segunda-feira, 29 de março de 2021

Abdução em Pascagoula: o sequestro alienígena mais convincente da história


Data: 28 de março de 2021Autor: bancodedadosufologicosecientificos 0 Comentários

Em 1973, nos Estados Unidos, dois homens afirmaram que foram abduzidos por três seres extraterrestres enquanto pescavam

Por Alana Sousa

11 de outubro de 1973. Os colegas de trabalho Charles Hickson, de 42 anos e, Calvin Parker, 19, decidem pescar após o turno e vão até o Rio Pascagoula, no estado do Mississippi, Estados Unidos. De repente, eles começam a ouvir um zumbido que vai ficando cada vez mais alto. Ao olhar para cima se deparam com fortes luzes azuis irradiando de um objeto não identificado, que media cerca de nove metros de diâmetro.

Essa é história de uma suposta abdução alienígena, uma das mais bem documentadas da história, que atraiu a atenção da mídia internacional. O sequestro é marcado, principalmente, pela verdade com a qual os dois homens contavam sua experiência. Convencendo até os mais céticos.

Abdução alienígena

Hickson e Parker alegam terem sido abduzidos para dentro da nave extraterrestre, onde foram objeto de algumas experiências. Os homens afirmam que durante todo o tempo que permaneceram dentro do OVNI estavam conscientes, mas de alguma forma, paralisados.

Ilustração de uma das criaturas envolvidas na abdução / Crédito: Wikimedia Commons

Ambos contaram que foram puxados para cima, em direção ao OVNI. “Eu flutuava para dentro”, disse Parker em entrevista ao jornal Sun Herald. Três criaturas, então, os levaram para uma sala e examinaram seus corpos durante alguns minutos.

Ao retornarem ao solo, correram desesperados para a delegacia mais próxima. Contaram a Glen Ryder, xerife do Condado de Jackson, no Mississippi, que foram sequestrados por ETs. O policial, desconfiado de que eles pudessem estar mentindo — ou bêbados —, pediu para que um teste de polígrafo fosse realizado. Parker e Hickson passaram no teste, e ainda mostraram uma perfuração que tinham no braço como prova de que estavam falando a verdade.

No dia seguinte, a história tinha ganhado as manchetes de jornais americanos e internacionais. Jornalistas, curiosos e ufólogos viajaram para Pascagoula em busca de detalhes e uma possível entrevista com os sequestrados.

Em entrevista ao The Washington Post, em 1975, Hickson contou que tudo começou quando ele estava se preparando para pegar mais isca: “Eu olhei para cima e vi uma luz azul piscando. Calvin se virou também. Vimos um objeto de 30 pés de comprimento com uma pequena cúpula no topo”.

Repercussão na mídia

Os mais céticos diziam que os homens estavam inventando a história para chamar atenção. Enquanto ufólogos reconheciam que a experiência era, de fato, verdadeira. Especialistas da Universidade de Northwestern confirmaram a abdução, assim como os ufólogos James Harder e J. Allen Hynek — que inclusive entrevistaram Parker e Hickson —. Hynek declarou na época que os pescadores haviam experimentado um fenômeno extraterreste: “uma experiência muito real, assustadora”.

Da esquerda para direita, Charles Hickson e Calvin Parker / Crédito: Wikimedia Commons

Ao longo dos anos, Hickson deu entrevistas para televisão e palestras ao redor do mundo. Dez anos depois, em 1983, autorizou a publicação de um livro para contar a história da abdução de Pascagoula. Ele ainda revelou ter tido outros encontros extraterrestres, e que os ETs teriam contado que eram pacíficos. Charles morreu em 2011, aos 80 anos.

Parker por sua vez, viveu uma vida mais reclusa, mudou-se de cidade e não gostava de falar sobre o passado. Entretanto, em 1993, fundou uma empresa chamada UFO investigations, para produzir e investigar outros casos de abdução. Hoje, com 60 anos, publicou um livro autoral contando sua experiência fora da Terra.

Imagem: Calvin Parker

Novas evidências

Em 2018, em uma convenção no Mississipi, três novas testemunhas apareceram para confirmar o sequestro alienígena. Os relatos foram fornecidos para o portal Mississippi Clarion-Ledger. Maria e Jerry alegaram terem visto as tais luzes azuis do lado oposto do rio. “Eu estava olhando para o céu e notei uma luz azul no céu onde eles estavam pescando. Começou a se mover e parecia seguir ao longo do rio Pascagoula”, afirmou a mulher.

Judy Branning, moradora da cidade, contou que enquanto estava sentada em seu carro, junto com amigos, também sentiu a presença de uma força interestelar. “Chegou mais perto e estava pairando. Era uma forma de disco ou disco com um topo arredondado. O rádio começou a soar como se estivesse passando por todas as estações e o carro ficou morto. Estávamos enlouquecendo”.

As novas revelações só levantaram mais suspeitas sobre o que realmente aconteceu no rio naquele dia. As testemunhas afirmaram que guardaram segredo por tanto tempo por medo de que algo acontecesse com eles, e que não queria passar pelo mesmo que Parker e Hickson.

FONTE: aventurasnahistoria.uol.com.br

Fonte: https://bancodedadosufologicosecientificos.wordpress.com/2021/03/28/abducao-em-pascagoula-o-sequestro-alienigena-mais-convincente-da-historia/?fbclid=IwAR3nlrzPUYD6dhkPaHc6cChFgL94HkgcxOGI-l3vy0kArth09Qfoy4-l-dM

sexta-feira, 26 de março de 2021

Em breve estarei pronto novamente para procurar Óvnis

Tenho muita saudades de nossas pesquisas ufológicas. Tenho boas lembranças das conversa durante nossas vigílias

domingo, 14 de março de 2021

O raro material extraterrestre encontrado na adaga de Tutancâmon


Em 1922, o arqueólogo Howard Carter, junto a um grupo de colaboradores e trabalhadores locais, não somente encontrou a tumba do faraó Tutancâmon, de mais de 3 mil anos, mas também encontrou um dos mais controversos objetos da história: uma estranha adaga.

A arma branca, que se encontrava junto aos restos de seu dono, despertou muito interesse devido ao material com o qual foi fabricada. Segundo os pesquisadores, a adaga contém uma lâmina de ferro e apresenta bainha e cabo dourados. Mas o mais surpreendente é que ela é composta por um estranho metal.

Um estudo publicado na revista Journal of Archaeological Science, explica que, na Idade de Bronze, os objetos metálicos eram frequentemente fabricados com materiais provenientes de meteoritos, prática que teria durado até a Idade de Ferro. A pesquisa determinou que essa é a origem da matéria-prima usada na adaga do jovem faraó.

Em 2016, a armadura de Tutancâmon foi examinada com raios-X e foi possível constatar que ela continha ferro, níquel e cobalto. Segundo o autor do estudo, o arqueólogo Albert Jambon, da Universidade Pierre e Marie Curie, na França, esses elementos eram característicos dos meteoritos que durante bilhões de anos caíram sobre a face da Terra. A pesquisa conduzida pelo cientista demonstrou que todo o ferro encontrado na adaga e em outros artefatos do mesmo período veio de meteoritos, e não tem origem terrestre.


