quarta-feira, 31 de maio de 2023

Como operam os satélites da Starlink, que já foram confundidos com óvnis e estão mudando o acesso à internet em locais remotos

Tecnologia

Como operam os satélites da Starlink, que já foram confundidos com óvnis e estão mudando o acesso à internet em locais remotos

GZH conversou com usuários da rede que permite a conexão em áreas mais afastadas


26/05/2023 - 15h07minAtualizada em 26/05/2023 - 21h56min

O avistamento de luzes desconhecidas no céu do Rio Grande do Sul causou estranheza em pilotos de aviões, estudiosos e na população a partir do segundo semestre de 2022. Alguns entenderam os sinais luminosos como indícios de objetos voadores não identificados (óvnis), outros diziam ser fenômenos astronômicos. Teve quem aventou a hipótese de presença de vida extraterreste.

O fim do mistério não demorou e trouxe uma explicação tecnológica: as luzes desconhecidas são satélites de internet da rede Starlink que refletem a luz solar. Por orbitarem a Terra a poucos quilômetros do nível do mar, podem ser vistos a olho nu. Além disso, a presença dos equipamentos é um indicativo do início do funcionamento dessa rede no Estado; a autorização para a operação no Brasil havia sido concedida em janeiro do mesmo ano, e os primeiros equipamentos, instalados no segundo semestre.

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Gilberto Garcia, 27 anos, é um dos adeptos. Em janeiro deste ano, o morador de Mostardas, no litoral sul do Estado, pôde, pela primeira vez em 15 anos, conectar-se a uma internet banda larga na propriedade localizada na zona rural, às margens da BR-101.

— Não existe outro meio mais fácil de ter internet — resume.

A Starlink é um projeto da SpaceX, empresa do investidor Elon Musk, dono também da Tesla e do Twitter. Os primeiros usuários brasileiros elogiam a tecnologia, mas reclamam da demora na entrega do kit de instalação. Falta de assistência técnica no país e suporte apenas online são outras queixas comuns. A expansão da rede da Starlink também preocupa cientistas. A alegação é de que os satélites atrapalham observações astronômicas. O lixo espacial na atmosfera é outra crítica a esse modelo de distribuição de internet.

Gilberto esperou dois meses até a chegada dos equipamentos. Foram R$ 3,5 mil pagos e uma mensalidade inicial de R$ 293, que depois baixou para R$ 235. A tecnologia é construída para que seja ativada por pessoas sem conhecimento técnico.

— Raramente pego 4G (na propriedade); em casa, só 3G. Não conseguimos internet via rádio. Há três anos a fibra (óptica) passa no sítio e, mesmo assim, o provedor não quis instalar aqui. Usava o 3G no celular para entrar no WhatsApp. Para ver Netflix, fazia download na cidade e trazia para casa — conta Gilberto.

Os downloads dos arquivos eram feitos na loja da família, no centro de Mostardas, onde havia internet banda larga. No local, Gilberto vendia produtos eletrônicos, acessórios para celular, presentes, entre outros produtos. Com a Starlink em casa desde janeiro, o jovem decidiu alugar o imóvel e migrar o negócio para uma peça no sítio onde mora com os pais.

No ponto, ele diz registrar conexão com velocidades acima de 200 Mbps (megabits por segundo). Conforme o usuário, a internet tem se mostrado confiável, ainda que haja períodos de instabilidade. Por isso, planeja dar continuidade à loja e executar ideias antes impossíveis na propriedade:

— Pretendo fazer a irrigação da horta conectada com o celular. Vou botar câmeras, tudo pela internet.

A Starlink também disponibiliza conexões para uso comercial. Desde agosto de 2022, a Plataforma Skyglass, em Canela, na Serra, utiliza a internet norte-americana como opção caso a internet principal fique indisponível.

– O parque é em uma zona retirada do centro da cidade, não pega sinal de celular. Nós temos apenas um meio de comunicação, que é a internet via fibra óptica. Então, se ocorrer algum problema, ficamos sem comunicação   – afirma Lucas Apollo, analista de tecnologia da informação do Skyglass.

A antiga internet tinha custo mensal para o parque de R$ 300, plano de 10 Mbps de velocidade, com franquia de 2 gigabytes de dados.

— Ela não dava conta: a velocidade não suportava tantas requisições ao mesmo tempo, ficava totalmente travada — resume.

Por ser secundária, a conexão da Starlink não é usada todos os dias no parque. Porém, quando acionada, segundo Apollo, a resposta satisfez a demanda. O Sky Glass paga por mês R$ 730 mais impostos no plano empresarial, tem velocidade ilimitada e com franquia de dados de 1 terabyte.

— Temos cerca de cem máquinas conectadas via rede LAN (rede interna) e de cem a 200 aparelhos via Wi-Fi. Para uma comunicação interna, a Starlink mantém toda a conexão bem tranquila. Quando temos o parque lotado com mil, 2 mil pessoas, fica um pouco pesada a comunicação, e ela fica lenta — conta.

Apollo diz que, entre os pontos negativos da tecnologia, estão a falta de um suporte local, o que o obriga buscar atendimento apenas via e-mail ou pelo aplicativo de celular.

Maicon Escouto / Arquivo PessoalMaicon Escouto, dono da InfoTech Gestão de Ativo em TecnologiaMaicon Escouto / Arquivo Pessoal

Maicon Escouto, dono da InfoTech Gestão de Ativo em Tecnologia, comprou a primeira antena da Starlink em agosto de 2022 e recebeu o equipamento 18 dias depois. Desde então, usa a tecnologia para fornecer internet para eventos como shows musicais e congressos no Estado.

— Ligamos na luz, e ela acha o satélite sozinha, automaticamente. Para o meu serviço dá tranquilo. É ótimo para quem tem casa ou fazenda em que não há fibra óptica, e também para quem precisa de um backup (internet reserva) para empresas — relata Escouto, que devido ao bom desempenho comprou uma segunda antena neste ano, que, desta vez, levou dois meses para ser entregue. 

O grupo no Facebook “Starlink Brasil” reúne 2,2 mil membros e é utilizado para troca de informações de usuários e interessados na tecnologia. As queixas mais comuns estão relacionadas ao tempo de entrega, já que os envios são feitos dos Estados Unidos. Um usuário que mora em Macapá (AP) disse à reportagem que esperava pelo kit havia três meses.

