domingo, 28 de abril de 2024

Nada acontece por acaso nem no Sol

 

Aconteceu uma reação em cadeia no Sol - várias explosões simultâneas foram registradas [explosões sympathetic]

Aconteceu uma reação em cadeia no Sol - várias explosões simultâneas foram registradas [explosões sympathetic]


Diversas regiões ativas do Sol entraram em erupção de forma simultânea no dia 23 de abril às 03:30 - não, isso não foi uma coincidência, e acabamos de presenciar mais uma explosão do tipo "sympathetic".


Há algum tempo, explosões que ocorriam de forma simultânea no Sol eram vistas como meras coincidências, mas graças ao novo entendimento que temos no Sol, e a um estudo intitulado "Statistical Evidence for Sympathetic Flares", sabemos hoje que essas explosões ocorrem de forma praticamente simultânea, e estão sim conectadas.

Isso ocorre devido aos loops magnéticos do Sol. Regiões ativas podem ter linhas de campo magnético que se estendem até outras regiões ativas. Isso cria uma espécie de teia conectando 2 ou mais manchas solares. Quando uma entra em erupção com uma explosão de radiação, por exemplo, eletromagnetismo pode acabar viajando por uma dessas linhas que se conectam com outra região ativa, criando assim uma reação em cadeia onde duas ou mais manchas solares apresentam atividade com poucos minutos de diferença. 
Veja o vídeo nesse link: 

E foi exatamente isso que vimos em 4 regiões que aparentemente não estavam interligadas, porém todas elas entraram em erupção com poucos minutos de diferença. 
 
Veja o vídeo no link seguinte:  https://youtu.be/wjsszIKsOr8


Além disso, pequenos tiros rápidos foram lançados em forma de ejeção de massa coronal, e alguns desses componentes podem estar vindo na direção da Terra. Se essa for mesmo a situação que estamos vendo, podemos ter uma tempestade geomagnética de nível G1 ou G2 no dia 26 de abril. Será?!

Junte as erupções solares simultâneas ao fluxo de vento solar acelerado por conta de um buraco coronal que chega no mesmo dia 26, além de outra ejeção de massa coronal que pode pegar a Terra de raspão no mesmo dia, na próxima sexta-feira. Ficaremos de olhos bem abertos!

Fonte:  https://www.galeriadometeorito.com/2024/04/aconteceu-uma-reacao-em-cadeia-no-sol.html#more

domingo, 14 de abril de 2024

Parabéns para os Ufólogos do presente e do passado

 Centro Sobralense de Pesquisa UfológicaHoje é dia de parabenizar o Centro Sobralense de Pesquisas Ufológicas, criado em14/04/1999 para pesquisar as evidências dos óvnis em nossa região, usando a metodologia científica nas análises dessas evidências e fazer a divulgação dos resultados desse trabalho com seriedade. Aproveito o momento para parabenizar a cada um dos valorosos pesquisadores, que não mediram esforços para encontrar essas evidências, sacrificando seus preciosos tempos e suas economias, na tentativa de desvendar os segredos do Fenômeno Ufológico em nossa região.

Bestseller-Autor Erich von Däniken: «Was nach dem Tod kommt, weiss ich  nicht» | Berner Oberländer  

 Foto: Raphael Moser, Eric von Doenken em seu escritório em Unterseen.

Também parabenizamos nesta data o grande pesquisador Erich von Däniken, que nasceu em 1935 na Suíça. Grande escritor que sempre defendeu em suas obras que os extraterrestre visitaram a Terra no passado e deixaram aqui as marcas e os registros de sua estada em nosso planeta.

 Por Jacinto Pereira


sexta-feira, 5 de abril de 2024

Um Óvni cai e o seviço de acobertamento dos EUA cai em campo para que o povo não saiba a verdade

 

O dia em que um OVNI caiu numa pequena cidade dos EUA

Um estranho objeto adentrou a atmosfera da Terra vindo do espaço, fez algumas curvas, uma delas a quase 180 graus e caiu numa cidadezinha. O que era aquilo?

Os objetos voadores não identificados são vistos diariamente em todos os lugares do mundo. Algumas vezes eles causam problemas, como quando forçam o fechamento de aeroportos, ou mesmo quando sua aparição produz ações militares coordenadas de  tentativa de interceptação, como ocorreu no ano passado perto dos grandes lagos e aqui no Brasil na Noite oficial dos Ovnis.

Eventualmente, esses misteriosos objetos podem acabar se espatifando no solo, o que não raro, também precede uma enorme confusão.

