domingo, 26 de agosto de 2018
segunda-feira, 20 de agosto de 2018
Astrobiologia ou Ufologia? Um conflito entre ciência e pseudociência
Por Douglas Rodrigues Em 05/01/2015
Geralmente, as pessoas confundem astrobiologia com ufologia, que, por sinal, são áreas completamente distintas que supostamente buscam algo em comum: vida extraterrestre. Pretendo mostrar, a partir deste texto, o quanto o campo ufológico é desnecessário na busca pela vida extraterrestre pela falta de profissionalismo, rigor e cientificidade e a importância que a astrobiologia tem neste proeminente cenário científico.
Para começarmos, temos que definir exatamente o que são as duas coisas:
- Astrobiologia: é o estudo interdisciplinar da origem, evolução e distribuição da vida no universo.
- Ufologia: é o estudo hipotético de “objetos voadores não identificados” (OVNIs).
Para explicar melhor o que significa objetos voadores não identificados, temos que olhar com muita atenção para a terminologia grifada em negrito e itálico, pois o problema começa com um erro de interpretação.
Quando observamos algo no céu do qual não conseguimos identificar, passamos a nomear tal objeto como OVNI, porque simplesmente não conseguimos utilizar a nossa experiência para identificar o objeto. O erro acontece quando, ao invés de admitirmos o fato de que não sabemos do que se trata, damos uma explicação absurda para o objeto. É comum encontrar a seguinte alegação:
“Eu vi um OVNI… era impossível que aquele objeto tenha sido controlado por alguma inteligência humana, só podem ser seres extraterrestres.”
O erro não começa quando a pessoa admite que são objetos desconhecidos, mas quando alguém insiste em dar uma explicação baseada em sua crença pessoal. Admitir que algo não tem explicação não é o mesmo que afirmar algo absurdo ou extraordinário.
Ainda, a frase acima recorre a uma anedota (relato de que algo supostamente aconteceu mas não há meio algum de analisar sua veracidade) e ao argumentum ad ignorantiam (argumento da ignorância), no qual o argumentador (um ufólogo, por exemplo) afirma que, por não ter uma explicação plausível para um OVNI, ele automaticamente é de origem extraterrestre. Perceberam a contradição? Se o objeto voador não é identificado, então, não podemos atribuir um significado secundário sem a conclusão da primeira premissa, caso contrário é falácia, e sua alegação não é válida!
Afirmações que não possam ser testadas, explicações que não possuem caráter verídico, relatos que não podem ser verificados não possuem caráter científico.
Profissionalismo
Na astrobiologia, o indivíduo deve ter uma formação acadêmica científica (ou filosófica, se a sua intenção for trabalhar em cima dos problemas epistemológicos e ontológicos da mesma), ou seja, normalmente um processo de graduação acadêmica voltada à pesquisa científica, mas, na ufologia, não existe isso. Qualquer pessoa pode ser ufólogo. Não existe graduação e nem pesquisa acadêmica voltada exclusivamente para o estudo científico de objetos voadores não identificados – quer dizer, até existem algumas áreas que usam a ufologia como objeto de estudo, mas são problemas tratados por quem trabalha em outros campos:
- Astronáutica: análise e identificação de objetos voadores supostamente desconhecidos e;
- Psicologia: análises e testes psicológicos (estudos comportamentais e neurológicos) de pessoas que alegam haver tido experiências físicas com alienígenas.
No campo ufológico, qualquer pessoa pode levantar a “bandeira” e ganhar fama sem fazer qualquer progresso científico, aliás, sem fazer qualquer estudo rigoroso no campo acadêmico: 1) que consiste em usar metodologia científica; 2) publicar suas descobertas em revistas científicas (de preferência em revistas de alto impacto); 3) submeter sua descoberta à crítica da comunidade acadêmica (intersubjetividade acadêmica) e; 4) ter seu trabalho revisado por pares (peer review) e replicado por outros cientistas da mesma área de atuação. E, diferentemente da ufologia, esse processo rigoroso só ocorre no campo astrobiológico.
Rigor
A astrobiologia faz o uso das quatro abordagens que foram citadas acima no desenvolvimento da pesquisa acadêmica, ao passo que a ufologia não possui um método de investigação preciso e objetivo (ou seja, o suposto método científico impregnado por ufólogos varia de uma simples lupa, a um Contador Geiger, às vezes uma luneta ou um binóculo). As conclusões podem ser facilmente derivadas a partir de falsas premissas, erros de interpretações (de relatos a fenômenos naturais), falta de ceticismo científico ou metodológico (dúvida metodológica que condiz com a pesquisa acadêmica), e a busca por uma explicação mais provável na ausência ou presença de evidências (por exemplo, ignorar a explicação mais simples que uma evidência pode fornecer, ou abraçar uma conclusão infundada por falta de uma explicação para um determinado acontecimento ou fenômeno). Os ufólogos místicos enaltecem mais as experiências dos sentidos do que o suporte tecnológico para análise de dados e evidências (por exemplo, é comum ouvir relatos de abduções extraterrestres de pessoas que alegam estarem em seus próprios quartos e depois de tal atormentadora experiência, acaba não restando uma única evidência capaz de corroborar com a ideia, ao ponto que os estudos psicológicos e neurocientíficos apontariam que a suposta causa para tal acontecimento seria a de que a pessoa provavelmente teve uma Paralisia do Sono).
Cientificidade
Apesar dos problemas epistemológicos envolvendo a cientificidade da astrobiologia (extrapolação cósmica da perspectiva evolutiva, por exemplo), ela pode ser considerada uma ciência ou uma protociência (porque ela é uma área científica em desenvolvimento) interdisciplinar (porque ela interage com o conhecimento de outras ciências já estabelecidas).
Na astrobiologia, podemos ver os seguintes exemplos:
- Astronomia: suporte na busca e estudo de exoplanetas e exoluas.
- Biologia: suporte na compreensão pela evolução da vida a partir da perspectiva cósmica.
- Física: suporte na compreensão do sistema físico e influências gravitacionais em exoplanetas.
- Geologia: suporte na compreensão do ambiente geológico extraterrestre.
- Radioastronomia: suporte na busca pela vida extraterrestre inteligente.
- Química: suporte na busca por uma teoria científica da origem da vida na Terra e, talvez, no Universo.
Na ufologia, não existe qualquer interação com outras áreas científicas do saber, ela também não tem objeto de estudo, uma vez que assumir a existência de OVNIs não é a mesma coisa que admitir a existência de vida extraterrestre inteligente. Em outras palavras, a ufologia é uma pseudociência (veja mais aqui), porque: 1) ela não tem objeto de estudo; 2) não age com rigor metodológico e; 3) não produz conhecimento passível de verificação empírica (ou seja, testável). A ufologia é totalmente baseada em relatos e documentos (registros) e anedotas (observações que não podem ser provadas ou testemunhos). Lembrando que relatos e documentos não são evidências científicas.
