mais altos que os humanos (acima de dois metros) e também se mantêm à distância. Esta última variação apresenta ETs portando roupas justas, luminosas e, ainda, uma arma em forma de esfera de luz. Já a classificação do Tipo 02 do pesquisador seria idêntica a do Tipo 01, também com três variações, mudando apenas no fato que os humanóides teriam pequena estatura. Em suma, Pereira constituiu uma infinidade de tipologias distintas.

Diversidade de civilizações — Num primeiro momento, essa excessiva variedade de formas dos tripulantes dos UFOs parece ser um indicador de que estamos diante de muitas civilizações diferentes entre si, que estariam nos visitando. O veterano ufólogo francês Aimé Michel comentou, em certa oportunidade, que a diversificação de formas observadas na anatomia dos humanóides requeria uma multiplicidade de origens. Porém, até certo ponto, temos um padrão mesmo nesta diversidade: a constituição anatômica dos seres é, na maioria esmagadora das vezes, humanóide. Ou seja, eles têm cabeça, tronco e membros. Muitas vezes com uma infinidade de variações em determinadas características de seus corpos – como cor de pele e estaturas diversas. Mesmo assim, seres com tais diferenças podem ser de uma mesma espécie. Nós, os Homo sapiens sapiens, também apresentamos uma infinidade de variações. Somos brancos, negros, pardos, amarelos etc. Também temos indivíduos que são de estatura alta, outros de estatura baixa e até anões. Alguns membros de nossa raça que são magros e outros que são gordos. No entanto, todos somos seres humanos. Esse talvez seja um dos elementos de suma importância nesta análise, e que parece ter sido ignorado no estudo de Jader Pereira. A possível diversidade anatômica que pode existir entre membros de uma mesma forma de vida, sendo desnecessário classificá-los um a um. Essa questão fez com que seu estudo fique impraticável, uma vez que há uma infinidade de classificações tornando seu uso nada pragmático e viável.

O Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores (CBPDV) publicou seu trabalho em 1991, através da fase anterior de sua coleção Biblioteca UFO. Também não há como não mencionar que existem critérios que são um tanto duvidosos no estudo de Pereira, como classificar um humanóide em uma nova categoria pelo simples fato deste estar usando cabelos compridos. É o caso do Tipo 03, que também tem três variações subseqüentes, como se verifica na tabela A. Esse elemento é realmente relevante? Um ser humano que usa cabelos compridos merece estar em uma nova categoria num estudo voltado principalmente para as características anatômicas? No nosso caso, dos terrestres, isso é uma mera questão de estética individual. Assim, algumas premissas usadas para realizar a classificação do estudo de Jader Pereira são bastante discutíveis. Mas mesmo com método questionável, não se pode negar que Pereira foi um pioneiro no assunto, tornando-se inclusive referência internacional.

Deixando temporariamente de lado as possíveis diversidades anatômicas que uma forma de vida pode comportar, vamos buscar um parâmetro mais generalizado para analisá-las. Um método mais pragmático e compatível com a classificação da casuística atualmente. O co-editor de UFO Claudeir Covo realizou uma interessante classificação da tipologia dos humanóides extraterrestres, com base na freqüência estimada com que cada categoria aparece na casuística ufológica, publicada no site do Instituto Nacional de Investigação de Fenômenos Aeroespaciais (INFA) determinou seis categorias distintas – Alfa, Beta, Gama, Delta, Ômega e Sigma –, sendo que a generalização é o conceito básico que pressupõe a admissão de uma vasta variedade de formas numa mesma categoria. É sempre importante lembrar que estamos trabalhando com elementos especulativos e dedutivos quando se estuda a morfologia dos humanóides extraterrestres. Mas nada impede que existam alguns casos onde tal ser não se enquadre em nenhuma das categorias de uma dada classificação, como a de Covo. Estas são exceções à regra. Mas, de um modo geral, e assumindo a possibilidade de uma enorme diversidade anatômica da mesma forma de vida, a classificação descrita parece ser até agora o instrumento mais compatível e aplicável.

Um exemplo de exceção à regra é um caso clássico da casuística ufológica brasileira e que envolve um ser descrito como ciclope, do clássico Caso Sagrada Família, ocorrido em 28 de agosto de 1963, no bairro de mesmo nome da cidade de Belo Horizonte (MG). Nesta ocorrência, os meninos Fernando, Ronaldo e José Marcos Gomes Vidal estavam no quintal de casa quando um UFO esférico e transparente ficou flutuando sobre o local. Devido à sua transparência, era possível se ver quatro alienígenas no interior da nave, que eram bastante parecidos conosco se não fosse um detalhe curioso: em vez de dois olhos, tinham um único olho no meio da testa. Subitamente, o objeto lançou dois feixes de luz amarela para baixo, formando duas colunas de luz, através da quais desceu um dos alienígenas flutuando lentamente. Houve uma tentativa de contato através de gestos e palavras inteligíveis e, ainda, um dos meninos tentou jogar uma pedra no ser. No entanto, um feixe de luz projetado pela criatura impediu que esse ato de agressão fosse concluído. E o extraterrestre permaneceu lá, diante dos três meninos, falando sem parar num idioma totalmente incompreensível.

Neste momento, os garotos puderam observar bem o alienígena, que tinha um único olho no meio da testa, grande, escuro, sem a parte branca [esclerótica] e na base do nariz. Havia um risco que parecia ser a pupila, que se destacava por ser mais escuro e, sobre o olho, uma mancha que parecia ser a sobrancelha. O rosto era todo vermelho e foi possível perceber alguns dentes, conforme o alienígena abria a boca enquanto falava o estranho idioma. Ele tinha a cabeça envolta num capacete redondo e transparente, através do qual seu rosto era bem visível. Já a roupa que o alienígena usava era marrom até a cintura, branca até os joelhos e depois preta, como se fosse uma espécie de bota. Suas vestimentas pareciam feitas de couro ou algo similar, e tinham várias rugas nas partes correspondentes aos membros e tórax. Os meninos ainda notaram que havia uma caixa grudada nas costas da criatura, que era cor de cobre. Depois de alguns instantes, ele voltou para o interior do UFO e este, por sua vez, foi embora. Esse é um caso bastante conhecido da Ufologia Brasileira, pesquisado pelo veterano Húlvio Brandt Aleixo, e nos remete a uma indagação: os humanóides alienígenas são como as testemunhas os descrevem ou estaríamos diante de uma interpretação limitada pelo nosso escasso conhecimento de um fenômeno que parece transcender a tudo o que sabemos?

Pode ser, mas, de qualquer forma, é importante que se diga que todas as tentativas de classificação buscam, antes de qualquer coisa, um padrão que sirva de generalização. Talvez devêssemos transcender a classificação pelo aparente aspecto físico dos seres e buscar outras associações que possam apresentar indicadores novos e mais confiáveis.


Classificação da tipologia dos humanóides mais freqüentes registrados. Alfa, Beta, Gama, Delta, Ômega e Sigma. Imagem: INFA


Sistemas de comunicação — Dentro da casuística envolvendo encontros com tripulantes de UFOs há um elemento bastante perturbador para a testemunha. Trata-se da tentativa de comunicação por parte dos humanóides, valendo-se de diferentes métodos, sejam verbais, gesticulados ou de outra natureza – como telepática. Se este fator é complicador, o quadro fica ainda mais complexo quando se acrescentam a ele aspectos inusitados. É quando o alien transmite com clareza à testemunha alguma mensagem ou informação: “somos de Marte”, “quero água”, “voltaremos a procurá-lo”, “estamos efetuando uma missão na Terra”, e assim por diante. Pode parecer ficção, mas há um longo e desconcertante rosário de proposições, conselhos, mensagens contraditórias, pedidos e avisos que os seres dão aos seus interlocutores. Em certas ocasiões, há profundas mensagens nas quais exortam a humanidade a buscar o caminho da paz, da luz e a se precaver quanto ao perigo de uma guerra nuclear.

Quase sempre são discussões filosóficas, mas há, ainda, advertências relativas às atividades humanas que os seres extraterrestres consideram inaceitável. Para ilustrar esta situação, podemos citar o Caso Palhano, investigado pelo também co-editor de UFO Reginaldo de Athayde à equipe do Centro de Pesquisas Ufológicas (CPU), de Fortaleza (CE). O acontecimento envolveu o policial militar Luiz de Oliveira e seu amigo Pedro da Silva, técnico em eletrônica. Em 05 de março de 1992, em Palhano, à 140 km de Fortaleza (CE), os protagonistas tinham saído da cidade para caçar paturis – uma espécie de pato selvagem muito apreciado naquela localidade. Por volta das 18h00, ambos se encontravam de tocaia à beira do Rio Palhano, observando o céu. Subitamente, um UFO se aproximou e Pedro correu para o rio, jogando-se na água, para depois se esconder nos arbustos. Já Luiz correu emdireção à cidade e foi perseguido pelo objeto, que o atingiu com uma luz que o puxou para seu interior.