Evidentemente, que muitos que nem sequer acreditam que ufos existam, que dirá caírem (apesar de toneladas de documentos militares dizendo o oposto, registros e radar e até evidências físicas como pedaços desses objetos mostrando peculiaridades como índices de pureza ou isotópicas até agora não encontrados nos minerais/metais da Terra, e em arranjos não naturais, ou seja, em sanduíches compósitos, tipo “lasanha” de metais diferentes, alguns muito raros…)
Há quem teime em dizer que nada existe e a verdade não está lá fora e que toda a problemática UFO se resume a pura mistificação.

É sempre bom relembrar que a hipótese extraterrestre (HET) é uma das hipóteses da ufologia, mas ela não é a ufologia. E mais, ufologia lida com um fato concreto: Algo efetivamente e comprovadamente voa por aí pelo céu. Ninguém entende direito o que é isso. É um enigma e a ufologia existe para tentar criar explicações e investigar o enigma.

Curiosamente, nesse post, veremos que por mais mistificação que realmente exista no universo da percepção dos ufos e seus possíveis ocupantes, quem não parece nem um pouco mistificado, são os governos, sobretudo, o dos Estados Unidos.

O estranho incidente de Kecksburg

Em 9 de dezembro de 1965, algo estranho caiu do céu e caiu em uma floresta remota perto de Kecksburg, Pensilvânia.

O relatório oficial da Força Aérea afirmou que “nada foi encontrado”. Mas testemunhas oculares afirmam que um estranho objeto em forma de cone foi removido secretamente (aliás, nem tão secretamente assim, a remoção se deu diante de dezenas de testemunhas oculares).

Foi imaginação deles ou um encobrimento do governo?

Durante o crepúsculo, quando já começava a anoitecer naquele dia nove de dezembro de 1965,  uma misteriosa luz brilhante riscou os céus do Canadá e do nordeste dos Estados Unidos. Milhares de testemunhas oculares relataram ter visto seu rastro, que era visível por centenas de quilômetros em todas as direções.

Perto da vila de Kecksburg, Pensilvânia, 64 quilômetros a sudeste de Pittsburgh, Robb Landy e seu irmão Ray estavam andando de bicicleta.

Ray conta como foi:

Estávamos subindo a estrada e por acaso olhamos para o céu. E vimos essa coisa vindo por cima das árvores. Simplesmente deslizou pelo céu, como se atravessasse o horizonte das árvores. Pudemos ver e então desapareceu atrás das árvores. Isso nos assustou. Não sabíamos o que era ou não sabíamos o que pensar sobre isso. Assim como estupefatos, ficamos maravilhados enquanto assistíamos. Então desapareceu. Nós corremos.  A gente sabia como era um avião, como era um helicóptero, e isso não se parecia com nada que já tínhamos visto antes. E o ângulo em que estava vindo, quero dizer, só de olhar para ele, você saberia que ia atingir o chão.

A cinco quilômetros de distância dali, outro garoto local, Randy Overly, também viu o objeto. O rapaz ouviu primeiro um tipo de assobio no ar e olhou para cima e viu.

Ele voou bem por cima de mim, a uma altura não superior a 60 metros. Não estava indo mais rápido do que um pequeno avião.

Perto dali, Nevin e Nadine Kalp estavam brincando do lado de fora quando o objeto voou e aparentemente caiu em uma ravina arborizada a oitocentos metros de distância. Logo, ele incendiou o lugar do impacto, mas o incêndio não se propagou.

O povo de Kecksburg ainda não sabia, mas estava ali começando um mistério que ainda intriga os moradores até hoje.

O que caiu do céu naquela noite de dezembro?

Dezenas de pessoas, a maioria delas ainda vivas hoje. Muitas delas se uniram e deram um depoimento conjunto bastante contundente para o programa de Tv  Unsolved Mysteries, da NBC.

Depois que Nevin e Nadine Kalp voltaram para casa, a mãe deles ouviu um apelo de emergência na estação de rádio local relatando um relatório de um avião caído na área de Kecksburg. A polícia estadual pedia que testemunhas dessem depoimentos afim de localizar o local exato da queda. E eles estavam ligando tentando descobrir se alguém tinha um avião ou algo faltando.

Nevin falou com sua mãe Francis e ela respondeu ao chamado do radio e disse que não era avião. Era apenas uma “coisa”  que caiu de um avião, porque havia fumaça saindo do local perto da casa dele, onde ele achava inclusive que a “coisa pousou”. Ele disse que queimou as árvores.
O locutor de rádio agradeceu a Frances Kalp pela informação. Ela desligou e esqueceu o assunto.