Aliás, existe uma inteiração da ufologia com outras áreas caracterizadas como pseudociências, mas não com ciências:
- Parapsicologia: área que alega que o ser humano possui atividades além da psique. Suas alegações servem atualmente de apoio as reivindicações de que as pessoas abduzidas começaram a manifestar poderes psíquicos (refutada aqui e aqui).
- Pseudoarqueologia ou Ufoarqueologia: área que deturpa o autêntico conhecimento arqueológico ignorando evidências da atividade humana na construção de monumentos megalíticos (refutada aqui e aqui)
Como sabiamente disse Carl Sagan no Capítulo 03, do livro “O Mundo Assombrado Pelos Demônios”:
“Cada área da ciência tem o seu próprio complemento de pseudociência. Os geofísicos têm de se haver com Terras chatas, Terras ocas, Terras com eixos loucamente oscilantes, continentes que emergem e afundam rapidamente, além de profetas de terremotos. Os botânicos têm plantas cuja ardente vida emocional pode ser monitorada com detectores de mentiras, os antropólogos têm homens-macacos sobreviventes, os zoólogos têm dinossauros remanescentes, e os biólogos evolutivos têm os literalistas bíblicos mordendo o seu flanco. Os arqueólogos têm astronautas antigos, runas forjadas e estatuária espúria. Os físicos têm máquinas de movimento perpétuo, uma multidão de refutadores amadores da teoria da relatividade, e talve a fusão fria. Os químicos ainda têm a alquimia. Os psicólogos têm grande parte da psicanálise e quase toda a parapsicologia. Os economistas têm previsões econômicas de longo alcance. Até agora, os meteorologistas têm a previsão do tempo a longo prazo a partir das manchas solares, como no Farmer’s Almanac (embora a previsão do clima a longo prazo seja outra história). A astronomia tem, como sua pseudociência mais importante, a astrologia — a disciplina que lhe deu origem. As pseudociências às vezes se cruzam, combinando a confusão — como nas buscas telepáticas dos tesouros enterrados de Atlântida, ou em previsões econômicas astrológicas.”
A utilização de alguns métodos e técnicas de análises em imagens (não é a mesma coisa que utilizar metodologia científica) ainda é necessária para analisar alguns casos ufológicos. OVNIs podem ser pipas, satélites, balões meteorológicos, balões de ar quente, bexigas de gás, sacos plásticos, fenômenos naturais, planetas, estrelas, insetos e sujeiras na lente da câmera e até mesmo efeitos de reflexão da lente da câmera em relação ao flash e ao ambiente (lens flare, por exemplo), e podem até ser extraterrestres, mas ainda não temos uma evidência capaz de sustentar essa afirmação.
Existe também um problema em estabelecer uma análise crítica na ufologia, porque muitas pessoas desconhecem a própria natureza (fenômenos naturais). Por exemplo, não sabem o que é halo solar, nuvens lenticulares e sun dogs. E, convenhamos, a maioria das pessoas nem sempre gosta de ouvir respostas simples, dando preferência a ouvir algo que condiz com suas crenças (viés de confirmação).
Nota do Autor
Comecei a minha caminhada pela ufologia (fui membro do grupo Grupo de Estudos Ufológicos da Baixada Santista do ufólogo e consultor da Revista UFO Wallacy Albino e do Centro de Ufologia Brasileiro juntamente com o meu amigo e famoso pesquisador do caso Varginha Ubirajara Rodrigues), mas eu perdi totalmente a minha esperança em continuar na área depois de ver tantas fraudes e podres que são vendidos para as pessoas como se fossem verdades ou como se tivessem estudos científicos que oferecessem suporte para tais asneiras, que, por sinal, são amplamente propagadas por vários ufólogos nacionais e internacionais (ignorância rende). Vide a moda dos Crop Circles (veja aqui e aqui).
Conselho
Se você realmente acredita na possibilidade da vida extraterrestre existir e tem vontade de estudar o assunto de maneira séria, então siga o meu conselho e troque a ufologia pela astrobiologia.
Graduando em Ciências Biológicas (2015) e em Filosofia (2014) pela Universidade de Franca (UNIFRAN); estágio de iniciação científica em Microbiologia com enfoque em Astrobiologia (2016) pelo Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP); estudante das disciplinas de Filosofia da Física (2016) e Filosofia da Mecânica Quântica de pós-graduação (2016) pela Universidade de São Paulo (USP); experiência na área de Divulgação Científica com enfoque em Ciências Planetárias (Astronomia e Astrobiologia) e em Ciências Cognitivas (Neurociência e Psicologia); fundador da Organização Universo Racionalista (UR); colaborador do Instituto Ética, Racionalidade e Futuro da Humanidade (IERFH); membro-estudante da Rede Brasileira de Astrobiologia (RBA). Tem interesse nas áreas de Astronomia, Astrobiologia, Biologia Evolutiva, Física, Filosofia da Ciência, História da Ciência, Microbiologia, Neurociência, Psicobiologia e Sociologia da Ciência. Abaixo, segue o link do meu Facebook: http://www.facebook.com/DouglasRodrigues42
Relato do ‘ET de Terenos’ atrai estudiosos e pessoas que dizem já terem tido experiências ‘inexplicáveis’
Empresário disse ter visto Ovni e extraterrestre em Terenos
Da Redação Em 12h06 - 18/08/2018
O relato de um empresário que disse ter visto um Ovni (Objeto Voador Não Identificado) e um ser extraterrestre na região de Terenos –a 28 quilômetros de Campo Grande – gerou brincadeiras, dúvidas e relatos de experiências similares (ou nem tanto) entre os leitores do Jornal Midiamax no Facebook. Além dos internautas, a narração também atraiu pessoas que estudam ufologia e paranormalidade.
“Eu acredito! Quando eu tinha 12 anos, estava na praia de Balneário Camboriú e vi um ET. Eu levantei e corri, pois era muito feio alto. Não esqueci até hoje. Nossa, é muito assustador”, comenta uma leitora no Facebook.
De acordo com Valter Queiroz, que faz parte do grupo de estudiosos de ufologia Nova Gaia, este tipo de relato não é incomum. “Acontece muito hoje em dia. Ele não é o único, acontece com várias pessoas e há vários tipos de seres no mundo inteiro”, comenta. O estudioso diz que gostaria de ir ao local para verificar e conversar com o empresário.