Dentro do objeto, um dos humanóides passou uma mensagem desconcertante ao abduzido: “Não tenha medo, não vamos lhe fazer mal algum. Somos de Catandorius Decnius. Nossa civilização é descendente de outra mais evoluída, que habitou a Terra há 353 mil anos”. E advertiu sobre uma atividade que os terrestres estariam fazendo, que eles repudiam: “Por que o terrestre vem tentando penetrar em nosso planeta? Os seres de Catandorius não vão permitir que isso aconteça. Nós temos um templo montado aqui na Terra há milhares de anos”. Nesse momento, o estranho alienígena apontou para uma pirâmide pequena, dizendo que aquele era o modelo de seu templo. O caso é exótico, é verdade, mas a idoneidade das testemunhas foi amplamente checada e até o oficial superior de Luiz de Oliveira confirmou sua honestidade. O comportamento do fenômeno é sempre estranho, e forçosamente repetido até a exaustão em toda a história contemporânea do Fenômeno UFO.

E o fim é quase sempre o mesmo. Na maioria das vezes, depois de terem assombrado o pobre humano ali presente com um suposto diálogo, seja por telepatia, alguma linguagem inteligível ou em nosso próprio idioma, tranqüilamente os ETs voltam para alguma nave luminosa e desaparecem no céu, deixando os terrestres deslumbrados ante tal experiência. Em alguns casos, também deixam uma mensagem infantil ou imprópria para as testemunhas. Ainda assim, com relação aos principais tipos de comunicação registrados na casuística mundial, podemos classificá-los em cinco categorias distintas:

Diálogos no idioma da testemunha — Estes são casos em que houve uma comunicação plena, oral e em nosso idioma entre ETs e seres humanos. A implicação desse tipo de comunicação é que se pressupõe que os humanóides são bastante similares a nós, pelo menos em parte de sua anatomia biológica. Para falar, o tripulante teria que ter uma língua semelhante, cordas vocais, dentes, certas cavidades em seu aparelho respiratório, das cordas vocais à boca, eproduzir sinais vocálicos dentro da freqüência auditiva do humano. E há vários exemplos desses casos. No dia 16 de maio de 1979, na cidade de Baependi (MG), o agricultor Arlindo Gabriel dos Santos saiu com uns amigos para caçar. Quando se encontravam a cerca de seis quilômetros de distância da sede de sua fazenda, decidiram se separar. Sozinho, Arlindo viu três objetos voadores estranhos pousarem e sumirem inexplicavelmente. Logo em seguida, um quarto objeto – bem maior que os primeiros e de formato ovóide – pousou à sua frente. Uma porta se abriu, dois seres o capturaram e levaram-no para o interior da nave. Os ETs eram bem parecidos conosco.

Dentro do UFO, Arlindo foi abordado por uma moça loira e de rosto rosado. Segundo descreveu, essa criatura aparentemente fêmea começou a explicar detalhes de sua civilização, a forma com que eles conseguiam vencer as distâncias astronômicas e outras várias informações que, infelizmente, o pesquisador Ubirajara Rodrigues não conseguiu resgatar nos depoimentos de Arlindo, devido à sua limitação cultural. Arlindo não entendeu nada do que se passou e não se interessou em perguntar para a criatura o que não conseguia compreender. Em seguida, foi levado para fora da nave e os seres ainda lhe avisaram: “proteja a vista, que o aparelho a condena”. O interessante é que Arlindo não conseguiu olhar para trás, pois ele se sentia preso por algo.

Diálogos em idioma desconhecido — Estes são casos em que houve uma comunicação ininteligível, oral e em idioma desconhecido. A princípio, podemos pensar que a implicação dessa categoria é a mesma da anterior. No entanto, sendo um idioma desconhecido e inteligível, não sabemos quais as qualidades e características dos fonemas que são usados e, assim, se os sons produzidos requeriam que tais seres tivessem uma similaridade anatômica conosco, como foi discutido no caso anterior. Mas também nessa categoria de contato temos muitos casos interessantes. Um deles aconteceu em 27 de abril de 1998, por volta das 20h00, na Fazenda Olho d’Água, cerca de sete quilômetros do município de Aurora (CE). O casal de agricultores Ursulina e Francisco Ferreira dos Santos, residente na propriedade, acordou com um barulho que parecia ser de alguém tentando forçar o cercado, situado na parte de trás da casa. Imediatamente, Francisco tratou de sair para ver o que estava acontecendo, enquanto Ursulina ficou ao pé da cama rezando.

De repente, a mulher ouviu um som que parecia ser de rádio quando está fora de sintonia e, logo em seguida, uma luz extremamente intensa e de cor azulada invadiu o quarto. Chocada, olhou em direção à porta e lá estava uma criatura desconhecida. O ser tinha cerca de 1,5 m de altura, cabeça enorme e desproporcional ao resto do corpo, ombros largos, cintura fina, olhos grandes e negros. Sua boca era bem pequena e sem lábios. Tinha também reduzidas marcas escuras que pareciam ser o nariz. Seu queixo era pequeno e nenhum tipo de cabelo ou pêlo foi observado. Segundo o ufólogo Athayde, já citado, Ursulina descreveu que a criatura estava vestida com uma espécie de macacão decor marrom, cinto e botas. Mas o que mais lhe chamou a atenção era seu olhar: muito direto e penetrante. Apesar do estado de terror, a agricultora conseguiu perguntar para a criatura quem era e o que desejava. Inusitadamente, teve como resposta um som ininteligível, algo num idioma desconhecido. Não agüentando a situação, Ursulina gritou para o marido socorrê-la, mas o ser já havia desaparecido.

Comunicação com grunhidos — Há casos em que se estabelece uma comunicação incompreensível, oral ou com sons estranhos associáveis a grunhidos. Eles sequer parecem ser um idioma propriamente dito. A implicação dessas ocorrências é idêntica a da categoria anterior. Um exemplo interessante é o ocorrido na madrugada do dia 23 de julho de 1968, com o vigilante da Companhia Elétrica de São Paulo, subestação de Bauru, Daildo de Oliveira. A testemunha percebeu que havia alguns homens próximos ao escritório técnico da empresa e tentou se aproximar sem que percebessem. No entanto, acabou ficando frente a frente com um ser estranho encapuzado. A criatura pronunciou uns grunhidos e, em seguida, entrou numa violenta briga corporal com Daildo.

Em poucos instantes, mais dois seres se envolveram na luta e acabaram vencendo, deixando a vítima sem resistência. Após terem surrado o vigia, as criaturas o ajudaram a se levantar, dando-lhe tapinhas amistosos nas costas, e deixaram que fosse embora. Contou o falecido ufólogo Walter Karl Bühler, da extinta Sociedade Brasileira de Estudos sobre Discos Voadores (SBEDV), que pesquisou o caso, que Daildo ainda pôde observar um UFO com forma de furgão Volkswagen, porém tendo cerca de 10 m de base, recolhendo os seres e alçando vôo. O objeto disparou em direção à cidade vizinha, Lins. Na época, o vigia foi entrevistado até por autoridades militares de Bauru. Um caso de luta corporal com ETs pode parecer alucinação, mas o fato foi exemplarmente investigado e é mundialmente conhecido. Ainda assim, antes de prosseguirmos, fica um questionamento a respeito desse contato.

A partir do momento que estamos lidando com um tipo de comunicação ininteligível de procedência extraterrestre, temos realmente condições de distinguir o que poderia ser um tipo de dialeto estranho, porém inteligente, de algo que simplesmente parece grunhido? Essa dúvida, ainda sem resposta, é apenas um exemplo de como estamos lidando com elementos inseguros em avaliações do gênero – e isso é parte da confusa e intrincada natureza do Fenômeno UFO. Na verdade, sabemos que os grunhidos também são exemplos de comunicação, embora pobres em conteúdo e fonemas, se comparados com um dialeto inteligente. As baleias, por exemplo, se utilizam de sons que têm um conteúdo de comunicação específico, mas que estão longe de ser uma linguagem. Logo, mesmo com grunhidos há um nível de comunicação e não apenas uma emissão sonora aleatória.