Em questão de dois ou três minutos, ela receberia uma ligação de um homem da Marinha dos EUA.

E ele me disse que eu deveria vigiar a área. Falou assim: “Caso algo estranho aconteça, ligue para este número”. Perguntei, bem, não deveria ligar para os bombeiro? E ele disse “Não! Você nos liga e nós que ligamos para eles”. Então desliguei a conversa com ele e fui telefonar uma amiga minha. Mas não cheguei nem a trocar duas frases com ela quando a ligação foi desligada e surgiu na linha uma telefonista que liberou a linha com uma chamada de emergência.

Acabou sendo a polícia estadual querendo informações do local.

As tropas do estado da Pensilvânia chegaram ao local em impressionantes 15 minutos. Eles estavam acompanhados por dois homens à paisana que nunca se identificaram. Desceram dos carros ali diante da casa dela.

A essa altura não havia mais qualquer fumaça na ravina e a luz fraca da noite dificultou a localização do local do acidente. Francis conta que neste momento, dois dos homens pegaram uma caixa e foram caminhar em direção àquelas árvores.

E eu perguntei para esse policial estadual que estava lá, por que todas essas pessoas estão vindo? E ele respondeu: “bem, eles acham que vão ver alguma coisa. Mas quando isso sair daqui, ninguém vai ver”.

Ela então disse, “bem, talvez não esteja aqui”. Ele disse, “está aqui sim”.
Francis então ficou cada vez mais curiosa, pois o policial parecia saber de alguma coisa. Ela o perguntou como ele sabia e ele disse: “é a radiação”.

Localizada a menos de um quilômetro da vila de Kecksburg, a ravina corre de leste a oeste por 800 metros, cortando várias fazendas. O objeto pareceu cair num locali, a mais de 800 metros da casa dos Kalps. Ao cair da noite, várias outras equipes de busca surgiram na localidade de Kecksburg, também tentando localizar o local do acidente.

O bombeiro voluntário Jim Mayes liderou uma equipe de policiais estaduais até um promontório com vista para a ravina. Ele conta o que viu:

Subimos esta estrada e chegamos ao topo de uma colina e paramos. E à direita, na depressão, havia aquelas luzes azuis piscando.

Era um azul muito brilhante, muito brilhante, como a de uma solda elétrica (algo bem recorrente na casuística) . Os flashes pareciam ser cronometrados.

Nesse momento os soldados decidiram fechar a área, fechar as estradas de acesso. Então ele foi encaminhado de volta ao corpo de bombeiros afim de aguardar ionstruções.

Enquanto isso, uma ligação foi feita para todos os bombeiros locais, requisitando apoio. Logo, mais de 30 bombeiros voluntários se reuniram na estação de Kecksburg.

James Romansky era um dos membros do esquadrão de buscas e relata:

“Todos nós nos reunimos no corpo de bombeiros. E o relatório dizia que tínhamos um avião caído na área de Kecksburg. Sim, eu vi quando estava dirigindo. Seja lá o que for, está queimando. E depois que recebemos nossa tarefa e todos sabiam o que estavam fazendo, eles nos levaram em picapes pela estrada até lá. E eles nos deixaram em certos pontos subindo o morro…”

Enquanto prosseguíamos pela nossa área de busca, ouvimos a primeira equipe, que estava na nossa frente, falando pelo rádio, “encontramos a aeronave!”
Assim, descemos a cerca e entramos na floresta. E chegamos lá.”

Assim que o bombeiro bateu os olhos naquilo percebeu que não era avião. Era algo que ele nunca tinha visto na vida.

“Aqui estava um enorme objeto de metal, meio enterrado no chão. Cerca de 1,80m, 2,50m de diâmetro, e tinha cerca de 2,40m, 3,40m de comprimento. E para mim, o objeto parecia exatamente com uma espécie de “fruta” como a que você colhe de uma árvore. Não havia asas. Não havia motores. Não havia hélices. Não havia nenhuma identificação que pudesse identificá-lo como uma aeronave que eu conhecesse… Mas havia um pára-choque na parte inferior!

Os bombeiros encontram o objeto caído no solo. Ele não está amassado, queimado e nem destruído, parece intacto.

Naquele tipo de “para-choque” havia o que eu chamo, parecia-me com os antigos hieróglifos egípcios. Eram marcas como estrelas e formas e figuras e círculos e linhas. E o que foi, não sei. Até hoje nunca vi nada parecido. Estudei os antigos Incas. Estudei os antigos índios astecas. Eu estudei os egípcios. Eu vi fotos de escrita russa. Eu vi fotos de escrita polonesa. Eu vi fotos de escrita hebraica – nada, nada que se assemelhe a isso – escrita chinesa não era.”

