sábado, 16 de agosto de 2025

Sputnik Brasil: China avança para a Lua: teste do Longa Marcha-10 impulsiona planos de base lunar e missão tripulada

 07:58 16.08.2025

Veículo lançador chinês - Sputnik Brasil, 1920, 16.08.2025
A China concluiu com sucesso um teste crítico do seu foguete lunar Longa Marcha-10, aproximando-se do desembarque de astronautas e do estabelecimento de uma base lunar até 2030, escreve o jornal South China Morning Post.
O jornal destaca que o primeiro estágio do foguete foi testado com sucesso, com sete motores YF-100K gerando quase 900 toneladas de empuxo, confirmando que eles podem operar em sincronia sob várias condições.
Assim, continua o artigo, juntamente com os testes recentes da sonda Mengzhou e do módulo de pouso Lanyue, isso aproxima a missão lunar tripulada da China do lançamento com um foguete três vezes mais poderoso do que o Longa Marcha-5.

"O lançador superpesado pode colocar 27 toneladas em uma órbita translunar. De acordo com os planos atuais, dois foguetes Longa Marcha-10 lançarão a espaçonave Mengzhou tripulada e o módulo de pouso Lanyue separadamente, com os dois veículos se encontrando em órbita lunar antes de uma tentativa de pouso até 2030", ressalta a publicação.Representação artística de como pareceria uma galáxia maciça no estágio inicial da formação do Universo - Sputnik Brasil, 1920, 16.08.2025

Ciência e sociedade
Telescópio James Webb da NASA detecta 300 objetos misteriosos no Universo primordial (FOTO)
O artigo enfatiza que o teste de sexta-feira (15) foi o primeiro teste de fogo estático da China realizado em um local de lançamento, verificando o módulo de propulsão de primeiro estágio e as principais tecnologias.
Embora o Longa Marcha-10 seja totalmente dispensável para missões lunares tripuladas, a sua variante 10A em desenvolvimento terá uma primeira fase reutilizável.
 
"Com 67 metros de altura, o Longa Marcha-10A lançará a nave espacial Mengzhou tripulada e a nave de carga Tianzhou para a Estação Espacial Tiangong da China em órbita terrestre baixa", finaliza a publicação.

Fonte:  https://noticiabrasil.net.br/20250816/china-avanca-para-a-lua-teste-do-longa-marcha-10-impulsiona-planos-de-base-lunar-e-missao-tripulada-42422991.html

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Vigilia: Equipe propõe missão ousada para interceptação do objeto interestelar 3I/ATLAS

 

Equipe propõe missão ousada para interceptação do objeto interestelar 3I/ATLAS

Concepção artística da sonda Juno, da NASA (imagem: NASA)

Desde sua descoberta em 1º de julho de 2025, o objeto interestelar 3I/ATLAS tem sido o foco de intensa observação e debate científico, por ser apenas o terceiro de seu tipo já visto no sistema solar. Mas uma ousada proposta pode nos fazer chegar mais perto de conhecer seus detalhes através de uma missão de interceptação da trajetória do viajante, usando uma sonda de pesquisa que já está no espaço.

Inicialmente avistado pelo sistema ATLAS (Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System) – uma rede global de telescópios no Havaí, Chile e África do Sul – o 3I/ATLAS rapidamente chamou a atenção por sua alta velocidade e trajetória extrema, indicando que ele estava apenas de passagem pelo nosso “bairro cósmico”. Em menos de 24 horas, a NASA confirmou que o objeto não é nativo do nosso sistema solar e está destinado a retornar ao espaço interestelar.O que sabemos sobre o cometa 3IAtlas, novo visitante interestelar (Ilustração IA)

O que sabemos sobre o cometa 3I/Atlas, novo visitante interestelar (Ilustração IA)

Este visitante cósmico, que provavelmente é um cometa, está se movendo a mais de 210.000 km/h (130.000 mph) e é significativamente maior que os dois objetos interestelares confirmados anteriormente, 1I/’Oumuamua (2017) e 2I/Borisov (2019). Observações iniciais sugeriram que o 3I/ATLAS possui uma coma – uma nuvem brilhante de gás e gelo – e o que parece ser uma cauda, características típicas de um cometa. A confirmação de sua atividade cometária precoce, mesmo a uma distância de 4.5 unidades astronômicas (AU) do Sol, sugere a presença de gelos altamente voláteis, oferecendo uma oportunidade única para estudar materiais primordiais de fora do nosso sistema solar.