Fontes: La Nación e Live Science

Imagens: Shutterstock.com, Albert Jambon/Universidade Pierre e Marie Curie/Reprodução e Wikimedia Commons
Fonte: https://history.uol.com.br/noticias/o-raro-material-extraterrestre-encontrado-na-adaga-de-tutancamon

sábado, 13 de março de 2021

Para matar a saudade dos antigos filmes ufológicos

FILMES DE UFOLOGIA

1° CONTATOS IMEDIATOS DO TERCEIRO GRAU (1977)

https://drive.google.com/file/d/1hejc7JnB6gd2v4palMcAEsGfDT9QBJmz/view

2° STARMAN - O HOMEM DAS ESTRELAS

https://drive.google.com/file/d/1b43mxnRx3We1n98LxCLfKOmFzIsveWLe/view

3° ESTRANHOS VISITANTES (1989)

https://drive.google.com/

Fonte: Grupo Ufologia em destaque

sábado, 6 de março de 2021

Revendo mais publicações ufológicas de ufólogos brasileiros importantes

Fato mitológico:

Homens de Preto: O que há por trás do mito?

Por mais de 70 anos, a Ufologia tem gerado muitas perguntas e mais dúvidas do que respostas. Na realidade o que realmente sabemos sobre o fenômeno OVNI?

Por Rafaela de Olivera*

De Fortaleza/CE

Para UFOVIA

Setembro de 2007

Falar sobre “homens de preto” chega a ser bizarro ou aterrorizante. Alguns relatos dão arrepios na espinha, enquanto outros dão vontade de rir (!).

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Outros destaques em Via Fanzine

Principais entrevistas exclusivas UFOVIA

TEORIAS & CONSPIRAÇÕES? - Em meio a um emaranhado de dúvidas, teorias, enganos e conspirações a Ufologia segue seu caminho em busca de respostas. Muitos leigos acreditam que a pesquisa ufológica envolve apenas o fato de vermos objetos voadores não identificados no céu e bizarros relatos de sequestros por extraterrestres. Engana-se quem pensa dessa forma, a Ufologia constitui-se na verdade, em uma junção de vários temas que vão desde religião até política internacional e é exatamente nesta vertente de “conspirações” que tratarei de um tema ainda pouco explorado e de certa forma, até ridicularizado por muitos pesquisadores: Os MIB (Men in Black) ou Homens de Preto que, ao contrário da fantasiosa comédia hollywoodiana que vimos nos cinemas, mostra-se também como uma problemática real, fascinante e, principalmente, preocupante.

Gostaria de pedir ao leitor para que, ao ler esta matéria, esqueça tudo o que foi visto no cinema a respeito desse assunto e que abra sua mente para o que será colocado aqui.

Os chamados MIB, integram um assunto que merece a atenção da comunidade ufológica, muito mais do que é dada. Falar sobre “homens de preto” chega a ser bizarro ou aterrorizante. Alguns relatos dão arrepios na espinha, enquanto outros dão vontade de rir (!). É triste, mas em certos casos, saber o que é verdade e o que é fantasia chega a ser quase impossível.

Os MIB não se diferem muito de qualquer outro assunto dentro da Ufologia, pois há muitas perguntas, teorias e poucas respostas. O que tentarei mostrar é uma visão do que concluí durante minhas pesquisas sobre o assunto.

Histórias sobre os MIB são tão antigas quanto à própria Ufologia. Se formos falar sobre datas e considerarmos o dia 24/06/1947 como o início da era moderna dos discos voadores, os MIB ganham por serem mais velhos, em exatos dois dias.

CLÁSSICO MIB: UFO DERRAMA SUBSTÂNCIA NO MAR - No dia 21/06/1947, três dias antes do caso Kenneth Arnold [N.E.: de qual marco nasceria a chamada Ufologia], o senhor Harold Dahl protagonizou um contato que ficou conhecido como “O Caso das Ilhas Maurício”.

O senhor Dahl vinha em sua embarcação próximo a Tacoma, próximo ao Estado de Washington quando avistou seis objetos a cerca de 600m de altura. Dahl vinha com mais dois tripulantes e seu filho de 15 anos, que também presenciaram o contato. Em determinado momento, um dos objetos se aproximou mais da água e despejou o que parecia ser uma espécie de material derretido, inclusive o mesmo chegou a atingir o braço de seu filho e supostamente matar um cachorro que também se encontrava na embarcação.

Quando os UFOs sumiram Dahl conseguiu colher uma amostra do misterioso material jogado no mar, além de ter tirado quatro fotos dos objetos não identificados. Dahl entregou as fotos para seu superior, o senhor Fred L. Chrisman, juntas com os pedaços do material colhido no mar.

A história foi vendida para uma revista algum tempo depois, mas não ganhou muita repercussão, nem ao menos os fatos que se seguiram ao dia seguinte do contato, quando um homem vestido de terno e chapéu pretos procurou Dahl em sua casa a fim de tratar de negócios.

Dahl não achou nada estranho, afinal ele negociava madeira e era comum que as pessoas viessem interessadas em seu trabalho. O tal homem de preto disse a Dahl onde estava hospedado e os dois marcaram um encontro. Ao chegarem no hotel, o homem o convidou para ir até um bar onde chegou a pedir um café. Dahl surpreendeu-se bastante quando, no meio da conversa o homem de preto começou a lhe relatar tudo o que havia acontecido na noite do avistamento.

No final das conversa o estranho homem o ameaçou dizendo que ele tinha presenciado algo por acaso e para o bem de Dahl e de sua família, seria melhor esquecer o ocorrido. Para piorar a situação o avião que vinha trazendo as fotos e o material recolhido no mar se acidentou.

Assustador? Certamente! E muito, imaginem-se na pele do senhor Dahl. Sendo ameaçados desta forma por um estranho homem desconhecido como esse? Quantos de vocês agora lendo essa matéria ignoraria a ameaça do MIB e se arriscaria levando-a ao conhecimento sua história? Muitos devem estar dizendo que não, afinal, para quê correr tamanho risco? É bom que muitos ufólogos façam essa pergunta, afinal, vamos pensar um pouco na seguinte possibilidade:

Tomando o caso do Senhor Dalh como exemplo, podemos imaginar perfeitamente que casos como o dele aconteceram e acontecem em muitos lugares do mundo e a testemunha de um caso assim tem até um certo interesse de tornar sua história pública. Mas digamos que essa mesma testemunha receba a visita de um homem vestido de preto, com um olhar frio, postura séria e ameaçando-a e também a seus familiares, para não revelar sua experiência para ninguém? Quantas dessas testemunhas correriam o risco de revelar sua história?

Poucas pessoas, uma parcela mínima de gente correria tal risco. Outra pergunta que surge quando o assunto é MIB e Ufologia é: “Quem estaria interessado em esconder a verdade e ameaçar pessoas dessa maneira?”. Quem é ufólogo ou no mínimo conhece ufologia, sabe: “Muitos teriam esse interesse”. Desde governos até organizações religiosas. Mas os maiores inimigos da Ufologia continuam sendo os governos nacionais, sobretudo, o norte-americano.