— Eles prorrogam toda vez que chega na data (de entrega). O atendimento ao cliente é péssimo. A transportadora que trabalha para eles também piorou — comenta Marcos Cunha, um dos participantes do grupo na rede social.

O dispositivo é entregue no Brasil pela DHL, a partir de um armazém em Louveira (SP). A Starlink diz que a entrega do kit ocorre entre quatro e seis semanas após a compra. Às vezes, porém, pode chegar ao cliente antes do planejado:

— Comprei no final de 2022 e chegou em 18 dias. A instalação é rápida, mas o suporte deles é horrível — afirma Jonni Vanzelatti, morador de Joinville (SC).

O suporte é uma reclamação recorrente. A resolução de problemas deve ser feita apenas pelo site. Não há assistência técnica autorizada da Starlink no Brasil. No mês passado, a reportagem de GZH contatou a empresa por meio de um número no WhatsApp de suporte em português. Mas esse contato parou de responder às mensagens.

Marco Favero / Agencia RBSImagem da constelação de satélites que mandam sinal de internet. Os objetos em órbita foram confundidos com óvnis recentementeMarco Favero / Agencia RBS

A Starlink lançou os primeiros satélites em 2019, e hoje são cerca de 4 mil. Estima-se que 3,5 mil deles estejam ativos a uma altitude média de cerca de 550 quilômetros, conforme a empresa norte-americana. Os equipamentos pesam cerca de 260 quilos. No início de maio, a SpaceX anunciou ter atingido a marca de 1,5 milhão de assinaturas em 50 países.

— A Starlink é uma constelação de satélites que trocam dados entre si e com a Terra, até que esses dados sejam retransmitidos para o usuário final – resume Marcelo Zanetti, coordenador do curso de Engenharia de Computação e professor dos cursos de Engenharia Aeroespacial e de Telecomunicações da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

O fato de terem órbitas baixas impacta o desempenho da internet, pois é menor o tempo que uma solicitação leva para ser transferida de um ponto a outro, intervalo que é conhecido como latência. A Starlink diz que seus equipamentos têm latência de 25 milissegundos, contra média de 600 milissegundos dos satélites geoestacionários, uma redução de aproximadamente 96%.

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Os satélites geoestacionários são usados há décadas para comunicação. Eles acompanham o movimento de rotação da Terra a 36 mil quilômetros de altitude e “apontam” para o mesmo lugar do planeta.

— Quanto mais alto estiver o satélite, maior será o tempo de propagação do dado (latência). A Starlink é estruturada em camadas, com altitudes mais baixas e outras mais altas, para aumentar a eficiência da comunicação entre usuários. Independentemente de onde estejam (os satélites), a rede vai encontrar a melhor rota para os dados entre dois usuários que estão transmitindo entre si — acrescenta o professor da UFSM.

Em janeiro de 2022, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou o direito de exploração de satélites à SpaceX, acordo que é válido até 28 de março de 2027. A Starlink Brazil Holding Limitada foi criada para representar a empresa no Brasil, e a licença autoriza a operação de 4,4 mil satélites em órbita. Segundo deliberação da Anatel, qualquer alteração nas quantidades de satélites exigirá nova autorização.

A Starlink diz oferecer conexão sem a necessidade do investimento em uma estrutura de fibra óptica — ou seja, ligada por cabos na Terra. Segundo Zanetti, da UFSM, essa logística implica alto investimento por parte das empresas. Os custos para o consumidor baixam apenas em locais onde há usuários suficientes para dividir o valor da tecnologia, como uma cidade populosa, por exemplo. A questão financeira impede, portanto, o avanço da fibra óptica onde há poucos habitantes, caso das zonas rurais.

— Há áreas onde a rede de fibra óptica não chega por não valer a pena financeiramente instalar essa infraestrutura para poucos usuários. A ideia é diluir custos para ter uma parcela de mercado cada vez maior conectada a esse serviço. A Starlink entra para trabalhar nesse mercado que não é atendido plenamente hoje — explica o docente.

  • Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/tecnologia/noticia/2023/05/como-operam-os-satelites-da-starlink-que-ja-foram-confundidos-com-ovnis-e-estao-mudando-o-acesso-a-internet-em-locais-remotos-cli4kgrp50021016xv153namr.html

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    segunda-feira, 29 de maio de 2023

    Pesquisadores vão começar a procurar por sinais de tecnologia extraterrestre nos oceanos..

     

    fologia Oficial

    O professor de Harvard e astrofísico Abraham "Avi" Loeb está se preparando para procurar no fundo do Oceano Pacífico fragmentos de um meteoro interestelar e potencial tecnologia alienígena.

    Loeb espera recuperar pedaços do CNEOS 2014-01-08, um meteoro de cerca de 500 quilos originalmente observado na costa de Papua Nova Guiné em 2014. Ele recebeu financiamento total - $ 1,5 milhão - para financiar a expedição por meio de contribuições de doadores interessados na pesquisa.

    Loeb disse em uma entrevista que sua equipe estará procurando no fundo do oceano por pequenos fragmentos do meteoro.

    "Este meteoro realmente se desintegrou presumivelmente em pequenos fragmentos, então não estamos procurando por um grande pedaço", disse ele. "Precisamos apenas de alguns gramas de material – isso é tudo, alguns gramas – para podermos dizer a composição."

    "Estamos tentando localizar o local de impacto – ou o mais

    proximo possível", acrescentou.

    Loeb reconheceu que os fragmentos poderiam ter se movido ao longo dos anos desde a queda do meteoro.

    "Temos um mapa do fundo do oceano naquela região e também conhecemos as correntes que existiam em 2014", disse. "Assim, sabemos se está se afastando do local".

    CNEOS-2014-01-08 é de particular interesse para Loeb porque ele acredita que o objeto pode ser de origem artificial ou conter equipamentos de civilizações alienígenas.

    "As pessoas dizem 'Oh, é apenas uma rocha espacial. Vimos tantas rochas espaciais no passado. O que há de novo nisso?'", disse ele. "É o primeiro que veio de fora do sistema solar e, segundo, é mais resistente do que 99,7% de tudo o que vimos."