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A AIP (Agência de Investigação Paranormal) também procurou o Jornal Midiamax. Eles informaram que pretendem entrar em contato com o empresário. “Gostamos de ufologia e já ouvimos relatos para os lados de Corguinho e Rochedo”, comenta Jane.
Um leitor, preferiu falar com o jornal inbox, e encaminhou uma outra visão do acontecimento. Como cristão e estudioso do Antigo Testamento, ele disse acreditar que são anjos.
“Quando olhamos no novo testamento nos livros de Pedro e Judas, vemos ele falar sobre Enoque. Sendo assim, se buscarmos lermos o livro de Enoque, veremos que os anjos tiverem relação com os serem humanos! E dele surgiram serem chamados de “nefilins” originando os gigantes. Onde possuíam todos esses “poderes” ou “características” de várias formas, da mesma forma que Roberto (o empresário) descreve.
Vale lembrar que a Bíblia diz que o mundo sobrenatural existe várias dimensões e que tudo isso acontece primeiro lá, para depois acontecer as coisas na terra”, comenta.
ET de Terenos
O empresário de 45 anos – que pediu para ter a identidade preservada para não ser alvo de piadas – contou que na manhã da sexta-feira (17) viu algo, aparentemente, inexplicável em seu rancho na região de Terenos.
Ele seguia em uma estrada vicinal quando avistou uma luz incomum em uma área de pasto. Acreditando tratar-se de algum pouso de aeronave da base aérea de Campo Grande, decidiu ver o que era.
“Eu estacionei o carro, e desci em direção ao pasto, quando avistei um objeto triangular, feito de algum metal cinza, que emitia uma luz forte. Não tinha nada de redondo, como a gente ouve falar. Foi quando uma porta de elevação se abriu e de dentro três ‘pessoas’ saíram. Eles não desceram uma escada, eles flutuaram até o lado de fora”, conta o empresário, que os descreveu como seres altos, com a pele de cor vermelho claro e com feições humanas.
MS terra dos ETs?
O relato de Roberto soma-se, a partir de agora, a outras histórias de aparição de Ovnis e de seres extraterrestres em solo sul-mato-grossense.
– Corguinho: cidade a 96 quilômetros da Capital – que é palco de diversos relatos de aparições e morada do ET Bilu – que propagou a mensagem: busquem conhecimento a todo o Brasil. Por lá, a fama dos extraterrestres transformou a pequena cidade em ponto turístico, atraindo curiosos e estudiosos de ufologia
– Ovni do Morenão: O caso é considerado o maior avistamento coletivo de um Ovini e um dos mais estudados também. Em 6 de março de 1982, quando o Operário vencia o Vasco da Gama por 2 a zero um objeto, que emitia luzes, pairou sobre o Estádio Morenão. Muitas pessoas até hoje afirmam ter visto o objeto voador.
quinta-feira, 9 de agosto de 2018
O caso Roswell nordestino: Queda de UFO na Bahia, em Janeiro de 1995
Por Ufo Bahia: Nessa data, as 09:00 horas, uma informante do G-PAZ, "M" da TV BAHIA me ligou contando uma mirabolante história de queda de um UFO em Feira deSantana(BA) a 112 Km de Salvador. Umfazendeiro de apelido Beto, tinha ligadopara TV SUBAÉ daquela cidade oferecendo – em troca de dinheiro – um furo dereportagem; um disco voador tinha caído na sua fazenda e ele tinha provas e imagens do fato!
Apenas depois do meio dia, consegui – por fim – falar com Beto, que apóssua proposta de negócio, ante minha (aparente) frieza, me contou com bastante detalhes o acontecido. Soube que tambémtentara vender suas provas a TV BAHIA,onde procurou o repórter José Raimundo:
"Ontem pela madrugada caiu alguma coisa na minha fazenda, dentro de umalagoa. Era do tamanho de um fusca; aquilo ficou boiando parcialmente submerso,perto da beirada. Tentei puxar como pude,trazendo para perto de mim, com uma vara.Aquilo parecia um parto... (quando seabriu uma porta) começou primeiro a sairum líquido gosmento meio verde, e depois saíram duas coisas... ou criaturas, oubichos, sei lá! Um deles estava morto quando eu o tirei d'água, e o outro que aindatá vivo, está comigo.
"Eles medem mais ou menos 90 centímetros. O que está morto parece gente...um feto!... O outro está gemendo muito,parece um bicho preguiça; é todo peludoe tem garras muito compridas nos pés enas mãos.
"Além dos bichos, tenho também alguns pedaços do aparelho que parece de ouro, mais não são, pois se fossem ficariam com tudo!"
Diante de um relato tão impressionante, perguntei se poderíamos ver osseres que haviam capturados, ao que elerespondeu dizendo que depois do almoço iria até a fazenda buscá-los. A mesmafica a uns 25 Km de Feira de Santana eteríamos que ligar após as 20:00 horaspara confirmar. De repente, disparou umapergunta que me deixou perturbado:"Como eu faço para levar as criaturas?"Ainda meio engasgado, sugeri que oser morto fosse colocado num saco plástico bem fechado numa caixa de isopor combastante gelo; e o outro, numa caixa comfurinhos para que pudesse respirar.
Pela tarde, fizemos inúmeras reuniões, trocando idéias com JOSÉRAIMUNDO, o repórter da TV BAHIA eos companheiros do G – PAZ e SEULF. Semdúvida, haviam alguns componentes comdose de veracidade e outros um tantoconfusos, mas devíamos tomar uma decisão. O medo do fiasco e do ridículo, alémda possibilidade de uma armadilha, eramuito grande, então, teríamos que "pagarpra ver".
JOSÉ RAIMUNDO se mostrava umpouco reticente, e então acertaram queiríamos, os pesquisadores, até Feira e setudo estivesse certo, ele e sua equipe sejuntariam a nós na manhã seguinte, masse fosse um caso de força maior, eu estaria autorizado a acionar o Departamentode Jornalismo da TV SUBAÉ.
Quando Paranhos ligou para a casade Beto, por volta das 20:30h foi atendidopor dona "M", esposa de Beto. Primeirodisse que ele não estava, depois que nãopodia atender e por último – quase explodindo – acrescentou que ele estava dormindo pois tinha sido sedado. Tambémde forma ríspida, grosseira até, pediu para não ligarmos mais, pois tudo que ele falara era mentira (tratamento quase idênticoao que recebeu uma equipe de jornalismoda TV SUBAÉ, pouco antes, que queriagravar uma entrevista). "Não há nada nafazenda de misterioso, aliás nós não temos nenhuma fazenda e o meu marido éum bêbado e mentiroso; por culpa deleestou com a casa cheia de gente estranha". A seguir a ligação foi cortada.