Geralmente, MIBs são associados a contatos alienígenas

Particularmente, é óbvio que qualquer pessoa minimamente informada está ciente de que o governo norte-americano tem em seu histórico diversos casos de conspirações políticas, historias mal contadas e desculpas esfarrapadas para calar a opinião pública. Não seria paranóia imaginar que a maior potência militar e política do mundo tenha um grande interesse no fenômeno UFO e que deseja estudá-lo e, logicamente, ocultá-lo, por diversos motivos que vão do político ao social. Também não seria paranóia imaginar que outras potências mundiais como os EUA queiram estudar o fenômeno UFO e, consequentemente, ocultá-lo da população e, possivelmente, outras nações menores, aliadas das maiores, sejam orientadas a não revelar nada a respeito do assunto UFO às suas respectivas populações.

'Toda lenda urbana que se preze, tem boa dose de misticismo e exagero,

quando tratamos de algo que não se pode controlar, provar ou tocar e, que só ouvimos falar'

ACOBERTAMENTOS & CONFUSÕES PROPOSITAIS - Sabemos que de fato ocorre e que essa manipulação política está presente em nossas vidas, não somente quando o assunto é Ufologia, mas em todos os campos de vital interesse das elites. Nós que moramos no Brasil sabemos muito bem disso. Estaria aí então o segredo dos MIB? Seriam eles, agentes secretos das mais diversas potências mundiais? Seriam eles então da CIA (Central De Inteligência Norte-americana)? Seriam do MI-6 (Serviço Secreto Inglês)? Seriam da inteligência militar de ambos os países?

Nick Redfen, autor de The FBI Files e outras obras que denunciam o acobertamento ufológico imposto pelos governos, apresentou em 2004 um documento secreto que vazou do  Public Relations Office, o órgão responsável pela interface entre a população e o governo inglês.

Tal documento é intitulado Política Sobre UFOs e diz claramente que o governo inglês pesquisava secretamente o fenômeno UFO, além de instruir os pilotos da RAF (Força Aérea Inglesa) para que, no caso de um contato com um UFO no ar, informasse somente aos seus superiores e evitasse qualquer comentário sobre o assunto com civis ou a imprensa.

“Havia ordens vindas da força aérea que insinuava as testemunhas civis de contatos ufológicos a não falar sobre o tema com ninguém, exceto as autoridades, sob pena de sofrerem represálias”. O documento ainda solta outra bomba ao colocar que, “ O governo não só autorizava a intimidação, quanto os depoimentos eram distorcidos e usados para ridicularizar as testemunhas, afastando assim uma pesquisa séria sobre o assunto”.

Isto tudo está num documento Top Secret, vazado da Inglaterra. Se este país tem uma política tão rígida a respeito do assunto UFO, não fica difícil imaginar como deve ser a dos EUA, algo bem mais secreto, requintado e violento. Talvez esse documento tenha nos ajudado a desvendar um pouco mais sobre o enigma dos MIB e oficializar o que vários ex-agentes da CIA, NSA e USAF dizem no anonimato.

Então, por que o assunto MIB continua envolto ao mais bizarro mistério? A explicação não é fácil, tem muito mais a ver com uma questão cultural, do que mesmo com uma suposta origem mística do mito, sem considerar exageros e acréscimos que certas histórias ganham com o passar dos anos.

Só para citar as mais diversas teorias a respeito da origem dos MIB, alguns muitos pesquisadores acreditam que eles possam se tratar de seres de origem extraterrestre disfarçados, intraterrestres, demônios, agentes da inteligência, membros de seitas ou sociedades secretas e até mesmo integrantes da Máfia.

Castilo Rincón um auto proclamado contatado afirmou que os MIB seriam na verdade “extraterrestres criados em laboratório”. A pergunta que vos faço depois de ler estas teorias é essa: É Para Tanto? É cabível que existam tantas teorias sobre esse assunto? A resposta talvez não seria mais simples do que realmente parece. Aí é que vem a questão cultural que citei no começo.

Para alguns, os MIBs agem em dupla.

O CASO HERBERT HOPKINS - Toda lenda urbana que se preze, tem boa dose de misticismo e exagero, quando tratamos de algo que não se pode controlar, provar ou tocar e, que só ouvimos falar. Mas por outro lado, alguns relatos dão mesmo margens a esse tipo de teorias bizarras, frutos de boatos populares e histórias mal-contadas.

Para ilustrar uma dessas lendas urbanas, recordemos o incidente conhecido como “Caso Herbert Hopkins”, ocorrido no Maine, em setembro de 1976. O Dr. Hopkins era hipnólogo e estava trabalhando como consultor num caso ufológico. Um dia o telefone chamou e o interlocutor se identificou como sendo o vice-presidente de um centro de pesquisas ufológicas de Nova Jersey.

O tal homem desejava abordar a respeito de um caso que estava pesquisando. Dr. Hopkins concordou em recebê-lo em casa e conversar com ele. Mas, para sua surpresa dentro de pouco tempo o homem já estava batendo à porta de sua residência. Sua mulher e filha não se encontravam em casa e o Dr. Hopkins ficou só, à mercê daquele estranho personagem.

O tal homem trajava camisa branca, terno preto, sapatos e gravatas da mesma cor, luvas cinzas e um chapéu. Consta que, durante a conversa, fatos inusitados aconteceram. O homem de preto tirou seu chapéu mostrando uma careca de cor cadavérica, além de algumas vezes passar a mão pelos lábios e as luvas saírem manchadas e algo vermelho parecido com batom.

'A CIA teve e tem grande interesse no fenômeno UFO e principalmente interesse em mantê-lo em segredo, além das comprovações de que esta agência usou e abusou de drogas alucinógenas em experiências do Projeto MK-Ultra'

O Dr. Hopkins ficou bastante perturbado e confuso durante aquela visita, sobretudo, perante às ameaças que se seguiram contra ele. O MIB o ordenou a apagar todas as gravações que havia feito com as testemunhas sob hipnose. O mais estranho da história ocorreu quando o MIB pegou uma moeda numa das mesas da casa e a desmaterializou nas mãos, perante os assustados olhos do Dr. Hopkins. Completou ainda com a ameaça de que, se não parasse com as pesquisas ufológicas, o mesmo aconteceria com seu coração.

Profundamente aterrorizado, consta que o Dr. Hopkins não discutiu com o MIB durante a conversa e nem questionou nenhuma de suas ameaças (ou pelo menos não se lembra disso). Ele apenas obedeceu tudo, exatamente como foi ordenado e apagou todas as fitas que continham os depoimentos das testemunhas sob hipnose e se afastou do caso de estava pesquisando.

O mais estranho foi quando a filha e a mulher do Dr. Hopkins chegaram em casa e o encontraram profundamente perturbado, com todas as luzes da casa acesas, sentado junto a mesa sob a qual havia um revolver. Confirmaram ainda marcas de passagem de carro na estrada próxima e uma série de distúrbios telefônicos que começaram a ocorrer logo depois da visita do MIB.

Esses detalhes da história confirmam que realmente algo de muito grave aconteceu e que não foi fruto da imaginação do Dr. Hopkins. O mais correto, seria pensar que ele realmente teve uma espécie de surto psicótico, mas, certamente, provocado pela presença do próprio MIB.

