CHRISTINA NUNES
cfqsda@yahoo.com.br
Rio de Janeiro,
RJ (Brasil)
Um respeitado autor de vários livros sobre este tema costuma usar os termos ser ultraterrestre ou ET de antimatéria. Gosto deles. São exatos para aferir base lógica a um sem-número de contatos e experiências neste terreno. Explico-me.
Não foi por uma
nem duas vezes
que houve a
mesma coisa:
entretida em
palestra com
alguém acerca do
modo como
visualizei OVNIs,
via
desprendimento
do corpo físico,
sobre vida
intradimensões
ou temas
similares, me
acontecia
frequentemente,
pouco tempo
depois, avistar
estes objetos
nos céus, de
abrupto, como se
estivessem os
seus tripulantes
atentos ao que
eu dizia ou
pensava, e
interessados
nalgum tipo de
exibição
proposital e a
propósito do
assunto
discorrido,
assim como numa
confirmação
inopinada e
extemporânea. E
há pouco tempo,
na minha
varanda, altas
horas da noite,
durante uma
conversa com meu
filho,
exatamente sobre
a mesma coisa,
tornou a
acontecer.
Contava para ele
sobre o início
da minha
trajetória no
envolvimento com
os assuntos
espíritas,
quando tinha
anos menos da
idade dele hoje,
dezoito anos;
relembrava as
primeiras
leituras e, de
entremeio,
aludíamos à
exuberância da
vida no universo
e nos planos
invisíveis; e,
daí, as
probabilidades
de que muitos
dos visitantes
extraterrenos,
provenientes de
dimensões mais
ricas e
avançadas em
recursos tanto
quanto em
evolução
espiritual, nos
surgissem, volta
e meia, via
materialização
dos tais
veículos não
identificados
nos céus.
Neste exato
ponto da
agradável
conversa - e no
silêncio de uma
noite estrelada,
embora iluminada
pelo suave
clarão do luar
pleno - nos
surge, para
nosso pasmo, de
inopino, mais um
destes objetos,
num trecho de
céu bem acima da
nossa rua. Alto.
Absolutamente
visível;
alaranjado, como
logo meu filho
observou;
circular; surgiu
do nada, sem
mais nem menos,
descrevendo um
trajeto que,
tanto era lento
demais para
sugerir qualquer
queda de
asteroide,
quanto rápido
demais para
admitirmos
satélites ou
outro veículo
aéreo conhecido.
Até porque
via-se a luz
meio desfocada,
única, sem
outras quaisquer
piscando, como
no caso de
aviões e
helicópteros,
contida em
uniforme desenho
circular.
Descreveu um
trajeto visível
e direcionado,
oscilante, mais
ou menos em
linha reta;
declinou ligeiro
movimento em
ziguezague e
bandeou-se
levemente para a
esquerda, em
curva suave,
desaparecendo
depois.
Custamos a
abandonar o
nosso estupor.
Gastamos mais um
tempo incontável
com os olhos
presos no escuro
estrelado da
abóbada celeste,
na esperança de
mais algum
avistamento.
Mas, com o
avanço do
horário, afinal
nos recolhemos,
por volta de uma
hora da manhã -
apenas para que
me ocorresse,
via
desprendimento
físico, como num
outro tanto
incontável de
vezes, a
continuidade da
experiência -
muito mais
nítida, rica,
onde mantive
contatos visuais
com uma série de
luzes e objetos
outros, do mesmo
lugar da varanda
onde estivera
enquanto em
vigília,
inclusive com um
realismo
impressionante
na identificação
de detalhes e de
impressões que
descartava, de
imediato,
qualquer
consideração em
torno de sonhos
comuns. Um me
apareceu,
inclusive,
também
alaranjado,
gigantesco, mas
sem contornos
que o definissem
como um objeto
material, como o
conhecemos
propriamente,
como se uma luz
laranja difusa
se visse
claramente
delimitada
apenas pela
própria forma um
tanto fosca e
elíptica deste
objeto que se
erguia,
impressionante,
de detrás dos
prédios
circunvizinhos.
Curioso é que, tempos atrás, um amigo me encaminhou um texto por e-mail, relatando coisas controvertidas acerca da crise dos controladores de voo. Houve rumores na internet, notícias girando em torno de um pandemônio nas torres de controle de todo o território brasileiro, já de longa data, por causa da incapacidade de se captar com precisão nos radares - somando-se isso, certamente, aos problemas em baila em torno de toda esta confusão - o que é ou não é avião ou espaçonave extraterrestre, tendo em vista que vinham aparecendo em grande número nos céus de todo o espaço aéreo nacional.
Lendo aquilo, fiquei imaginando se não poderia ter sido algo assim o problema ligado à mencionada falha no controle do voo da Gol. Mas isto é especulação. E, ainda que houvesse qualquer vestígio de veracidade, as autoridades não permitiriam a divulgação, assim como habitualmente agem, guardando em sigilo de Estado todo assunto relacionado ao tema UFO. Fato é que, recebendo há pouco tempo este e-mail, e me vendo ultimamente entretida com a produção de mais um livro, andava distanciada dos temas relacionados aos UFOs; e assim respondi a este amigo, um tanto displicente, que nutria dúvidas sobre o que havia lido, já que, habituada a viver olhando o céu à cata mesmo dos nossos visitantes, ultimamente, todavia, não vinha vendo nem mosquito...
Depois, todavia, lhe escrevi outro e-mail, no qual dizia: "Retiro o que disse. Acabei de ver mais um. Eles me deram um "cala boca"!"
Não nutro mais dúvidas, portanto, com base nestas inúmeras experiências repetidas, sobre o que já foi considerado nos artigos anteriores desta série:
- Os OVNIs (UFOs) - boa parte deles - nos surgem em caráter intradimensional, fazendo-se materializar à nossa percepção visual quando bem entendem (pois comprovadamente lidam com antimatéria), ou quando as condições o permitem, e com o propósito específico de serem vistos por algumas pessoas, enquanto que por outras não.
- Certamente nos entendem e acompanham os nossos diálogos e trabalhos associados ao tema via telepatia, respondendo-nos, ou interferindo nestas conversas prontamente, quando querem, e com intenção bem definida.
- A vertente do estudo da Ufologia atrelada aos conceitos espíritas está correta ao mencionar, como aludido acima, o ser ultraterrestre ou ET de antimatéria (vida num corpo menos material, em seres chamados dimensionais, vivendo em corpos de matéria mais rarefeita, mas ainda materiais).
Todas estas assertivas são baseadas em vivências que corroboram, neste momento evolutivo no orbe, o que Allan Kardec já nos sugeria na sua Codificação acerca da pluralidade dos mundos habitados (vide O Livro dos Espíritos, cap. III, item V).
Resta-nos, então, em nos atendo a experiências que mais ainda aprimorem e esclareçam as nuances desta convicção, engajar-nos em estudo e em trabalho sérios e despojados de preconceitos (com ênfase ao movimento espírita e respectivos contextos dos seus ensinamentos), como já o faz um bom número de escritores e cientistas de vanguarda, empenhados para que um dia o assunto vida extraterrestre saia, definitivamente, do campo da especulação para o da certeza concludente.
Talvez que então se inaugure uma era na qual - e sem perder de vista o devido merecimento de ordem evolutivo-espiritual - nos aconteça, enfim, a quebra da quarentena cósmica que nos cerceia o contato franco e a troca enriquecedora com os representantes de civilizações outras e mais avançadas do Universo em visita ao nosso planeta.
Fonte: http://www.oconsolador.com.br/ano4/187/christina_nunes.html
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