Ao longo da história humana vários casos de avistamentos de óvnis e abduções
foram relatadas, porém por falta de provas reais tudo aos olhos dos mais céticos
não passaria de fraudes ou enganos.
Mesmo sendo a pessoa mais cética do mundo, existem alguns casos que pela
quantidade de provas e testemunhos fica difícil acreditar se tratar apenas de
uma fraude. Conheça agora a história da família Betz e sua esfera que para
muitos se trata de um caso real de objeto extraterrestre.
A DESCOBERTA
Tudo começou em
6 de abril de 1974, quando
Terry
Mathew Betz, junto de seus pais
Sra. Gerri Betz e
Sr. Antoine Betz, engenheiro naval, estavam examinando os danos
causados por um incêndio que se alastrou através de uma faixa de 88 hectares de
floresta pantanosa em
Fort George Island, que fica situado ao leste de
Jacksonville, Flórida.
No início, o trio não encontrou nada fora do comum, mas antes de irem embora,
eles tropeçaram em uma peculiar e altamente polida esfera metálica, que
tinha aproximadamente 20 cm de diâmetro. A esfera não apresentava nenhum tipo de
anormalidade, a única marca que os três encontraram no objeto foi uma forma
triangular alongada carimbada em sua superfície. Sem entender sobre o que se
tratava o objeto, Terry e seus pais se perguntaram se eles poderiam ou não ter
tropeçado em algum tipo de objeto da NASA ou até mesmo uma peça de satélite
soviético. Mas nenhum deles conseguiu encontrar quaisquer sinais de uma cratera
de impacto ou qualquer indicação de colisão ou até mesmo algum dano no globo de
metal reluzente. O trio então supôs que poderia ser apenas uma velha bola de
canhão que alguém havia pintado de prata.
Intrigado com esta descoberta extraordinária, Terry decidiu levar o objeto
para casa onde ele mostrou para Wayne seu irmão de 12 anos de idade, que também
ficou tão perplexo quanto o resto da família. O jovem estudante de medicina, em
seguida, colocou a esfera em um assento da janela em seu quarto, onde objeto
ficou praticamente esquecido. Duas semanas mais tarde, Terry decidiu entreter
sua amiga, Theresa Fraser, improvisando uma música em sua guitarra dentro do seu
quarto, porém algo estranho começou a acontecer.
A ESFERA DESPERTA
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De acordo com o relatório de Terry, momentos depois que
ele começou a tocar sua guitarra, a esfera metálica começou a vibrar e emitir um
som curioso em resposta a certas notas. Este som era um tipo de ressonância que
perturbou profundamente o cachorro da família Betz. Dias depois, na edição do
jornal
Palm Beach Post, Gerri Betz deu a seguinte declaração:
“Devem estar sendo emitidas ondas de alta frequência dela. Quando
colocamos nossa poodle ao lado da bola, ela choraminga e coloca suas patas sobre
as orelhas.”
Nos dias seguintes, a família Betz começou a notar algumas outras
anormalidades. Eles observaram que, quando a esfera era empurrada pelo chão, ao
parar, ela vibrava por um momento, mudava de direção ( várias vezes ) e
retornava pra pessoa que a fez rolar. Em uma circunstância inédita, rolou por 12
minutos em linha reta sem uma única pausa! Como se isso não fosse surpreendente
o suficiente, Terry e sua família logo perceberam que a esfera parecia ser
sensível às condições meteorológicas, tornando-se visivelmente mais ativa em
dias claros, em oposição a dias nublados, como se fosse diretamente afetada pela
energia solar.
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Apesar de ter sido claramente influenciado pela luz
solar, a esfera não registrou quaisquer alterações quando foi exposta ao calor
direto ou a luz infravermelha.
Terry, exibindo o tipo de instinto curioso que
todos os alunos de ciências possuem, começou a realizar uma série de
experimentos caseiros no objeto. Seus esforços iniciais eram rudimentares e
consistia em bater no orbe suavemente com um martelo, o que resultava em algo
como um “sino distintamente tocando “. Quando colocada na mesa, a esfera rolava
e ao notar o precipício da superfície, fazia uma pausa e, em seguida, invertia a
sua direção, apenas para parar novamente na borda oposta e repetir a manobra. A
família Betz começou a considerar a possibilidade de que este objeto estava
equipado com um sistema de orientação sofisticado ou talvez estivesse sendo
controlado inteligentemente por alguma força externa enigmática.
Certo dia aconteceu um evento ainda mais bizarro, quando um dos membros da
família decidiu inclinar a mesa em um ângulo para cima, algo inacreditável
aconteceu. A esfera começou a girar e subir até a inclinação utilizando sua
própria força. Este acontecimento aparentemente é impossível segundo as leis da
gravidade, o que deixou a família Betz completamente perplexa. Os Betz ficaram
tão preocupados com a capacidade da esfera de poder se mover sozinha, que à
noite eles a colocavam em um saco fechado, para que o objeto não pudesse
escapar. Após dias assistindo a esfera realizar essas proezas incríveis, a
família Betz decidiu que era hora de mostrar ao público e tentar descobrir
exatamente o que eles tinham em mãos.
O FRENESI DA MÍDIA COMEÇA
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O Jornal local de Jacksonville ficou intrigado com a
história e enviaram um fotógrafo experiente,
Lon Enger, para
tirar algumas fotos. O cético Enger aceitou respeitosamente a tarefa, mas
secretamente temia tratar-se de uma família maluca e pensava em não fazer o
serviço.
Quando Enger chegou à casa da família Betz, ele foi recebido ansiosamente por
Gerri que não perdeu tempo em apresentar-lhe a esfera. Enger descreveu o momento
no dia
12 de abril de 1974, na edição do jornal
St.
Petersburg Times:
Eu estava desconfiado desse tipo de coisa. Quando cheguei lá, a Sra. Betz
disse você não vai acreditar se você não vê-lo.
Foi quando a matriarca do clã Betz instruiu o fotógrafo ainda duvidoso, a dar
um pequeno empurrão na bola no chão. Lon Enger assim o fez, e para ele nada de
mais aconteceu pois a bola parou quando parou de rolar. Mas de repente a bola
rolou mais cerca de quatro metros e parou. Em seguida, ela voltou e rolou para a
esquerda cerca de oito metros, fez um grande arco e voltou logo para os pés do
fotógrafo. Enger examinou a esfera de aço com atenção e, como a família Betz fez
antes dele, não foi possível encontrar marcas ou indicação de um fabricante na
superfície, apenas o símbolo triangular estampado em sua lateral. Assim que o
fotógrafo convertido retransmitiu a história fantástica para seu editor, o
jornal não perdeu tempo em publicar o relato e dentro de dias o caso estourou na
mídia no mundo todo.
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Repórteres de publicações de prestígio como o
New
York Times, o
London Daily e dezenas de outros jornais vindos de
lugares tão distantes como o Japão rumaram para
St. George Island para
ver essa esfera misteriosa com seus próprios olhos, mas não era só jornalistas
cuja curiosidade foi despertada por este estranho caso.
As comunidades
científicas e militares também estavam pedindo para analisar este objeto
incomum. Representantes do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA e da NASA entraram
em contato com a família Betz, assim como investigadores ufólogos. Vieram também
representantes da
Organização de Pesquisa de Fenômenos Aéreos
(APRO). Os visitantes chegavam céticos, mas quase universalmente saíam
impressionados e perplexos com as habilidades bizarras da esfera.
Um porta-voz da Marinha dos EUA chegou ao ponto de admitir na televisão que a
bola tinha se comportado estranhamente em sua presença e admitiu que ele era
incapaz de explicar sua origem. Um comunicado de imprensa oficial emitido pela
Marinha, declarou publicamente que a bola não era de propriedade do governo dos
Estados Unidos. A família, que tinha intencionalmente escolhido um lugar isolado
para viver, tornou-se oprimida pela imprensa que não o deixavam em paz.
DR. HYNEK E A ESFERA
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No auge desse frenesi, o astrônomo de renome e ufólogo,
o
Dr. J. Allen Hynek, pediu que a família Betz enviasse a
esfera para seu escritório na
Universidade Northwestern em
Chicago para que ele pudesse inspecionar pessoalmente, mas Gerri
recusou porque ele foi avisado de que um objeto desse tipo pode ser apreendido
ou extraviado. Para desgosto de dezenas de cientistas e curiosos, a esfera
permaneceu firmemente guardada na casa da família Betz e por um tempo, o objeto
incomum permaneceu até que uma bizarra série de eventos inexplicáveis começou a
assustá-los.
Gerri Betz relatou que ela e sua família começaram a ouvir música de um órgão
na calada da noite, embora não houvesse o tal instrumento em sua casa. Como se
isso não fosse assustador o suficiente, as portas começaram a bater,
aparentemente por vontade própria, em todas as horas do dia e da noite. Antoine
e Gerri decidiram então, que era hora de chegarem ao fundo deste mistério. Após
uma série de distúrbios noturnos assustadores, a família Betz finalmente deixou
a esfera com os cientistas na
Estação Aérea Naval de Jacksonville. Os
esforços iniciais dos metalúrgicos da Marinha foram recebidos como becos sem
saída pois suas máquinas de raios-X não eram fortes o suficiente para penetrar o
orbe.
Chris Berninger o porta-voz da Marinha, relatou o
seguinte:
As nossas primeiras tentativas de raios x nos levou a lugar nenhum. Nós
vamos usar uma máquina mais poderosa sobre ela e também executar testes de
spectograph para determinar de que metal é feito isso.
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Eventualmente, os cientistas da estação foram capazes
de determinar que o tamanho exato da esfera era de
7,96 polegadas de
diâmetro e que pesava aproximadamente
9kg. Eles também concluíram que a casca da esfera
tinha aproximadamente um centímetro de espessura e segundo o relatório, poderia
resistir a uma pressão de
120.000 libras por polegada
quadrada e era feita de
aço inoxidável, especificamente magnético
ferroso liga
n º 431. Um poderoso aparelho de raios x da equipe
da Marinha foi usado, e descobriu dois objetos redondos dentro da esfera
cercados por uma
” auréola “, feita de um material com uma
densidade incomum.
Eles também observaram que a esfera possuía quatro pólos magnéticos
diferentes, dois positivos e dois negativos, que não eram concêntricos. A
Marinha também concluiu que, embora a bola fosse intensamente magnética, não
mostrava sinais de radioatividade e não pareceu ser um explosivo. Os cientistas
da Marinha queriam cortar o objeto para dar uma olhada melhor, mas Gerri Betz
não aceitou que isso fosse feito temendo que a esfera fosse destruída, e uma vez
que não pertencia ao governo, ele pediu que a devolvessem.
A Marinha cumpriu sua promessa e devolveu, mas muitas questões ficaram sem
respostas.
Neste ponto, a família Betz começou a considerar seriamente a
possibilidade de que eles estavam em posse de tecnologia extraterrestre genuína
ou um
“dispositivo de escuta extraterrestre” como
alguns de seus vizinhos apelidaram.
OMEGA MINUS ONE INSTITUTE
O
Dr. Carl Willson representando uma empresa de pesquisa de
Louisiana conhecida como a
Omega Minus One Institute, em
Baton Rouge,
Louisiana, examinou a esfera por mais de 6 horas
e descobriu que o campo magnético ao seu redor, emitia ondas de rádio.
Dr. Willson disse também que o metal da casca do orbe, quando comparado ao
aço inoxidável, continha um elemento desconhecido que o tornava um pouco
diferente do aço. E ele também aparentemente testemunhou a capacidade da esfera
de impulsionar-se através de superfícies e de repente mudar de direção. Ao
explicar como isso era possível não soube explicar. Uma das teorias postuladas
era de que poderia ser uma sonda extraterrestre danificada ou até mesmo algum
tipo de dispositivo antigravitacional. No final, os resultados do Omega Minus
One Institute sobre a identidade da esfera misteriosa foram tão conclusivos
quantos os da Marinha, e a família Betz novamente não conseguiu desvendar o
mistério.
Em 1974, a família Betz decidiu enviar a esfera misteriosa para um grande
evento de pesquisa ufológica que fazia parte vários cientistas conceituados.
Terry foi designado como o mensageiro pessoal do objeto e foi enviado para
Nova Orleans com a esfera na mala. Logo, a esfera misteriosa tornou-se
o centro das atenções e entre os dias
20 e 21 de abril de
1974, o objeto foi submetido a mais uma bateria de testes. Eles
confirmaram tudo que já haviam revelado, incluindo o fato de que o objeto agiu
como um transponder de áudio. Mas apesar de não saberem a origem do objeto e nem
o que era, eles não puderam afirmar que era extraterrestre.
Dr. James Albert Harder, professor emérito de engenharia
civil e hidráulica na Universidade da
Califórnia em
Berkeley estava cada vez mais intrigado com os relatos a respeito da esfera
Betz, e ficou encantado com a oportunidade de examinar o objeto em primeira mão.
Os Betz assim então o permitiu e os resultados foram surpreendentes.
UMA REVELAÇÃO ASSUSTADORA
Em um anúncio feito no
Congresso Internacional de Ufologia,
em
Chicago, no
dia 24 de junho de 1977, o Dr. James
Albert apresentou seus resultados verdadeiramente surpreendentes, e
absolutamente terríveis, em relação à esfera Betz.
Ele relatou que com base em seus estudos de raios x, as duas esferas internas
são feitas de um elemento muito mais pesado do que qualquer coisa conhecida para
a ciência. Enquanto o elemento mais pesado produzido em qualquer reator atômico
aqui na Terra tem um número atômico de 105, e o elemento mais pesado que ocorre
naturalmente na Terra é de urânio, com um número atômico de 92, as pesquisas
determinaram que a esfera Betz possuía números atômicos maiores do que 140.
Se alguém tentar furar a esfera, poderá explodir como uma bomba
atômica.
A partir desta revelação, os Betz se retiraram da mídia, e tão
misteriosamente quanto surgiu a história em torno da esfera, desapareceu sem
deixar rastros. Porém algumas dúvidas ficaram no ar como por exemplo:
- Onde está a família Betz?- Onde está a esfera
?- Para que servia a esfera e como ela operava?
Estas são algumas das poucas perguntas que nunca teremos respostas.
Fontes: Assombrado
- Dr.mistério
- Mysteriousuniverse
http://luadesangue.com/misteriosa-esfera-familia-betz/