Beto Pereira seria então mais ummentiroso querendo aparecer, conquistarseus 15 minutos de fama?
Mas há outros detalhes que nos levaram a acreditar que – de fato- algomuito estranho tinha acontecido.
O depoimento de Beto nos pareceubastante coerente das criaturas, parecendo uma com um feto e a outra com umbicho preguiça é interessante e originaldemais para ser invenção de bêbado, quepor sinal pelo menos no telefone pareciameio bronco, ligado talvez, em futebol emulheres que aos mistérios do universo.Nesse caso, sua descriçãopoderia tersido mais "trivial" ou lógica. Por exemplo,os seres peludos não são comuns na literatura ufológica (da qual – duvido – eletenha interesse ou acesso). Além disso, porque colocaria duas criaturas tão diferentes entre si? Apenas um ano depois, em janeiro de 96 um ser peludo e com garras seria fuzilado pelos militares durante a operação de resgate em Varginha (MG). Outro detalhe curioso é a narrativa do"parto" e do líquido gosmento, que decerta forma nos lembra a viagem doabduzido NELSON TASCA.
Por fim se este indivíduo fosse realmente bêbado e mentiroso, não poderiafabular uma história dessas com tantosdetalhes e coerência, a não ser que fosse"orientado" para fazer isso, criando umaisca (quase) perfeita, para qualquer pesquisador mais afoito, ou seja, uma história plantada com propósitos específicosescusos.Até – quem sabe – servir decortina de fumaça para esconder uma outra e verdadeira operação realizada pelosmilitares.
Analisando uma e outra vez os fatos e depoimento (até esse momento, apenas o de Beto) nos parecia algo surpreendente ou impensável para nós... Em janeiro de 96 aconteceu o fantástico casoVarginha com toda a riqueza de detalhese o brilhante trabalho dos nossos colegas do centro-sul. E lá também tinha umser peludo morto pelos militares da ESA( Estudo de Sargentos das Armas) e oobjeto que caiu, em condições análogasao do caso baiano. Seriam meros acidentes? Tudo leva a pensar que não.
De repente, as imagens captadaspelas naves orbitais Challenger e Discovery de prováveis combates ou confrontos no espaço, e a utilização de armas nãoconvencionais, talvez laser de grandepotência ou plasma, passam a fazer parteda gama de subsídios que nos levariam aacreditar – cada vez mais – que tínhamosem mãos um caso real. Essas suspeitasforam corroboradas quando aconteceu aexplosão do vôo da TWA, em agosto de96, filmado por um satélite de vigilânciaamericana, o que nos dá uma idéia bastante lógica, de como o Governo Brasileiro tomou conhecimento – em tempo quase real – da queda de Ufos (provavelmente abatidos) em janeiro de 95 na Bahia e janeiro de 96 em Minas Gerais. Na Bahia, aproximadamente quatro horas depois da queda (e em Varginha quase o mesmo tempo) as tropas militares chegaram ao local da queda, com extraordinária agilidade e competência; se não fossem os delises de testemunhas e de alguns militares, que não foram interceptados ou silenciados em tempo hábil, provavelmente, nada teria vazado para a imprensa e os ufológos até hoje.
Vítimas e destroços sumiram, assim como outras provas que por ventura restaram das quedas e os locais ficaram como se nada tivesse acontecido. Parabéns aos nossos militares pela eficácia do seu trabalho!
APARECEM
TESTEMUNHAS
Tudo corria perfeitamente bem para os militares. Nada de provas, a testemunha principal (embora com certo atraso) devidamente silenciada, junto com sua família, um ou mais "colaboradores "dos militares infiltrados em nossos grupos, para descobrir o que sabia e/ou nos levar em direção a pistas falsas e – quem sabe – prontos para criar desentendimentos (como tentaram, com referência a Paranhos e a mim) que por nos conhecermos há .25 anos, conseguimos contornar na velha filosofia de Maquiavel, "dividir para governar". Mas os ventos sopravam em nosso favor.
Paranhos chegou mesmo a quase desistir da investigação e como última tentativa, ligou várias vezes para Beto Pereira, que sistematicamente assim que Emanoel se identificava, desligava chegou a transferir sua linha residencial e/ou desativá-la, além de trocar o celular, mas sempre conseguimos descobrir os novos números. Paranhos estava prestes a desistir, achando que tudo não passava de uma mentira, e que estava fora do caso, ao que eu repliquei que ele não poderia fazer isso e dar a vitória aos "agentes 86"de plantão. Meu palpite era que tinha – ainda "muita carne embaixo desse angúe que deveríamos ir adiante.
Felizmente ele se convenceu e continuamos a trabalhar. Voltamos a estaca zero para rever, passo a passo tudo o que tínhamos conseguido até esse momento. Então foi que encontramos os primeiros sinais de que tinha gente se incomodando com nosso trabalho. Mas – se era tudo "mentira", porque estavam assim, tão preocupados?
Nessa época nossos telefones começaram a dar sinais inequívocos de estarem grampeados, tanto os celulares como os residenciais (o que custou, principalmente a mim, atritos familiares) e até os de pessoas ligadas a nós. Um dia ao sair do escritório de uma dessas pessoas, passei um tremendo sufoco ao perceber que estava sendo seguido por um carro, que "colou "no meu pará-choque traseiro e me vi em apuros, costurando a mais de 120 Km/h no meio do trânsito. Obviamente, quando levantei os dados desse veículo, a placa era fria!
A situação então foi ficando perigosa e deduzimos que se alguém se sentia assim incomodado com essas investigações era por nos aproximarmos realmente de algo importante, talvez sério demais.
Certo dia, em que a senhora Becker (veja capítulo sobre abduções no livro VERDADES QUE INCOMODAM) me visitou para mais uma sessão de relaxamento, e quando fizemos uma pausa, ela me disse que teve uma conversa com o agora ex -cunhado que "talvez me servisse de algo". Chico, um amigo dele que trabalhava na COELBA(CIA DE ELETRICIDADE DA BAHIA) lhe contou que estando em cima de um poste, verificando a rede em 12/01/95, por volta da 5:30h por causa de um grande black-out durante a madrugada viu sair, em alta velocidade do quartel do 35 BI, três caminhões cheios de soldados indo pela Av. do Contorno, em direção ao interior.