A estrutura era lisa, sem parafusos, soldas ou rebites, mas havia uma parte abaloada com estranhos símbolos em relevo, que lembravam hieróglifos egípcios circundando a estrutura.

“Então, estávamos todos parados em volta dessa coisa, olhando em volta, verificando e tudo mais, e nos perguntando o que diabos poderia ser aquilo. E finalmente, surgiram do mato dois homens caminhando apressados pela floresta. Eles chegaram dizendo: “Senhores, devem abandonar a área! Este site está em quarentena!”

Romansky conta que eles deram uma olhada no objeto e imediatamente disseram para  as pessoas da equipe de busca saírem imediatamente.
Eles seguiram as ordens dos militares e quando voltaram para o corpo de bombeiros, se espantaram com o tamanho do aparato: “Era militar de ponta a ponta!”

Três horas após o acidente, o pessoal militar montou um centro de comando no corpo de bombeiros de Kecksburg. Eles prontamente restringiram o movimento civil na área.

Jim Mayes conta que parecia que eles entraram em cena imediatamente, com todo um programa bem organizado de ações, de modo que não pareciam estar improvisando nada. Estavam como que seguindo um protocolo.

“Imagino que houvesse num bairro 25, 30 militares. Na época parecia que eles estavam realmente ansiosos para entrar no cenário do que quer que fosse”.

Uma hora depois, as autoridades militares também confiscaram uma casa de fazenda perto da ravina.

Lillian Hayes e sua família moravam na casa há apenas um mês. Os militares entraram requisitaram o imóvel. Entravam e saíam da casa dos Hayes a noite toda. E eles estavam fazendo muitos telefonemas e conversando em grupos. Eventualmente pareciam falar em código no telefone.

Lilian não faz ideia para quem eles telefonaram. “Não apareceram as chamadas na minha conta.”

O povo vê o resgate

A vila de Kecksburg é pequena, com uma população de apenas 250 habitantes, parecia ter sido invadida, primeiro do céu e depois pelos militares dos Estados Unidos. Logo, centenas de espectadores curiosos se reuniram nas estradas próximas para tentar vislumbrar o objeto misterioso.

Bill Weaver, de 19 anos, estava entre eles e conta o que viu: “Havia uma multidão muito grande de pessoas reunidas naquele campo. E eles estavam olhando para algumas árvores na pequena ravina. Eu mesmo olhei para lá e vi que havia algo lá embaixo com luzes brilhantes, mas não consegui ver o objeto em si. Algum tempo depois, vi um caminhão baú, um caminhão tipo van, parar ali. Havia alguns homens ao lado dele. Eles estavam vestidos com trajes de proteção, como astronautas, como os chamávamos na época. E eles tinham uma caixa de cor clara, acho que tinha cerca de um metro e meio quadrado. Eles o carregaram para a ravina.

(essa parte da caixa e caminhão baú lembra bastante o embarque dos famosos “Ets de Varginha”. Seria o resgate do tripulante?)

A caixa que Bill Weaver viu parecia pequena demais para conter o objeto voador espatifado visto pelos bombeiros.  Havia algo ou alguma coisa dentro do objeto que os militares queriam remover?

Em pouco tempo, um oficial do exército apareceu em cena. Ele ordenou de forma ríspida, até agressiva, que a multidão se dispersasse.  Bill Waver conta que esse homem chegou a lhe dizer que a menos que ele tirasse o carro e saísse de lá imediatamente, eles iriam confiscar o carro.

Bombeiros veem a nave novamente

De volta a Kecksburg, Jim Romansky e o outro bombeiro ainda não tinham permissão para entrar no quartel. Os militares continuaram a ocupá-lo como centro de controle. Assim, eles ficaram de prontidão do lado de fora, diante da estrada.

Olhamos para cima e lá vem um jipe descendo a colina com a luz vermelha acesa. Logo atrás do jipe havia um grande caminhão-plataforma. E na parte de trás da mesa estava esse objeto, coberto e amarrado com uma lona. Mas as formas e as medidas não deixaram dúvida.

Eles passaram tão rápido que teriam atropelado qualquer um que estivesse em sua frente. O que quer que tenha acontecido em Kecksburg naquela noite foi algo de grande importância para as agências militares.

O mais misterioso de todo o caso é o facto de, passados quase 60 anos, o governo ainda se recusar a dar qualquer informação real sobre o que ocorreu.