    "Devemos ser capazes de dizer qual é a sua origem – se é uma liga artificial, por exemplo, se fosse uma espaçonave de outra civilização tecnológica", acrescentou Loeb.

    O plano de Loeb chamou a atenção de seus colegas. Em um e-mail, Martin Elvis, astrofísico sênior do Centro de Astrofísica, apontou possíveis desafios que o projeto de Loeb poderia enfrentar.

    "Fixar o local do impacto em uma área razoável deve ser o grande desafio. Quarenta milhas quadradas é assustador. CNEOS 2014-01-08 era pequeno para começar (cerca de 2 pés de diâmetro)", escreveu Elvis em um e-mail. "Ele teve que perder muita massa ao passar pela atmosfera, então, mesmo que permanecesse intacto, é um alvo pequeno."

    Ainda assim, Elvis discutiu o alto potencial do projeto.

    "Achei que era um bom exemplo de ciência de 'alto risco/alto retorno'. Todos dizem gostar desse tipo de pesquisa, mas raramente o fazem na prática. Claro, eles podem falhar, mas se tiverem sucesso, terão encontrado nossa primeira amostra macroscópica de material além do nosso Sistema Solar", escreveu ele. "Esse é o tipo de missão em que a NASA gastaria um bilhão de dólares. Então, fiquei feliz por eles estarem se arriscando."

    Loeb se dirigiu a alguns de seus colegas que duvidam de seu trabalho.

    "Os especialistas querem dizer que tudo o que vemos no céu pode ser explicado pelo conhecimento anterior, mas se vemos algo novo, obviamente não pode ser explicado pelo conhecimento anterior", disse Loeb. "Então eles têm um problema com isso porque desafia completamente seus conhecimentos."

    Fonte: https://www.ufologia-mundial.com.br/l/tecnologia-extraterrestre-pode-estar-no-fundo-do-oceano-diz-fisico-de-harvard/

    China prepara lançamento da nave tripulada Shenzhou-16 nesta terça-feira

    jornada de três taikonautas pioneiros na estação espacial chinesa Os taikonautas Jing Haipeng (C), Zhu Yangzhu (D) e Gui Haichao realizarão a missão de voo espacial Shenzhou-16 para a Estação Espacial da China em 30 de maio de 2023

     Os taikonautas Jing Haipeng (C), Zhu Yangzhu (D) e Gui Haichao realizarão a missão de voo espacial Shenzhou-16 para a Estação Espacial da China em 30 de maio de 2023 (Foto: CMSA)

    247 - A China revelou seus membros da tripulação para a missão espacial Shenzhou-16 na segunda-feira, com os astronautas se encontrando com a imprensa um dia antes de seu lançamento programado.

    Os taikonautas Jing Haipeng, Zhu Yangzhu e Gui Haichao realizarão a missão para a Estação Espacial Chinesa (CSS), anunciou a Agência Espacial Tripulada Chinesa (CMSA) em uma coletiva de imprensa.

    O trio, a primeira tripulação após a CSS entrar na fase de aplicação e desenvolvimento em 2022, é composto por três tipos de astronautas, disse a agência.

    Jing Haipeng será o comandante e piloto da nave espacial, Zhu Yangzhu será o engenheiro de voo e Gui Haichao o especialista em cargas úteis.

    Vindos da brigada de astronautas do Exército de Libertação do Povo, Jing e Zhu serão principalmente responsáveis pelo controle direto e gestão da nave espacial e pela realização de experimentos tecnológicos.

    Conheça a tripulação da missão tripulada Shenzhou-16: Jing Haipeng, Zhu Yangzhu e Gui Haichao. Gui Haichao, professor da Universidade Beihang, será responsável por conduzir a operação em órbita dos experimentos e pesquisas científicas aeroespaciais.

    Gui recebeu treinamento profissional em ciência, engenharia espacial e outros campos e tem vasta experiência em operação, disse a CMSA.

    Jing Haipeng 

    Jing Haipeng

    Nascido em 1966, Jing foi selecionado no primeiro grupo de astronautas da China em janeiro de 1998.

    Ele participou das missões tripuladas Shenzhou-7, Shenzhou-9 e Shenzhou-11, e atuou como comandante nas duas últimas missões. Ele foi selecionado como membro da tripulação e comandante da missão de voo tripulada Shenzhou-16 em junho de 2022.

    Jing terá realizado mais missões de voo do que qualquer outro astronauta chinês quando sua quarta missão começar na terça-feira.

    "Me sinto honrado e orgulhoso de ter nascido em uma grande pátria", disse Jing na coletiva de imprensa, acrescentando que também se sentia orgulhoso de fazer parte de "uma grande nova era".

    O astronauta de 57 anos disse que está ansioso para ir ao espaço novamente há sete anos, quando completou sua última missão. "Não perdi nenhum treinamento em sete anos, nem dormi antes das 12h todas as noites, e mal tive um fim de semana de folga", acrescentou.

    Zhu Yangzhu

    Zhu Yangzhu

    Zhu Yangzhu, nascido em setembro de 1986, ingressou no Exército de Libertação do Povo Chinês em 2005. Ele foi selecionado no terceiro grupo de astronautas do país em setembro de 2020.

    A Shenzhou-16 será sua primeira missão espacial, e ele será o primeiro engenheiro de voo a entrar na CSS.

    Gui Haichao 

    Gui Haichao

    Gui Haichao, nascido em novembro de 1986, também foi selecionado como membro do terceiro grupo de astronautas da China em 2020, atuando como especialista em cargas úteis.

    "A palavra 'astronauta' era sagrada e distante para mim no passado, e sonhava em levar meu trabalho de pesquisa para o espaço um dia", disse ele. "Não hesitei em me inscrever quando soube em 2018 que o país estava prestes a selecionar especialistas em cargas úteis."

    Com a chegada de Gui, a estação espacial receberá seu primeiro especialista em cargas úteis.

    Com informações de CGTN.