Nesse fim de semana fomos a Feira, Luiz Ramos e Paranhos do SEULF e dispostos a checar essa informação. Ao chegarmos na cidade tivemos que ligar para "E" o ex-cunhado de Becker, para que nos indicasse como chegar até sua casa. Ou o telefone dele (também) está grampeado ou ele mesmo alertou outras pessoas sobre nossa chegada.
Minutos depois de chegarmos lá "coincidentemente "chegou "Chico" de visita instantes depois o supervisor e o gerente de gerações da COELBA... No início, ninguém lembrava do dito apagão e só depois de muita insistência nossa, tentaram nos confundir, negando o fato e depois dizendo lembrar que “algo disso parece ter acontecido, mas um mês antes e o colega rebateu afirmando que não era bem isso que o fato se dera vinte dias depois...
Depois perguntei se haveria possibilidade de se obter cópia ou darmos, pelo menos, uma olhada nas ordens de serviço daquela data ou período ao que prontamente deram mil desculpas e até afirmaram que ditas ordens de serviço "dão eram guardadas, e muito menos de tanto tempo atrás".
Mais adiante, conseguimos a informação de que nessa noite, os relógios do controle da coelha oscilaram muito, subindo e descendo, o que motivou uma consulta a CHESF (Companhia Hidro Elétrica do São Francisco) sobre o que estava acontecendo, ao que eles responderam com a mesma pergunta. Um outro informante, que teve acesso aos computadores da COELBA e até aos arquivos microfilmados, me disse ainda, que os registros daquela data tinham sido apagados ou não estavam disponíveis para consultas.
Onze dias depois num novo encontro com a senhora Becker, ela reafirmou sua história acrescentando outros detalhes que não lembrou a primeira vez. Numa reunião familiar, conheceu Chico, que sob o efeito de algumas cervejas lhe confidenciou a história e que estava muito assustado pelo rumo dos acontecimentos que – de – fato – ele viu os caminhões com soldados, que nessa madrugada houve um grande apagão e que após regressarem ao quartel, teriam pressionado todos os chefes na COELBA para não falar ou comentar absolutamente nada sobre esses acontecimentos, e que eles (os militares) jamais estariam ali". Após um longo silêncio e outro gole, Chico encerrou a conversa, reiterando que tinha medo e pedindo a Becker para esquecer e que ele tinha falado que "preferia não ter estado de serviço naquele dia".
AS NOVAS
INVESTIGAÇÕES
Embora os resultados pareçam poucos e muito demorados nestes cinco anos de investigações, o caso de Feira revelou detalhes importantes e – paradoxalmente – alguns facilitados pelos próprios engajados do sigilo; por exemplo, se estivéssemos errados, ou como dizem, fossemos mentirosos, porque se mostravam, inquietos e irritados... isso seria lógico?
Em 1998 surgiram novidades. Participamos de algumas entrevistas na RádioSociedade de Feira de Santana e aproveitamos para revelar alguns poucos detalhes do caso, no intuito de conseguirmos novas informações. A partir dalisurgiram pessoas interessadas em nosajudar como os membros dos grupos EFEe SEUFS. Um dia, quando chegamos paramais uma entrevista na Rádio, enquantoaguardávamos o inicio do programa,Paranhos (na brincadeira) me avisou quetinha um carro parado à porta da emissora "o indivíduo ao volante (estava sozinho) e parecido fisicamente com BetoPereira e distraidamente o confundi meabaixando para puxar conversa. O sujeitoficou confuso com minha aproximação emuito nervoso não queria me encarar. Nahora em que virei para chamar a Paranhos,arrancou velozmente... ( estava bem vestido e cabelo bem aparado).
Dias depois-recebi a primeira cartaanônima (veja quadro) revelando detalhesque complementavam o depoimento deBeto e nossas investigações. Seu remetente seria o misterioso motorista.
Também decidimos encarar BetoPereira nos seus domínios. Após conversar com o caseiro que nos informou quetinha saído a fazer compras em companhia da esposa e o filho menor, decidimosfazer "uma campana". Pouco depois chegou e o abordamos em plena rua provocando um susto nele e um pânico — quaseincontrolado — na sua mulher. Primeirodisse que não tinha tempo para conversar e depois, vendo que junto com o carro nós também fomos entrando na casaaceitou conversar e nos acomodamos navaranda lateral, por quase uma hora.
De início, para querer nos confundir negou tudo e chegou a afirmar queBeto era outra pessoa e passou a falarsobre sua filiação e atividades, trocandotudo com o segundo Beto — que tambémexiste — o que, judicialmente poderiaincriminá-lo por falsidade ideológica(nada bom para quem pretende se elegereste ano) e depois ao perceber que nãoconseguia nos enganar acabou perguntando o que sabíamos, antes de se decidir a contar.
Repeti — quase — até as vírgulas danossa primeira conversa no telefone de12/01/95 e ele passando nervosamente asmãos pelo rosto e cabeça repetia sem sequer olhar para nós, "Vocês querem me f.."seu desconforto era cada vez maior, masacrescentou alguns dados importantes (alguns dos quais ainda estamos checandopor ser coisa muito séria) tais como que erada reserva ou reformado da Marinha (posteriormente encontramos que ele tinha sidoreformado quando era sargento ou tenente) e que "eles" teriam lhe convencido aficar calado (membros do CENIMAR?) ouele e sua família seriam despachados para aAmazônia — ou coisa pior...
O seu rosto, cada vez mais tenso eavermelhado demonstrava medo — oupânico — pelo fato de estarmos ali, conversando com ele sobre esse assuntoproibido. Suava copiosamente e mandouo menino pedir água gelada para o caseiro, enquanto prosseguia passando compulsivamente, as mãos pelo rosto e cabeça repetindo aquela "ladainha"...
Depois surpreendentemente, falousobre "portais "(chegando a indicar nummapa a localização aproximada dos mesmos, o jeito dos Ufos dissimularem sua presença em nosso ambiente, que de noite "lápara duas horas sempre acordava com dorde cabeça e saiu à varanda ou ao jardim, emuitas vezes chegou a ver uma luz juntodo coqueiro" (a uns cinco metros da casajunto ao muro da rua).
Posteriormente, um vizinho confirmou que já viu luzes de madrugada juntoda casa de Beto.
Também apuramos que nos últimostempos (1998) estava sofrendo de insônia e sangramentos noturnos do nariz eque sua filha e o caçula também...
Para finalizar a conversa, enquantonos despedíamos, quase num murmúrio,disse que talvez um outro dia pudessefalar mais e — quem sabe- poderia nos daraté um presente (disse isso enquanto formava um retângulo com suas mãos, podendo ser uma fotografia, uma fita devídeo ou um fragmento!...). Para quemqueria dinheiro por tudo e qualquer coisanos pareceu bastante significativo!...