A raridade e as características intrigantes do 3I/ATLAS levaram a propostas ousadas para seu estudo, incluindo uma missão de interceptação sem precedentes. Paralelamente, suas particularidades também alimentaram discussões controversas sobre sua verdadeira natureza, levantando a questão de se poderia ser algo mais do que um objeto natural, uma especulação que tem sido amplamente rechaçada pela comunidade científica majoritária.

Embora o objeto esteja atualmente muito tênue para ser visto por astrônomos amadores, ele deve brilhar consideravelmente ao se aproximar do Sol, tornando-se visível nos próximos meses. Os pesquisadores estimam que o cometa e sua coma medem até 24 quilômetros (15 milhas) de diâmetro, o que o torna consideravelmente maior que ‘Oumuamua ou o Cometa Borisov, ambos com menos de 1,6 km (1 milha) de largura.

Proposta ousada: interceptar o objeto 3I/ATLAS

A equipe de pesquisadores de Harvard, liderada pelo astrofísico Avi Loeb, o mesmo que gerou polêmica ao especular que ele poderia ser uma máquina extraterrestre, propôs uma abordagem inovadora para estudar o 3I/ATLAS: interceptá-lo usando a sonda espacial Juno, da NASA. Lançada em 2011 e em órbita de Júpiter desde 2016, a Juno foi originalmente planejada para ser desativada, mas uma extensão de sua missão abriu a possibilidade de um desvio emocionante. A proposta detalha que a Juno precisaria aplicar um impulso de 2.675 quilômetros por segundo (1.66 milhas por segundo) em 14 de setembro de 2025 para alterar sua órbita e interceptar a trajetória do 3I/ATLAS em sua maior aproximação de Júpiter, a apenas 53,6 milhões de quilômetros de distância, em 16 de março de 2026.

A manobra proposta utilizaria o método conhecido como “manobra de Oberth”, que aproveita a gravidade de Júpiter para aumentar a velocidade da sonda, permitindo sua aproximação do 3I/ATLAS. Os instrumentos a bordo da Juno, incluindo um espectrômetro de infravermelho próximo, um magnetômetro e uma câmera visível, poderiam obter informações muito mais detalhadas sobre o objeto interestelar do que os telescópios terrestres. Loeb argumenta que esta missão poderia “rejuvenescer a missão da Juno e estender sua vida útil científica”.3I interstellar comet orbit NEW

Como será a passagem do cometa 3IAtlas pelo sistema solar. (NASA)

No entanto, a viabilidade da missão enfrenta desafios significativos. A Juno não opera seu motor desde 2017, e suas reservas de combustível foram esgotadas por manobras anteriores. Além disso, o cenário de financiamento atual, com cortes propostos no orçamento da NASA, torna uma missão como essa improvável, de acordo com Darryl Seligman, astrônomo da Michigan State University. A NASA já enviou sondas para outros objetos, como a missão OSIRIS-REx ao asteroide Bennu, mas uma missão para o 3I/ATLAS é considerada improvável devido à falta de missões preparadas e ao custo. Mesmo assim, o Observatório Vera C. Rubin, no Chile, que já capturou as primeiras imagens do 3I/ATLAS e está descobrindo novos asteroides, é esperado para revolucionar a detecção de objetos interestelares, com projeções de identificar dezenas a centenas desses objetos em sua década de operação.
Controvérsia sobre a origem: cometa natural ou tecnologia alienígena?

Apesar do consenso científico de que o 3I/ATLAS é um cometa natural, o astrofísico de Harvard, Avi Loeb, publicou um artigo (ainda não revisado por pares) em 16 de julho de 2025, especulando que o objeto poderia ser uma “tecnologia extraterrestre possivelmente hostil” disfarçada. Essas alegações ecoam suas declarações anteriores sobre ‘Oumuamua, o primeiro objeto interestelar descoberto, que ele também sugeriu ser uma sonda alienígena. Loeb, que chefia o Projeto Galileu, argumenta que o 3I/ATLAS apresenta “características anômalas” que poderiam indicar uma origem artificial.