Então, seria ele realmente uma espécie de alienígena disfarçado? A natureza do caso nos faz pensar que pode ser mesmo isso, mas antes de tirarmos conclusões é bom que certos fatos históricos sejam levados em consideração.

Como se sabe, a CIA teve e tem grande interesse no fenômeno UFO e principalmente interesse em mantê-lo em segredo, além das comprovações de que esta agência usou e abusou de drogas alucinógenas em experiências do Projeto MK-Ultra que era (ou ainda é) um ambicioso projeto para controle da mente humana.

Experiências com esse tipo de droga, principalmente o LSD, já eram desenvolvidas desde os anos 1960 e, em muitas das vezes, experimentadas em pessoas inocentes que não sabiam que estavam sendo usadas como cobaias, observadas, chegando em alguns casos, à morte. A CIA, em tempos atuais, responde por processos impetrados por parentes de vitimas fatais que buscam indenizações pelas mortes causadas a seus familiares que de alguma forma foram expostos a elementos nocivos ou forçados à experimentações diversas.

Não seria ilógico pensar que o Dr. Hopkins tivesse sido dopado por alguma droga alucinógena que o induziu a ver o que viu e fazer o que fez. Pode ser o começo de uma explicação para o caso já que, assim aconteceu com um ex-piloto da USAF que inocentemente teve o azar de ler documentos secretos da NASA.

Ao que se sabe ele foi drogado e interrogado por MIBS que também o sugestionaram a esquecer o que havia lido. Talvez aí esteja a explicação do surto psicótico que o Dr. Hopkins sofreu após o encontro com o MIB.

Quem conhece os efeitos de uma droga como o LSD sabe do que ela é capaz de fazer: perda total e completa da realidade. Contudo, teria sido mesmo isso que ocorreu ao Dr. Hopinks? Talvez essa explicação, pelo menos, esteja um pouco mais próxima da realidade.

'Frank Scully publicou um livro chamado Behind the Fliyng Saucer.

Neste livro ele narra todo o Caso Aztec, onde uma nave extraterrestre teria caído

na cidade de Aztec, Novo México, em 25 de março de 1948'

AGENTES DO TERROR - Ameaçar testemunhas das mais diversas formas parece ser o forte dos MIB, o que, na verdade vem confirmar a natureza humana do mito.

Um dos casos clássicos aconteceu na década de 1950 e envolveu um senhor chamado Albert K. Bender que na época mantinha um grupo de pesquisas ufológicas chamado IFSB (Birô Internacional para Investigação de Discos Voadores) e editava um folhetim informativo chamado Space Reviem dedicado a publicar noticias envolvendo UFOs.

O grupo ufológico IFSB estava em crescimento e o Space Reviem ganhava, a cada dia, novos assinantes. Até que um dia Albert Bender noticia aos quatro ventos que tinha contatado uma fonte plenamente confiável que podia dar uma explicação final para o fenômeno UFO e dar fim ao mistério dos discos voadores... E ficou por isso mesmo, por que? Porque sem mais nem menos o IFSB fecha suas portas, o folhetim Space Reviem encerra suas atividades e Albert Bender desaparece do mapa.

Muita gente ficou sem entender coisa alguma e até mesmo assustada já que a última matéria publicada no Space Reviem dizia: “Recomendamos aos envolvidos na pesquisa dos Discos Voadores que tomem muito cuidado”. E assim esse mistério permaneceu por algum tempo.

Anos mais tarde, Albert Bender deu uma entrevista explicando o motivo do fechamento do IFSB e do encerramento da Space Reviem. Conta ele que foi visitado por três homens vestindo ternos pretos que o ordenou a parar de publicar noticias a respeito de UFOs ou ele e sua família sofreriam muito. Albert Bender explica também que a ameaça foi tão incisiva que ele ficou aterrorizado de tanto medo. Afirmou que não conseguia comer e nem dormir, além de ter sofrido de fortes dores de cabeça depois da infame visita.

Desenho de Bender: MIB que o visitou.

Nota-se aqui, que Albert Bender sofreu um forte estresse logo após a visita dos MIBs, o que vem a mostrar a gravidade das ameaças em que uma pessoa é violada em seu direito de liberdade de informação e se vê impotente diante de ameaças contra sua família e contra si mesmo.

Essas atitudes dos MIBs não tiveram nada de sobrenatural ou algo do tipo, mas mostraram-se atitudes das mais humanas e eficientes, trazendo medo e pavor a quem venha sofrê-las.

Anos após a citada entrevista Albert Bender faleceu, alguns dizem que em circunstâncias misteriosas, outros dizem que não. Se Bender morreu pelas mãos de um MIB, esse será um fato, que infelizmente ele levou para o túmulo.

Afinal, MIBs e mortes, até onde? Teriam eles chegado a tanto? Pessoas teriam mesmo morrido pelas mãos desses agentes do terror? Alguns casos levam mesmo a pensar neste extremo.

James Mcdonald era professor da Universidade do Arizona e entusiasta do fenômeno UFO. Homem inteligente, reclamava muito pelo fato do congresso norte-americano tratar o assunto com descaso.

Pesquisava alguns casos e chegou a receber ameaças anônimas por isso. Ele as ignorou. Foi encontrado morto no deserto de Del Oro, após pedir aos cidadãos norte-americanos que exigissem uma investigação oficial para o fenômeno UFO.

Ainda na década de 1950, o pesquisador Frank Scully publicou um livro chamado Behind the Fliyng Saucer. Neste livro ele narra todo o Caso Aztec, onde uma nave extraterrestre teria caído na cidade de Aztec, Novo México, em 25 de março de 1948. O que ocorreu depois da publicação desse livro ainda deixa muita gente de cabelo em pé. Foi deflagrada pelo governo uma campanha contra a credibilidade da história e até contra a dos pesquisadores envolvidos que, além de Scully, incluía o geofísico Silas Newton e o cientista Leo Arnold Gebauer.

'Lammer acredita que militares e agentes de serviços secretos, principalmente o norte-americano, estariam abduzindo pessoas que já foram contatadas por extraterrestres'

A USAF e a CIA desenvolveram uma manobra de desinformação e acobertamento tão grande que simplesmente acabaram com a vida dos três pesquisadores. Eles foram processados e desmoralizados publicamente e suas vidas acadêmicas manchadas para sempre, mas o pior de tudo ainda estava por vir.

Consta que Nicholas Von Poppen havia sido contratado para tirar fotografias do UFO caído e dos tripulantes mortos. Aceitando o segredo que o impuseram sobre o assunto, Poppen ficou calado durante vários anos, até que um dia resolveu contar tudo para seu amigo George C. Tyler.

Impressionado com tudo o que ouviu do amigo, Tyler saiu contando para todo mundo o que sabia. Pouco tempo depois Tyler foi encontrado caído no chão do quarto onde vivia, inconsciente e com sinais de que havia lutado ferozmente com alguém, pois os móveis e objetos de sua casa encontravam-se completamente fora de ordem.