Comunicação por gesticulação — Existem casos em que se verifica uma aparente comunicação através de gestos, por parte dos seres extraterrestres. Nesta categoria de acontecimentos, a implicação que se vê é interessante. Ela supõe que os nossos sinais e linguagens corporais são absolutamente compreensíveis para os aliens e, como se não fosse o bastante, são usados por eles tal qual nós usamos entre nós. Isso nos remete a um universo de simbolismos comuns entre humanos e os nossos misteriosos visitantes. Vejamos um caso a seguir. Por volta da 01h00 do dia 15 de outubro de 1957, o agricultor brasileiro Antônio Villas-Boas, hoje falecido, estava arando a fazenda de sua família, situada em São Francisco de Salles (MG), quando, subitamente, um UFO oval pousou a poucos metros do trator que pilotava.

Villas-Boas tentou escapar correndo, mas foi logo dominado por vários tripulantes do UFO e levado à força para bordo. Suas roupas foram tiradas e os seres passaram um líquido oleoso em todo seu corpo. Logo em seguida, tiraram amostras de seu sangue através de um dispositivo colocado em seu queixo. O homem foi deixado em uma sala sozinho, na qual, poucos minutos depois, entrou uma mulher nua de cabelos loiros, com olhos finos e azuis. Ambos mantiveram relações sexuais, o primeiro caso mundial do gênero de que se tem notícia. O fato foi amplamente investigado pelo médico e ufólogo Olavo Fontes e classificado pelo estudioso inglês Gordon Creighton como “o mais estranho de todos os casos”. Após o ato, a mulher apontou para sua própria barriga e depois para o céu, gesticulando quais eram suas intenções. Villas-Boas entendeu que iria ter um filho com ela, que nasceria em outro planeta. O rapaz foi depois deixado próximo do trator, por volta das 05h30 daquele mesmo dia. O Caso Villas-Boas é um clássico da casuística brasileira e teve uma enorme repercussão em todo o mundo.

Comunicação telepática — Várias testemunhas descrevam situações nas quais é possível ouvir os humanóides sem que seja mencionada palavra alguma ou que sequer mexam a boca. É uma espécie de telepatia, algum tipo de comunicação mental. Quem passa por esse processo diz que percebe sensações, palavras e imagens em sua cabeça, sem que haja aparente esforço de sua parte e, obviamente, sem sua vontade pessoal. Este tipo de comunicação é muito comum nos casos das chamadas abduções alienígenas [Ver box A Comunicação Telepática nas Abduções Alienígenas, CLIQUE AQUI]. Neste ponto da casuística há uma interessante intersecção entre Ufologia e parapsicologia, que se ocupa de estudar os mecanismos da telepatia. No dia 16 de junho de 1956, o advogado João de Freitas Guimarães foi para São Sebastião (SP) a serviço. No entanto, como o fórum da cidade estava fechado, ele se hospedou num hotel.

À noite, pôs-se a passear pela praia e avistou um UFO no mar, que vinha na sua direção. O objeto pousou na praia e dois homens iguais a nós saíram de seu interior. Estes humanóides eram altos, pálidos, tinham cabelos louros, olhos claros e pareciam serenos. Usavam uma espécie de macacão verde que se estreitava na altura do pescoço, dos punhos e dos tornozelos. Através de telepatia, os seres humanóides convidaram o advogado a entrar na nave. Guimarães acabou viajando com os seres no UFO. O advogado percebeu que havia água nas janelas da nave e perguntou se era chuva. Um dos seres lhe respondeu telepaticamente que aquela água era proveniente da “rotação em sentido contrário das peças que compunham a nave”.

Os humanóides informaram ainda que a nave “era conduzida no sentido da resultante da composição das forças magnéticas naquele lugar”. Depois de um tempo, que a testemunha estimou em torno de 30 a 40 minutos, o UFO pousou novamente na praia e deixou o advogado no local. Antes disso, um novo encontro foi marcado para o dia 12 de agosto do ano seguinte. Mas Guimarães preferiu não comparecer ao mesmo. O caso também foi investigado pelo doutor Bühler, da citada SBEDV. Como se vê nestes exemplos, é possível perceber que há inúmeras variantes na fenomenologia ufológica. Se buscarmos associar a oralidade (comunicação) e as formas (anatomia) dos seres, veremos que é impossível estabelecer um padrão preciso que indique sua origem. Por exemplo, os seres do tipo Beta, anatomicamente muito parecidos conosco, utilizam a comunicação oral, tal como no Caso Baependi. Também há na casuística registros de uso da comunicação telepática, como no Caso Freitas Guimarães. Da mesma forma, há registros dos seres tipo Alfa usando a comunicaçãotelepática nas abduções alienígenas, assim como emitindo uma aparente linguagem oral em idioma desconhecido, tal como no Caso Ursulina e Francisco. O Fenômeno UFO é, indiscutivelmente, uma gigantesca pluralidade de manifestações que culminam num imenso quebra-cabeças.

Comportamento — Tal qual o Fenômeno UFO como um todo, analisar o comportamento dos humanóides é algo bastante complicado, dada a estranheza e aparente ilógica da casuística. Se estamos realmente sendo visitados por uma ou mais civilizações extraterrestres, por que não há um contato oficial? Em 1968, buscando uma perspectiva para a questão, a Academia da Força Aérea dos Estados Unidos forneceu alguns parâmetros para seus cadetes. “Nós podemos ser objeto de estudo sociológico e psicológico intensivo. Em tais estudos, em geral se evita perturbar o ambiente do objeto de teste”, dizia uma parte do documento fornecido aos alunos. O mesmo texto, a seguir, fazia uma estranha comparação: “Não se entra em contato com uma colônia de formigas, e os humanos podem parecer assim para qualquer alienígena”. Ainda de acordo com os parâmetros da mesma, tal contato já poderia ter acontecido secretamente. “Ele pode ter se registrado num plano diferente de consciência e ainda não somos sensíveis para comunicação em tal ponto”, consta do documento, obtido com muito esforço, ainda em 1968, pelo major Donald G. Carpenter, do Departamento de Física da Academia. Tal material foi posteriormente publicado na obra "Objetos Voadores Não Identificados, Ciência Introdutória do Espaço", e evidentemente desmentido pelas autoridades em seguida. Sejam quais forem as razões, a falta de contato formal resulta, num primeiro momento, numa característica desconcertante do fenômeno. Por que as inteligências por trás dos UFOs optam pela clandestinidade?

Não sabemos quem são, de onde vêm e, principalmente, quais são seus motivos. Sem que existam essas respostas básicas para essas questões, nos deparamos com inúmeros contatos espalhados pelos quatro cantos do planeta, nos quais não temos condições de observar qualquer ordenamento lógico. A princípio, podemos tentar avaliar o comportamento dos supostos humanóides dentro do que conseguimos catalogar na pesquisa civil, e buscar associações que nos possam apresentar indicadores importantes. Com relação ao comportamento dos humanóides alienígenas em contatos com humanos, podemos distinguir basicamente cinco categorias distintas:

Hostil - Quando os visitantes perpetram um possível confronto ou acarretam quaisquer danos à integridade física das testemunhas de forma aparentemente intencional, verificamos o que pode ser considerado um comportamento hostil, segundo nossos critérios. É o caso ocorrido em 13 de agosto de 1967, na cidade de Crixás (GO), com o agricultor Inácio de Souza. Ele retornava para sua fazenda, juntamente com sua esposa, quando percebeu um enorme objeto discóide pousado na pista de aterrissagem da propriedade, perto da casa. Junto ao objeto havia o que ele descreveu como “três crianças que pareciam vestir uma malha colante ao corpo”, ou a roupa era amarela ou estariam nus. Inácio foi em direção das crianças e logo percebeu que não se tratavam de seres humanos normais – o ufólogo Claudeir Covo os classifica como humanóides do tipo Alfa.

Um dos seres percebeu o casal, apontou para os demais em sua direção e os três começaram a correr para as testemunhas. Assustado, Inácio mandou sua esposa ir para casa enquanto tirava sua espingarda Winchester calibre 44, que carregava no ombro, desferindo um tiro preciso no ser que estava mais próximo, a uma distância que estimou em cerca de 60 m. A criatura caiu no chão no mesmo instante em que foi baleada. No momento do tiro, o UFO lançou um feixe de luz verde, atingindo Inácio no ombro esquerdo, que perdeu as forças e caiu ao chão. Sua esposa voltou correndo com o intuito de proteger o marido desacordado. Ela também pegou a arma, mas quando apontou para os seres, que haviam levantado o que fora atingido por Inácio, eles o carregavam para dentro do disco e sumiram.