Deixamos números telefônicos e códigos para que fizesse contato conosco,mas até hoje, nada!
Em janeiro de 1999 me chegou a cópia de uma carta que seu assinante, "umsoldado brasileiro" escreveu para um programa de TV mandando também cópiapara uma jornalista do A TARDE (Mariade Fátima Dannemann), infelizmente também anônima como a primeira, mas revelando outros detalhes da operação militar de resgate dos corpos e fragmentos doaparelho, etc...
A partir dessa carta, não tivemosmais notícias, porém a ajuda foi substancial, dando mais credibilidade ao caso enovo fôlego para continuar. Uma das principais dificuldades (criadas à partir daconfusão de nome feita por Beto Pereira,sua filiação real e nome dos fazendeiros)foi tentar descobrir em qual lagoa a naveteria caído. São pelo menos dezoito lagoas no entorno de Feira e mais de dezenasde açudes) e a primeira na qual centramosas investigações desde o início era a Lagoa de Berreca no distrito de Jaíba.
MAIS TESTEMUNHAS
Um fato estranho — agora — a luzdas novas evidências e testemunhas éque a população que mora perto daBarraca, lembra de ter visto naquela época um grande número de soldados emmarcha acelerada por ambas as margensda estrada de Jaíba com pintura de guerrae fortemente armados enquanto outrosiam se esgueirando por trás das casas.
As novas investigações nos levaramneste momento a outra área com açudes eum rio que atravessa as propriedades alémde mais testemunhas com novos dados. Daísurge um novo questionamento. Houve —sim — uma queda CONFIRMADA (ou seriam duas) por pelo menos quatro fazendaSaco, próxima à de Beto ou seu sogro (Sr. F.MC) que confirmam ter visto uma bola defogo no céu, caindo...
Outro peão de prenome José, que sepreparava para ir a uma festa numa Vilapróxima teve que desistir por causa doblack-out que afetou a região. No dia seguinte de manhã cedo (6:30) viu passarvindos de Santanópolis a cidade mais próxima, um comboio militar e pela tarde, umhelicóptero que percorreu a área pelo menos três vezes em baixa altitude sobre cinco fazendas: NICURIZAL, JAQUEIRA,SACO, PILÃO, GRAVATA, CARIACÁ,parecendo acompanhar o curso dos rios,vales, morros e matas.
Quanto ao tipo de aeronave nãopode confirmar se era branca, cinzenta ouverde devido a distância e que ele nãoprestou muita atenção, pois ordenhava ecuidava do gado.
Num vilarejo próximo (Rodiador),um rapaz afirma que ouviu o som característico de um helicóptero voando baixo, mas não saiu de casa para vê-lo. Quandoparamos num barzinho ou venda de beirade estrada, três pessoas confirmaram osfatos. (Marcus, Luciano e Cerqueira). Odono do boteco disse que ouviu falar dabola de fogo que passou de noite e doisrapazes afirmaram que viram os helicópteros voando baixo e percorrendo umastrês vezes — uma perto do meio-dia eà tarde. Não sabem se foi apenas uma aeronave que passou várias vezes ou duas atrês que se revezaram.
Quando mostramos —separadamente- fotografias de diversos tipos de helicópteros foram categóricos ao identificaro mesmo como do tipo Bell Huey operados nessa época pela FAB (UH 1) com ascores verde e marrom.
A poucos quilômetros da vendaestá situada a verdadeira fazenda de BetoPereira e sogro a qual é cortada pelo rioPojuca (ou Riachão Salgado), conformeos diferentes mapas e informações). Naregião que existe também moitas debambús (ele teria puxado o objeto comuma vara...) e tem caminhos alternativospara sair das suas terras rumo a Feira ouSantanópolis, até o entroncamento com aBr 116.
Na cidade de Santanópolis a senhora R. foi também muito clara no seu depoimento (embora com medo de estar se metendo num problema de polícia, militarese bandidos...). Ela viu, quando caminhava em companhia de duas moças rumo aoseu estabelecimento comercial, por voltade 6:30h um comboio militar que atravessava a cidade após reduzir a marcha, passando a menos de cinco metros dela, permitindo-lhe assim observar com mais detalhes já que não é comum nessa localidade a passagem de veículos militares.
Na frente em carro que não soubeidentificara marca, de cor cinza, com cinco pessoas no seu interior; atrás dele, umjipe militar "com aquela antenona grande"seguido por um caminhão de soldados(todo fechado com lona) um caminhão baú"mercedinho " de um eixo só; com umapequena plataforma atrás e logoà seguiroutros dois caminhões de soldados davapara vê-los).
No "baú" (frigorífico) lá um guarda armado na boléia e outros dois sentados na plataforma traseira também comfuzis e coletes a prova de balas. (O caminhão a que se refere "R" parece ser dotipo frigorífico ainda utilizado em algumascidades para peças de carne no compartimento fechado e refrigerado, e os tourei
ros ou peões sentados em pequenos bancos na plataforma externa do veículo, tipovaranda.
A primeira vez em que foi abordadapor Paranhos e Osvaldo se apresentarama ela como universitários realizando umtrabalho de pesquisas "sobre a queda deum meteoro" na região , e quando a conheci procurei tranquilizá-la , ainda maissobre a idéia de "caça aos bandidos".Após uma longa conversa, em parte prejudicada por um equipamento de som deum comitê vizinho, a impressão que elame passou, me convenceu da sua sinceridade principalmente. Foi taxativa quandodescreveu as roupas dos militares quepara testá-la, Paranhos queria induzi-Ia aoerro dizendo-lhe que os uniformes seriamsemelhantes à minha camisa, cinza, branco e preto, do tipo utilizado pela Marinha,mas ela foi categórica. "De jeito nenhum!As roupas eram verdes e marrom, assimcomo os caminhões também eram verdes,menos o "baú "que parecia metálico e nãotinha nada escrito".
A OPERAÇÃO MILITAR
Por todo o visto e pesquisado atéagora (ainda faltam muitos detalhes paraencerrarmos a operação), podemos deduzir os movimentos realizados pelas forçasmilitares. O Centro de Inteligência Americano (NSA, CIA, MJ-12) seja lá quem forcaptaram a queda de um — ou mais — Ufos,atingidos no espaço exterior, através, darede de satélites de vigilância, e após computadas as coordenadas, uma vez estabelecida sua trajetória e provável ponto deimpacto e comunicado o fato ao GovernoBrasileiro (simplesmente deduzido) quepor sua vez, enviou as informações e ordens de resgate (e desinformação) ao comando mais próximo dessa área.