Stan Gordon é um pesquisador local que passou mais de 10 anos entrevistando dezenas de testemunhas oculares de Kecksburg. Ele explorou diversas teorias tentando responder às questões levantadas naquela noite de dezembro de 1965:

“Os astrônomos que investigaram o caso na época basicamente sentiram que o objeto em questão era um bólido, que era muito brilhante, meteoro tipo bola de fogo. E, de fato, eliminaram relatos de que poderia ter sido algum tipo de dispositivo feito pelo homem que reentrou na atmosfera da Terra. Mas agora sabemos que a coisa basicamente descia da ponta de Ontário e descia basicamente em uma trajetória de noroeste para sudeste. O objeto fez uma curva de 25 graus em direção ao leste, perto de Cleveland, Ohio. E veio em linha reta pela área de Pittsburgh. E o interessante é que agora os novos dados sugerem que o objeto fez uma curva em direção ao Sul, e então o objeto fez outra curva em direção à vila de Kecksburg, onde estava seguindo em direção ao Nordeste. A vários quilômetros do local do acidente, múltiplas testemunhas nos dizem que este objeto estava a aproximar-se a uma velocidade de descida muito, muito lenta. Os meteoros não fazem curvas controladas. Eles não chegam em uma velocidade lenta como esta. E eles, de fato, não deslizam, o que aparentemente aconteceu.”

Se não era meteoro… O que era?

Outra teoria é que o objeto era lixo espacial. Em 1965, a NASA esteve envolvida no programa Gemini. Naquela altura, como ainda hoje, era política do governo dos EUA monitorizar não só a atividade espacial dos EUA, mas também os lançamentos da União Soviética e de todos os outros países.

Entretanto, investigações de Stan Gordon nos registros da NASA e aos documentos de outras agências, eles aparentemente não têm registros de qualquer tipo de lixo espacial naquela data e hora desta observação.

Esta é uma cópia do registro oficial da Força Aérea sobre o incidente de Kecksburg, que Stan Gordon obteve por meio da Lei de Liberdade de Informação.

O relatório indicou que havia muito interesse por parte das agências governamentais sobre qual poderia ter sido o objeto. Houve memorandos e pedidos de informações do Centro Espacial de Houston, do NORAD, do posto de comando da Força Aérea, do Pentágono, até mesmo o Presidente do Gabinete de Planeamento de Emergência solicitou informações. A explicação oficial da Força Aérea foi que “provavelmente foi um meteoro”. E basicamente o que diz é que o fato de a busca ter sido cancelada por volta das 2h da manhã indica que “nada foi encontrado”.

Esse relatório pode nos indicar algo interessante: A operação de recuperação do objeto envolveu a realização de despistes nos memorandos para o próprio governo? Essa é uma forte possibilidade.

As evidências indicam que algo realmente foi encontrado no local. A ideia dos militares de não encontrarem nada é completamente falsa. Havia algo naquela ravina naquela noite. Havia algo que brilhava com uma luz terrivelmente brilhante que era acionada em intervalos regulares. E o objeto continha inscrições pictóricas desconhecidas vistas por vários bombeiros.

Posteriormente, outra testemunha ocular relatou ter visto um comboio militar saindo da ravina. No final do comboio havia o caminhão-plataforma visto pelos bombeiros com um grande objeto coberto na traseira.

John Hays tinha apenas 10 anos quando o caminhão passou pela janela de seu quarto. “O que estava por trás disso, não faço ideia. Era mais ou menos do tamanho de um Fusca, a partir da distância em que eu estava”.

Michael Slater, então com 14 anos e morando em Kecksburg, estava lá fora com seu irmão naquela noite quando um jipe ​​militar parou. Os dois meninos foram convidados a ajudar no “controle de multidão”. Se alguém pedisse instruções para chegar ao local do acidente, deveria fornecer instruções erradas.

“Nós nos divertimos enviando pessoas para todos os lugares”, disse ele, acrescentando que os homens no jipe ​​​​disseram que estavam “prestando um serviço ao seu país”. Slater disse que ele e seu irmão viram mais tarde um caminhão emergir da floresta, carregando um objeto coberto por uma lona.

Por que militares recuperando um pedaço de meteorito ou um destroço espacial teriam interesse em fazer isso?

O estranho grito

Um fato curioso que passa batido nessa história é o estranho episódio do “grito” que antecedeu a aparição da caixa.