A nave subiu verticalmente emitindo um zumbido. Não foram encontradas marcas de sangue no local e Inácio morreu 59 dias depois do incidente, com sintomas de leucemia aguda. O Caso Crixás, pesquisado pelo citado ufólogo Aleixo, é um clássico da Ufologia Brasileira e dá margens para concluir que o comportamento hostil dos humanóides possivelmente foi motivado pelo tiro disparado por Inácio. Seria um comportamento hostil estimulado, uma reação a algo. E na mesma categoria de hostilidades não podemos nos esquecer das abduções alienígenas, mas estas não são reações a estímulo algum. A abdução é sempre uma violência, pois consiste na captura de pessoas contra suas vontades, e os seres extraterrestres as submetem a uma série de exames de caráter, aparentemente, médico a bordo da nave, muitas vezes dolorosos.

Independentemente dos motivos de tais procedimentos – sejam eles benéficos ou maléficos para nossa humanidade, ainda que a Ufologia não tenha explicação para eles –, o ato de raptar em si é uma violência. E normalmente ocorre deixando os abduzidos completamente aterrorizados. Alguns acabam carregando traumas emocionais pelo resto da vida, como ônus das dramáticas experiências que viveram durante o processo.

Amigável - Comportamento onde os humanóides se aproximam das testemunhas e interagem com as mesmas, mantendo uma situação amistosa e de respeito. Em 23 de julho de 1947, na Colônia Goio-Bang, em Pitanga, Estado do Paraná, o agrônomo José C. Higgins realizava trabalhos de agrimensura no campo, quando um enorme objeto discóide aterrissou a uns 50 metros de distância. Os operários que o acompanhavam fugiram, porém Higgins resolveu ficar para ver o que acontecia. Aproximou-se para examinar melhor o objeto, quando saíram dele três indivíduos que se postaram à sua volta. Vestiam macacões transparentes que cobriam todo corpo, inclusive a cabeça. Nas costas, levavam uma mochila de metal. No entanto era perceptível que os seres tinham grandes olhos redondos e bastante estranhos. Suas cabeças eram grandes, redondas e calvas. As pernas eram mais compridas do que as proporções que conhecemos e teriam uns 2,1 m de altura. Dentro do UFO havia um quarto humanóide observando. Todos pareciam gêmeos.

Os seres falavam entre si numa língua bonita e sonora. Moviam-se com incrível agilidade e leveza. Um deles, que trazia um pequeno tubo de metal apontado para José Higgins, fez gestos indicando que entrasse no aparelho. Por meio de palavras e gestos, Higgins perguntou para onde queriam leva-lo. Um deles fez sete círculos concêntricos no chão, mostrou o Sol e apontou para o sétimo círculo e, depois, para o aparelho. Espantado, Higgins pensou em sair dali. Nisso, tirou sua carteira do bolso e mostrou o retrato de sua esposa aos humanóides, dizendo-lhes por gestos e palavras que queria buscá-la. Eles permitiram e Higgins, afastando-se, escondeu-se num mato próximo para observar. Os seres brincavam como crianças, dando saltos e atirando longe pedras de enorme tamanho. Cerca de meia hora depois, olharam detidamente os arredores e, por fim, entraram no UFO, que alçou vôo verticalmente.

Benevolente - Comportamento onde há uma clara interação entre os humanóides e as testemunhas, resultando em algum tipo de benefício para a segunda. Um relatório de acuidade visual, datado de 30 de agosto de 1976, não deixava dúvidas: a jovem Dirce (pseudônimo), então com nove anos de idade, era portadora de reumatismo infeccioso. Assustados, os pais da jovem menina a levaram para outra clínica. A conclusão foi que a visão de ambos os olhos tinha apenas 6% da visão normal. O exame de fundo de olho, fotografado em slides, indicava uma aparente degeneração da mácula, que poderia ser do tipo cística (inicial), ou distrofia viteliforme da mácula (doença de Best). Um dos médicos também falou em neurite trobulbar. O fato é que tinha sua capacidade visual altamente comprometida. Numa determinada noite, às 19h00, numa data que se estima ser pouco depois de 04 de novembro de 1976, foi levar comida para o cachorro no quintal. Subitamente entrou correndo em casa, muito pálida. Segundo Dirce, quando começou a tratar do cão, olhou para o fundo do quintal, que era muito escuro, e viu um ser de cerca de dois metros de altura, usando uma espécie de capacete e um macacão muito justo.

Ele tinha olhos extremamente escuros, com dois buracos. Outro buraco ocupava o lugar da boca. Carregava uma arma apontada para ela e andava lentamente. Quando chegou à cerca de um metro de distância de Dirce, o alien acionou o botão que tinha no peito e, nesse instante, a visão de Dirce obscureceu. Quando recuperou a visão, o ser estava de costas, caminhando novamente para o fundo do quintal, de onde viera. O inusitado é que a visão de Dirce foi curada inexplicavelmente, conforme atesta o laudo do cirurgião oftalmologista doutor Tadeu Cvintal: "Angiofluoresceinografia Retiniana. Tempos principais AO [ambos os olhos], em 05 de agosto de 1982. Angiograma normal" – a visão de Dirce estava curada.

Indiferente - Comportamento onde a presença de testemunhas parece não ter qualquer importância para os humanóides e suas atividades. Às margens de um afluente do Rio Negro, na Amazônia, a senhora Luzia Nascimento de Moraes teve um avistamento de um ser estranho no quintal e dentro de sua casa. Vale ressaltar que o famoso fenômeno Chupa-Chupa é bastante comum naquela região. A própria testemunha relata o evento: "Eram cerca de 23h00. Eu estava na cozinha quando vi uma forte luz no mato, que se aproximava rapidamente. Tive muito medo! Em seguida surgiu inexplicavelmente um homem, que logo foi entrando em minha casa".

O humanóide descrito por Luzia era baixo, magro, forte e aparentava uns 30 anos. O ser passou por ela rapidamente, aparentando não dar importância à sua presença. Após passar pela senhora, a estranha criatura subiu pelo telhado de sua casa, de onde foi possível ouvir um barulho semelhante ao de uma máquina de costura. Nesse momento, Luzia e seu marido saíram da casa para observar o que estava acontecendo. E viram que o humanóide entrou num UFO branco e brilhante que estava acima de seu telhado. Aparentemente havia um outro "homem" dentro do objeto, pois o casal conseguiu observá-lo pelo que parecia ser uma janela. Logo em seguida, o UFO desapareceu inexplicavelmente.

Arredio - Comportamento onde a presença de testemunhas parece perturbar os humanóides, a ponto dos mesmos empreenderem uma atitude de aparente fuga. Num certo dia do ano de 1983, por volta das 20h30, em Minas Gerais, o lavrador Joaquim Antonio Luiz retornava à sua casa de bicicleta, que fica em uma fazenda fora da cidade. Em uma curva, avistou o que pensou ser uma moça toda vestida de branco, usando uma saia curta e blusa. Seus cabelos eram cheios e loiros, e tinha pele clara. Joaquim se sentiu atraído pela mulher, que tinha um corpo muito bonito, com pernas grossas, e resolveu parar a bicicleta para abordá-la. "E daí?" – foi o que Joaquim pronunciou ao parar em frente da "moça" [uma interpelação que, para o povo mineiro, expressa um convite à garota para uma aproximação mais íntima]. A jovem permaneceu em silêncio, virou-se de costas, inclinando o corpo para frente e levantando os braços para acima da cabeça. Em seguida, deu um salto, desprendendo-se do chão, e voou livremente. Sua saia ondulava como se estivesse sendo tocada pelo vento. Em poucos segundo, a enigmática garota tinha voado uma distância de mais de 500 m, passando a ser somente um ponto branco na noite escura. Joaquim ficou tão apavorado que quando chegou na fazendo mal pôde dormir.

Ao que tudo indica, a contingência que determina o comportamento dos humanóides está ligada, basicamente, à atividade que ele esteja desempenhando no momento específico de cada contato individualmente. Atividade essa que ainda é um mistério. O fenômeno se manifesta com inúmeras nuances de difícil assimilação e que parece ilógico aos nossos padrões. Sem dúvida, tudo o que se relaciona à manifestação do fenômeno UFO transcende nossa capacidade de entendimento. No entanto, há um aparente padrão na associação entre o comportamento e forma anatômica, e que já foi detectado há bastante tempo na Ufologia: os seres tipo "Alfa", na maioria esmagadora das vezes, são relatados como sendo as principais criaturas envolvidas nas abduções. Mas também há registros de seres do tipo "BETA", como também a presença de várias entidades de anatomias diferenciadas envolvidas numa mesma abdução. De qualquer forma, o enorme registro dos seres de tipo "Alfa" nas abduções alienígenas fazem com que eles sejam reconhecidos como os principais protagonistas desse comportamento.
Uma característica do fenômeno que é digno de nota é a paralisação das testemunhas. É muito comum relatos de que as testemunhas ficaram absolutamente paralisadas diante do fenômeno, seja de humanóides ou dos UFOs.

