"Pelo mundo existem inúmeros casos de desaparecimento de aeronaves e aviões, mas nunca um número de desaparecimentos foi tão grande em uma única região, como no Triângulo das Bermudas.
O que existiria nesse misterioso local, onde aviões civis e militares, bem como navios transatlânticos com milhares de toneladas desapareceram sem deixar vestígio algum do que poderia ter acontecido?
Seria ali a passagem do nosso mundo para outra dimensão, ou o que?
=================================================================================
O dia 5 de Dezembro de 1945 ficaria conhecido nos Estados Unidos como a data do acontecimento de um dos maiores mistérios da Marinha Americana.
Foi nessa data que 6 aviões militares americanos desapareceram sem deixar vestígios, e nunca mais foram encontrados, mesmo após intensas buscas envolvendo aviões militares, navios da marinha americana, e até com a participação de navios mercantes.
Devido à esses desaparecimentos, em conjunto com muitos outros que aconteciam na região, é que o famoso Triângulo das Bermudas recebeu esse nome, pois nessa área delimitada por um triângulo, centenas de navios e aviões desapareceram sem deixar rastros, gerando um mistério que até os dias de hoje nunca foi desvendado.
"Existe uma região no Oceano Atlântico, perto da costa sudeste dos Estados Unidos, que forma o que se convencionou chamar de triângulo, limitando-se ao norte pelas Bermudas e ao Sul pela Flórida, a Oeste por um ponto que passa pelas Bahamas e Porto Rico até aos 40º de Latitude Oeste e que se volta novamente em direção às Bermudas.
Esta área ocupa um lugar estranho e quase inacreditável no catálogo mundial dos mistérios inexplicáveis.
É uma área conhecida geralmente pelo nome de Triângulo das Bermudas, onde centenas de aviões e navios, desapareceram totalmente, sendo a maioria deles após o ano de 1945, e onde milhares de vidas se perderam durante os anos em que os desaparecimentos ocorreram."
Mapa demonstrando as delimitações do temido "Triângulo das Bermudas"
Aviões modelo Avenger, idênticos aos desaparecidos no Fatídico Vôo 19
De todos os desaparecimentos ocorridos na área do "Triângulo das Bermudas", nenhum foi mais estranho do que o desaparecimento de toda a esquadrilha do Vôo 19 e do gigantesco avião que decolou para socorê-los, um Martim Mariner, que llevava uma tripulação de 13 pessoas, e que inexplicavelmente desapareceu, como se tivesse "evaporado" no ar durante as operações de busca.
Avião Militar "Martim Mariner", idêntico ao desaparecido nas buscas pelo "Vôo 19"
"Vôo 19" era a designação de um grupo de aviões que se perdera e que decolara de sua base no "Forte Lauderdale" na Flórida, na tarde de 5 de Dezembro de 1945.
As aeronaves eram pilotadas por cinco comandantes e contavam com nove membros na tripulação, distribuiídos dois a dois em casa avião, menos um deles, que pedira a sua retirada das turmas de vôo devido à um "pressentimento" e não havia sido substituído.
Os aviões eram aparelhos "Grummans Navais, modelo TBM-3 Avenger, bombardeiros com torpedos, e cada um deles levava bastante combustível para um vôo de mais de mil e seiscentos quilômetros.
A temperatura naquele dia era de 18,3º C, o sol brilhava e havia pequenas nuvens esparsas e ventos moderados de nordeste.
Pilotos que haviam voado antes naquele mesmo dia haviam constatado as condições ideais de vôo.
O plano de vôo para a equipe do "Vôo 19" foi determinado da seguinte forma:
Seguir uma linha triângular, iniciando na Base Aeronaval de Fort Lauderdale, na Flórida, avançando 250 km para leste, 65 km para o norte, e depois de volta à base de decolagem pelo rumo sudoeste.
O tempo estimado do vôo era de duas horas.
Os aviões do esquadrão 19 decolaram às 14:00', e às 14:10' estavam todos no ar.
O tenente Charles Taylor, com mais de 2500 horas de vôo, e que estava no comando da esquadrilha, guiou o grupo em direção aos baixios Chicken, ao norte de Bimini, onde eles deveriam fazer ataques de treinamento sobre um casco desmantelado de um navio, o qual serviria de alvo.
Tanto os pilotos como os tripulantes eram experientes e não havia nenhuma razão para esperar algo de natureza excepcional naquela missão rotineira do Vôo 19.
Mas algo aconteceu. Por volta das 15:15', quando o bombardeiro terminou e os aviões deveriam continuar no rumo leste, o radioperador da torre da Base Aeronaval de Forte Lauderdale, que estava à espera do contato com os aviões para saber a provável hora do retorno e transmitir-lhes as instruções de pouso, recebeu uma mensagem extraordinária do líder da esquadrilha. As gravações existentes mostram a conversa:
Líder da Esquadrilha (Tenente Charles Taylor): Chamando a Torre. Isto é uma emergência. Parece que estamos fora de rumo. Não consigo ver a terra.... repito... Não consigo ver a terra.
Torre: Qual é a sua posição?
Líder da Esquadrilha: Não estamos certos da nossa posição. Não tenho certeza de onde estamos... Parece que estamos perdidos.
Torre: Mude o rumo para o Oeste.
Líder da Esquadrilha: Não sabemos de que lado fica o Oeste. Tudo está errado... Estranho... Não temos certeza de nenhuma direção - até mesmo o oceano parece estar diferente, esquisito....
Às 15:30' da tarde, o instrutor-chefe dos vôos em Forte Lauderdale captou em seu rádio uma mensagem de alguém chamando Powers, um dos alunos-pilotos, pedindo informações a respeito da leitura de sua bússola, e ouviu Powers responder:
- Eu não sei aonde estamos. Devemos ter-nos perdido após a última virada.
O instrutor-chefe conseguiu contato com o Vôo 19, e chamou o instrutor da esquadrilha, que lhe disse:
- Ambas as minhas bússolas estão fora de ação. Estou tentando encontrar Forte Lauderdale... Tenho certeza que estamos sobre as ilhas do litoral, mas não sei a que distância...
O instrutor-chefe depois disto aconselhou-o a voar rumo norte - com o sol por bombordo - até que ele alcançasse a Base Aeronaval de Forte Lauderdale. Mas logo em seguida ouviu:
- Acabamos de passar sobre uma ilhota... Não há mais nenhuma terra à vista....
Isso indicava que o avião do instrutor do Vôo 19 não estava sobre a costa e que toda a esquadrilha, já que nenhum deles conseguia ver terra, que normalmente seguiria em continuação às ilhas baixas da costa da Flórida, havia perdido a direção.
Foi ficando então cada vez mais difícil captar as mensagens do Vôo 19 devido à estática. Aparentemente o Vôo 19 já não podia ouvir as mensagens enviadas pela torre de controle, mas a torre conseguia ouvir a conversa trocada entre os aviões. Algumas se referiam a uma possível falta de combustível - gasolina para a penas mais cem quilômetros de vôo, referências a ventos de 120 km/h, e a desalentada observação de que todas as bússolas, magnéticas ou giroscópicas, de todos os aviões, "tinham ficado malucas"- como haviam dito antes - cada qual dando uma leitura diferente.
Durante todo esse tempo, o poderoso transmissor de Forte Lauderdale foi incapaz de estabelecer qualquer contato com os cinco aviões, apesar das comunicações entre os componentes da esquadrilha serem perfeitamente audíveis.
A esta altura o pessoal da base estava em um compreensível alvoroço, quando se espalhou a notícia que o Voo 19 havia se deparado com com uma emergência de origem ignorada.
Todos os tipos de suposições a respeito de ataques inimigos (apesar da Segunda Guerra Mundial já haver terminado à vários meses) ou mesmo ataques provocados por novos inimigos, como eles próprios sugeriram, determinaram o envio de um avião de resgate, um bimotor Martim Mariner, hidroavião de patrulha com uma tripulação de 13 pessoas, o qual decolou da Base Aeronaval do Rio Banana.
Às 16:00' a torre conseguiu ouvir de relance que o Tenente Taylor inesperadamente passara o comando da esquadrilha para um amigo piloto da Marinha, o Capitão Stiver.
Apesar de confusa devido à estática e deformada pela excessiva tensão, uma mensagem compreensível foi enviada por ele:
- Não temos certeza de onde estamos... Penso que devemos estar a 360 km à nordeste da base... Devemos ter passado por cima da Flórida e estar sobre o Golfo do México...
O líder da esquadrilha aparentemente resolveu dar uma volta de 180º na esperança de voltar para a Flórida, mas ao fazer a curva a transmissão começou a ficar cada vez mais fraca, indicando que deviam ter feito a curva na direção errada e que estavam se afastando no rumo leste, cada vez mais longe da Flórida e na direção do mar aberto. Alguns relatórios afirmam que as últimas palavras ouvidas do Vôo 19 foram:
- ...parece que... nós estamos...
Enquanto outros radioperadores parecem lembrar-se de mais alguma coisa, tais como:
- Estamos em águas brancas... Estamos completamente perdidos...
Nesse meio tempo a torre de controle recebeu uma mensagem enviada poucos minutos apos a decolagem do Tenente Come, um dos oficiais do Martin Mariner, despachada da área geral de onde se presumia estivesse o Vôo 19, afirmando que havia fortes ventos acima de dois mil metros.
Esta foi, no entanto, a última mensagem recebida do avião de resgate. Logo depois todas as unidades de busca receberam uma mensagem urgente dizendo que eram seis e não mais cinco aviões que haviam desaparecido. O avião de resgate com seus 13 tripulantes também desaparecera misteriosamente.
Mais nenhuma mensagem posterior foi recebida do Vôo 19 em sua missão de treinamento e do Martim Mariner enviado para procurá-los. Um pouco depois das 19:00' no entanto, a Base Aeronaval de Opa-Locka em Miami captou uma mensagem muito fraca que consistia de:
- FT... FT... - que era o prefixo dos aviões do Vôo 19.
O avião do instrutor do Vôo 19 era FT-28. Mas se esta chamada fosse mesmo do "Esquadrão Perdido", a hora em que ela foi captada indicava uma transmissão duas horas depois dos aviões presumidamente já estarem sem combustível.
As buscas aéreas imediatas iniciadas no dia do desaparecimento, foram suspensas quando escureceu, mas barcos do Serviço da Guarda Costeira continuaram a procurar sobreviventes a noite inteira.
No dia seguinte, quinta-feira, um imensa esforço de buscas começou às primeiras horas do dia, embora tenha-se provocado uma das mais intensas operações de resgate de toda a história, que envolveu 240 aviões, além de mais 67 do porta-aviões Solomons, quatro destróiers, vários submarinos, 18 barcos da Guarda Costeira, centenas de aviões particulares, iates e barcos menores, e os restantes PBM da Base Aeronaval do Rio Banana. E apesar também da ajuda da Força Aérea e da Marinha Britânica sediada nas Bahamas, nenhum vestígio foi encontrado de nenhuma das aeronaves desaparecidas.
Apesar de todos os esforços realizados nas buscas pelos Avengers do Vôo 19 e do Martim Mariner que partiu em missão de resgate, nenhum vestígio foi encontrado em toda a área vasculhada. Nenhum destroço, nenhum vestígio de óleo ou combustível no mar, nenhum corpo, assentos, asas.....nada nunca foi encontrado.
Em 2001 uma equipe de buscas por acaso encontrou alguns aviões Avenger naufragados no Oceano Atlântico, próximos à áres de Vôo do Esquadrão 19.
A princípio foi concluído que os aviões eram os desaparecidos do Vôo 19. No entanto, após se verificar o número de série das aeronaves, foi concluído que se tratavam de outras aeronaves, mantendo então o mistério sobre o desaparecimento daquele esquadrão e do avião de resgate que os seguira.
Muitas hipóteses foram elaboradas para explicar o desaparecimento do Vôo 19, como "Sequestro" por OVNI's e até passagem para outra dimensão.
O desaparecimento dos 6 aviões se mantém sem solução até os dias de hoje, sendo o maior mistério sobre aviões desaparecidos de toda a história da aviação.
O que teria acontecido com os Avenger's do Vôo 19 e com o Martim Mariner que saira em missão de resgate no dia 05/12/1945?
Teriam todos encontrado algum portal que os transportou para outra dimensão, ou haveria alguma explicação plausível para esse caso?
O que explicaria o desaparecimento de 5 aviões militares com pilotos experientes a bordo, e ao mesmo tempo o misterioso desaparecimento do Martim Mariner que saiu em sua busca horas depois.
Seria coincidência, obra do destino ou um acontecimento "Além da Imaginação"?
Fonte: www.alemdaimaginacao.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário