Posto PRF de Rio Verde – GO. Foto do Google
Eu havia ingressado na PRF á poucos meses e cumpria escala neste Posto PRF na BR060. Nos primeiros dias do início do ano de 1980, numa madrugada fria e sem lua, aconteceu um fato inesperado no meu plantão. Eu estava dentro do posto fazendo o relatório das atividades do dia e de repente um caminhão para bruscamente em frente ao posto. Ele vinha do lado da cidade de Jataí – GO e ia em direção a Goiânia – GO. O motorista desceu do veículo e sem desligar o motor dirigiu-se para o posto gritando e perguntando se tinha alguém ali, eu respondi que sim e saí para falar com ele. O Homem vinha assustado e muito nervoso. Chamei para dentro das instalações, dei-lhe um copo com água e pedi que ele sentasse e se acalmasse para me contar de que se tratava. Tomou a água, lhe ofereci café, ele tomou e já estava mais calmo. Então achei que ele já estava bem e então porquê ele estava tão assustado e ele respondeu: “Seu guarda, eu vi uma coisa do outro mundo e achei que eu ia morrer, quase bati meu caminhão num negócio que estava no meio da pista ali na baixada”. Pedi calma e peguei o livro de ocorrências, abri e lhe entreguei para que descrevesse o fato. Ele respondeu que ainda estava tremendo e não daria conta de escrever, pediu que eu mesmo escrevesse. O relato que ele me contou com detalhes que não me lembro mais de tudo em função do tempo que já faz, deu quase duas páginas. Ele contou que vinha já perto dali uns oito Km aproximadamente e resolveu parar para fazer xixi e escolheu parar numa colina. Baixou os faróis e desceu do caminhão. Ao voltar ele ligou os faróis de milha deixou o motor no ponto morto para aproveitar a banguela na descida que se iniciava e deu luz alta para ver mais longe, pois na frente era uma baixada e tinha uma leve curva e foi aí que ele viu a coisa feia, uma enorme nave em forma de um prato sobre outro que tomava toda a pista de rolamento e os acostamentos. Tentou colocar marcha mas o caminhão já tinha pegado velocidade, os freios também não seguraram em função do peso da carga e ai ele viu que ia morrer num choque de seu caminhão com aquela grande nave cheia de luzes parada sobre um tripé. Então ele disse: “Seu guarda, aquele negócio estava tão perto que eu não via como escapar da morte, mas de repente aquela coisa saiu do chão, só mesmo a tempo de não bater no caminhão, eu só consegui colocar marcha quando o carro parou, de tão nervoso que fiquei”.
Meses depois desse caso, eu estava novamente no plantão quando parou um automóvel no pátio do posto, cedo da noite ainda. Dele desceu um casal e relataram uma nave parada no mesmo lugar e parecida com a anteriormente relatada, mas dessa vez eu não tive que escrever no livro de ocorrência, o cidadão mesmo escreveu e não estava tão nervoso quanto o caminhoneiro, mas demonstravam muita curiosidade a respeito do que poderia ser aquela nave. O óvni estava no mesmo lugar e decolou quando o veículo chegou perto, não tão perto quanto da outra vez. Perguntei depois a alguns dos colegas se isso já teria acontecido antes e ninguém sabia informar nada a respeito.
Esse relato, com mais detalhe, ficou no posto até julho de 1981, quando pedi transferência para o Ceará, talvez já não exista mais pois fazem quatro décadas.
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