    Fonte: https://www.brasil247.com/geral/china-prepara-lancamento-da-nave-tripulada-shenzhou-16-nesta-terca-feira

    quarta-feira, 24 de maio de 2023

    Cientistas lançam ‘mensagem alienígena’ de Marte para Terra simulando contato real

    Radiotelescópio CSIRO - Sputnik Brasil, 1920, 24.05.2023

    CC BY 3.0 / John Masterson, CSIRO /

    Para testar sua capacidade de detectar um sinal real enviado à Terra por extraterrestres, um grupo de pesquisadores enviarão remotamente a si mesmos uma mensagem alienígena falsa de Marte no final desta semana.

    O aparelho ExoMars Trace Gas Orbiter (TGO) da Agência Espacial Europeia (ESA na sigla em inglês), em órbita do Planeta Vermelho, transmitirá uma mensagem codificada para a Terra na quinta-feira (25), que os observadores de rádio de todo o mundo tentarão decifrar.

    A mensagem será enviada da órbita de Marte em um horário equivalente às 16h00, horário de Brasília, e levará cerca de cinco minutos e 20 segundos para chegar à Terra.

    A iniciativa foi nomeada de Um Sinal no Espaço e incluirá esforços do Instituto SETI, do observatório Green Bank e do observatório Medicina Radio Astronomical Station, gerenciado pelo Instituto Nacional de Astrofísica italiano.

    Representação gráfica da estrela S0-2 (o objeto azul e verde representado na imagem) durante aproximação para o buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea - Sputnik Brasil, 1920, 24.05.2023

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    00:58

    Assim que detectarem a mensagem, as equipes processarão o sinal e, em seguida, farão o crowdsourcing da decodificação, publicando a mensagem on-line. Aqueles que estiverem trabalhando no processo de decodificação poderão discuti-lo em um servidor Discord especial.

    “Ao longo da história, a humanidade tem buscado significado em fenômenos poderosos e transformadores”, disse Daniela de Paulis, criadora da mensagem. “Receber uma mensagem de uma civilização extraterrestre seria uma experiência profundamente transformadora para toda a humanidade. Um Sinal no Espaço oferece a oportunidade sem precedentes de ensaiar e se preparar de forma tangível para esse cenário por meio da colaboração global, promovendo uma busca aberta por significado em todas as culturas e disciplinas.”

    Ilustração de como o Sol poderia ter sido há 4 bilhões de anos, durante o período em que a vida se desenvolveu na Terra - Sputnik Brasil, 1920, 23.05.2023

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    Ontem, 07:32

    A busca por inteligência extraterrestre (SETI, na sigla em inglês) é um termo coletivo para as tentativas da humanidade de contatar ou serem contatados por espécies alienígenas que começou com o advento do rádio no início do século XX.

    No entanto, o projeto também se expandiu para incluir várias outras tecnologias, mas até agora sem sucesso.

    Vários fenômenos que se acreditava serem possíveis sinais de vida alienígena acabaram se revelando naturais, como pulsares, ou artificiais, como reflexos de sinais de detritos na órbita da Terra.

     

    sexta-feira, 19 de maio de 2023

    A noite em que 21 óvnis invadiram o espaço aéreo brasileiro e foram perseguidos por caças da FAB

     

    • André Bernardo
    • Do Rio de Janeiro para a BBC Brasil

    14 janeiro 2022

    Legenda do áudio,

    A noite em que 21 óvnis foram perseguidos por caças da FAB

    Quando chegou para trabalhar no dia 19 de maio de 1986, no Aeroporto Internacional Professor Urbano Ernesto Stumpf, em São José dos Campos (SP), o controlador de tráfego aéreo Sérgio Mota da Silva não imaginava que aquele plantão entraria para a história da ufologia como a "A Noite Oficial dos Óvnis".

    Na noite daquela segunda-feira, 21 objetos voadores não identificados, alguns deles com até 100 metros de diâmetro, foram avistados por dezenas de testemunhas, civis e militares, em quatro Estados: São Paulo, Rio, Minas e Goiás. Só no interior de São Paulo, foram registrados avistamentos em Caçapava, Taubaté e Mogi das Cruzes.

    Em Guaratinguetá (SP), o avistamento foi coletivo. Quem conta é o ufólogo Edison Boaventura Júnior, presidente do Grupo Ufológico do Guarujá (GUG).

    "Por volta das 20h, cerca de dois mil militares, entre cadetes e oficiais, da Escola de Especialistas da Aeronáutica (EEAR), testemunharam o fenômeno, a olho nu ou de binóculo", relata.

    Não parou por aí. Os óvnis, sigla usada para designar "objetos voadores não identificados", foram detectados por radares do Centro Integrado de Defesa Aérea e de Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta). O que significa que, em outras palavras, tais objetos eram sólidos.

    Cinco caças da Força Aérea Brasileira (FAB) foram acionados pelo Centro de Operações da Defesa Aérea (CODA) para interceptar os supostos invasores.

    Segundo os pilotos, os pontos multicoloridos conseguiram, entre outras manobras, pairar estáticos no céu, voar em zigue-zague, fazer curva em ângulo reto, mudar de cor, trajetória e altitude e atingir velocidades de até 15 vezes à do som.

    "O número de objetos avistados naquela noite foi bem maior do que 21", acredita o controlador de tráfego aéreo Sérgio da Silva Mota.

    "Às vezes, os pilotos tinham contato visual dos alvos, mas os radares não registravam nada. Outras, os radares até captavam a presença de objetos, mas os pilotos não conseguiam avistá-los. A Aeronáutica considerou apenas os avistamentos que tiveram confirmação simultânea. Os demais foram descartados", conta ele.

    Capitão Armindo Sousa Viriato de Freitas

    Crédito, Acervo Edison Boaventura Júnior

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    Capitão Armindo Sousa Viriato de Freitas em caça da FAB

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    Em São José dos Campos (SP), a "A Noite Oficial dos Óvnis" teve início por volta das 20h, quando o sargento Sérgio Mota da Silva começou a gerenciar a decolagem do voo 703 da extinta empresa aérea Rio Sul, com destino ao Rio de Janeiro (RJ). Foi quando avistou uma estranha luz, semelhante a um farol, parada no céu.

    Intrigado, ligou para a torre do Aeroporto Internacional de Guarulhos para checar se alguma aeronave seguia em direção a São José dos Campos. A resposta foi negativa.