Por sua vez, o QG da região militardeve ter solicitado ajuda da FAB (SALVAERO) na Base Aérea de Recife devido a que na Bahia, a FAB em Santa Cruz(RJ) e Canoas (RS) e a Marinha com seuH-3 lotados em São Pedro da Aldeia (RJ)ficaram muito distantes. Além disso, aBase Aérea de Salvador está subordinada à Segunda Zona Aérea ou Segundo COMAR em Recife.
Agora desde a captação inicial nosEUA, até o SALVAERO e soldados deBatalhões de Operações Especiais(PELOPES) não devem ter transcorridomais que minutos já que se trabalham comrelações de tempo REAL! (pelo menos em casos graves como os ufológicos).
Recebido o aviso em Recife, a plataforma mais usada em missões de resgate (na selva ou no mar) eram os helicópteros Bell Huey em algumas das suas séries XH-40 e UH-1. Iroquois , com autonomia de vôo de 400 km/h. Utilizando umreservatório extra poderia fazer o percurso Recife/Feira, de aproximadamente 600km, em pouco mais de três horas. Se oalerta foi dado entre 1:30 e 2:30 da madrugada e considerando, talvez, 30 a 40 minutos de "brieffing" de vôo e os preparativos, teríamos um horário de chegada emFeira por volta de 5:30/6:00h, juntamentecom as tropas do Batalhão de OperaçõesEspeciais (PELOPES) do 35° B.I. de Feirade Santana, localizado na Av. Contorno,próximo a BR 324.
Pode — também — ter acontecido naquela manhã mais de uma operação deresgate. Se as testemunhas da área daBarreca viram de fato, soldados correndonaquela direção, mais os que moram junto da lagoa pode significar; a) o começode uma operação "pente fino" para remover qualquer indício, como fragmentos danave avariada (Beto disse ter pego alguns); b) podem ter caído duas naves apouca distância uma da outra; c) além defragmentos podem ter procurado outrasvítimas ou sobreviventes; d) não seriamnaves e sim uma espécie de cápsulas desalvamento expelidas por uma nave maior destruída no espaço; e) isto explicariapossivelmente o sobrevôo de helicópteros que, do ar coordenariam as buscas.Sobre a presença da Marinha como deixou bem claro — não apenas Beto — mastambém o "soldado brasileiro", na suacarta, é possível que o próprio Beto Pereira tenha comunicado o fato, logo apóso acontecido aos seus ex-companheirosde farda, para depois dos soldados confirmada sua presença no seu depoimentopela Sra. "R"(o carro cinza com cinco indivíduos na frente do comboio).
Também podemos supor que quando Beto começou a espalhar a notícia, nointuito de ganhar um dinheiro, os próprios colegas (ou ex-colegas) decidiram tomar uma atitude para fazê-lo calar. Talveznão quisessem que o ex-sargento ou tenente da Marinha se tornasse um "problema oficial", já que suas declarações eas prováveis "provas e imagens" do acontecido teriam um peso muito grande perante a imprensa e a população.
Isto estaria reforçado pelo detalhede que Beto estaria sedado e dormindo.
Se ele mentiu, não haveria motivos paralevá-lo a uma crise nervosa ao ponto decalmantes. Se falou a verdade, então poderíamos entender melhor a reação nervosa dele quando pressionado a calar-se, ou ainda, para que ele "não causassemais problemas".
Por fim se participou a Marinha desta operação não teriam melhor local paraesconder tudo— corpos e destroços— quea Base Naval de Aratu (onde eventualmente poderiam ser recolhido e remetidospara EUA sem demasiados problemas)distante menos de 100 km do local dosfatos ou até usando instalações governamentais na região metropolitana,19 B.C. ou Base Aérea de Salvador...
Sabemos que o ano de 1995 e principalmente janeiro foi pródigo em observações ufológicas. Isso pode significar um notável incremento das atividades no espaço e até de combates.
Sabemos que o ano de 1995 e principalmente janeiro foi pródigo em observações ufológicas. Isso pode significarum notável incremento das atividades noespaço e atéde combates como os citados, sendo este(ou estes) Ufosconsequência disso. Também é provávelque tenha existido uma tentativa de resgate por parte de outras naves alienígenas.
Algumas pessoas afirmam ter vistobolas de fogo azuis perto ou junto delinhas de transmissão de energiaem Feirade Santana. Um casal que namorava naporta da casa da garota viu se deslocando no céu, dois objetos escuros e silenciosos. Correu para pegar um binóculo epode constatar que eram dois enormestriângulos muito lentose totalmente apagados, refletindo apenas a luz e os reflexos das luzes da cidade na sua parte inferior. (Temos o testemunho porescrito deste caso e dos três rapazes que aosair deum aniversário viram uma bola de fogocruzar os céus de Feira e mergulhar nohorizonte na direção do distritode Tiquaraçu na madrugada do dia 11 ou 12/01/95 às 1:30 da madrugada.
Nestas últimas investigações realizadas até 12/08/2000, nos encontramoscom fatos que corroboram o já exposto eque — ao meu ver— ainda estálonge deser encerrado embora os indícios se
jam muito fortes e as evidências contundentes.
Por incrível que pareça na própria cidade de Feira de Santana, não se acham mapas detalhados da região,em Salvador a situação é idêntica, oDNER, o DERBA e a SUDENE nãotêm mapas detalhadosda região! (mas jáestamos providenciando).
Temos também importantes depoimentos gravadose por escrito e sobrenossa principal testemunha, Beto Pereira, não podemos— ainda— dar o seu nomepor extenso para evitar problemas jurídicos (para nós) principalmente agora queele se candidatoua um cargo político quelhe garantiria a imunidade parlamentar....
Outraspessoas tambémestão sendo resguardadas por termos assumido ocompromisso com elas que preferem nãose identificar porrazões particulares, religiososou mesmo, para que não venhamsofrer eventuais represálias por parte dosseus empregadorese outras, ainda porserem menores de idade.
Um destaqueespecial fazemos donosso contato emFeira, um jovem universitário OsvaldoCastro que temdemonstrado muitagarra e nos dadotodo apoio necessário,além de agradecermostambém a todosos nossos informantes e testemunhas da região.
Folha do Norte - 17 de setembro de 2002
Texto: Emanoel Paranhos
Matéria: Alienígenas acidentaram-se em Feira
Digitalizado e publicado: fabricademarketing.com.br
Alienigenas Acidentaram em Feira
Em primeiro lugar agradecemos e parabenizamos o JORNAL FOLHA DO NORTE, pela passagem de mais um aniversário de existência, ressaltando a importância deste jornal na história do jornalismo feirense e baiano.