Mas é importante salientar que tal comportamento não representa necessariamente algo de cunho hostil ou agressor. Na verdade, levando-se em conta que todos os variados tipos de supostos "ocupantes de UFOs" evitam um contato mais efetivo conosco, a paralisação das testemunhas pode ser apenas uma medida de segurança para evitar qualquer ação que coloque em risco a segurança dos humanóides e – porque não ? – das testemunhas. Assim como pode ser um instrumento de coação dos humanóides, como no caso das abduções: paralisada, a testemunha fica completamente passiva e sem condições de apresentar qualquer resistência aos seus raptores. O fato é que sabemos muito pouco ou quase nada sobre os humanóides e suas atividades. Outras abordagens podem trazer novos importantes indicadores.

Novas formas de classificações – O Centro de Investigação de UFOs (CUFOS), órgão norte-americano que já foi presidida pelo professor Allen Hynek, criou um sistema denominado "Humanoid Study Group", pela qual se pode classificar os humanóides em cinco categorias distintas, conforme sua associação com os UFOs:

Associação explícita - Entidade humanóide observado no interior de um UFO através de janelas, portas ou outras aberturas. Na Serra da Beleza (RJ), num dia de maio, no final dos anos 60, o senhor Alípio Lauriano avistou, na porta de sua casa por volta das 11h00, viu um objeto em forma de disco, um pouco menor que um veículo tipo fusca, evoluindo a cerca de 400 m de onde se encontrava, bem acima de uma plantação de milho. Segundo a testemunha, o objeto emitia um ruído semelhante ao produzido por uma moto, só que mais acelerado e baixo, por cerca de cinco minutos. O senhor Alípio conseguiu divisar o que parecia ser janelas, por onde pôde reconhecer a presença de uma ou mais criaturas no interior do UFO. O objeto acabou desaparecendo em direção à localidade de são José do Turvo, deixando um aparente rastro de fumaça, que logo se dissipou.

Associação direta - Observação de entidade humanóide que entra e sai de um UFO. Durante a Operação Prato, o Coronel Uyrangê Soares Nogueira de Hollanda Lima obteve um relato de uma experiência bastante inusitada. Luis, um rapaz que trabalhava apanhando barro para uma olaria de propriedade de Paulo Keuffer, montou acampamento em cima de uma árvore, a beira do Rio Jarí (rio limítrofe do Estado do Pará e Território do Amapá – nasce na serra de Tumucumaque e deságua no Amazonas), com o intuito de caçar uma paca. Num dado momento, um OVNI parou sobre ele e abriu uma espécie de porta. Dessa abertura desceu um foco de luz intenso e dela surgiu um ser que parecia descer flutuando com os braços abertos. Chocado, Luis pulou da árvore e se escondeu no meio da vegetação. A criatura tinha um dispositivo na mão que emitia uma luz vermelha e que, aparentemente, a usava para examinar o acampamento que Luis tinha feito na árvore. Logo em seguida, a criatura apontou a luz vermelha diretamente para Luis, deixando claro que sabia onde ele estava escondido. Luis ficou mais assustado ainda e saiu correndo pela margem do rio, tropeçando em troncos e raízes. O ser acabou voltando para dentro da nave e esta, por sua vez, voltou a se movimentar e foi embora.

Associação deduzida - Observação de entidade humanóide fora de um UFO. Em uma noite enluarada, entre junho e julho de 1972, o lavrador João Alves Sobrinho, residente em Quebra-Perna, município de Jequitibá, a 10 km ao norte de Baldim (MG), observou um aparelho um pouco maior que uma Kombi, de altura desta e com as bordas "despontadas". Era branco, tinha um farol – então apagado – na frente e, visto de perfil, parecia um barco com dois pequenos vãos retangulares, lembrando janelinhas, próximos à sua base, que parecia tocar no solo. À medida que se aproximava do objeto, percebeu dois seres humanóides de pequena estatura, agachados, de costas para ele e mexendo no solo. João Alves passou por eles, a uma distância de cinco metros, e não chegou ver suas faces. Eles vestiam uma espécie de capa larga, clara, sobre o qual sobressaía uma cabeleira escura que atingia a cintura. João Alves apressou o passo e chegou em sua casa. Logo depois, voltou para o local e não viu mais os seres e o objeto; no entanto, avistou, à baixa altura, o UFO voando horizontalmente, distanciando-se rumo a oeste.
Associação suposta - Observação de entidade humanóide que não está diretamente relacionada com a observação de UFO, mas se manifesta em local de reconhecida grande atividade ufológica. Na noite do dia 21 de abril de 1996, no restaurante Paiquerê, instalado em meio ao horto do Jardim Zoológico de Varginha (MG), estava acontecendo uma festa de aniversário de um secretário municipal de Varginha. Nesta festa estava presente a senhora Terezinha Clept, que saiu para a varanda do restaurante e teve um encontro insólito. Era por volta das 21h00 e Terezinha avistou uma criatura no parapeito – o que só possibilitou observá-la do pescoço para cima. O ser era marrom escuro, brilhante, tinha a pele oleosa, o rosto redondo, não tinha bochechas, nem barba e nem bigode ou nariz e, no lugar dos lábios, havia apenas o que parecia ser um pequeno corte. Apesar da escuridão, Terezinha pôde observar os detalhes porque os enormes olhos vermelhos da criatura emitiam luminescência "como se fossem faróis traseiros de carro". O sul de Minas Gerais é considerado uma zona de grande atividade ufológica e, só para exemplificar, três meses antes do avistamento de Terezinha Clept, em janeiro de 1996, aconteceu um dos mais famosos e importantes casos ocorridos em solo brasileiro: O Caso Varginha.

Não associados - Observação de entidade humanóide sem que exista qualquer atividade ou manifestação UFO aparente. Na década de 50, em Santanésia, interior do Rio de Janeiro, a jovem Lucy Gallucci teve um encontro estranho com uma criatura humanóide. Lucy costumava sair após o almoço sempre carregando seus livros. Ela dedica suas tardes à leitura em uma das margens de um dos lagos criados pela barragem de uma usina hidroelétrica. E numa dessas tardes, acabou se deparando com um homem estranho. Ele trajava vestimenta branca, bem ajustada ao corpo e emendada nos sapatos. Sua testa era muito ampla, mas não por calvície. O cabelo era liso, ralo e tendendo para o branco. As orelhas eram um pouco pontudas e sem lóbulos. O nariz era muito afilado, com orifícios um pouco para cima. Os olhos impressionavam pela cor indefinível – entre o amarelo e o castanho, parecendo refletir o verde da vegetação. Não tinha sobrancelhas e nem pestanas. Sua voz era grossa. A criatura humanóide deu várias informações para Lucy, entre os quais um relato de ter havido uma colonização na Terra por seres de outros mundos. Depois o humanóide se afastou e desapareceu. Lucy Gallucci não avistou qualquer UFO, assim como demorou bastante tempo para concluir que se tratava de uma experiência possivelmente de cunho ufológico.

Como é perceptível, a pesquisa do Humanoid Study Group formula uma maneira não convencional de tentar estudar e classificar os humanóides. Diante de um fenômeno que parece transcender tudo o que conhecemos, mais pesquisadores deveriam se dedicar a estudar essa questão com novas e originais formas de classificação e associação – num esforço de tentar avançar nosso conhecimento em tão polêmico assunto. Afinal, o fenômeno humanóide, os supostos extraterrestres "ocupantes de UFOs", ainda é uma incógnita total. Quem são eles? De onde vêm? O que desejam? Talvez um dia nossos próprios visitantes misteriosos resolvam se revelar e, assim, teremos respostas para as nossas importantes perguntas.

Testemunha: fator crítico na análise de casos ufológicos - Os principais estudos na área da Ufologia são baseados nos testemunhos de pessoas que foram supostamente protagonistas de experiências com naves de origem extraterrestre – e não é diferente em se tratando de buscar uma classificação da tipologia humanóide. Sendo assim, a testemunha passa a ter importância fundamental para toda e qualquer investigação da casuística, merecendo atenção especial. Num primeiro momento, o grande esforço dos pesquisadores para tentar validar e classificar a casuística passava por uma averiguação, se as testemunhas padeciam de alguma doença mental, se ansiavam pela fama ou necessitavam de dinheiro. Se esses três elementos não estivessem interferindo diretamente em seu relato, ele seria considerado autêntico.