Enquanto estava no hospital, pessoas que pareciam agentes do governo (vestidos de terno preto e gravata) foram até sua casa e realizaram uma busca em todos os seus papeis e documentos.

Tyler morreu no hospital sem nunca ter recobrado a consciência e levando consigo a identidade do culpado pela sua morte. Vom Poppen não teve sorte melhor. Conta-se que os vizinhos escutaram barulhos de briga vindo de sua casa e mais tarde o encontraram desmaiado no chão do apartamento. No hospital, pessoas com identificações falsas entraram em seu escritório e levaram vários envelopes grandes, onde, supostamente, Poppen guardava as fotos do UFO de Aztec. Ele também morreu pouco depois de chegar ao hospital.

CADÁVER ET - O Caso Salinas vem a mostrar com certeza, que o mistério MIB tenha provável origem humana, podendo se encontrar longe das teorias mirabolantes que falamos no decorrer deste trabalho.

Certo dia em meados do ano de 1981 um certo jovem passeava por uma floresta, quando foi surpreendido por pequenos seres que se aglomeram aos pés dele. Assustado, o jovem pegou um pedaço de pau que encontrou no chão e acertou com ele contra um dos seres.

Impressionado com o que viu, o rapaz pegou o corpo e o levou para casa, colocando em seguida em um vaso com formol para evitar a decomposição. A história se espalhou pela pequena cidade, muitos curiosos vieram ver o corpo, o rumo que o caso tomou deixou o jovem tão assustado que ele decidiu esconder o corpo do suposto ser no buraco no banheiro de casa.

Segundo consta, algum tempo depois, homens se dizendo da NASA, realizaram uma busca completa pelo corpo do suposto ET, até que o encontraram e levaram embora sem dar mais explicações ao rapaz.

Chino, como era conhecido entre os amigos, passou muitos dias triste e assustado. Uma semana depois, os homens que levaram o corpo do suposto ET procuraram Chino em uma bar onde ele frequentava e o convidaram para ter uma conversa particular. Os homens o levaram para um matagal por onde ele passou por uma sessão de espancamento.

“Ele apanhou e os homens além de ameaçá-lo, bateram nele com a coronha de um revolver”. Apavorado, Chino nunca mais falou do assunto com ninguém.


Os MIBs se mostram como figuras bem humanas, alguns são até belos e se comportavam de uma forma diplomática, que lembra sim, muito mais agentes secretos do que seres de natureza extraterrestre.

PROJETO MILAB - Helmut Lammer é um ufologista austríaco que faz um excelente trabalho a respeito do envolvimento de serviços secretos, militares e o fenômeno UFO. Seu Projeto Milab, como chama sua pesquisa, trata de diversos casos envolvendo abduzidos, helicópteros negros e abduções por militares. Lammer acredita que militares e agentes de serviços secretos, principalmente o norte-americano, estariam abduzindo pessoas que já foram contatadas por extraterrestres para pesquisar e desenvolverem experiências ilegais.

A pesquisa se Helmut Lammer tangencia com diversos casos que poriam ser muito bem interpretados como casos de Homens de Preto. São relatos de pessoas que viram homens vestidos de preto em salas médicas, escritórios e até bases subterrâneas. Contudo, em muitas dessas passagens a palavra MIB nunca é mencionada. Eles são vistos sim, como agentes de serviços secretos como a CIA e a NSA, no entanto, o teor dos casos é o mesmo.

Na verdade, analogamente, os MIBs se mostram como figuras bem humanas, alguns são até belos e se comportavam de uma forma diplomática, que lembra sim, muito mais agentes secretos do que seres de natureza extraterrestre. O mistério dos MIBs não acaba aqui, na verdade, ele apenas começa mais uma vez, dando voltas  e mais voltas sobre si mesmo, mostrando-nos que a verdade é perigosa e se encontra muito mais longe do possamos imaginar.

* Rafaela Oliveira é pesquisadora em Ufologia e colaboradora de UFOVIA.

- Ilustração de abertura: Fábio Vieira.

- Demais imagens: Arquivo Via Fanzine (www.viafanzine.jor.br).

- Produção: Pepe Chaves.

© Copyright 2006, Pepe Arte Viva Ltda.

Fonte: https://www.viafanzine.jor.br/site_vf/ufovia/mib.htm

ET de Varginha: caso completa 20 anos com mistérios e incertezas


Três meninas teriam visto um extraterrestre em janeiro de 1996.
Cidade ficou mundialmente conhecida pelo caso, que nunca foi esclarecido.

Samantha Silva e Régis MeloDo G1 Sul de Minas

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Caixa d'água em forma de nave espacial no Centro de Varginha, MG (Foto: Régis Melo / G1)Caixa d'água em forma de nave espacial no Centro de Varginha, MG (Foto: Régis Melo / G1)

Varginha, 20 de janeiro de 1996. Seria um dia normal na pacata cidade de 100 mil habitantes do Sul de Minas, mas o relato de três meninas mudou tudo. Elas disseram que viram um ser estranho, baixinho e de olhos vermelhos, que não parecia deste mundo. Do dia para a noite, pesquisadores e inúmeras testemunhas começaram a falar sobre o "ET de Varginha".

Surgiram mais relatos sobre criaturas e objetos não identificados, operações militares, movimentações estranhas na cidade e mortes misteriosas. O caso saiu em publicações ufológicas do mundo todo. Nesses 20 anos, muitas dúvidas ficaram no ar. Mas o certo é que a história faz parte do imaginário brasileiro e aterrorizou muita gente. Relembre os principais pontos dela:

Veja também: Nos 20 anos do ET de Varginha, artistas mostram novas imagens

Ilustração casal fazenda (Foto: Renato Munhoz / Computação Gráfica EPTV)

Algo surge no céu (Foto: G1)

O céu estava limpo naquele início da madrugada de janeiro de 1996. Oralina de Freitas estava no sítio que era cuidado por ela e pelo marido, Eurico de Freitas, há pouco mais de dois anos. Às margens da BR-491, as horas passavam devagar como sempre na zona rural de Varginha, até que um barulho vindo de fora interrompeu a rotina. (Ouça abaixo um podcast contando a história do ET de Varginha)

Era cerca de 1h. A correria desenfreada do gado no pasto do sítio chamou a atenção de Oralina. Ela diz que, em seguida, foi ver o que se passava do lado de fora e jamais poderia imaginar o que perturbava a calmaria dos animais.

“Eu saí na janela pra olhar. [O gado] estava correndo. Aí eu avistei o objeto passando”, lembra-se, fazendo questão de contar os detalhes. “Era um objeto cinza e tinha fumaça, grande. Luz não tinha não. Sem barulho.”

Ela chamou o marido e, então, os dois ficaram observando aquilo passar por cerca de 40 minutos. “Na hora em que ela me chamou, eu estava na sala vendo televisão. [O objeto] estava muito baixo e ia baixando cada vez mais. Era comprido, do tamanho de um ônibus, com uns negócios mexendo. Cobria tudo de fumaça, uma fumaça clara”, diz seu Eurico.

O casal afirma que o objeto foi direção à Rodovia Fernão Dias e então sumiu de vista. Naquela noite, nenhum dos dois dormiu.