Don Sebastian, que morava em Johnstown na época, estava na área visitando amigos quando ouviram a reportagem no rádio de que algo havia caído perto de Kecksburg. Eles pularam no carro, apenas para serem afastados pela polícia estadual armada, disse ele. Mas determinado a descobrir o que estava acontecendo, Sebastian persistiu, contornando o bloqueio e voltando para o local.

“Eu vi uma fila de soldados na clareira… melhor palpite, talvez 100 caras… armados na altura do quadril e caminhando em fila única paralelamente ao local do acidente”, disse ele antes da reunião. “Parecia uma furadeira. estavam em formação perfeita. Ninguém fora de sintonia.” Até que ouviram um grito, disse ele.

Este foi um grito de terror e fez os cabelos da minha nuca se arrepiarem.

 

Depois de um ou dois minutos, ele ouviu outro grito.

“Não parecia humano”, disse ele. “Foi quando perdi a coragem. Achei que este era um lugar onde eu poderia levar um tiro. Então, eu dei o fora de lá.”

O que teria ocasionado esse grito? Teria sido o tripulante do objeto?

A mão bizarra

John Sibal, da Trauger, disse que rastreou o objeto naquela noite, enquanto ele mudava de direção três vezes antes de cair na floresta. “Tinha que ser controlado por alguém para fazer isso”, disse ele, acrescentando que se escondeu na floresta por mais de uma hora depois de encontrar o local do acidente. Finalmente, depois que os militares se reuniram, Sibal afirma ter visto uma mão bizarra sair da parte superior plana do objeto caído.

 

De acordo com Stan Gordon, testemunhas oculares identificaram a unidade militar como o 662º Esquadrão de Radar da Força Aérea baseado em Pittsburgh. Gordon acredita que a unidade fazia parte de uma operação secreta que investigava OVNIs. “Não há nenhuma entrada para 9 de dezembro de 1965 no registro de dezembro de todas as atividades daquele esquadrão. Isso nos diz que alguém aparentemente queria manter todas as informações associadas ao envolvimento da unidade naquele site longe do conhecimento público. Penso que podemos ver claramente que o governo não nos contou tudo o que sabe sobre o caso Kecksburg”.

O bombeiro James Romansky acredita que a maior evidência do mistério é o sigilo da operação: “Os relatórios oficiais que os militares e o governo divulgam, no que me diz respeito, são um monte de besteiras. Se essa coisa era um meteorito, então por que eles simplesmente não o trouxeram e disseram aqui está? Deixe os repórteres tirarem fotos disso. Deixe os bombeiros verem. Deixe as pessoas nesta área verem isso. Por que o grande mistério? Acho que quando eliminamos tudo o que sabemos sobre o objeto, temos duas possibilidades com as quais estamos lidando aqui. Ou estamos lidando com alguma sonda espacial altamente avançada, provavelmente de uma nação estrangeira, que parece ser altamente técnica para o que sabíamos em 1965. Ou existe a possibilidade de estarmos de fato lidando com uma espaçonave extraterrestre.”

O que aconteceu nos campos fora de Kecksburg, Pensilvânia, em 9 de dezembro de 1965? Quase 60 anos depois as respostas para o mistério permanecem em aberto e as autoridades se recusam a falar.

Curiosamente, outros casos envolvendo meteoritos entrando na atmosfera e atingindo o solo, não tiveram o mesmo “aparato federal”.

Ainda hoje, um modelo do estranho objeto que marcou a cidade está em exposição perto da estação.

NASA  complica a história

Em dezembro de 2005, pouco antes do 40º aniversário do incidente de Kecksburg, a NASA divulgou um comunicado relatando que especialistas examinaram fragmentos da área e determinaram que eram de um satélite soviético , mas que “os registros de suas descobertas foram perdidos em 1987”.

A NASA respondeu a ordens judiciais e solicitações da Lei de Liberdade de Informação para procurar o registros. O incidente ganhou grande notoriedade na cultura popular e na ufologia, com especulações que vão desde naves extraterrestres até destroços da sonda espacial soviética Cosmos 96 e é frequentemente chamado de  o Roswell da Pensilvânia.

A desculpa de que era a Cosmos 96 era até boa, a julgar pela forma da espaçonave russa, mas falta explicar como que algo assim entra na atmosfera e colide no chão e não se fragmenta em milhares de pedaços. Também não explicam as testemunhas que viram a coisa voando devagar, e nem tampouco as curvas de manobra relatados.

O mistério perdura até os dias de hoje e talvez nunca saibamos realmente o que era o objeto e nem o que aconteceu com o que quer que tenha soltado o tal grito e tenha a tal “Mão bizarra”.