A comunidade científica criticou veementemente Loeb por sua tendência ao sensacionalismo, por usar sua afiliação em Harvard para atrair atenção da mídia e promover seus livros, por publicar artigos sem revisão por pares e por ignorar evidências contraditórias. Os especialistas sempre lançam mão da célebre frase de Carl Sagan, de que “afirmações extraordinárias exigem evidências extraordinárias”, e as evidências apresentadas por Loeb não se qualificam. A origem mais provável para o 3I/ATLAS, com base em sua trajetória galáctica, é o “disco espesso” da Via Láctea, uma região com estrelas mais antigas, sugerindo que o objeto pode ter vagado pelo espaço interestelar por bilhões de anos antes de encontrar nosso sistema solar.

Em uma publicação em seu blog no Medium, no entanto, Loeb defendeu sua especulação original como um elemento crucial que inspira novas e alternativas descobertas, o que ele acredita que deveria ser o próprio papel da ciência. Ele argumenta que a “incerteza inerente na investigação científica é o que a torna empolgante e motiva o trabalho árduo de coletar mais dados” para identificar a interpretação correta.

Loeb enfatiza que “A ciência é um trabalho em andamento e deve ser retratada ao público dessa forma”, sugerindo que ter “múltiplas interpretações possíveis” é uma parte natural e saudável do processo científico. Ele compara metaforicamente a situação a “encontros às cegas, terrestres ou interestelares”, onde a “melhor prática… é observar nosso encontro antes de ter uma opinião sobre ele”, defendendo uma abordagem de mente aberta em vez de conclusões preconcebidas. Ele acredita que o “risco de estar errado inspira investimentos financeiros”, citando as apostas da Polymarket sobre a natureza de 3I/ATLAS como um exemplo de curiosidade genuína.Abraham Loeb, professor de Harvard diz acreditar que 'Oumuamua era nave extraterrestre (Havard/Divulgação e ESO/M. Kornmesser)

O brilhante físico Abraham Loeb, professor de Harvard diz acreditar que ‘Oumuamua era nave extraterrestre (Harvard/Divulgação e ESO/M. Kornmesser)

Alegações sobre a natureza do 3I/ATLAS ainda têm incertezas

Ao se defender das críticas, Loeb afirma que muitos comentaristas que criticam “interpretações alternativas de 3I/ATLAS” não contribuíram significativamente para a literatura científica, declarando que “não escreveram um único artigo científico na última década”. Ele questiona seus motivos, perguntando: “Eles alegam proteger a ciência, mas de quem a estão protegendo?”. Loeb se posiciona, e aqueles que se dedicam à pesquisa ativa, como estando “nas trincheiras da ciência”, observando que ele próprio escreveu quatro artigos científicos sobre 3I/ATLAS em três semanas.

Ele criticou fortemente aqueles que alegam “saber as respostas antes de dados conclusivos” como sendo “anticiência” e sugere que suas “vozes altas nas mídias sociais perturbam o discurso científico agnóstico”. Além disso, Loeb contesta diretamente a conclusão prematura de que 3I/ATLAS é “definitivamente um cometa com gelo de água”, apontando falhas na análise de dados de espectro infravermelho de um artigo recente e sugerindo que os dados observados poderiam se alinhar com o espectro de asteroides do tipo L, que possuem uma superfície dura e não apresentam coma.

Isso destaca seu argumento de que as alegações definitivas atuais sobre a natureza de 3I/ATLAS ainda não são totalmente apoiadas por análises estatísticas rigorosas.

Fonte:  https://vigilia.com.br/equipe-propoe-missao-ousada-para-interceptacao-do-objeto-interestelar-3i-atlas/


domingo, 3 de agosto de 2025

NSCTotal: Mistério de abdução em SC deixou marca nas costas e mensagem para a humanidade

Amabile Back

Antônio Nelso Tasca tinha 49 anos quando, segundo ele, foi abduzido por extraterrestres em Chapecó, no Oeste catarinense. O caso marca a história da região desde 1983, quando tudo teria acontecido.

Continua depois da publicidade

De acordo com o ufólogo Frederico Morsch, a história segue sendo um marco com destaque nacional e internacional para a ufologia, que estuda objetos voadores não identificados (Ovnis).

