segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

A MISTERIOSA ESFERA DA FAMÍLIA BETZ

Ao longo da história humana vários casos de avistamentos de óvnis e abduções foram relatadas, porém por falta de provas reais tudo aos olhos dos mais céticos não passaria de fraudes ou enganos. Mesmo sendo a pessoa mais cética do mundo, existem alguns casos que pela quantidade de provas e testemunhos fica difícil acreditar se tratar apenas de uma fraude. Conheça agora a história da família Betz e sua esfera que para muitos se trata de um caso real de objeto extraterrestre.

A DESCOBERTA


Tudo começou em 6 de abril de 1974, quando Terry Mathew Betz, junto de seus pais Sra. Gerri Betz e Sr. Antoine Betz, engenheiro naval, estavam examinando os danos causados por um incêndio que se alastrou através de uma faixa de 88 hectares de floresta pantanosa em Fort George Island, que fica situado ao leste de Jacksonville, Flórida. No início, o trio não encontrou nada fora do comum, mas antes de irem embora, eles tropeçaram em uma peculiar e altamente polida esfera metálica, que tinha aproximadamente 20 cm de diâmetro. A esfera não apresentava nenhum tipo de anormalidade, a única marca que os três encontraram no objeto foi uma forma triangular alongada carimbada em sua superfície. Sem entender sobre o que se tratava o objeto, Terry e seus pais se perguntaram se eles poderiam ou não ter tropeçado em algum tipo de objeto da NASA ou até mesmo uma peça de satélite soviético. Mas nenhum deles conseguiu encontrar quaisquer sinais de uma cratera de impacto ou qualquer indicação de colisão ou até mesmo algum dano no globo de metal reluzente. O trio então supôs que poderia ser apenas uma velha bola de canhão que alguém havia pintado de prata. Intrigado com esta descoberta extraordinária, Terry decidiu levar o objeto para casa onde ele mostrou para Wayne seu irmão de 12 anos de idade, que também ficou tão perplexo quanto o resto da família. O jovem estudante de medicina, em seguida, colocou a esfera em um assento da janela em seu quarto, onde objeto ficou praticamente esquecido. Duas semanas mais tarde, Terry decidiu entreter sua amiga, Theresa Fraser, improvisando uma música em sua guitarra dentro do seu quarto, porém algo estranho começou a acontecer.

A ESFERA DESPERTA


wayne_betz_sphere-204x300De acordo com o relatório de Terry, momentos depois que ele começou a tocar sua guitarra, a esfera metálica começou a vibrar e emitir um som curioso em resposta a certas notas. Este som era um tipo de ressonância que perturbou profundamente o cachorro da família Betz. Dias depois, na edição do jornal Palm Beach Post, Gerri Betz deu a seguinte declaração:
“Devem estar sendo emitidas ondas de alta frequência dela. Quando colocamos nossa poodle ao lado da bola, ela choraminga e coloca suas patas sobre as orelhas.”

Nos dias seguintes, a família Betz começou a notar algumas outras anormalidades. Eles observaram que, quando a esfera era empurrada pelo chão, ao parar, ela vibrava por um momento, mudava de direção ( várias vezes ) e retornava pra pessoa que a fez rolar. Em uma circunstância inédita, rolou por 12 minutos em linha reta sem uma única pausa! Como se isso não fosse surpreendente o suficiente, Terry e sua família logo perceberam que a esfera parecia ser sensível às condições meteorológicas, tornando-se visivelmente mais ativa em dias claros, em oposição a dias nublados, como se fosse diretamente afetada pela energia solar. terry_gerri_betzApesar de ter sido claramente influenciado pela luz solar, a esfera não registrou quaisquer alterações quando foi exposta ao calor direto ou a luz infravermelha.
Terry, exibindo o tipo de instinto curioso que todos os alunos de ciências possuem, começou a realizar uma série de experimentos caseiros no objeto. Seus esforços iniciais eram rudimentares e consistia em bater no orbe suavemente com um martelo, o que resultava em algo como um “sino distintamente tocando “. Quando colocada na mesa, a esfera rolava e ao notar o precipício da superfície, fazia uma pausa e, em seguida, invertia a sua direção, apenas para parar novamente na borda oposta e repetir a manobra. A família Betz começou a considerar a possibilidade de que este objeto estava equipado com um sistema de orientação sofisticado ou talvez estivesse sendo controlado inteligentemente por alguma força externa enigmática. Certo dia aconteceu um evento ainda mais bizarro, quando um dos membros da família decidiu inclinar a mesa em um ângulo para cima, algo inacreditável aconteceu. A esfera começou a girar e subir até a inclinação utilizando sua própria força. Este acontecimento aparentemente é impossível segundo as leis da gravidade, o que deixou a família Betz completamente perplexa. Os Betz ficaram tão preocupados com a capacidade da esfera de poder se mover sozinha, que à noite eles a colocavam em um saco fechado, para que o objeto não pudesse escapar. Após dias assistindo a esfera realizar essas proezas incríveis, a família Betz decidiu que era hora de mostrar ao público e tentar descobrir exatamente o que eles tinham em mãos.

