segunda-feira, 14 de novembro de 2022

'Eles estão entre nós', afirma pesquisador sobre a presença de alienígenas na Terra

Responsável pelo Observatório Espacial Heller & Jung, Carlos Fernando Jung defende que é preciso uma investigação séria sobre as luzes misteriosas que apareceram no céu do Estado na última semana

Por Redação <?XML:NAMESPACE PREFIX = "[default] http://www.w3.org/2000/svg" NS = "http://www.w3.org/2000/svg" />

Publicado em: 12.11.2022 às 11:09 Última atualização: 13.11.2022 às 18:35

Nada do que acontece no céu gaúcho escapa dos olhos do professor Carlos Fernando Jung, coordenador do curso de Engenharia de Produção das Faculdades Integradas de Taquara (Faccat), que também é responsável pelo Observatório Espacial Heller & Jung, localizado em uma área elevada de Taquara. Ele monitora e estuda o movimento de meteoros e de satélites, bem como o de Objetos Voadores Não Identificados (Ovnis), tornando-se referência no sul do Brasil.

Professor Carlos Jung está monitorando eventos Professor Carlos Jung está monitorando eventos Foto: Divulgação Ao longo da semana, que foi movimentada pelas 'luzes misteriosas', o experiente acadêmico manteve uma rotina de trabalho que incluiu madrugadas adentro monitorando equipamentos e olhando para o céu. Isso em paralelo a entrevistas à imprensa, esclarecendo pontos e descartando teorias em torno do que aconteceu. Em entrevista, o pesquisador disse ao Grupo Sinos que é necessário investigação séria em torno dos fenômenos.

Ao mesmo tempo em que afirmou que não há uma nave espacial sobrevoando o céu gaúcho, o professor não tem dúvida ao comentar sobre a presença alienígena na Terra: "Eles estão entre nós".

Confira a entrevista na integra com o professor Carlos Fernando Jung:

DC - Imagino que a última semana tenha sido movimentada...

Professor Jung - Está sendo uma loucura [risos]. Mas eu acho que o melhor mesmo é o interesse da população em olhar para o céu, sabe? As pessoas até agora não pareciam interessadas nisso. Só se interessam em olhar para cima e ver se vai chover ou não. Toda essa discussão em torno do que tem sido visto está fazendo com que muita gente passe a olhar para o céu. E isso é maravilhoso.

DC - O senhor disse em entrevista que o observatório conseguiu captar um objeto desconhecido no mesmo dia em que surgiram os primeiros relatos dos pilotos. O que captou?

Professor Jung - Eu disse inicialmente que pensava ter captado algo na direção da Lagoa dos Patos na noite de 4 de novembro, mas não há confirmação disso e o que penso já mudou desde então. É necessária uma investigação mais precisa antes de lançar um parecer. Sou um estudioso e pesquisador. Como trabalho com ciência utilizo fatos e dados para fazer análises. Ainda não posso emitir uma opinião sobre o que era com certeza.

DC - Como o senhor avalia os comentários a respeito das estranhas luzes? Imagino que leu os relatos dos pilotos. Será que eles viram Objetos Voadores Não Identificados?

Professor Jung - Eu li e escutei bastante a respeito. Em primeiro lugar, precisa ficar claro que tudo isso que aconteceu é inédito no Estado. Houve muita coragem desses pilotos em se expor dessa forma. Antigamente, somente um comentário seria o suficiente para que fossem desligados da companhia aérea. Isso porque são profissionais de alta qualificação. Qualquer pessoa acredita na palavra de um piloto da aviação civil e eles são responsáveis o suficiente para não ficar emitindo opiniões aleatórias. Dito isso, o que temos são registros gravados em canais oficiais de pilotos relatando estranhas luzes. Um piloto da aviação civil sabe diferenciar o que é uma luz que sobe ao céu vinda da terra ou o reflexo de um satélite. Tudo que disseram deve ser levado muito a sério. Porque com certeza viram alguma coisa.

DC - Todos os relatos pareceram verídicos?

Professor Jung - Não, nem todos. É preciso filtrar bem o que vem sendo dito. Tem gente gravando vídeos e largando na internet de luzes que podem ser criadas por holofotes de casas noturnas. Porque quando estas luzes encontram as nuvens, podem sofrer reflexão, criar um efeito. Daí não dá para levar a sério. Também houve um relato feito por um piloto que postou um vídeo que era de Marte refletido. O planeta estava brilhando, o que criou um efeito que o piloto acreditou ser um fenômeno estranho, mas não era. É algo bem comum dependendo da umidade do ar.

DC - Os relatos continuaram ao longo da semana. O senhor captou mais alguma coisa no céu?

Professor Jung - O que deve ser considerado são os primeiros relatos de luzes estranhas surgidas no céu. Até porque eram pilotos dando um parecer sobre o que parecia ser uma anomalia no céu. No começo, pensei se tratar do reflexo de satélites Starlink, porque foram muitos lançados no espaço. Porém, é preciso entender que isso não acontece todos os dias e os relatos foram de fenômenos surgindo em mais de uma noite. Além disso, as luzes descritas pelos pilotos tinham movimento circular, algo que seria impossível de se ver no caso de reflexo causado por satélite, o que causa mais curiosidade ainda.

DC - Mas o senhor não conseguiu captar mais nada?

Professor Jung - Não, inicialmente analisei por horas imagens em direção a Torres e o céu estava estrelado, mas nenhuma luz apareceu. Agora, simplesmente é impossível captar o que quer que seja. É difícil dizer o que é real e o que não é. Isso porque o céu no Rio Grande do Sul está completamente comprometido desde o meio da semana. E imagino que tudo o que for dito a partir de agora deve ser colocado em perspectiva. Há drones que não dá para contar no céu de Porto Alegre de pessoas tentando captar os fenômenos. Esses drones tem luzes piscantes. Então alguém ver luzes em movimento no céu deixou de ser novidade. É preciso aguardar a poeira baixar e fazer uma investigação séria em cima do que aconteceu. E a base dessa investigação tem que partir dos pilotos. Há muita gente falando do que está acontecendo, mas dizendo isso da altura do solo e sem equipamentos adequados. Tudo parte do que viram os pilotos.

DC - O senhor acredita que existem naves sobrevoando o céu do Estado?

Professor Jung - Não, não existem naves sobrevoando o céu do Rio Grande do Sul. E digo isso bem embasado. Porque os órgãos oficiais não captaram nenhum movimento no radar. Eu também não. Uma nave não passaria despercebida pelo radar. Imagine que até dependendo do número de aves que estivem juntas em movimento, elas aparecem em um radar. Então é possível supor que se há alguma coisa circulando pelo espaço aéreo gaúcho, ela não tem grande volume.

DC - O senhor acredita em vida fora da Terra?

Professor Jung - Bom, que existe, já não há dúvida nenhuma. Se existia, deixou de existir no ano passado, quando os americanos divulgaram imagens do Departamento de Defesa dos Estados Unidos mostrando claramente Objetos Voadores Não Identificados. Quem não acreditar depois disso, está negando algo concreto. Que existe mesmo. Ovnis foram gravados se deslocando em velocidade pelo espaço aéreo americano. Eles estão entre nós. Possivelmente sempre estiveram. É preciso entender inclusive que é interesse deles a comunicação. Será preciso esperar o que seguirá.

Fonte: https://www.diariodecanoas.com.br/noticias/canoas/2022/11/12/eles-estao-entre-nos-afirma-o-professor-e-pesquisador-carlos-fernando-jung.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário