De 1982 até hoje, Glauber diz ter contato com extraterrestres diariamente
Ele é mais um "filho" da aparição de um OVNI durante jogo no Morenão
Glauber Xavier conta que a missão dos seres humanos é viver no amor. (Foto: Sahul Scharamm)
Para alguns, Glauber Xavier não passa de um lunático, para outros, o publicitário é referência quando se fala de ufologia e espiritualidade. Fato é que ceticismo é uma palavra que não existe na vida do estudioso, que agora se aventura no mundo do YouTube com o canal "Atalhos do Universo".
Tudo começou quando ele tinha cinco anos. A família sempre foi humilde, mas seus pais se esforçaram para dar um especial presente de aniversário de seis anos ao garoto: era um ingresso para assistir a um jogo de futebol no Morenão. Em 6 de março de 1982, no jogo do Operário Futebol Clube contra o Vasco da Gama, ele, o pai e todos nas torcidas avistaram por cerca de 15 segundos uma nave espacial, um caso super conhecido na história do futebol brasileiro.
"Foi logo nos primeiros 15 minutos de jogo. Alguns viram o objeto mais denso, outros mais físico. Pra mim era uma forte luz emanando do céu. Me lembro como se fosse hoje, as luzes se apagaram, todo mundo ficou em pânico e, em seguida, surgiu no céu", comenta.
Depois, ele e o pai pegaram um ônibus para casa, já sem pensar no ocorrido. "No meio do caminho, numa ponte bem velha que a gente costumava passar sempre, porque descíamos próximo de onde hoje é o Terminal Bandeirantes e seguíamos a pé até o Bonança, uma bola de luz passou por nós, era como se fosse um farol de carro, hoje eu sei que aquilo era uma Sonda, responsável por escanear nosso DNA e nosso corpo físico", completa.
Ao chegar, a mãe dele disse que uma nave havia sobrevoado a casa deles. "Foi no mesmo momento em que aconteceu no Morenão. Pelo que eu pesquisei, cerca de 32 naves se conectaram e apareceram pra nós em diferentes lugares do mundo". Daí em diante sua vida nunca foi a mesma.
Para ele, espíritos e aliens estão na mesma dimensão. (Foto: Sahul Scharamm)
Os tais óvnis e ETs começaram a aparecer todos os dias para o irmão de Glauber, que na época tinha 4 anos, garante ele. "Nós dormíamos no mesmo quarto e ele entrava em pânico, dizendo que estava vendo grandes insetos". Os insetos seriam aliens da raça Insetóides, que de acordo com Glauber fazem parte de outras 56 raças de alienígenas no planeta Terra.
Ele garante que todos os seres humanos na terra possuem "feixes alienígenas no DNA". Os ETs estariam numa outra dimensão que pode ser acessada e a Terra é, de acordo com Glauber, o terceiro planeta da via láctea em nível de evolução. "Estamos em uma prisão. Nosso espírito poderia estar num nível muito acima de energia mas, por conta de alguma coisa vivida lá, volta-se pra Terra, pra tentar acertar a nossa missão, aprender tudo de novo".
Na época do jogo no Morenão, não havia informação sobre ufologia. Por isso, as constantes situações vividas por toda a família os perseguiram por anos. "Meus pais achavam que tudo era coisa do 'capeta' porque a gente não tinha noção mesmo. Meu irmão foi parar num médico por conta dessas aparições e, pouco a pouco, foi se distanciando de sua missão por medo", diz.
A mãe de Glauber também era conectada por eles, diz o filho. A família se mudou quatro vezes por achar que as coisas aconteciam por conta do espaço físico. "Meu irmão via nitidamente e eu notava a presença deles. Até que lá pelos meus 14 anos, as aparições começaram a ficar mais nítidas pra mim, enquanto que meu irmão começou com sonambulismo".
Ele diz que os "amigos de outras formas e planos" começaram a tentar contato o chamando pelo nome diariamente. O momento crucial aconteceu na última casa em que moraram. "Vi um ser, uma silhueta definida, me chamando. Eu segui e aquilo sumiu. Fui até o quarto da minha mãe perguntei se era ela quem tinha me chamdo, ela disse que não", lembra ele.
Assim como o irmão, Glauber também passou a querer virar a página. Por isso, se afundou no mundo geek, foi em busca de uma religião definida, foi evangélico, católico e budista, até que, quando tudo se encaixou, passou a se definir como espiritualista universal.
Atalhos do Universo é o nome do canal do místico
"Aquilo começou a diminuir, as aparições. Mas como fiquei impressionado com todas as vivências passei a pesquisar sobre, estudar. A própria cultura nerd te dá muita informação sobre esse tema, mesmo que sem querer. Eu fiquei tão fã do mundo geek que até hoje acompanho essas coisas", explica.
Ele jura que a terceira visão começou a se expandir, sua energia passou a ser usada para ajudar pessoas, ele passou a estudar física quântica, tantra e "tudo se conectou". Hoje, Glauber diz que se recarrega muito mais pelo contato com esses seres do que por comida.
Seu trabalho dentro de uma agência de publicidade não é nada comparado ao seu trabalho espiritual, garante. Todos os dias, ele recebe pessoas de todos os tipos, com diferentes energias e problemas, para alinhar chakras e passa a ceder conhecimento.
Ele explica ainda que sua missão passa por muitos momentos de assédio. "Meu campo tem que estar sempre aberto pra eu me contactar com os seres, por isso qualquer pensamento ruim a meu respeito interfere, é notado".
Sobe missões, ele têm pra si que a coletividade de seres humanos precisa viver cada momento por meio do amor. "Esse sentimento é a mistura de todas as coisas boas". Viver na simplicidade, sem apego, sem ego e sem uso de drogas contribui na evolução particular.
Esses e outros conhecimentos estão sendo passados pelo seu canal no YouTube Atalhos do Universo desde o dia 18 de junho do ano passado. É Glauber quem filma, edita e produz os materiais como uma forma de distribuir tudo o que aprendeu.
"Tenho 16 vídeos publicados com temas diversos, que vão dos seres elementais até o suicídio e a depressão, por exemplo". Tudo é descrito por meio da mística ótica de Glauber.
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