Seu Eurico e dona Oralina mostram local onde viram a suposta nave passando em Varginha (Foto: Samantha Silva / G1)Seu Eurico e dona Oralina mostram local onde viram a suposta nave passando (Foto: Samantha Silva / G1)

As datas se misturam no início dessa história atípica. Em seus primeiros relatos, o casal não tinha certeza do dia em que viram a suposta nave, já que o depoimento deles veio à tona algumas semanas após o ocorrido. Com o estouro do caso, o relato do casal se uniu à data de todos os principais acontecimentos do Caso Varginha.

Segundo os ufólogos que pesquisaram a história, os primeiros sinais de que havia algo estranho no céu de Varginha foram registrados por volta do dia 13 de janeiro. O relato de um piloto paulista em outubro daquele ano alterou o calendário da história.

Local onde nave teria caído, segundo relato do piloto paulista, coincide com a direção apontada pelo casal que teria visto o objeto voador (Foto: Samantha Silva / G1)Local onde nave teria caído, segundo relato do piloto paulista, coincide com a direção apontada pelo casal que teria visto o objeto voador (Foto: Samantha Silva / G1)

Uma nave que caiu (Foto: G1)

Carlos de Souza descreveu que viu, na manhã do dia 13 de janeiro de 1996, um objeto com as mesmas características relatadas pelo casal. Tinha certeza da data porque seguia para o interior de Minas Gerais onde participaria de uma demonstração de voo de ultraleves com amigos. Ainda na Rodovia Fernão Dias, viu o objeto passando e aparentemente caindo em algum ponto entre Varginha e a cidade vizinha, Três Corações.

O povo não acredita. Mas quem não vê, não acredita. Só acredita quem vê ‘né’?"

Oralina de Freitas, aposentada

Entrou em uma estrada vicinal para ver se encontrava (e ajudava) na queda do que parecia ser um dirigível. Chegando lá, se espantou ao ver que o Exército e a Polícia Militar já cercavam os destroços daquele objeto indefinível. Pedaços cinzas do que parecia ser metal se espalhavam pelo terreno. Não viu vítimas.

Algum tempo depois, ele foi rispidamente convidado por um dos soldados a se retirar do local. Não devia falar nada sobre o que tinha visto. A ordem foi descumprida, e o relato de Souza está no livro do advogado e ufólogo Ubirajara Rodrigues e na mais recente publicação sobre o Caso Varginha, do ufólogo Marco Petit.

Uma nave teria caído na zona rural de Varginha em 13 de janeiro de 1996. Sete dias depois, a história da cidade nunca mais seria contada da mesma forma.

Ilustração captura de criaturas em Varginha (Foto: Renato Munhoz / Computação Gráfica EPTV)

Animal estranho (Foto: G1)

Na manhã de 20 de janeiro, o telefone disparou na sede do Corpo de Bombeiros de Varginha. Um "animal" estranho estaria rondando a mata que divide o bairro Jardim Andere e o Santana, e os moradores estavam assustados.

O que se sabe sobre aquele dia foi relatado por um civil e um militar da reserva para os ufólogos do caso. Bombeiros foram vistos rondando a tal mata. Logo depois, um caminhão da Escola de Sargento das Armas (EsSA) estacionou no local. A sede da escola militar fica na cidade vizinha, Três Corações.

Soldados adentram o mato como se estivessem em missão especial, segundo as duas testemunhas, que ouviram o que seriam dois tiros de um fuzil. Logo depois, os militares saíram da mata – dois deles carregando sacos grandes.

Segundo os relatos, em um dos sacos havia algo imóvel e o outro se mexia. Ambos foram colocados no caminhão da EsSA, que seguiu por um destino desconhecido. Automóveis das duas instituições teriam sido vistos no mesmo local por incontáveis testemunhas.

Ilustração meninas vêem ET de Varginha (Foto: Renato Munhoz / Computação Gráfica EPTV)

Encontro com o ET (Foto: G1)

Na tarde daquele sábado, se desenrolou o episódio mais importante do caso. Kátia Andrade Xavier, de 22 anos, e as irmãs Liliane de Fátima Silva, de 16 anos, e Valquíria Aparecida Silva, de 14 anos, teriam visto a criatura, que ficou conhecida como "ET de Varginha", enquanto atravessavam um terreno.

O G1 procurou as três mulheres, mas elas não quiseram falar sobre o caso. Em uma entrevista feita na sede da EPTV Sul de Minas em 2006, elas contaram detalhes da história.

Era por volta de 15h quando as três voltavam para casa. Iam passar pelo trajeto de sempre, mas resolveram cortar caminho por um terreno entre o bairro Jardim Andere e o Santana. Naquela época, surgia no local um novo loteamento e um campo se abria no bairro.

Quando passavam próximo a um muro, ao lado de uma oficina, as irmãs ouviram a amiga Kátia dar um grito. Olharam na mesma direção que ela e viram uma criatura agachada. Com o grito, ela virou a cabeça para as jovens e as encarou por alguns segundos.

Meninas mostram onde viram a criatura em Varginha - reportagem de 1996 (Foto: Arquivo EPTV)Em reportagem de 1996, meninas mostram onde viram a criatura em Varginha  (Foto: Arquivo EPTV)

"Era marrom, a cor. Era baixinho. Estava agachado, mas era baixo. Eu tinha a impressão que era uma coisa assim muito mole, que dava a impressão que ia estourar, com a pele lisa e os olhos vermelhos, que olhou para nós. Foi coisa assim, rápida, de você bater o olho e falar, é assim e pronto. E é isso. Mas não tinha como ser humano, nem ser um animal”, descreveu Kátia na entrevista.

Não tinha como ser humano, nem ser um animal"

Kátia Andrade Xavier, em entrevista dada em 2006

As irmãs disseram que havia umas manchas parecendo veias na pele e algumas protuberâncias na cabeça. “Estava com as mãos no meio das pernas, braços bem finos, os olhos eram duas bolas vermelhas. Um homem ou um animal não era, de jeito nenhum”, afirmou Valquíria.

Após encarar a criatura por alguns segundos, as três saíram correndo desesperadas. Ainda olharam mais uma vez para trás e a criatura continuou como estava. Elas seguiram para a casa das irmãs. A mãe delas estava em uma loja vizinha e correu para encontrar as meninas. “Aí eu falei: ‘Mãe, eu vi o capeta’”, relatou Liliane. “Aí ela disse: ‘Se ele apareceu para vocês, vai aparecer para mim também’”.

Com Kátia, a mãe das meninas voltou ao local da aparição não mais que 25 minutos depois. Não encontraram mais nada, apenas uma marca no chão, um cheiro horrível que não souberam descrever e um cachorro farejando o local. Um pedreiro que trabalhava próximo ao terreno teria dito que os bombeiros já tinham levado “aquele bicho estranho”. Com medo de ficar, elas foram embora dali o mais rápido que puderam.

Policial captura criatura em Varginha (Foto: Renato Munhoz / Computação Gráfica EPTV)

captura e morte (Foto: G1)

No final da tarde daquele 20 de janeiro, um forte temporal inesquecível para a maioria dos moradores atingiu a cidade. No meio dessa chuva, dois policiais à paisana se encharcavam enquanto tentavam fechar o vidro do carro, que estava com defeito. A dupla da Inteligência da Polícia Militar estaria em missão no entorno do Jardim Andere. Eles deviam observar qualquer movimento estranho que se desenrolasse no local.

Após a chuva, Marco Eli Chereze passou em casa com o parceiro para trocar a roupa molhada. Avisou a família que iria retornar tarde pra casa. A noite deveria ser longa.

A família do policial não foi encontrada para falar sobre o assunto. O que se sabe desse episódio está nos livros dos três principais ufólogos do Caso Varginha.

Por volta das 20h, o carro dos policiais seguia pela Rua Benevenuto Braz Vieira – a mesma onde as meninas teriam visto o ET – quando o parceiro freou bruscamente. Algo estranho teria passado diante do veículo. Chereze saiu para tentar capturar o que quer que fosse aquilo. Sem preparo, teria pegado a criatura sem usar luvas ou qualquer tipo de equipamento de segurança.

A criatura foi colocada no banco traseiro do veículo e levada para um posto de saúde da cidade, que não quis recebê-la. Em seguida, os policiais foram para o Hospital Regional de Varginha. Supostamente, uma ala da instituição permaneceu isolada assim que recebeu a criatura.

Hospital Regional em 1996 (Foto: Arquivo EPTV)

Ações dos militares (Foto: G1)

Durante os dias que se seguiram após 20 de janeiro, moradores e funcionários dizem ter visto uma grande movimentação de carros do Exército, dos Bombeiros e viaturas nos dois hospitais da cidade, o Regional e o Humanitas. A criatura teria sido transferida de um para o outro, onde também uma ala teria sido isolada por cerca de dois dias, até que o que estava ali foi removido do local.

Os representantes das instituições sempre negaram qualquer envolvimento com o caso e, à época, apresentaram argumentos estranhos para a movimentação do Exército e bombeiros no local – que foram desde a exumação de um corpo que precisou de “vários legistas e um cortejo de oficiais” até o parto de uma mulher anã.

Ufólogos acreditam que ao menos duas criaturas foram capturadas naquele dia, mas cogitam a possibilidade de mais seres, já que a movimentação do Exército teria sido percebida mesmo antes do dia 20, como relatado por testemunhas que viam comboios da instituição entre Varginha e Três Corações, além da nave caindo na região.

De Varginha, os seres teriam sido levados para a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde também teriam ficado isolados em um setor do campus. A universidade nunca confirmou a história.

Marcoo Eli Chereze, policial que morreu em Varginha, MG (Foto: Arquivo EPTV)Marco Eli Chereze, policial que morreu em Varginha, MG (Foto: Arquivo EPTV)

Morte do soldado (Foto: G1)

Marco Chereze morreu no dia 15 de fevereiro de 1996, aos 23 anos de idade. Segundo consta no livro de Rodrigues, logo após a captura, o policial se submeteu a uma cirurgia com um médico militar para remover um pequeno abscesso. Em seguida, ele teria tido febre e reclamado de dores em diversas partes do corpo.

O soldado passou por dois hospitais e, após ficar internado por alguns dias no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Bom Pastor, não resistiu e morreu de um processo infeccioso generalizado (sepse), mas se desconhece o que teria causado esse quadro.

O G1 conversou com um dos médicos que tentou salvar a vida de Chereze, o cardiologista Cesário Lincoln Furtado. Segundo ele, ao ser internado em estado grave, foram feitos todos os exames possíveis, mas a equipe não chegou a nenhum diagnóstico. “Eu e outro médico demos os dois melhores antibióticos que tinham na época, e ele não melhorou nada. Era como dar água com açúcar”, afirma Furtado.

Rua onde policiais teriam tido contato com a criatura em 1996, em Varginha (Foto: Arquivo EPTV)Rua onde policiais teriam tido contato com a criatura em 1996, em Varginha (Foto: Arquivo EPTV)

Num primeiro momento, o exame do Instituto Médico Legal (IML) não apontou a causa da morte. Com os resultados dos exames, o laudo final de Chereze diz que ele morreu em consequência de uma pneumonia, com um quadro de infecção generalizada e ainda detectou bactérias relativamente benignas, segundo Furtado, que são comuns. Por outro exame, foi detectada ainda uma imunodeficiência no paciente.

O resultado da imunodeficiência mais conhecida, a AIDS, deu negativo. “As bactérias detectadas no exame eram sensíveis aos antibióticos, mas ele não reagiu, esse é que é o grande detalhe”, afirma Furtado. O sistema imunológico do paciente desaparecera, mas nunca se soube o que teria causado isso, já que nenhum vírus ou outra causa foi detectada nos exames da época.

Hoje com 60 anos, 35 deles dedicados à medicina, Furtado afirma que já viu isso antes, mas é uma situação raríssima. “Talvez tenha visto isso uma ou duas vezes na vida”, diz. Para ele, é uma incógnita que talvez a ciência possa um dia responder.

Zoológico de Varginha, onde animais teriam morrido sem explicação científica (Foto: Reprodução EPTV)Zoológico de Varginha, onde animais teriam morrido sem explicação científica (Foto: Reprodução EPTV)

Mortes no zoo (Foto: g1)

Na cozinha de sua casa, a bióloga Leila Cabral passa o café enquanto puxa na memória os eventos que se desenrolaram 20 anos atrás. Recentemente aposentada, naquela época ela trabalhava no Zoológico de Varginha e, como muitos moradores, guardou os detalhes daquele dia atípico.

O que ela se lembra da data em que as garotas teriam visto a criatura foi a forte tempestade que atingiu a cidade. Estava no clube com os filhos e, assim que a água passou, resolveu passar no zoológico para ver o que tinha acontecido com “os seus bichos”.

“Quando eu cheguei, o Nelson, que era porteiro, me disse: ‘Dona Leila, o Corpo de Bombeiros veio aqui com um bicho muito esquisito e eles falaram que iam entregar só pra senhora’”, lembra. Os bombeiros já tinham ido embora, e então Leila disse: “Nelson, se for uma coisa importante, eles voltam.”

Leila Cabral falou sobre mortes no zoológico de Varginha (Foto: Samantha Silva / G1)Leila Cabral falou sobre mortes no zoológico de
Varginha (Foto: Samantha Silva / G1)

Não voltaram e, no dia seguinte, por toda cidade já se falava na suposta aparição de algo de outro mundo. Mas eventos que se seguiram algumas semanas depois tornariam todo o caso mais estranho ainda. De fevereiro a abril daquele ano, alguns animais começaram a aparecer mortos no zoológico.

“Eles começaram a morrer de um jeito muito estranho. Simplesmente morriam. Não tinha explicação plausível. Uns cinco animais morreram”, enumera.

Após as mortes, ela e o veterinário do zoológico fizeram necropsias nos animais e enviaram amostras para exame. Um laboratório em Belo Horizonte (MG) detectou uma substância tóxico-cáustica não identificada. Para a morte dos animais, também não havia explicação.