O FRENESI DA MÍDIA COMEÇA


ST_PETERSBURG_TIMES_APRIL_12_1974-300x277O Jornal local de Jacksonville ficou intrigado com a história e enviaram um fotógrafo experiente, Lon Enger, para tirar algumas fotos. O cético Enger aceitou respeitosamente a tarefa, mas secretamente temia tratar-se de uma família maluca e pensava em não fazer o serviço. Quando Enger chegou à casa da família Betz, ele foi recebido ansiosamente por Gerri que não perdeu tempo em apresentar-lhe a esfera. Enger descreveu o momento no dia 12 de abril de 1974, na edição do jornal St. Petersburg Times:
Eu estava desconfiado desse tipo de coisa. Quando cheguei lá, a Sra. Betz disse você não vai acreditar se você não vê-lo.

Foi quando a matriarca do clã Betz instruiu o fotógrafo ainda duvidoso, a dar um pequeno empurrão na bola no chão. Lon Enger assim o fez, e para ele nada de mais aconteceu pois a bola parou quando parou de rolar. Mas de repente a bola rolou mais cerca de quatro metros e parou. Em seguida, ela voltou e rolou para a esquerda cerca de oito metros, fez um grande arco e voltou logo para os pés do fotógrafo. Enger examinou a esfera de aço com atenção e, como a família Betz fez antes dele, não foi possível encontrar marcas ou indicação de um fabricante na superfície, apenas o símbolo triangular estampado em sua lateral. Assim que o fotógrafo convertido retransmitiu a história fantástica para seu editor, o jornal não perdeu tempo em publicar o relato e dentro de dias o caso estourou na mídia no mundo todo. betz_sphere_japan-234x300Repórteres de publicações de prestígio como o New York Times, o London Daily e dezenas de outros jornais vindos de lugares tão distantes como o Japão rumaram para St. George Island para ver essa esfera misteriosa com seus próprios olhos, mas não era só jornalistas cuja curiosidade foi despertada por este estranho caso.
As comunidades científicas e militares também estavam pedindo para analisar este objeto incomum. Representantes do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA e da NASA entraram em contato com a família Betz, assim como investigadores ufólogos. Vieram também representantes da Organização de Pesquisa de Fenômenos Aéreos (APRO). Os visitantes chegavam céticos, mas quase universalmente saíam impressionados e perplexos com as habilidades bizarras da esfera. Um porta-voz da Marinha dos EUA chegou ao ponto de admitir na televisão que a bola tinha se comportado estranhamente em sua presença e admitiu que ele era incapaz de explicar sua origem. Um comunicado de imprensa oficial emitido pela Marinha, declarou publicamente que a bola não era de propriedade do governo dos Estados Unidos. A família, que tinha intencionalmente escolhido um lugar isolado para viver, tornou-se oprimida pela imprensa que não o deixavam em paz.

DR. HYNEK E A ESFERA


hynek_ufo-282x300No auge desse frenesi, o astrônomo de renome e ufólogo, o Dr. J. Allen Hynek, pediu que a família Betz enviasse a esfera para seu escritório na Universidade Northwestern em Chicago para que ele pudesse inspecionar pessoalmente, mas Gerri recusou porque ele foi avisado de que um objeto desse tipo pode ser apreendido ou extraviado. Para desgosto de dezenas de cientistas e curiosos, a esfera permaneceu firmemente guardada na casa da família Betz e por um tempo, o objeto incomum permaneceu até que uma bizarra série de eventos inexplicáveis começou a assustá-los. Gerri Betz relatou que ela e sua família começaram a ouvir música de um órgão na calada da noite, embora não houvesse o tal instrumento em sua casa. Como se isso não fosse assustador o suficiente, as portas começaram a bater, aparentemente por vontade própria, em todas as horas do dia e da noite. Antoine e Gerri decidiram então, que era hora de chegarem ao fundo deste mistério. Após uma série de distúrbios noturnos assustadores, a família Betz finalmente deixou a esfera com os cientistas na Estação Aérea Naval de Jacksonville. Os esforços iniciais dos metalúrgicos da Marinha foram recebidos como becos sem saída pois suas máquinas de raios-X não eram fortes o suficiente para penetrar o orbe. Chris Berninger o porta-voz da Marinha, relatou o seguinte:
As nossas primeiras tentativas de raios x nos levou a lugar nenhum. Nós vamos usar uma máquina mais poderosa sobre ela e também executar testes de spectograph para determinar de que metal é feito isso.