    Enquanto os dois conversavam, o objeto sumiu e, dali a pouco, voltou a aparecer, com um brilho ainda mais intenso. Sérgio apanhou um binóculo para observá-lo melhor. Era cintilante e multicolorido, recorda.

    A certa altura, o sargento reduziu a intensidade das luzes da pista de pouso e decolagem do aeroporto. Nisso, os artefatos se aproximaram. Quando ele aumentou o brilho, se afastaram.

    "Se estavam tentando interagir comigo, não sei. O que eu sei é que se comportaram de modo inteligente", observa.

    Pânico a bordo

    Pelo menos três aeronaves relataram avistamentos naquela noite. A primeira foi um modelo Bandeirante, da TAM, que fazia a rota de Londrina (PR) a São Paulo (SP).

    O piloto chegou a informar ao Centro de Controle de Área de Brasília (ACC-BS) que havia um artefato se aproximando dele, em aparente rota de colisão.

    A segunda, da Transbrasil, também avistou um UFO (sigla em inglês para objeto voador não identificado - unidentified flying object) sobre a região de Araxá, no interior de Minas.

    O voo seguia de Guarulhos (SP) para Brasília (DF).

    A terceira e última foi um avião bimotor Xingu, prefixo PT-MBZ, que voltava de Brasília (DF) com destino a São José dos Campos (SP).

    A bordo estavam o coronel Ozires Silva, que voltava de uma reunião com o presidente da República, José Sarney, e seu copiloto, Alcir Pereira da Silva.

    Às 21h04, Sérgio fez contato com o piloto do bimotor. Perguntou se ele tinha avistado "algo de esquisito no ar". Pelo radar, o controlador tinha detectado três UFOs sobre São José dos Campos.

    Registro de suposto óvni feito pelo fotógrafo Adenir Britto

    Crédito, Acervo pessoal

    Legenda da foto,

    Registro de suposto óvni feito pelo fotógrafo Adenir Britto

    Quando avisou que tentaria fazer uma manobra de aproximação do alvo, descrito como "ponto luminoso" e "bem enorme", Ozires ouviu de Alcir, visivelmente apavorado: "Todo mundo que tenta perseguir um negócio desses acaba desaparecendo, sabia?"

    Dessa vez, quem desapareceu, para alívio do copiloto, foi a luz misteriosa. Sumiu, assim que o piloto começou a manobrar a aeronave.

    No dia seguinte, Ozires Silva tomou posse como o novo presidente da Petrobras. Na coletiva de imprensa, nenhum jornalista lembrou de perguntar algo sobre petróleo. Todos queriam saber apenas sobre discos voadores. Procurado pela reportagem, Ozires Silva não quis comentar o episódio.

    "A Noite Oficial dos Óvnis é um dos mais importantes casos da ufologia mundial. É o caso com o maior número de testemunhas em todo o planeta", explica o ufólogo Jackson Luiz Camargo, autor de A Noite Oficial dos UFOs no Brasil (2021).

    "Não definiria o que aconteceu como invasão. Em nenhum momento, houve qualquer comportamento hostil por parte das inteligências que operavam aqueles aparelhos", disse ele.

    Edson Boaventura Júnior ao lado de um Super Tucano A-29

    Crédito, Acervo pessoal

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    Edson Boaventura Júnior ao lado de um Super Tucano A-29

    A verdade está lá fora

    Quem também estava de plantão naquela noite era o repórter fotográfico Adenir Britto. Por volta das 21h, ele atendeu uma ligação na redação do extinto Vale Paraibano.

    "Tem um disco voador sobre o jornal", disse uma voz masculina. Britto imaginou que fosse trote. Mas, na dúvida, ele e a repórter Iara de Carvalho resolveram investigar.

    No pátio do jornal, avistaram luzes multicoloridas, que se movimentavam em todas as direções. Munido de uma Nikon, com lente teleobjetiva de 500 mm e filme ASA 6400, tirou algumas fotografias.

    "Entre surpreso e emocionado, registrei aquele momento. Nunca mais avistei nada igual. Aquela aparição jamais será apagada da minha memória", diz Britto.

    Um mês depois, dois oficiais do Centro Técnico Aeroespacial (CTA), acompanhados do ufólogo americano James J. Hurtak, compareceram à redação e pediram ao editor-chefe os negativos das fotos.

    O material, explicou Hurtak, seria analisado pela Nasa, a agência espacial norte-americana. Trinta e seis anos se passaram, e nunca foi devolvido.

    "A que conclusão eu cheguei? Bem, acredito que aqueles objetos fossem mesmo do 'espaço sideral'. E, a meu ver, estavam monitorando instalações militares e industriais do Brasil", observa Hurtak.

    Sérgio Mota da Silva na torre de controle de São José dos Campos

    Crédito, Acervo pessoal

    Legenda da foto,

    Sérgio Mota da Silva na torre de controle de São José dos Campos

    Brincadeira de gato e rato

    O risco de um desastre aéreo era iminente. Os tais objetos, além de intensa luminosidade, eram capazes de manobras impossíveis para qualquer aeronave. Para agravar a situação, sobrevoavam instalações estratégicas para a defesa aérea, como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e o Centro Técnico Aeroespacial (CTA), em São José dos Campos (SP), e a Academia de Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP).

    Por essas e outras, o então ministro da Aeronáutica, brigadeiro Octávio Júlio Moreira Lima (1926-2011), foi logo notificado do que estava acontecendo. Dali a instantes, três caças da FAB, dois F-5 e um Mirage, entraram em ação.

    O primeiro deles, um F-5, prefixo FAB-4848, pilotado pelo tenente Kleber Caldas Marinho, partiu da Base Aérea de Santa Cruz (RJ), às 22h34.

    O segundo caça, um Mirage F-103, prefixo-4913, comandado pelo capitão Armindo Sousa Viriato de Freitas, às 22h48, decolou da Base Aérea de Anápolis (GO).

    O terceiro, um F-5, prefixo FAB-4849, pilotado pelo capitão Márcio Brisolla Jordão, às 22h50, da Base Aérea de Santa Cruz (RJ).

    Os três aviões de combate receberam a mesma missão: interceptação não agressiva. Ou seja, embora estivessem munidos de armamento pesado, tentariam uma aproximação pacífica. Não conseguiram.