O veterinário Marcos Mina, hoje diretor do Zoológico de Varginha, confirma as informações e ainda acrescenta que na necropsia foi detectada um enegrecimento na mucosa do estômago e intestino dos animais. Chegou-se a cogitar um envenenamento, mas como nada foi detectado, descartou-se essa possibilidade.

Box - Varginha (Foto: g1)

Segundo ele, morreram espécies de veado catingueiro, anta e jaguatirica. “O problema foi esse. Eles tinham os mesmos sintomas na necropsia, mas eram animais de espécies diferentes e que se alimentam de formas diferentes. Ficavam em lugares diferentes [no zoológico]. Também não deu bactéria [no exame], então é isso que deixa complicado o negócio.”

Para ele, talvez pudessem ter sido feitos exames mais aprofundados sobre o caso, mas não havia condições para isso. Ele também afirma que, por ele, o caso nunca foi vinculado ao ET de Varginha. Foi algo que aconteceu após a suposta aparição no local (veja no quadro acima).

Leila apena destaca a sua falta de respostas para as mortes. “Não sei se é extraterrestre, mas algo estranho aconteceu. Não tenho provas científicas [do que aconteceu]. Para eu ter um parâmetro, eu tenho que usar o que a ciência me oferece. Como eu não tenho parâmetro... (risos). Como eu explico pra você [essas mortes]? Eu não tenho da onde tirar explicações, não dessa ciência que eu conheço. Esse é meu ponto, só”, finaliza a bióloga.

Sargentos EsSA (Foto: Arquivo EPTV)

Interrogações (Foto: G1)

Procurado, o Exército Brasileiro afirmou que “determinou a abertura de processos investigatórios sobre o fato nos anos de 1996 e 1997. Tais procedimentos resultaram na instauração de um Inquérito Policial Militar (IPM), o qual foi encaminhado, naquela ocasião, à Auditoria da 4ª Circunscrição Judiciária Militar, em Juiz de Fora/MG. O assunto foi encerrado com a conclusão do IPM.”

No inquérito, entre as explicações para o fato, está a de que o "ET de Varginha" seria, na verdade, um rapaz com problemas mentais, conhecido como “Mudinho”, que morava próximo ao local onde a criatura foi vista e às vezes ficava agachado na rua. Ele tem uma cabeça maior que o normal e teria sido confundido com um extraterreste. As meninas negam qualquer semelhança.

O Exército acrescentou ainda que “não há documentos que tratem sobre assuntos de Ufologia nos arquivos do Exército Brasileiro”. O G1 tentou contato com o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar de Minas Gerais, mas não obteve retorno sobre o assunto.

Valquíria (à esq.), Liliane (centro) e Kátia (à dir.) em 1996; meninas teriam visto a criatura (Foto: Arquivo EPTV)Valquíria (à esq.), Liliane (centro) e Kátia (à dir.) em 1996; meninas teriam visto a criatura (Foto: Arquivo EPTV)

As meninas (Foto: G1)

O ufólogo Ubirajara Rodrigues procurou a mulher e as duas meninas que teriam visto a criatura no dia seguinte ao ocorrido. A história se espalhou pelo país, e diversos veículos de imprensa, além de pesquisadores, procuraram as meninas por meses seguidos.

Ainda na entrevista para a EPTV Sul de Minas, há 10 anos, as mulheres relatam que cerca de 4 meses após o ocorrido, cinco homens foram até a casa das irmãs, por volta das 22h, e as teriam feito uma proposta para que negassem o caso.

“Queriam que a gente desmentisse o que viu em frente a uma câmera. Pagariam pra gente”, contou Liliane. Não foi citado um valor, mas segundo elas, “com esse dinheiro daria pra gente sair do Brasil”. “Nós ficamos com medo”, continuou Liliane. “Mas nem cogitamos aceitar a proposta.”

Terreno onde ET de Varginha teria sido visto em reportagem de 1996 (Foto: Arquivo EPTV)Terreno onde ET de Varginha teria sido visto em
1996 (Foto: Arquivo EPTV)

Ainda segundo elas, após o ocorrido, os homens as pressionaram com telefonemas e chegaram a seguir a mãe de Liliane e Valquíria. Para evitar que algo pior acontecesse, elas resolveram falar na televisão sobre o que estava acontecendo, e a perseguição terminou. Elas não têm ideia de quem eram essas pessoas.

Com a repercussão do caso, a vida das meninas se transformou. Foram vítimas do assédio dos curiosos e jornalistas e também o alvo de chacotas sobre o caso.

Na entrevista para a EPTV Sul de Minas, Liliane contou que teve que sair da escola e parar de sair de casa, o que foi horrível para a ainda adolescente na época. “Pra gente nunca foi bom [o caso]”, afirma.

Terreno onde a criatura foi vista, onde cercada por um muro, continua sem construções Varginha (Foto: Régis Melo / G1)Terreno onde a criatura foi vista continua sem
construções em Varginha (Foto: Régis Melo / G1)

Kátia, que estava grávida à época, acabou entrando em depressão com a possibilidade afirmada por alguns ufólogos de que ela poderia estar carregando o filho da criatura. Sofreu toda a gravidez com medo de que a filha não nascesse normal. No final, também acabou se separando do marido. Por tudo isso, evitam falar no caso.

Por telefone, Valquíria disse ao G1 que o caso só trouxe aborrecimentos para ela e a irmã e que não gostaria de voltar no assunto. Kátia também não quis dar entrevista, mas disse que sabe o que viu naquele dia e se sente mal por toda as consequências ruins que o caso trouxe para a vida de todas.

Durante todo esse tempo, as três meninas nunca afirmaram que a criatura seria um extraterrestre. Não definem o que era, porque dizem que não sabem o que viram. Nas incontáveis entrevistas que deram sobre o caso, sempre relataram os detalhes da mesma forma. Nunca negaram o caso.

Casal lembra momento em que supostamente viram uma nave em Varginha, MG (Foto: Régis Melo / G1)Casal lembra momento em que supostamente viram uma nave em Varginha, MG (Foto: Régis Melo / G1)

História sem fim (Foto: G1)

Neste janeiro de 2016, Eurico e Oralina voltaram ao local onde tudo começou. Hoje têm 61 e 57 anos, respectivamente. Desde 2008, não trabalham mais no sítio. Às margens da rodovia, onde se avista a propriedade, os dedos de Oralina percorrem o mesmo caminho que o objeto fez em seu trajeto.

Em 1996, não imaginavam o que seriam extraterrestres. Eurico se refere aos ufólogos como “os que sabem disso”. “Eu não acreditava não, porque eu nunca tinha visto isso. Eu acreditei depois que eu vi”, completa. Oralina continua afirmando que só pode confiar no que seus olhos viram. “O povo não acredita. Mas quem não vê não acredita. Só acredita quem vê.”

Até domingo (24), o G1 publica uma série de reportagens que conta todos os lados do Caso Varginha: o desenrolar da história, curiosidades, mistérios e o turismo na "Cidade do ET". Acompanhe.


Ficha técnica Especial ET de Varginha 20 anos (Foto: G1 Sul de Minas)

Fonte: http://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/noticia/2016/01/et-de-varginha-caso-completa-20-anos-com-misterios-e-incertezas.html