spectograph_test-300x154Eventualmente, os cientistas da estação foram capazes de determinar que o tamanho exato da esfera era de 7,96 polegadas de diâmetro e que pesava aproximadamente 9kg. Eles também concluíram que a casca da esfera tinha aproximadamente um centímetro de espessura e segundo o relatório, poderia resistir a uma pressão de 120.000 libras por polegada quadrada e era feita de aço inoxidável, especificamente magnético ferroso liga n º 431. Um poderoso aparelho de raios x da equipe da Marinha foi usado, e descobriu dois objetos redondos dentro da esfera cercados por uma ” auréola “, feita de um material com uma densidade incomum. Eles também observaram que a esfera possuía quatro pólos magnéticos diferentes, dois positivos e dois negativos, que não eram concêntricos. A Marinha também concluiu que, embora a bola fosse intensamente magnética, não mostrava sinais de radioatividade e não pareceu ser um explosivo. Os cientistas da Marinha queriam cortar o objeto para dar uma olhada melhor, mas Gerri Betz não aceitou que isso fosse feito temendo que a esfera fosse destruída, e uma vez que não pertencia ao governo, ele pediu que a devolvessem. A Marinha cumpriu sua promessa e devolveu, mas muitas questões ficaram sem respostas.
Neste ponto, a família Betz começou a considerar seriamente a possibilidade de que eles estavam em posse de tecnologia extraterrestre genuína ou um “dispositivo de escuta extraterrestre” como alguns de seus vizinhos apelidaram.

OMEGA MINUS ONE INSTITUTE


O Dr. Carl Willson representando uma empresa de pesquisa de Louisiana conhecida como a Omega Minus One Institute, em Baton Rouge, Louisiana, examinou a esfera por mais de 6 horas e descobriu que o campo magnético ao seu redor, emitia ondas de rádio. Dr. Willson disse também que o metal da casca do orbe, quando comparado ao aço inoxidável, continha um elemento desconhecido que o tornava um pouco diferente do aço. E ele também aparentemente testemunhou a capacidade da esfera de impulsionar-se através de superfícies e de repente mudar de direção. Ao explicar como isso era possível não soube explicar. Uma das teorias postuladas era de que poderia ser uma sonda extraterrestre danificada ou até mesmo algum tipo de dispositivo antigravitacional. No final, os resultados do Omega Minus One Institute sobre a identidade da esfera misteriosa foram tão conclusivos quantos os da Marinha, e a família Betz novamente não conseguiu desvendar o mistério. nat_enq_terry_betz-298x300

Em 1974, a família Betz decidiu enviar a esfera misteriosa para um grande evento de pesquisa ufológica que fazia parte vários cientistas conceituados. Terry foi designado como o mensageiro pessoal do objeto e foi enviado para Nova Orleans com a esfera na mala. Logo, a esfera misteriosa tornou-se o centro das atenções e entre os dias 20 e 21 de abril de 1974, o objeto foi submetido a mais uma bateria de testes. Eles confirmaram tudo que já haviam revelado, incluindo o fato de que o objeto agiu como um transponder de áudio. Mas apesar de não saberem a origem do objeto e nem o que era, eles não puderam afirmar que era extraterrestre.

Dr. James Albert Harder, professor emérito de engenharia civil e hidráulica na Universidade da Califórnia em Berkeley estava cada vez mais intrigado com os relatos a respeito da esfera Betz, e ficou encantado com a oportunidade de examinar o objeto em primeira mão. Os Betz assim então o permitiu e os resultados foram surpreendentes.

UMA REVELAÇÃO ASSUSTADORA


Em um anúncio feito no Congresso Internacional de Ufologia, em Chicago, no dia 24 de junho de 1977, o Dr. James Albert apresentou seus resultados verdadeiramente surpreendentes, e absolutamente terríveis, em relação à esfera Betz. Ele relatou que com base em seus estudos de raios x, as duas esferas internas são feitas de um elemento muito mais pesado do que qualquer coisa conhecida para a ciência. Enquanto o elemento mais pesado produzido em qualquer reator atômico aqui na Terra tem um número atômico de 105, e o elemento mais pesado que ocorre naturalmente na Terra é de urânio, com um número atômico de 92, as pesquisas determinaram que a esfera Betz possuía números atômicos maiores do que 140.
Se alguém tentar furar a esfera, poderá explodir como uma bomba atômica.

A partir desta revelação, os Betz se retiraram da mídia, e tão misteriosamente quanto surgiu a história em torno da esfera, desapareceu sem deixar rastros. Porém algumas dúvidas ficaram no ar como por exemplo: - Onde está a família Betz?
- Onde está a esfera ?
- Para que servia a esfera e como ela operava? Estas são algumas das poucas perguntas que nunca teremos respostas. Fontes: Assombrado - Dr.mistério - Mysteriousuniverse http://luadesangue.com/misteriosa-esfera-familia-betz/

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