    Quando os caças tentavam se aproximar dos alvos, eles desapareciam da vista dos militares e das telas dos radares. E, dali a pouco, reapareciam em outro lugar.

    "Tudo ali foi muito curioso e inusitado. Desde o tamanho dos objetos, o maior deles, provavelmente a nave mãe da frota, tinha 11 quilômetros de extensão, até sua tecnologia era imensamente superior à nossa", analisa o jornalista e ufólogo Ademar José Gevaerd, editor da revista UFO.

    "Em nenhum momento, eles tentaram nos atacar. Brincaram de 'gato e rato' conosco", acrescentou.

    Pelo sim pelo não, os pilotos foram orientados a acionarem o "modo rojão". Ou seja, manobrar as aeronaves com as luzes de navegação apagadas e o sistema de armas ativado.

    "Ao longo dos anos, tive a oportunidade de entrevistar militares de alta patente que, entre outras coisas, me disseram: 'No Brasil, não se atira em UFO porque não representa ameaça' e 'Não sabemos como eles reagiriam se fossem atacados'", relata o ufólogo Marco Antônio Petit.

    "Ao contrário do que é divulgado oficialmente, eles sabem muito bem com o que estão lidando", disse ele.

    Sérgio Mota da Silva na torre de controle de São José dos Campos

    Crédito, Acervo pessoal

    Legenda da foto,

    Sérgio Mota da Silva na torre de controle de São José dos Campos

    Além da velocidade do som

    Um dos operadores do Centro de Operações Militares (COpM) chegou a cogitar a hipótese de que os artefatos observados pelo tenente Marinho eram, na verdade, aeronaves de espionagem. Em relatório, o piloto solicitou que fosse averiguado se havia algum porta-avião de bandeira estrangeira no litoral brasileiro. Nada foi encontrado.

    O capitão Jordão realizava buscas visuais na região de São José dos Campos quando, às 22h59, foi informado pelo seu controlador de voo, o sargento Nelson, de que havia "numerosos tráfegos a seis horas de sua aeronave". No linguajar militar, significa que os alvos voavam atrás dele.

    O piloto realizou uma manobra de 180° na tentativa de visualizar seus perseguidores, mas não conseguiu avistar nada. Segundo imagens do radar, 13 UFOs, sete de um lado e seis do outro, "escoltavam" o F-5 do capitão Jordão.

    Jornal Vale Paraibano

    Crédito, Acervo Adenir Britto

    Legenda da foto,

    Jornal Vale Paraibano

    A cerca de 800 quilômetros dali, em Goiás, o capitão Viriato continuava sua missão de interceptação. Às 23h09, surgiu um sinal não identificado, a 22 quilômetros de distância, em seu radar de bordo. Imediatamente, o piloto enquadrou seu alvo e se preparou para disparar contra o suposto inimigo.

    Logo, o Mirage do capitão Viriato atingiu a velocidade de Mach 1.3, algo em torno de 1.600 km/h. Quando estava a nove quilômetros do alvo, algo impensável aconteceu: o artefato acelerou de maneira brusca. Pelos cálculos do piloto, chegou a inacreditáveis Mach 15, o equivalente a 18.375 km/h.

    "Se existe avião que possa desenvolver essa velocidade, eu desconheço", declarou o capitão Viriato em entrevista ao programa Globo Repórter, da TV Globo, em 1993.

    A título de comparação, o avião mais rápido da história é o North American X-15. Em outubro de 1967, atingiu sua velocidade máxima: 7.274 km/h.

    "Até hoje, não sabemos quem eram, de onde vieram ou o que queriam. Mas, sabemos que, além de reais, aquelas aeronaves eram controladas por alguma forma de inteligência", observa o ufólogo Thiago Luiz Ticchetti, presidente da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU).

    Ao longo da noite, mais dois caças Mirage foram acionados: um, prefixo FAB-4918, pilotado pelo capitão Rodolfo Silva e Souza, e outro, FAB-4917, comandado pelo capitão Júlio Cézar Rozemberg.

    O primeiro decolou às 23h17, e o segundo, às 23h46, ambos da Base Aérea de Anápolis, em Goiás. Nenhum dos dois teve qualquer contato, visual ou através do radar de bordo, com qualquer objeto voador.

    Jackson Luiz Camargo

    Crédito, Acervo Pessoal

    Legenda da foto,

    Jackson Luiz Camargo

    Não estamos sós

    No dia 23 de maio de 1986, às 16h30, o então ministro da Aeronáutica, o brigadeiro Octávio Júlio Moreira Lima, convocou uma coletiva para comunicar à imprensa que cinco caças da FAB perseguiram 21 UFOs.

    "Não se trata de acreditar ou não [em seres extraterrestres ou em discos voadores]. Só podemos dar informações técnicas. As suposições são várias. Tecnicamente, diria aos senhores que não temos explicação", declarou, à época.

    Ao fim da coletiva, que contou com a presença dos cinco pilotos da FAB e dos controladores de voo que estavam de plantão naquela noite, o ministro da Aeronáutica declarou que o episódio seria apurado e que, dentro de 30 dias, divulgaria um dossiê completo.

    Apenas 23 anos depois, em 25 de setembro de 2009, um relatório sobre o caso, assinado pelo interino do Comando da Aeronáutica (COMDA) José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque e datado de 2 de junho de 1986, foi divulgado.

    "Como conclusão dos fatos constantes observados, em quase todas as apresentações, este Comando é de parecer que os fenômenos são sólidos e refletem de certa forma inteligência, pela capacidade de acompanhar e manter distância dos observadores, como também voar em formação, não forçosamente tripulados", dizia o documento.

    Relatório do Caso

    Crédito, Acervo Edison Boaventura Júnior

    Legenda da foto,

    Relatório do Caso

    Em geral, os relatos sobre o caso são inconclusivos. Ninguém sabe dizer ao certo o que aconteceu na noite de 19 de maio de 1986. Na dúvida, ninguém descarta a hipótese de vida inteligente em outros planetas.

    "Nós, seres humanos, somos muito presunçosos. Achamos que somos os donos do universo", declarou o coronel Ozires Silva ao programa 95 On-Line, da rádio 95,7 FM de Curitiba, em 2014.

