Gabriel de la Torre, um professor na Espanha, diz que a humanidade não está pronta para encarar a vida extraterrestre. Ele chegou à esta conclusão após entrevistar 116 estudantes dos EUA, Itália e Espanha.
Uma das coisas que ele descobriu, é que a revelação de vida extraterrestre inteligente seria um grande choque para muitas pessoas, devido às crenças religiosas. Essas pessoas também se concentram demais em problemas diários, ao invés dos assuntos maiores como o nosso planeta.
Veja as informações detalhadas abaixo sobre o estudo do Professor Gabriel, que foi feito em 2014, mas ainda é válido, pois a consciência humana não mudou desde então:
Encontrar sinais de vida extraterrestre tem sido um sonho por décadas. Mas um pesquisador da Universidade de Cádiz, na Espanha, diz que não devemos procurar – porque não estamos prontos para conhecer os extraterrestres.
Gabriel de la Torre revelou ao MailOnline como sua pesquisa com estudantes mostrou o nível geral de ignorância e influência da religião nos deixaria chocados se tivéssemos feito o primeiro contato.
Um estudo do professor Gabriel de la Torre, da Universidade de Cádiz, em Espanha, afirma que não estamos prontos para fazer primeiro contato. Ele afirma que não estamos preparados de forma mental ou ética para encontrar seres diferentes de nós mesmos, e devemos tentar melhorar nossa ‘consciência global’.
Desde 1984, o Instituto da Procura de Inteligência Extraterrestre (SETI) tem procurado sinais de vida inteligente em outros lugares do Universo. Até o momento, nada foi encontrado (pelo menos oficialmente), embora a pesquisa continue ininterrupta.
Os membros do projeto agora estão indo mais longe enviando mensagens da Terra (Active SETI) para tentar entrar em contato com outras formas de vida.
Mas De la Torre, professor do Departamento de Psicologia da Universidade de Cádiz e participante em projetos anteriores, como o Mars 500 de ESA (missão simulada para Marte na Terra), realizou um estudo que ele afirma, indica que não estamos prontos para entrar em contato com extraterrestres.
No estudo, ele enviou um questionário para 116 estudantes na Espanha, EUA e Itália.
De la Torre disse que usou estudantes porque eles serão os futuros políticos e cientistas, os responsáveis, então ele queria saber qual era o conhecimento deles.
Alguns dos resultado estão abaixo.
Dos 116 alunos:
72. 8% acredita que existem demônios e anjos.
33. 7% não pensa que os humanos são os causadores do aquecimento global.
82. 1% pensa que é importante ter uma agência espacial.
71. 4% pensa que os militares devem ter o papel principal no caso de contato com uma civilização alienígena.
80% acredita que se acharmos alienígenas mais avançados que nós, eles tentarão nos conquistar.
78% acredita que existe uma chance de termos sido visitados por alienígenas no passado.
As perguntas foram divididas em cinco seções: crenças religiosas, meio ambiente, conhecimento espacial, suas atividades diárias e suas opiniões sobre questões de vida.
O professor Gabriel disse:
Em todas essas áreas, defini um tipo diferente de pergunta com base em outros estudos que penso estarem relacionados com a pesquisa do SETI.
Essas questões incluíam questões como, qual é a probabilidade de que a vida exista em outros planetas, em que ano o primeiro homem caminhou na Lua e qual o maior planeta do sistema solar.
Os resultados foram um pouco desconcertantes para o professor. Por exemplo, apenas 82% dos alunos sabiam que o primeiro pouso lunar foi em 1969.
O professor Gabriel continuou:
As conclusões foram que o conhecimento científico, especialmente o conhecimento relacionado ao espaço entre estudantes universitários, não é bom.
Então eu acho que as agências espaciais devem aumentar os esforços da educação.
Outra conclusão do professor foi a de que as crenças religiosas parecem ser muito fortes em geral.
Embora não seja necessariamente um problema, ele diz que isso pode influenciar as opiniões das pessoas que enfrentam grandes eventos no futuro, como o de fazer primeiro contato.
No entanto, Gabriel de la Torre diz que não devemos continuar com o projeto ‘Active SETI’, pois não estamos prontos para entrar em contato.
Mas, em última instância, é nossa falta de apreciação pelo nosso próprio planeta e pelo nosso lugar no universo que causaria a nossa queda, diz ele.
Ele concluiu:
Não estamos prontos para conversar com extraterrestres, porque a consciência global não está suficientemente desenvolvida na população. As pessoas têm problemas de vida diária e o governo não presta atenção nas questões globais como o planeta e o meio ambiente. Isso nos torna uma espécie muito focada nos problemas da vida diária; não temos consciência de nossos arredores.
É como quando um meteoro cai em algum lugar do planeta, é uma grande notícia. Mas essa é uma possibilidade real regular.
Se tivermos uma consciência mais global sobre nossa situação no planeta, quão frágil é o planeta, talvez seja um passo na evolução da nossa consciência como uma espécie.
Pode haver outra vida inteligente por aí, e pode ser realmente diferente de nós fisicamente, mentalmente, socialmente e até moralmente. Eles talvez não sejam biológicos; poderiam ser robôs.
Neste momento, não penso nós, como uma espécie, estamos preparados.
É claro que algumas pessoas estão prontas, mas, como uma espécie, acho que seria um grande choque.
(Fonte)
Conheço indivíduos que tratariam a descoberta oficial de uma civilização extraterrestre das mais variadas formas: aqueles que tranquilamente aceitariam o fato, e aqueles que até mesmo achariam que os extraterrestres seriam demônios. Será mesmo que, de forma geral, a humanidade está tão longe assim de aceitar a existência de outras civilizações no Universo?
Você concorda com essa constatação do Professor Gabriel de la Torre?
Fonte: http://ovnihoje.com/2017/11/06/encarar-a-vida-extraterrestre/
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