Mas com o passar do tempo, os ufólogos perceberam que estes fundamentos não eram suficientes para se classificar os relatos das testemunhas, pois, além da estabilidade mental e de suas intenções, percebeu-se que outras variáveis interferiam diretamente em seus relatos. Os moldes culturais em que vivem, seus valores e meio. Deve-se ter em vista que, salvo um eremita, ninguém é completamente refratário à satisfação que a fama produz. Qualquer ser humano que seja alheio ao entusiasmo, à especulação, ao medo e à fantasia é, sem dúvida, uma pessoa fora da normalidade, de acordo com a média da população. Assim, fica a questão: é realmente possível haver qualquer relato ufológico isento de distorção? Não, realmente não existe. Então, cabe ao pesquisador ufológico estudar essas possíveis variáveis para que fique habilitado a “filtrar” o melhor possível estas aberrações.

Variáveis importantes - Para tentar entender um pouco estas possíveis distorções que um caso ufológico sofre, desde o momento em que acontece efetivamente até quando fica modelado na descrição de uma testemunha, muitas variáveis precisam ser conhecidas. A observação de um UFO tem ação direta e indireta sobre a percepção da testemunha, física e psicologicamente. Por exemplo, ela tem incapacidade para ver cores infravermelhas ou para perceber sons ultra-sônicos. Assim, podemos afirmar que o que apreendemos no ato do avistamento está diretamente relacionado com as limitações de nossos órgãos sensoriais. E para se somar a essas limitações estão as variáveis circunstanciais do fato: localização da testemunha, possíveis obstruções de seu campo visual, seu estado de ânimo, cansaço ou sono e, principalmente, suas deficiências oculares e auditivas. Tendo todas essas variáveis agindo diretamente na percepção de um caso ufológico, podemos afirmar que o evento é, na verdade, um avistamento percebido e não um avistamento de fato, e que pode ser bem diferente do fenômeno efetivamente manifestado.

O avistamento percebido é aprendido e sofre, inevitavelmente, uma filtragem pela bagagem cultural e mental da testemunha, constituída pelas suas crenças, tabus e hábitos de racionalismo. Por exemplo, uma pessoa que more na selva africana tende a equiparar o objeto observado com elementos extraídos do seu habitat natural, enquanto que uma testemunha de um país desenvolvido o compara com símbolos do seu universo técnico. Uma testemunha determinada pode chamar de paus ao que a outra chamaria de pés articulados. Alguém pode fazer comparações com materiais rudimentares – “parecia um tronco voador” – e outros com símbolos mais modernos – “parecia um foguete”. Também, de acordo com as disposições mentais da testemunha no ato do avistamento, ela pode prender sua atenção no conjunto do avistamento, enquanto outra pode ser atraída por algumas partes isoladas do conjunto.

Tudo isso faz com que o avistamento percebido sofra novas distorções ao ser aprendido pela testemunha e se transforme em um avistamento interiorizado. Esse evento também sofre modificações de acordo com a transmissão dos elementos relativos ao fato em si, desde a ausência de vocabulário apropriado por parte da testemunha até o “recolhimento” deste conteúdo por um outro meio de comunicação. Não é a mesma coisa uma declaração de uma pessoa acostumada a utilizar expressões mais ou menos científicas, ou cultas, que a de uma pessoa limitada pela sua situação cultural e de vocabulário simples e escasso. Da mesma forma, não é a mesma coisa que a declaração seja gravada em fita cassete e publicada, do que se é escrita por um divulgador sensacionalista e publicada com ênfase em alguns poucos aspectos – geralmente as partes mais misteriosas e subjugantes do evento.

A contemplação de todo o processo pelo qual uma ocorrência chega a ser divulgada pela imprensa – aqui já denominado de avistamento descrito –, nos leva necessariamente a uma constatação de suma importância: não podemos conceber que o que lemos ou conhecemos de um avistamento ufológico é um registro fiel do fenômeno em si. Na verdade, estamos lidando com uma observação, sua interpretação e consecutiva descrição, impregnada de distorções de um fenômeno avistado. Isso não representa questionar a honestidade da testemunha. Para melhor compreensão, vamos ilustrar o que foi aqui colocado com um exemplo da casuística de nosso país.

No chamado Caso Bete e Débora, registrado no livro Seqüestros Alienígenas - Investigando Ufologia com e sem Hipnose, de Mário Rangel [Coleção Biblioteca UFO, código LV-07], os testemunhos das envolvidas foram concordantes. No entanto, como o próprio Rangel comentou, houve pequenas diferenças que não comprometem a validade do caso. Bete descreveu a luz do UFO como sendo branca, enquanto Débora relatou-a como sendo de cor alaranjada e coberta de névoa. Também há uma pequena diferença de formato nos desenhos que ambas fizeram do objeto observado. Tudo isso pode ser justificado, em parte, pelo impacto emocional que as testemunhas sofreram ao se depararem com um fenômeno dessa magnitude, ao foco de atenção que cada uma teve individualmente, seus conteúdos internos etc. Com essas variáveis atuando, podem acontecer aberrações no avistamento percebido (a observação), no avistamento interiorizado (a interpretação) e no avistamento descrito (a descrição) por cada uma das testemunhas em separado, resultando em algumas narrativas diferenciadas de um mesmo fenômeno observado.


Autor: Reinaldo Stabolito
Fonte: Revista UFO
Crédito da foto: Arquivo UFO


Postado por Denilson Pereira

terça-feira, 14 de julho de 2009

Sondagem sobre os mistérios lunares


por Scott Corrales

Direitos Reservados (C) 2002. Scott Corrales. lornis1@earthlink.net
Tradução : Ana Margarida C. A . G. Leitão ( Annette ) annette@esoterica.pt

Entre as notícias mais importantes do ano 1994 - os massacres na Bósnia e Ruanda, o julgamento do ex-futebolista O.J. Simpson nos EUA, e outras - houve uma que passou despercebida principalmente pelo público não especializado: tratava-se do regresso à Lua do programa espacial dos Estados Unidos através de uma pequena sonda "descartável" denominada Clementine, cuja tecnologia supostamente era fruto da então inactiva de Defesa Espacial impulsionada na década dos 80 pelo regime de Reagan.



A falta de publicidade em volta deste lançamento espacial fez que o controvertido investigador ovni George Andrews fizesse o seguinte comentário: "É curioso que a primeira missão espacial estadounidense à Lua em mais de 21 anos não tenha tido mais de duas polegadas de espaço nos principais jornais da nação”. Andrews agregou que a soma total da missão Clementine - $75 milhões de dólares - devia ter chamado a atenção de pelo menos algum interessado no orçamento governamental. Segundo o teletipo de imprensa da AP, a missão da Clementine 1 consistia em fotografar o nosso satélite natural assim como outro "asteróide incaracterístico " (Geographos, assim chamado em honra da revista National Geographic) para experimentar um novo arsenal defensivo, cujas características exatas jamais se conheceram.

As longas férias da NASA da exploração lunar foram racionalizadas pelos investigadores como a consequência da indiferença pública perante a exploração espacial, ou a hostilidade aberta do dito público perante o custo elevado das sondas espaciais. Também se disse que na Lua não se fizeram descobrimentos excitantes e que o verdadeiramente emocionante da investigação espacial reside nas areias vermelhas do planeta Marte ou nas riquezas minerais do cinturão de asteróides. Depois de ter transportado oitocentas libras de rocha lunar a uma distância em excesso de duzentas mil milhas, a ciência atual parecia saber tudo o que havia que saber sobre o nosso único satélite natural. Ao menos, assim parecia.

A realidade do assunto é que a NASA jamais se esqueceu da Lua, nem sequer durante os momentos mais escuros dos cortes orçamentais realizados pelo senador Bill Proxmire a finais dos 70 (Proxmire ordenou a destruição das instalações e ferramentas utilizadas para construir os enormes lançadores Saturno V que levaram o homem à Lua). Observou-se que durante o Programa Viking para a exploração de Marte, a NASA havia proposto o uso de um módulo de descida parecido com o Viking I para colocar mais de 1000 libras de maquinaria científica em qualquer parte da Lua, inclusive na face escura, enquanto que um aparelho orbital proporcionava comunicações com a Terra. Durante a década dos 80, a ex-astronauta Sally Ride presidiu o comité encarregado de explorar a melhor maneira de regressar ao nosso satélite como trampolim para tarefas de exploração mais árduas, como a de Marte.

No entanto, existiam outras linhas de pensamento que expunham factos sumamente intrigantes, tais como o fato de que o projecto Apolo não tinha sido mais que um disfarce elaborado e de baixa tecnologia para ocultar o altamente sofisticado programa de exploração militar que efectuava a exploração verdadeira. Muitos chegaram ao ponto de sugerir a possibilidade de que já se tinham estabelecido bases debaixo da superfície lunar, escavadas por maquinaria retirada de um pesadelo. E houve outros - habitantes da terra fronteiriça entre a cordura e a loucura - que contaram histórias sobre bases extraterrestres, combates entre humanos e não humanos, e o facto de que a lua era uma esfera perfeitamente oca.


Módulo lunar da Apollo 17. Fonte: Nasa


Colocando a paranóia a um lado, muitos acreditam ainda que este reavivamento de interesse na Lua resulta altamente suspeitoso. Um dos principais argumentos esgrimidos é a estranha circunstância de que ambas superpotências perderam interesse na Lua quase ao mesmo tempo: o altamente bem sucedido programa Lunakhod da União Soviética chegou ao fim sete meses depois de que se produzira o despegue da missão Apollo 17 da superficie lunar em 7 de Dezembro de 1972. O Centro de Comando Espacial soviético em Baikonur perdeu contacto com o Lunakhod 2 misteriosamente nas imediações da cratera Le Monnier, a tão somente 110 milhas do ponto de alussinagem da Apolo 17. Terá sido certo, então, aquele rumor de que os humanos tinham sido expulsados da Lua por intrusos, e que as nossas sondas tinham sofrido uma epidemia de intensa atividade OVNI?

A agência noticiosa UPI fez pública uma noticia emitida por TASS, o serviço noticioso da União Soviética, sobre um facto ocorrido em 14 de Fevereiro de 1973: o Lunakhod 2 tinha descoberto uma laje de pedra inusualmente lisa, quase parecida ao tabique de una estructura humana, nas cercanias das montanhas Tauro. A laje parecia-se extraordinariamente ao célebre monolito descrito na novela 2001: Odisseia no espaço por Arthur C. Clarke.



Perguntas sem resposta

Na década dos 70, uma série de artigos de imprensa sugeriram a possibilidade de que os primeiros astronautas tinham encontrado naves e instalações extraterrestres tanto no Mar da Tranquilidade como noutros pontos da geografia lunar. As transcrições dos diálogos entre Houston e as diversas expedições lunares apontavam a possibilidade de que os intrépidos astronautas estavam numa situação muito fora do seu alcance. No dia de Natal de 1968, produziu-se um evento extraordinário: enquanto a cápsula Apolo 8 circunvalava a esfera lunar, as comunicações ficaram interrompidas por um espaço de seis minutos que pareciam intermináveis. Depois deste lapso, os controladores em Houston ouviram o astronauta James Lovell dizer: "Acabam de dizer-nos que existe o Pai Natal." Os aparelhos de vigilância clínica na Terra comprovaram que o pulso do astronauta tinha saltado repentinamente a 120 pulsações por minuto, tendo permanecido na gama normal antes do acontecimento.


modulo lunar Apollo 11 - foto nasa


A aterragem da missão Apolo 11 no Mar da Tranquilidade foi caracterizada pela singular "serenata" de sons - que pareciam os silvos de um trem e ruídos de maquinaria - que interromperam o canal de comunicação segura entre o Módulo de Excursão Lunar e CAPCOM em Houston, fazendo que este último perguntara aos astronautas "se tinham companhia ali em cima".

Existe tambem a crença muito arraigada, ainda que totalmente carente de mérito, de que a missão Apolo 13 (imortalizada pelo filme com o mesmo nome protagonizado por Tom Hanks) quese foi destruída por um feixe de energía disparado por um OVNI contra o módulo de serviço. Não obstante, "algo" disparou contra os nossos astronautas: um objecto parecido a um projetil, com uma rapidez incrível para as condições lunares, surcou o espaço justo sobre as cabeças de David Scott e James Irwin da missão Apolo 15, enquanto os tripulantes da Apolo 16 foram surpreendidos pelo brilho de um raio de luz no céu negro do nosso satélite. Mais alarmante ainda foi o encontro de cerca com o desconhecido que tiveram os astronautas Gene Cernan e Harrison Schmitt: uma força invisível fez explodir a antena amplificadora do seu veículo lunar. A transcrição das comunicações entre os exploradores lunares e o módulo de comando, que permanecia em órbita, segue sendo um mistério até à actualidade.

Os astronautas no carro lunar dizem: "Sim, explodiu. Algo voou sobre nós justamente antes...todavia - " enquanto que o outro responde: "Deus! Pensei que nos havia impactado um - um - olhem aquilo!" O intercâmbio entre os astronautas fica interrompido pela voz lacónica do controlo em Houston, assegurando-lhes que outras missões tinham experimentado o mesmo fenômeno. Segundo declarações feitas pelo doutor Farouk El-Baz, o prestigioso geólogo da NASA, os estranhos objectos deviam ser catalogados como OVNIS, pois que não existiam naves soviéticas nem estadounidenses capazes de alcançar velocidades tão vertiginosas.

Em Dezembro de 1969, o físico nuclear Glenn Seaborg, quem exercia o cargo de presidente da Comissão de Energia Atômica dos EE.UU. (AEC), manifestou durante uma visita a Moscou que a missão Apolo 11 tinha descoberto "marcas suspeitosas" no lado oculto da Lua...marcas que pareciam ter sido feitas por algum tipo de veículo. Esta declaração não surpreendeu minimamente a muita gente, especialmente os astrônomos encarregados de catalogar os "fenômenos lunares transitórios" e a aparição e desaparição de marcas estranhas na superfície do nosso satélite. Desde o século XVIII, a comunidade astronômica vem interessando-se pelas luzes que podiam ser vistas em certas crateras e nos "mares" lunares. Ao largo do século XIX, a cratera Aristarco fez gala de luzes brancas de grande brilho que foram descartadas como ilusões ópticas até que um grupo de observadores as viu despegar da superfície da cratera. Esta cratera - altamente visível desde a terra, seguiu sendo uma fonte de actividade estranha até bem entrada a década dos 60.

Mas os acontecimentos de alta estranheza não estavam circunscritos à cratera Aristarco: a cratera Platón - uma das mais visíveis a simples vista da Terra - revelou luzes parecidas às de uma fila de veículos, e os tripulantes da Apolo 8 haviam observado que o Monte Pickering, situado entre as crateras Messier e Pickering, parecia emitir feixes de luz. Tudo isto parecia indicar que o escrito sobre este corpo celeste supostamente morto estava errado, ou que os seus "inquilinos" estavam sumamente atarefados.

Em meados dos 70, com o programa espacial tripulado dos EE.UU. em situação de inactividade, aguardando a chegada do transbordador espacial, e com a recordação das missões lunares desaparecendo paulatinamente da memória do público, vários antigos empregados e assessores da NASA começaram a formular as suas próprias opiniões sobre o que havia sucedido a um quarto de milhão de milhas da Terra durante os lançamentos do projecto Apolo. A imprensa ovnilógica de aqueles dias inevitavelmente publicou notas extensas sobre as conversas sustentadas entre os astronautas e o controlo de terra, fazendo finca-pé nos incidentes anómalos e fenômenos estranhos e inesperados.

O doutor Maurice Chatelain, antigo chefe de comunicações da NASA, expressou a crença controvertida de que tanto as missões lunares soviéticas como estadounidenses haviam sido "vigiadas" por Ovnis. Os autores civis também manifestaram o seu parecer ao respeito com sugestões atrevidas, mas nenhumas tão surpreendentes como as emitidas por George Leonard, autor profissional que trabalhou para várias dependências do governo, no seu livro Somebody Else is On the Moon (Há mais alguém na Lua), o resultado de uma análise minuciosa dos milhares de fotografias da superfície lunar tomadas pela NASA. A teoria de Leonard era que a Lua estava habitada por uma raça inteligente de origem extra-solar cujas actividades eram claramente visíveis aos instrumentos dos nossos astrônomos...actividades que foram a razão verdadeira da "carreira por alcançar a Lua" nos anos 60.