— O Caso Tasca é um símbolo para a região. Na época, ufólogos brasileiros conseguiram provas físicas sobre o ocorrido, algo muito difícil na ufologia. O caso foi muito importante para a ufologia, tanto que existe até um livro sobre, que foi lançado pelo editor Ademar Gevaerd, um dos maiores ufólogos brasileiros e do mundo — disse o profissional em conversa com o NSC Total.

Vídeo mostra supostos OVNIs sobrevoando a Serra do Rio do Rastro em SC: “500 km/h”

Segundo Leonardo Dlugokensk, coordenador dos museus de Chapecó, o Caso Tasca (como foi nomeada a história de Antônio) é muito importante para a história da região, que é marcada por diversos acontecimentos que intrigam a ufologia.

Continua depois da publicidade

A abdução

Antônio Nelso Tasca contou em detalhes como a abdução aconteceu em diversas entrevistas realizadas entre os anos de 1983 até 2006. Ele faleceu em 2008, mas a história sobrevive pelos registros ufológicos e pela memória dos familiares.

Segundo o homem, que era corretor de imóveis na época, era 14 de dezembro de 1983 e ele dirigia pela BR-282, próximo à fábrica da Coca-cola, “a mais ou menos seis quilômetros” de Chapecó. De acordo com o relato, o homem teria entrado em uma estrada secundária por causa de “uma força estranha”.

No local, Tasca encontrou um objeto que parecia um ônibus. Ainda no carro, o homem se aproximou para ver mais detalhes e percebeu que o “automóvel”, de cor cinza-fosco, flutuava e não apresentava rodas.

Naquele momento, ele saiu do próprio carro e seguiu em direção ao “ônibus misterioso”. Ao se aproximar, Tasca relata ter sentido ondas de calor emitidas pelo aparelho, o que fez com que o homem decidisse voltar para o próprio automóvel.

Continua depois da publicidade

“Ipuaçu foi escolhido para ser um mensageiro”, comenta ufólogo da região sobre último agroglifo

Tasca afirmava que, ao tentar retornar para o veículo, uma luz de um metro de largura o “pegou” pelos pés e o conduziu até a nave. Lá, o homem conta que teve contato com pelo menos três “seres não humanos”, que vinham do Mundo de Agali, do fundo dos oceanos.

Quando acordou, o corretor de imóveis estava a cerca de cinco quilômetros de onde teria sido sequestrado e treze quilômetros de onde morava. O que chamou a atenção de médicos, especialistas e estudiosos é que Tasca apresentava um ferimento nas costas que parecia ter sido feito com ferro em brasa. A marca lembrava a letra W.

Até hoje, segundo Ivo Hugo Dohl, antigo ufólogo e amigo de Tasca, nenhum médico conseguiu descobrir o que causou o ferimento no homem.

— Várias análises foram feitas da marca nas costas dele. Ele nunca sentiu dor alguma no local, que cicatrizou em poucos dias. Parecia uma queimadura feita por ferro. Os pelos nunca queimaram e a marca ficou até o final da vida dele — informou Ivo, em conversa com o NSC Total.

Continua depois da publicidade

Veja imagens do caso

Antônio Nelso Tasca escreveu um livro sobre o ocorrido (Foto: Arquivo pessoal, Ivo Hugo Dohl )

Tasca foi ao local para realizar entrevistas (Foto: “Um homem marcado por ETs”, Reprodução)

Homem foi encontrado com marca nas costas (Foto: “Um homem marcado por ETs” ,Reprodução)

Tasca e Ivo em entrevista (Foto: Arquivo pessoal, Ivo Hugo Dohl )

Antônio Nelso Tasca tinha 48 anos quando diz ter sido abduzido (Foto: Arquivo pessoal, Ivo Hugo Dohl )

Caso aconteceu em Chapecó (Foto: “Um homem marcado por ETs”, Reprodução)

Cicatriz permaneceu até o fim da vida de Tasca (Foto: Arquivo pessoal, Ivo Hugo Dohl )

Antônio Nelso Tasca escreveu um livro sobre o ocorrido (Foto: Arquivo pessoal, Ivo Hugo Dohl )

Tasca foi ao local para realizar entrevistas (Foto: “Um homem marcado por ETs”, Reprodução)

Além disso, diversas análises magnéticas foram realizadas no veículo utilizado por Tasca no momento da abdução. De acordo com o ufólogo Frederico Morsch, os dados do contador Geiger, equipamento que mede a radiação ionizante, apontaram para uma grande quantidade de magnetismo no carro.