Fonte:  https://www.blogger.com/blog/post/edit/2436016281926179534/1392597146511891278

quarta-feira, 3 de abril de 2024

A corrida espacial para povoar a Lua e Marte já começou e o que é imprevisível para todos nós serão as consequências dessa disputa

 

Projeto de usina nuclear na Lua é o 1º passo para missões em Marte, dizem analistas

 Rádio Sputnik | Melissa RochaApril 01, 2024

© AP Photo / Cory Huston

Em entrevista ao podcast Mundioka, da Sputnik Brasil, especialistas apontam que parceria entre Moscou e Pequim para a construção de uma usina nuclear na Lua expõe uma nova corrida espacial marcada pela desconfiança entre o Ocidente e o Sul Global.

No início de março, Yuri Borisov, chefe da agência espacial russa, Roscosmos, anunciou que Rússia e China têm trabalhado em conjunto para instalar uma usina nuclear na Lua entre 2033 e 2035.

"Hoje estamos considerando seriamente um projeto — em algum momento no periódo de 2033–2035 — para entregar e instalar uma unidade de energia na superfície lunar junto com nossos colegas chineses", disse Borisov.

No anúncio, Borisov destacou que a medida abre margem para que no futuro possam ser construídos assentamentos lunares, uma vez que painéis solares não têm a capacidade para fornecer energia elétrica suficiente para isso.

Em entrevista ao podcast Mundioka, da Sputnik Brasil, especialistas analisam que oportunidades a empreitada traz, bem como possíveis impactos geopolíticos.

Mundioka

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Conversamos com @raquelmissagia, prof.ª colaboradora de relações internacionais no Instituto de Estudos Estratégicos (Inest) na @uff_br; e Pedro Martinez, líder da linha de pesquisa de segurança espacial do Laboratório de Simulações e Cenários. Ouça agora!

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#326 Rússia e China: amizade sem limites até na Lua

Listen to this episode from Mundioka on Spotify. A Rússia e a China estão considerando construir uma usina nuclear na lua entre 2033 e 2035. É o que informa Yuri Borisov, chefe da agência espacial...

6:45 PM · Apr 1, 2024

Para Pedro Martinez, mestre em economia política internacional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e líder da linha de pesquisa de segurança espacial do Laboratório de Simulações e Cenários (LSC), a corrida pelo uso da energia nuclear na Lua já é uma realidade.

"A gente já tem visto notícias em relação ao uso da energia nuclear na Lua já faz algum tempo. Os Estados Unidos estão já atualmente contratando empresas para seu projeto Artemis. E agora Rússia e China se unem e vão provavelmente fazer isso. Eu acho que é um passo, digamos, esperado e natural para as ambições desses países, para a Lua e para missões futuras em Marte, por exemplo."

Ele ressalta que, de fato, o uso de energia solar não seria viável na Lua por conta da pouca luz recebida pelo satélite natural, da mesma forma que ocorre com satélites enviados a distâncias muito grandes, que necessitam de propulsores nucleares.

"Por isso que satélites que vão para distâncias muito grandes utilizam energia nuclear, porque não têm a capacidade de adquirir energia solar. Então, por enquanto, a gente tem a energia nuclear como uma possibilidade poderosa… claro, perigosa, mas é o projeto que países como Rússia, China, Estados Unidos estão buscando para manter os seus projetos espaciais em dia", explica o pesquisador.

Por sua vez, Raquel Missagia, professora colaboradora de relações internacionais da Universidade Federal Fluminense (UFF), sublinha que, apesar de trazer espanto, a tecnologia para construir uma usina nuclear na Lua "ainda está em desenvolvimento".

"O que acontece é que a energia nuclear é muito mais potente, inclusive, do que a energia solar. […] Daí a justificativa de você utilizar a energia nuclear em solo lunar. Então tem uma tecnologia ainda em desenvolvimento. O tempo para isso chegar, acontecer, os impeditivos técnicos, todo esse processo ainda tem que ser alcançado para que de fato isso aconteça."
Quais os impactos geopolíticos do uso de energia nuclear na Lua?

Martinez destaca que a corrida para criar usinas nucleares na Lua tem potencial para gerar tensões geopolíticas imprevisíveis.

"O espaço é um lugar com muito pouca regulação. A gente tem só um tratado de 1967 que dá alguns passos em relação a evitar conflitos, porém não impede que o espaço seja utilizado de maneira militar e de maneira ofensiva aqui na Terra. Então a construção de economias com base em energia nuclear na Lua por parte de China, Rússia e Estados Unidos cria precedentes para possíveis conflitos."