As fotos, segundo Leonard, apresentavam evidência nebulosa, de enormes dispositivos de escavação extraterrestre de cinco milhas em diâmetro, assim como outros aparelhos que supostamente circulavam na superfície lunar. As mais impressionantes destas estruturas eram as enormes "torres" que pareciam projectar sombras cuja extensão se media em milhas. As torres pareciam estar compostas de um material completamente alheio à rocha lunar que os rodeava." A Lua está firmemente debaixo do controlo daqueles que a ocupam", escreveu Leonard na sua obra. "Sua presença é visível por todas as partes: na superfície, na face visível e na face oculta, nas crateras, nos mares e nas mesetas. Estão mudando a face da Lua. A suspeita ou o reconhecimento disto foi o que disparou os programas de exploração russos e estadounidenses, que mais que concorrência, parecem uma cooperação desesperada".

Outras notas jornalísticas concentraram-se em aspectos igualmente controvertidos e igual de difíceis de verificar, como a enorme discrepância entre as idades das distintas rochas lunares recolocadas em diferentes partes do satélite - aspectos tratados exaustivamente pelo astrónomo Don Wilson nos seus livros Our Mysterious Spaceship Moon (NY:Dell, 1975) e Secrets of Our Spaceship Moon (NY: Dell, 1979). A tese de Wilson relacionava-se com a possibilidade, apontada pelo astrônomo Gordon McDonald em 1962, de que o nosso satélite fosse um corpo completamente oco, dada a densidade reduzida do seu interior. Dada a impossibilidade de ter corpos celestes ocos, os russos Vasin e Scherbakov lançaram a intrépida hipóteses sobre a origem artificial da Lua.

Nos finais da década dos 70, a febre produzida pelas anomalias lunares havia diminuído consideravelmente e não voltou a comentar-se nada sobre elas até 1996, quando o investigador Robert Hoagland apresentou uma série de fotografias altamente curiosas numa conferência celebrada no National Press Club da cidade de Washington, D.C.


Palácio de Cristal - Foto: anomalous-images


Chegaram primeiro os russos?


Ainda que a história sempre dirá que Armstrong, Aldrin e Collins foram os primeiros humanos a chegar à Lua, este facto sempre estará matizado pela incómoda realidade de que a antiga U.R.S.S. havia lançado, em Janeiro de 1959, o que se pensa era um veículo de três etapas desenhado para chegar até à Lua: a sonda Luna 1 passou a três mil milhas do nosso satélite, as demais sondas pertencentes à dita série de lançamentos progressivamente lograram orbitar e fazer aterragens suaves na Lua enquanto que os primeiros intentos de EE.UU. por chegar ao espaço seguiam atascados na plataforma de lançamento. Não se pode negar, então, a possibilidade de que uma missão tripulada secreta pertencente à U.R.S.S. tenha alcançado a Lua.

Existe um incidente que pode servir como inquietante corroboração a estas missões russas: enquanto o módulo de comando da missão Apolo 17 sobrevoava a cratera Orientalis, o piloto Al Worden afirmou ter visto um objecto de manufactura humana, de luzes pulsantes, no fundo da cratera. O controlo em Houston perguntou: "?Acaso crêem que poderá tratar-se de Vostok?" Durante a sua seguinte órbita lunar, Worden observou o aparelho novamente.

O programa Vostok correspondia aos primeiros lançamentos tripulados da União Soviética, e alguns deles seguem ocultos no segredo mais absoluto. Em 1969, um sistema de classificação da NASA acerca dos supostos veículos de lançamento utilizados pela URSS identificava seis categorias distintas desde a "A" à "G" - esta última letra designada ao "gigante de Webb", um lançador de dimensões colossais identificado pelo administrador da NASA, James Webb, como o veículo russo utilizado para levar tripulação e instrumentos até à Lua.

A odisséia do sargento Wolfe

Uma das apresentações de maior impacto no "Disclosure Project" patrocinado pelo Dr. Steven Greer foi o testemunha gravado do sargento Karl Wolfe da Força Aérea dos EE.UU. (USAF). A mediados da década dos 60, o sargento desempenhava o cargo de técnico fotográfico militar, e um bom dia recebeu ordens dos seus superiores para apresentar-se na base aérea Langley, onde se havía recebido a informação visual obtida pela sonda Lunar Orbiter. Recolhendo os seus instrumentos, Wolfe deslocou-se até à base Langley, onde uns oficiais o levaram a um hangar que continha o laboratório fotográfico da base. O local estava vazio salvo por outro militar de baixa patente encarregado de processar o material fotográfico - negativos de 35 milímetros que eram convertidos por sua vez em mosaicos de dezoito polegadas. Cada tira de negativos correspondia a uma passagem da sonda sobre a superfície lunar. Deu-se a casualidade de que o aparelho utilizado para o processamento de imagens não funcionava, e os dois homens sentaram-se à espera de que lhes trouxessem outro. Repentinamente, o outro militar diz a Wolfe: "Por certo, descobrimos uma base no lado oculto da Lua."

Wolfe não ocultou a sua surpresa, perguntando em seguida a quem pertencia, já que faltariam vários anos para que o programa Apolo iniciasse as suas explorações. Seguro que os russos - ou até talvez os misteriosos chineses - se haviam adiantado a Estados Unidos. Mas o outro homem repetiu que efectivamente, havia uma base na Lua. "Nesse momento," confessa Wolfe na gravação feita para o Disclosure Project, "senti medo. Se alguém tivesse chegado a entrar no laboratório, sabia que estaríamos em perigo por ter falado sobre esta informação."



Mas não apareceu ninguém e para sua maior surpresa, o técnico fotográfico da base Langley mostrou-lhe um dos fotomosaicos que apresentava uma base artificial no nosso satélite, com figuras geométricas, torres, construções esféricas de grande altura e estruturas parecidas a pratos de radar, mas de proporções colossais. "Algumas delas," aponta Wolfe. "tinham umas dimensões que superavam a meia milha". As misteriosas estruturas lunares pareciam ter um revestimento reflectivo, enquanto outras tinham uma certa semelhança com as torres de refrigeração das centrais nucleares. Tão reveladora era a informação visual que Wolfe chegou ao ponto de não querer ver nada mais, sabendo bem que punha em perigo a sua vida. "Ficaria encantado de seguir vendo e ter feito cópias" admite o sargento, "mas sabia que era um risco enorme, e que o jovem que me havia mostrado os fotomosaicos estava excedendo a sua autoridade ao mostrá-los."

A singular experiência do sargento Wolfe recebeu certa corroboração por parte de Larry Warren, a controvertida testemunha principal do célebre incidente ovni na base angloestadounidense de Bentwaters no Reino Unido. Depois da sua experiência, a cúpula militar levou a Warren e outros soldados a um quarto de projecção onde se lhes mostrou uma filmagem extraordinária: fotografias da superfície lunar que permitiam ver estruturas quadradas de cor arenosa, e em primeiro plano, o carro lunar Rover utilizado pelos astronautas, que podiam ser vistos apontando para as estruturas.

De regresso à Lua?

Resulta curioso que a despercebida sonda Clementine tenha sido fruto da tecnologia bélica do escudo anti-mísseis conhecido como "Star Wars" e não dos programas de exploração planetária da NASA. Significa isto que alguns dos sistemas ofensivos desenvolvidos sob este programa do regime de Reagan sejam capazes de garantir a defesa das nossas próprias sondas contra as "forças hostis" que ocupam a Lua? A ciência ficção frequentemente adianta-se à realidade científica: a missão da Clementine incluía uma visita à Lua seguida por um voo a um asteróide para experimentar os seus equipamentos. O guião da novela 2001: A Odisseia no Espaço apresentava-nos a tripulação da nave Discovery activando um espectroscópio laser como arma contra um pequeno asteróide. Perseguiriam um fim semelhante as manobras da sonda Clementine?

O regresso da NASA à Lua em 1994 foi um evento de razoável êxito, já que Clementine transmitiu mais de dois milhões de fotografias sobre as regiões polares da Lua, possivelmente descobrindo a existência de gelo numa das crateras do polo sul lunar, incluindo fotografias de excelente qualidade de algumas das crateras e relevos misteriosos. No entanto, o ambicioso plano de experimentar os seus instrumentos contra o asteróide Geographos não chegou a realizar-se: perdeu-se o contacto com a sonda antes de que finalizara a sua missão, caindo numa órbita solar inservivel devido à falha de um dos geradores de força propulsora.

Igual aos casos de outras percas sofridas pelo programa espacial, como a do Mars Observer, há quem creia que o silêncio prematuro de Clementine representa outro acto de interferência por forças desconhecidas opostas à nossa exploração do espaço.



Fonte: Site Projeto Sonda

Postado por Denilson Pereira