Interação e mensagem para a humanidade

Anos depois, em 1999, Antônio Nelso Tasca escreveu e publicou um livro narrando o ocorrido, que virou um marco para a ufologia nacional. A obra, chamada de “Um Homem Marcado por ETs”, conta em detalhes tudo que Tasca vivenciou na presença dos extraterrestres, incluindo um suposto exame e uma relação sexual com Cabalá, uma das extraterrestres, que também transmitiu à Tasca uma extensa mensagem para a humanidade.

Segundo Ivo Hugo Dohl, a mensagem continha informações e avisos para a sociedade acerca do uso de bombas atômicas, mutações genéticas e o avanço do imperialismo. A mensagem completa está disponível no livro.

Continua depois da publicidade

Na obra, Tasca descreve os seres não humanos, a nave e as interações que tiveram. A longa mensagem que Cabalá transmitiu para o homem era recitada por ele todas as vezes que Tasca precisava falar sobre o caso.

É uma mensagem enorme que ficou na cabeça dele. Ele sempre falava essa mensagem de cor, como se tivesse sido grudada na cabeça dele disse o ufólogo Frederico Morsch.

Ainda no livro, Nelso relata a vida após o momento de abdução. Em entrevistas antigas disponíveis nas redes sociais, o homem aparece visivelmente abalado ao falar sobre o encontro e a relação sexual com Cabalá, que segundo ela, resultaria em dois filhos cósmicos: Mada e Madana.

Veja a entrevista antiga

Destaque nacional e internacional

O Caso Tasca, como foi chamado, ficou conhecido mundialmente e marca a ufologia nacional até hoje. Para Ivo Hugo Dohl, o ocorrido foi uma das abduções mais memoráveis do país.

Continua depois da publicidade

— Na época, pesquisadores de ufologia de todo o Brasil vieram analisar o fato e constataram que ele havia sido abduzido. Ele foi levado no final da tarde de um dia e deixaram ele as margens da BR-282 na manhã do dia seguinte — afirma o antigo pesquisador.

Na época, diversos estudiosos e profissionais da área analisaram e tomaram conhecimento do caso. Antônio Nelso Tasca concedeu diversas entrevistas sobre o ocorrido até 2006, quando Ivo Hugo Dohl o entrevistou pela última vez.

Tasca morreu em 2007 após um acidente de trânsito que o deixou em coma por seis meses. Mesmo após mais de 40 anos, o caso continua na memória e na trajetória da família do homem, que relembra com nostalgia diversos momentos da vida de Tasca.

— Para mim, ficam a lembrança e a saudade de um avô carinhoso, atencioso, respeitoso, alguém
que lutou na vida, trabalhou, tentou, falhou, conseguiu, criou seus filhos e partiu — conta Bruno Tasca de Linhares, de 41 anos, neto de Tasca.

Continua depois da publicidade

Segundo Bruno, formado em Engenharia Civil, o avô sempre foi uma pessoa carinhosa com muito interesse pelo conhecimento.

— Desde a infância, eu o via frequentemente rodeado de livros, revistas, lendo ou escrevendo à máquina. Ele gostava de conversar sobre todos os assuntos, mas nunca impunha a sua visão a ninguém. Tinha a sua visão particular de mundo, da qual não abria mão, mas aceitava as demais opiniões — relembrou o engenheiro em conversa com o NSC Total.

Segundo Bruno, a abdução do avô foi muito comentada na região e em veículos de comunicação na época. Na família, o assunto surgia raramente, sem pressão ou julgamentos.

— O Vô não debatia e nem ficava examinando os detalhes do seu caso ufológico com os netos ou com seus filhos. Aquilo era particular e íntimo dele. Todos os integrantes da família criam e creem no relato dele e têm suas convicções sobre o assunto. Todos se sentem relacionados quando o tema Ufologia é abordado, onde quer que seja. Alguns mais intensamente que outros — relatou Bruno.

Continua depois da publicidade

— Tenho convicção que meu avô viveu uma experiência extraordinária, que seu relato é extremamente consistente e que é de grande importância para a ufologia brasileira. Acredito no relato dele, embora não o possa provar a ninguém — informou o engenheiro.