    Por meio de nota, a Aeronáutica informou que todo o material disponível sobre óvnis já foi encaminhado ao Arquivo Nacional. E mais: não dispõe de profissionais especializados para realizar investigações científicas ou emitir parecer a respeito deste tipo de fenômeno aéreo.

    Hoje, o acervo sobre óvnis é o segundo mais acessado do Arquivo Nacional — só perde para os relatórios da ditadura militar. O material abrange um período de 64 anos e vai de 1952, quando dois repórteres da extinta revista O Cruzeiro avistaram um óvni sobrevoando a Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ), até 2016, quando um piloto da FAB relatou um suposto avistamento. Ao que parece, a verdade continua lá fora.

    Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-59953278

    sexta-feira, 12 de maio de 2023

    Com achada de 28 novos satélites, Saturno reivindica coroa de detentor de mais luas no Sistema Solar

    Imagens do sistema de Saturno com suas luas Dione, Tétis, Titã, Mimas, Encélado e Reia feitas pela espaçonave Voyager 1 em novembro de 1980 - Sputnik Brasil, 1920, 12.05.2023

    © AFP 2023 / NASA

    Os astrônomos descobriram 28 novas luas de Saturno. O planeta com anéis atinge o número de 117 satélites, superando Júpiter neste ranking.

    Saturno tem oficialmente mais luas que qualquer outro planeta no Sistema Solar, ultrapassando Júpiter. A União Astronômica Internacional (UAI) anunciou em cinco de maio a adição de 28 satélites naturais ao planeta com anéis, elevando seu total para 117 contra os 92 de Júpiter.

    Como planetas mais massivos do Sistema Solar, Saturno e Júpiter têm atração gravitacional suficiente para arrancar rochas espaciais de suas órbitas ao redor do Sol. Assim, Júpiter e Saturno parecem querer competir entre si pela primazia de planeta do Sistema Solar com o maior número de satélites naturais.

    Sendo Saturno e Júpiter os planetas mais massivos do Sistema Solar, eles são mais capazes do que todos os outros planetas de atrair com sua força gravitacional corpos que vagueiam em órbitas ao redor do Sol. Estes objetos, uma vez que se tornam satélites naturais dos planetas, são chamados de “luas irregulares” e muitas vezes têm órbitas estranhas e nem sempre circulares.

    Depois de analisar os dados com mais detalhe, os astrônomos descobriram que muitas dessas luas orbitam em uma direção oposta à direção de rotação de Saturno e estão agrupadas, sugerindo que muitas delas são o resultado de uma colisão recente, ou várias colisões, que afetaram algumas das maiores luas de Saturno.

    Na verdade, nos últimos anos os dois planetas têm repetidamente contestado o recorde. A última vez foi Júpiter quem tirou o título de Saturno com a descoberta de 15 novos satélites, elevando o número total para 92.

    Saturno - Sputnik Brasil, 1920, 31.03.2023

    Ciência e sociedade

    Telescópio Hubble encontra anéis de Saturno aquecendo sua atmosfera

    Fonte: https://sputniknewsbrasil.com.br/20230512/com-achada-de-28-novos-satelites-saturno-reivindica-coroa-de-detentor-de-mais-luas-no-sistema-solar-28812724.html

     

    sexta-feira, 5 de maio de 2023

    O avistamento do disco-cúpula de São Paulo em 1994 - Conexão UFO

     conexaoufo.com

    Samuel J.

    Nas primeiras horas de 6 de Maio de 1994, um piloto de avião anônimo, mas experiente, estava retornando para São Paulo, saindo do Rio de Janeiro, onde ele e seus colegas tinham frequentado um curso de simulação de voo.

    Era um pouco depois das 3 da manhã e ele estava cochilando no banco de trás do carro. Com ele estavam três pessoas da companhia aérea, sendo uma delas a namorada do piloto. Foi ela quem sacudiu a testemunha de seu cochilo para olhar pela janela do passageiro. Lá, ela apontaria uma luz estranha no céu. Além do mais, essa luz vinha seguindo o carro há algum tempo.

    Enquanto o par observava, eles podiam ver claramente o brilho vermelho mantendo o ritmo de seu veículo, que viajava a uma velocidade considerável. Ocasionalmente, ele se movia em um estranho movimento em zigue-zague. Então, o brilho misterioso começou a mudar de cor de vermelho para amarelo brilhante, depois para branco, depois para verde e depois para azul.

    Quando o veículo deles começou a parar, parecia que a luz estranha também. Permaneceu na mesma posição relativa para eles, sugerindo que também havia diminuído.

    Muitos motoristas na estrada, no entanto, tinham parado seus veículos no acostamento e estavam do lado de fora deles, também cientes do estranho brilho acima. A testemunha estimou o brilho a cerca de 1,5 quilometro de distância deles e a aproximadamente 900 metros de altitude.

    Uma das primeiras coisas que ele notou ao sair do carro foi uma clara falta de som da luz incandescente, agora muito mais próxima. Isso eliminou qualquer probabilidade de ser simplesmente um helicóptero.

    O estranho objeto tinha forma de “cúpula”, que agora estava mais clara depois de uma inspeção mais próxima sob a luz ofuscada, mas ainda em mutação.

    Além de um carro solitário que continuaria passando pelo espetáculo, houve um estranho silêncio em torno da área. A testemunha começou a se aproximar do objeto, agora irritada por ter usado todo o filme na câmera que ele tinha em sua bagagem. Sua namorada caminhou até onde ele estava e os dois olharam admirados para a nave grande e silenciosa acima deles.

    Então, sem nenhum aviso, alguns lampejos de luzes multicoloridas começaram a piscar. Ao mesmo tempo, a parte inferior da nave começou a brilhar com uma cor verde-azulada.

    Lentamente, a nave começou a se mover para cima e para longe da multidão de espectadores e ao fazê-lo, uma estranha vibração percorreu o corpo da testemunha, como se tivesse saído do chão. Também durante este tempo, ele podia ouvir o barulho de zumbido baixo. A magnífica mistura de cores retornou ao objeto que começou a se mover extremamente rápido, alterando seu curso várias vezes e então, foi embora.

    A testemunha alegou ter sentido um cheiro de ionização e um “gosto de metal” em sua boca.