0 leitor poderá achar entranho a manchete deste texto! Et's e discos voadores em Feira de Santana? Isto é verdade? Nós da Ufobahia (fusão da G-PAZ - SEULF e seulf). Afirmamos categoricamente que sim! Feira de Santana e região tem sido pródiga na presença de ufos e et's e assuntos afins.
No 55 anos da chamada era dos discos voadores (24.06.1947). A nossa querida princesa do sertão tem sido palco de incríveis e históricos fatos e ocorrências que chamamos de casuística ufológica que consiste na incidência sistemática ou esporádica de atividade alienígena, numa região. Estalogamos e pesonisdismo em Feira de Santana, importantes e decisivos casos da ufologia baiana, seja simples casos de avistamentos, pousos, contatos e avistamentos de et's e até acidente e resgate de naves e seres do espaço. Neste caso particular queima ou abate de uma máquina extraterrestre, a morte de duas criaturas tipo ‘gray’ cinza, a sobre vida de outra que pode classificar-se como um zeroide ou beta, uma estranha criatura simiesca, peluda, talvez um animal cruzado por engenharia genética para missões e finalidades desconhecidas em nosso planeta.
No dia dois de janeiro de 1995, às 00:28 da madrugada um vasto apagão (blackout) deixou toda a região de Feira, as escuras. Há notícias que faltou luz até a fronteira com o estado de Sergipe. Tudo começou na estação de Bananal, junto ao pólo de Camaçarí e o sistema foi caindo em cascata, oscilando com picos e quedas, parecendo que algo perturbava o sistema de distribuição, a COELBA (na época ainda estatal) em contato com a CHESF perguntavam-se o que estava acontecendo, e não explicou-se com garantia, apesar da COELBA ter emitido nota pública e ter assumido prejuízos a terceiros.
Até tudo aparentemente normal, porém algo entre o dia 02 e 12 de janeiro, viria a esquecer uma pagina histórica e obscura e fantástica da ufologia brasileira. Todos nós ouvimos falar sobre o famoso caso VARGINHA, ocorrido em 20.01.1996, um ano após, o caso Feira de Santana, tão importante quanto o de Minas Gerais, porém quase desconhecido ainda para os leitores e o grande público, geralmente totalmente desinformado pela ciência oficial, religiões e os governos que ocultam tudo aos seus cidadãos, violando o direito a informação, consagrado na Constituição Federal! O papel das Forças Armadas e claro nesta mesma Carta Magna; defesa do país, garantia das fronteiras internas, áreas marítimas, inviolabilidade do espaço aéreo. Naquela noite 3 rapazes voltavam de uma festa num bairro de Feira. A noite pararam na esquina da Rua Venezuela e Felinto Marques, nos Capuchinhos, observavam de repente a queda vertiginosa de um objeto luminoso, que a medida que mergulhava vertiginosamente em direção ao solo, nos arredores da cidade e ficaram estupefatos e esperaram na explosão ou impacto daquilo contra o solo, porém Rubens, Antônio e Adriano apenas levaram um grande susto e ficaram a se perguntar, o que significava aquela queda? Lá no 35BI, no anel rodoviário do contorno, comunicações urgentes e graves mobilizaram os oficiais, comandantes e soldados, foram mobilizados para uma missão muito especial a partir da 02:30 da manhã até o amanhecer daquele 12 de janeiro. A vida deles não seriam mais a
mesma; A rotina foi quebrada, algo invadiu o espaço aéreo do Brasil; Sobre Feira, e não eram aviões de carreira. Nos bastidores (Marinha, Exercito e Aeronáutica), montaram uma operações de resgate daquele objeto que precipitou se numa lagoa ou açude de propriedade rural, nos arredores da cidade, a comunidade de informação (serviços de inteligência e segunda seção), eram mobilizados CENIMAR, CIEX, SNI, Conselho de Segurança nacional e um vasto time de arapongas e uma complexa operação desenvolveu-se naquela madrugada, noite de verão, enquanto a cidade tranqüila dormia, os sentinelas do sertão cumpria o seu papel obedecendo as ordens superiores que avi-
sou,a queda e o achado do objeto? O fazendeiro, o sistema de vigilância (CINDACTA), os satélites espiões americanos? Inicialmente foi mandado em caminhão um piloto de elite da infantaria (Pelópes) que invadiu fazenda intimidou as testemunhas e tomou conta da operação e da situação, em entrevista a nossa (ROMERO E PARANHOS) RÁDIO SOCIEDADE DA BAHIA, recebemos duas cartas anônimas de dois militares que participaram do resgate e da operação que se chamou operação CLEVERA, entrando em detalhes e confirmando tudo. Em seguida ao comboio, outra parte da tropa disponível foi mandada para o local em dois caminhões (70 soldados e oficiais) que ficaram encarregados de fazer o isolamento de área com restrição total, a entrada de qualquer pessoa não autorizada. Foram formados quatro anéis de soldados (de costas) para a lagoa ou açude, armados com Fal (fuzil de artilharia leve), três criaturas e não duas como afirmou-se anteriormente foram resgatadas na lagoa. Duas criaturas, de 90cm de altura, corpo franzino, magro, olhos enormes, aparentando grandes fetos humanos, mãos e pés, olhos vermelhos que grunhia deseperadamente, talvez sido ferido mortalmente na queda! O objeto era de cinco metros de tamanho, metálico, cor de cobre ou ouro, de um metal fino. O engenho foi encontrado semienterrado e boiando no açude por moradores e peões da fazenda e por caçadores naquela madrugada. Das principais testemunhas, o Sr. Beto Lima é no momento, quem assumiu na época toda a história, porem hoje nega-se a tecer qualquer comentário sobre o assunto, pois diz está ameaçado... os três militares "SOLDADO Amigo, soldado brasileiro e o soldado X) estes que conversaram pessoalmente não podem assumir publicamente suas testemunhas por razões óbvias de segredo militar e segurança nacional. Hoje temos mais de dez testemunhas secundarias que viram toda a movimentação militar naquela madrugada e dia, que segundo depoimento a TV BAHIA - PROGRAMA REDE BAHIA REVISTA -maio de 2001 confirmaram tudo publicamente. São vaqueiros, comerciantes, motoristas, funcionários públicos que substanciaram os fatos. As criaturas foram tiradas do local em helicópteros da Força Aérea , viagens a Recife e o objeto e fragmentos foram levados nos caminhões das Forças Armadas para local desconhecido!
FONTE: http://www.ufobahia.com.br
fonte: https://ufos-wilson.blogspot.com/2012/05/o-caso-roswell-nordestino-queda-de-ufo.html