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🎙Para entender a atuação de grandes potências em relação à atividade espacial, convidamos Pedro Martinez, mestre em economia política internacional pela UFRJ e líder da linha de pesquisa de segurança espacial do Laboratório de Simulações e Cenários, para o episódio de hoje.

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2:15 PM · Apr 1, 2024

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Ele acrescenta que o objetivo da instalação de uma usina nuclear na Lua é fazer do satélite natural uma espécie de "grande estacionamento" para missões a Marte, que necessitam "de fontes de energia que sejam potentes e confiáveis como a nuclear".

De acordo com Martinez, o projeto é mais um indício de que o mundo vive uma nova corrida espacial, iniciada a partir dos anos 2010 e calcada não na cooperação, mas na multiplicação de atores envolvidos.

"Você tem países como a China, como o Japão e como a Índia levando satélites, rovers, carros robóticos para a Lua, tem o crescimento de atores privados, como a Blue Origin, a SpaceX, fazendo do espaço um lugar de economia possível. Então você tem uma multiplicação de satélites. O que a gente tem visto nessa nova era de exploração espacial é uma tensão maior entre atores. A cooperação que a gente viu, por exemplo, na Estação Espacial Internacional, ela já não é tanto o foco", explica.

"O que a gente tem visto é a multiplicação de atores, por exemplo, em sistemas de navegação. Em sistemas de navegação, você tem tanto a Rússia, tanto a China quanto os Estados Unidos fazendo os seus próprios e não confiando em cooperação. Então a gente tem visto um crescimento de tensões e uma diminuição de cooperação nessa nova era de tecnologia espacial", complementa.

Raquel destaca que dentro do contexto das relações internacionais já existe um acirramento geopolítico que tem de um lado o Ocidente coletivo, representado pelos EUA e seu programa Artemis, feito em parceria com outros países ocidentais, e do outro o Sul Global, liderado por Rússia e China.

"Ou seja, há uma série de pontos de vista estratégicos que precisam ser pensados aqui. Tanto do ponto de vista mais estratégico, stricto sensu, que a gente está falando, da ocupação, colocação desses equipamentos nucleares em solo lunar, o que vai trazer uma contestação e um ambiente de ainda maior tensão […], e também do ponto de vista militar, em que você pode ter, então, uma difusão maior de tecnologias críticas e sensíveis nessa área."

Há recurso financeiro disponível para a empreitada?

Com conflitos simultâneos ao redor do mundo, muitos países enfrentam graves problemas econômicos. Diante disso, haveria recurso disponível para investir em um projeto caro como a criação de uma usina nuclear na Lua? Para Martinez, "o recurso para o espaço é consequência do uso da defesa na Terra".

"A gente vê o espaço como um ativo importante em guerras atuais. A gente está tendo o conflito no Leste Europeu em que se utilizam satélites. A gente vê a profusão de armas antissatélites como uma possibilidade de conflito futuro, ou seja, uma arma que sai da Terra em direção a satélites inimigos. Você tem uma vulnerabilidade muito grande porque satélites estão, digamos, flutuando ao redor da Terra e não tem nada que os defenda. Então o investimento de grandes potências em relação à atividade espacial é mais uma fase do aumento de gastos de defesa no mundo todo."

Raquel aponta que há iniciativas para criar parcerias baseadas no ponto de vista geopolítico, mas também na necessidade de divisão de gastos, uma vez que "a exploração espacial é muito custosa".

"Se a gente pensar, por exemplo, no que é a Estação Espacial Internacional, ela é um grupo de países que conseguiu lançar a estação através, na verdade, de vários países investindo financeiramente, investindo cientificamente, tecnologicamente nessa estação. O projeto da Estação Lunar Internacional de Pesquisa de Rússia e China também vai nessa direção de buscar parceiros para que não apenas os custos orçamentários desse grande projeto possam ser divididos, mas também o desenvolvimento científico e tecnológico", explica a especialista.

"O projeto Artemis tem em torno de 33 países fazendo parte. O Brasil, inclusive, faz parte do projeto Artemis. Já a China e a Rússia vêm tentando trazer mais países para fazer parte da construção dessa Estação Lunar Internacional de Pesquisa. Inclusive os países que formam o BRICS foram convidados pela Rússia a fazerem parte dessa iniciativa", acrescenta.

Fonte: https://telegra.ph/Projeto-de-usina-nuclear-na-Lua-%C3%A9-o-1%C2%BA-passo-para-miss%C3%B5es-em-Marte-dizem-analistas-04-01