    Com o espetáculo aparentemente acabado, as pessoas começaram a voltar para seus veículos e lentamente continuaram suas respectivas jornadas. O piloto e sua namorada também o fizeram. Eles seguiram para um restaurante em uma parada de caminhões para tomar um café.

    Muitos outros pareciam ter feito o mesmo, provavelmente ainda pensando no que acabaram de testemunhar. Enquanto conversavam com algumas das outras testemunhas, souberam que, pelo menos para aqueles que eram locais na área, esses avistamentos eram uma ocorrência regular na região.

    O motorista do veículo, que havia permanecido no carro por todo tempo, explicou à testemunha que enquanto o objeto pairava, o rádio do carro ficou com um ruído de estática. Isso é algo que geralmente aparece em relatórios sobre OVNIs. Muitas testemunhas falam de interferência em rádios, televisões e todo tipo de dispositivos elétricos.

    A própria testemunha relatou o avistamento a “todas as agências governamentais possíveis”. No entanto, ele não recebeu uma resposta de qualquer departamento. Ele afirmou que em suas três décadas como piloto e operador de torre de controle, tinha ouvido muitas histórias de OVNIs. Esta, no entanto, foi a primeira vez que ele viu um com seus próprios olhos.

    Fonte:  https://conexaoufo.com/o-avistamento-do-disco-cupula-de-sao-paulo-em-1994/?fbclid=IwAR2YTKQaUvfIu-rldCn6ZF7Js4l3A0rJ8YhTQu198P1B4FnlZHAozcna7J8

    segunda-feira, 1 de maio de 2023

    ANUNNAKI: 8 SENHORES IMORTAIS GOVERNARAM A TERRA POR 240.000 ANOS - A LISTA DE REIS SUMÉRIOS FOI REVELADA


    sumerios foi revelados

    A Lista de Reis Sumérios descreve como um grupo de seres iluminados desceu do céu para governar a Terra. O comprimento total de sua dominação: 242.100 anos - como isso é possível?


    A Lista de Reis Sumérios é um comprimido de pedra arcaico escrito em língua suméria. Dá-nos os nomes e os comprimentos do reino dos reis de Sumer, uma região que abrisse o espaço ocupado agora pelo sul Iraq.

    Compilado a partir de várias tabuletas de barro diferentes, a parte final da King List contém os nomes de governantes e cidades historicamente atestados, mas estes não são o foco deste artigo. Para a comunidade da história proibida, os primeiros reis não testados na lista apresentam maior interesse.

    Também conhecidos como governantes antediluvianos, os oito primeiros reis da lista totalizaram um reinado de 242.100 anos, num período mítico antes da grande inundação varrer a área. Os estudiosos do mainstream descartam a existência destes senhores e de seus reinos impossivelmente longos, citando o fato que nenhumas descobertas archaeological suportam as reivindicações incomuns feitas pelos comprimidos de pedra. No entanto, as palavras cuneiformes estão lá:

    "Depois que a realeza desceu do céu, a realeza estava em Eridug. Em Eridug, Alulim tornou-se rei; Ele governou por 28.800 anos. "

    sumerios foi revelados 02

    Depois que terminou o mandato do primeiro rei celestial , o cetro caiu nas mãos de Alalngar , que governou por 36.000 anos. Depois dele, foi a vez de En-men-lu-ana sentar-se no trono por 43.200 anos. Os próximos 5 reis todos ocuparam o cargo por longos períodos de tempo, o mais curto dos quais durou 'apenas' 18.600 anos.

    A vinda do Grande Dilúvio - considerada por alguns uma catástrofe global - pôs fim ao reinado dos reis míticos.

    DEPOIS QUE O DILÚVIO TINHA VARRIDO, EA REALEZA TINHA DESCIDO DO CÉU, A REALEZA ESTAVA EM KISH. "

    Kish era uma cidade antiga em Sumer, repouso da primeira dinastia Sumerian historicamente-documentada. Os reis desta dinastia tinham reinos mais curtos do que os anteriores, mas ainda assim se estenderam muito além da expectativa de vida de um ser humano naqueles dias. O reinado mais curto pertencia a Zamug , "filho de Barsal-nuna", que permaneceu no poder por 140 anos.

    Durante muito tempo, os historiadores concordaram que esses cronogramas impossíveis eram o resultado da ficção, seus reinados e atos sendo hiperbolizados para aumentar o significado dos antigos sumérios aos olhos dos povos vizinhos. Ao documentar sua história extremamente antiga, eles poderiam apostar uma reivindicação legítima para governar a terra. Mas a maioria dos historiadores descarta a existência dos Anunnaki, os Filhos de Anu .

    sumerios foi revelados 03

    Eles também "desceram do céu" para cumprir sua própria agenda na Terra. Esses seres haviam dominado as viagens espaciais e, embora se diga que vieram aqui do décimo segundo planeta, Nibiru, seu lugar de origem poderia muito bem ter estado em algum outro lugar da galáxia.

    Não sabemos com certeza como o homem veio a ser neste planeta. Talvez ele seja o produto da evolução e da seleção natural. Mas se os seres humanos foram realmente criados por alguém, há espaço para a teoria da génese Anunnaki que afirma que o homem desenhou sua primeira respiração nos laboratórios de Ennki e Ninmah genetistas Anunnaki. Se esses seres fossem capazes de manipular e transformar o Homo erectus em humanos racionais e inteligentes, é evidente que foram capazes de prolongar suas próprias vidas.

    Isso poderia significar que a longevidade dos reinados na Lista de Reis Sumérios poderia ser interpretada como uma realidade ao invés de uma metáfora. Por tudo o que sabemos, esses seres celestes poderiam ter sido imortais ou pelo menos impermeáveis ​​a fatores como envelhecimento e doença. Se eles possuíam poder suficiente para serem considerados deuses, é lógico que eles foram imunes aos problemas que acabam com nossas vidas curtas.

    Há sempre a possibilidade de que estamos procurando respostas nos lugares errados ea Lista de Reis Sumérios é meio-fábula, meio-fato. Mas entre este tema controverso, uma coisa é certa: a história do nosso planeta é estranha.

    FONTE: ufoholic

    Fonte: https://ufologiaoriginais.blogspot.com/2017/02/8-senhores-imortais-governaram-terra.html#.ZE_sXM7MLrk