Bruno ainda afirma que o ocorrido entrou para a trajetória da família. A história do avô continua sendo contata para as gerações que se interessam, por meio de livros e revistas. Na memória, o que fica para a família é o retrato de um homem apaixonado pelo conhecimento.

— A vida seguiu, teve de seguir. Está além do nosso alcance responder o que significou tudo aquilo. A história está nas revistas, no registro impresso, nos livros, nas entrevistas em vídeo, nas nossas memórias. Permanecerá para sempre e em mistério. O Vô tentou decifrar o que lhe tinha acontecido o resto de sua vida. Tentou entender a mensagem que o ser lhe deixou. Faleceu sem entender. Assim, a história dele permanece — diz o neto.

Fonte:  https://www.nsctotal.com.br/noticias/misterio-de-abducao-em-sc-deixou-marca-nas-costas-e-mensagem-para-a-humanidade


sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Óvni Hoje: EUA: Lei de Divulgação de OVNIs retorna para aprovação no Senado

 

O Senado dos EUA reintroduziu uma nova legislação que promete mudar a forma como o governo lida com informações sobre os OVNIs.

EUA: Lei de Divulgação de OVNIs retorna para aprovação no Senado

Crédito da imagem ilustrativa: n3m3/Bing/DALL-E

A Lei de Divulgação de UAPs (OVNIs) (UAPDA), apresentada pelo líder democrata Chuck Schumer, visa desclassificar e tornar públicos os registros relacionados a esses fenômenos anômalos, um tópico que tem sido cercado de mistério e especulação por décadas.

Esta legislação, que aparece pela terceira vez na Lei de Autorização de Defesa Nacional (NDAA), busca uma abordagem mais transparente, exigindo que todos os documentos federais sobre OVNIs sejam divulgados ao público. Uma de suas disposições mais significativas estabelece que tais registros devem ter a presunção de divulgação imediata, o que permitiria aos cidadãos acesso a um histórico completo do conhecimento e das ações do governo dos EUA em relação a esses fenômenos.

Uma das principais propostas do projeto de lei é a criação de um Conselho de Revisão encarregado de supervisionar a desclassificação de informações. Esse conselho, composto por especialistas imparciais, teria autoridade para revisar e divulgar documentos confidenciais relacionados a tecnologias de origem desconhecida e evidências biológicas de inteligência não humana, com foco específico na proteção da segurança nacional.

O objetivo final é garantir que os registros não sejam alterados ou destruídos e que nenhuma informação sobre OVNIs seja atrasada, retida ou reclassificada. Além disso, a legislação inclui medidas para garantir que os arquivos relacionados aos OVNIs não sejam destruídos, alterados ou mutilados, e estabelece penalidades para aqueles que violarem essas disposições.

O Senador Schumer também destacou a importância desta lei como uma medida necessária para lidar com a falta de supervisão de programas governamentais relacionados a fenômenos anômalos não identificados. Nesse sentido, alguns relatos sugerem que certos programas secretos do governo podem estar envolvidos na recuperação e análise de naves não humanas, os quais, de acordo com a legislação, devem ser divulgados para evitar a disseminação de teorias da conspiração infundadas.

Em uma entrevista recente, o senador Mike Rounds enfatizou a necessidade de divulgação completa e organizada. Embora existam opiniões divergentes sobre a origem desses fenômenos, Rounds defende a transparência para evitar que o tema seja explorado por teóricos da conspiração. Ele enfatizou que as informações devem ser compartilhadas de forma responsável, semelhante aos processos de desclassificação que ocorreram em investigações anteriores, como as do assassinato de JFK.

Apoio bipartidário

Este novo projeto do Senado enfrenta desafios, mas recebeu apoio de legisladores republicanos e democratas. O projeto de lei propõe que o Presidente dos Estados Unidos supervisione a divulgação desses registros, o que garantiria que os interesses da segurança nacional fossem considerados antes da divulgação de qualquer informação sensível.

Com a UAPDA, o Senado finalmente busca acabar com mais de 80 anos de segredo em torno de fenômenos anômalos não identificados, aproximando-se de fornecer respostas a uma das perguntas mais persistentes da história moderna: Estamos sendo visitados?

(Fonte-MP)