segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Mais dedicação às pesquisas ufológicas

Agora que vou passar um tempo sem fazer o programa Rádio Debate, vou me dedicar mais as pesquisas de campo da ufologia e vou fazer mais palestras sobre o Fenômeno Ufo, inclusive colocando mais informações das pesquisas já realizadas, aqui neste blog.

Jacinto Pereira

Após 12 anos o Programa Rádio Debate sai do ar

Depois de produzir e apresentar o Radio Debate por doze anos, vou tirar férias, vou ficar um tempo sem prefixo. Houve uma proposta de renovação de contrato por parte da direção da emissora que eu não concordei e aproveitando que já estava precisando mesmo de ficar um tempo de folga, para sair um pouco da rotina. Pois fazer o Programa Radio Debate com o nível de informação que sempre apresentei para meus ouvintes, não é tão simples, pois eu começava a trabalhar as 04 horas da manhã, lendo e selecionando as informações que compunham a pauta para o programa daquele dia. Isto era necessário, para estar preparado para responder aos ouvintes  que sempre faziam indagações no ar ou fora dele e que sempre exigiam um comentário abalizado sobre o assunto. Mas continuarei alimentando os blogs e participando de programas de companheiros radialistas, quando convidado e depois de um merecido descanso, voltarei num prefixo  de uma emissora que tenha mais profissionalismo e uma preocupação maior com a organização de seus programas e com seu quadro de radialistas. Qualquer informação de quando voltarei ao ar com o Programa Rádio Debate, estarei colocando neste e nos outros meus blogs.

Jacinto Pereira

Detalhes Sobre Fenômeno Mariano em Ipu/CE


Reportagem: Jânder Magalhães
Ufólogo do CSPU e Jornalista Profissional (MTb/CE 2586 JP)

O ufólogo do CSPU Hermínio Siqueira testemunhou na tarde de ontem, 30, na localidade de Estivado, município de Ipu/CE, mais uma das supostas aparições marianas naquela localidade.

Era por volta de 9h da manhã quando Hermínio chegou à localidade para fazer uma sondagem do caso, mas foi somente por volta de 14h30 que a portuguesa Maria Alice, responsável pela anunciação do fenômeno, apareceu no local acompanhada pelos devotos de Nossa Senhora de Fátima.

De acordo com o ufólogo, a chegada da vidente foi percebida por ele não pela movimentação dos locais, e sim por um vento frio e pela forte fragrância de rosas que perfumou o local, e estando de posse de um termômetro digital, relata que não registrou alteração da temperatura ambiente. A suposta vidente iniciou, então, um ritual de orações de fronte a uma árvore, marco das aparições, sendo este o local que as mensagens são trazidas, todas se referindo que o final dos tempos estaria próximo e palavras de amor ao próximo.

Alguns aspectos chamaram atenção de nosso ufólogo. Um deles foi a deformidade presente nos dedos das mãos e dos pés de Maria Alice, bem como o aumento da fragrância quando ela fixava olhar na árvore da adoração. O outro foi que a vidente a todo instante olhava seu relógio, como se os acontecimentos tivessem sido programados. Ainda segundo Hermínio, curiosamente algumas pessoas afirmaram não sentir o cheiro, enquanto outras chegavam a se emocionar, como uma evangélica que estava presente e que teoricamente não deveria se sensibilizar com o fenômeno.

Para Hermínio, outro instante que impressionou foi quando a vidente pediu para que todos olhassem para o sol, e mesmo sob a intensa claridade, particularmente naquele momento foi possível mirar a vista no centro do sol, que apresentava uma auréola azulada, sem haver encandeamento. De acordo com algumas testemunhas, em outras aparições, quando o céu encontrava-se nublado, era possível ver que as nuvens se moviam de forma a deixar a exposta toda claridade solar.

Ao obter informações com populares, Hermínio disse que um morador local relatou ter visto há aproximadamente um ano, uma luz azul sobre a árvore onde ocorre a adoração.

Para as quase mil testemunhas presentes em Estivado, o momento foi deveras marcante, ainda mais porque a suposta vidente afirmou que a santa se comunicava com ela e que aquele pedaço de terra era milagroso e que a própria santa estaria todo o tempo por lá.

Este caso possui diversas características de outras aparições marianas, inclusive do caso de Baturité em 1994, cidade cearense que curiosamente esta na mesma latitude 4'20S, com fortes indícios de um novo caso ufológico. Obviamente que ainda será necessário um aprofundamento sobre o caso, todavia, é mais um caso intrigante que ocorre em solo cearense.

Uma nova aparição foi anunciada para o próximo dia 27 de novembro de 2011, data em que outros ufólogos do CSPU pretendem estar presentes, inclusive com equipamentos mais sofisticados, para presenciar e investigar tal fenômeno.

domingo, 30 de outubro de 2011

Aparição Mariana: mais um fenômeno nesse domingo em Ipu/CE

Reportagem: Jânder Magalhães

Ufólogo do CSPU e Jornalista Profissional (MTb/CE 2586 JP)


Confirmando as expectativas, a tarde deste domingo, 30, marcou o acontecimento de mais um fenômeno classificado como aparição mariana no município de Ipu, no interior cearense.
Um membro do CSPU, Hermínio, esteve presente ao local e confirma a existência de alterações no ambiente e na coloração solar no local, tudo isso em volta da vidente portuguesa e uma quantidade expressiva de seguidores da suposta santa.
Hermínio conseguiu um registro fotográfico de um dos fenômenos, que foi a presença de uma halo solar, como é possível ver no detalhe. No decorrer da semana o CSPU trará mais detalhes sobre o acontecimento e já planeja uma visitação ao local e uma entrevista com a suposta vidente que afirma conversar com a santa.
A luz da ufologia, nossa equipe investigará o caso, que pela suas características, parece ter ainda muito a esclarecer.
1) Registro de halo solar
2) Vidente portuguesa e seguidores
3 e 4) Mudança de coloração solar percebida no solo e perfume no ambiente intrigaram Hermínio, ufólogo do CSPU, ao lado do local de oração.





































Reunião de Outubro do CSPU abordou Calendário Maia e Aparições Marianas

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Internautas de Sobral e convidados de cidades da região reúnem-se na última sexta de cada mês nas reuniões ordinárias do CSPU a fim de socializar novas informações ufológicas ou discutir algum tema com mais profundidade.

A verdade é que sempre aprende-se mais um pouco a cada encontro, sempre aparecem novos simpatizantes desse tema tão instigante, a fenomenologia dos Óvnis.

A primeira pauta da reunião girou em torno das aparicões marianas sob a perspectiva da ufologia, que foram expostas pelo ufólogo Jânder Magalhães. Inicialmente, o ufólogo fez um resgate do caso semelhante no município de Baturité, também no Ceará, em meados de 1994 a 1997, em Maranguape até 2010 e depois em Ipu, também em 1994 e agora novamente. O ufólogo apontou fatos curiosos que relacionam o avistamento de humanóides em Maranguape em julho deste ano e com entrevista postada aqui no blog, à aparições marianas de Ipu.

Um aspecto que chamou atenção diz respeito a linguagem utilizada pelos humanóides em Maranguape, que se comunicaram com o contactado Paulo César Silva no idioma Português com sotaques europeu, tal qual e a suposta vidente Maria Alice, que recebe informações das aparições em Ipu/CE.

Em seguida, houve mais informes de outros casos e, por fim, uma pequena exposição sobre o Calendário Maia, onde o Presidente do CSPU, Jacinto Pereira, falou sobre cada uma das teorias existentes sobre suas supostas previsões, onde cada autor defende aspectos diferentes, mas as mais destacadas se referem ao fim do calendário em 21/12/2012. O Presidente Mostrou um vídeo com as principais catástrofes que supostamente acontecerão no próximo ano, principalmente as relacionadas as explosões solares e suas consequências em nosso planeta que poderiam estarem ligadas as tais previsões. No debate que foi aberto em seguida, perguntas as mais variadas foram respondidas pelos ufólogos do CSPU.

"Em nome do CSPU eu agradeço a presenças de todos, principalmente ao casal Édson e Eliana, que vieram de Fortaleza só para participar da reunião", ressalta Jacinto.

Abraço a todos

Jacinto Pereira

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Novas Aparições Marianas no Ceará

Exatamente 17 anos após os episódios no município de Baturité(CE), no sítio Labirinto, uma nova aparição mariana volta a chamar atenção da população cearense, desta feita no município de Ipu, região da Ibiapaba, ao norte do estado do Ceará.

Os dois episódios possuem aspectos comuns, como ocorrerem na zona rural, no caso de Ipu na localidade de Estivado, 18 km da sede do município, e ambos contarem com a presença de uma personagem local que intermedeia as aparições marianas ou ufológicas.

Em Ipu, a figura é Maria Alice (foto), uma portuguesa que se autodenomina vidente e reside na vizinha cidade de Tianguá, a qual afirma receber mensagens da própria virgem Maria.

Acompanhada de padres, grupos católicos e um bispo da Igreja Ortodoxa, D. Giácomo, a suposta vidente Maria Alice esteve recentemente na localidade de Estivado, o que motivou a visita de mais de mil pessoas à localidade, tornando o local ponto de visitação turística.


APARIÇÕES ANTERIORES

Um aspecto curioso do caso é que estas não são as primeiras aparições na região. Na mesma localidade de Estivado, também em 1994, mesmo ano das aparições em Baturité, há registros de aparições da suposta santa ou de luzes que rondavam a região.

O primeiro relato data do dia 19 de Agosto de 1994, onde um grupo de oito alunas na faixa etária de 5 a 10 anos, ao retornarem da escola, teriam avistado uma luz branca com uma coroa que brilhava da cor do sol (SIC). Também chamou atenção o relato de uma das crianças, hoje a jovem Lilian Magalhães Rodrigues (26), que afirmava não somente ver, mas também conversar com suposta santa que sempre aparecia em cima de uma árvore.

FENÔMENOS OCORRIDOS

E se você pensa que as curiosidades param por aí, pessoas da comunidade também relatam fenômenos intrigantes por ocasião do aparecimento da suposta virgem Maria, como o forte aroma de flores por todo ambiente e a mudança na coloração solar naquela área

Uma das testemunhas dessas novas aparições é a senhora Vera Nobre, ministra de eucaristia da igreja Católica da capela Nossa Senhora de Fátima da comunidade de Estivado. Segundo a religiosa, no dia 04 de setembro de 2011, por volta de 16h, o sol ficou com uma cor diferente e ela assim percebeu o fenômeno "Era uma cor azul esverdeado que poderíamos passar um bom tempo olhando que a visão e não incandescia e nem embaraçava", e também afirmou ter sentido um aroma intenso de rosas perfumou todo o ambiente e na areia da local da aparição, fato que levou muitos fiéis a disputarem amostras daquela areia como lembrança do acontecimento.

PONTO DE PEREGRINAÇÃO

Após todos esses acontecimentos, o local acabou se tornando um ponto turístico, sendo hoje visitado por muitos fiéis que afirmam receber milagres e outras graças, sempre deixando o local objetos como camisas, fotos, mensagens de agradecimento e partes do corpo escupidos em madeira.

Uma cruz feita de concreto(foto) marca o local exato onde a primeira aparição teria acontecido e é zelado até hoje pelo casal Vera e Raimundo Nobre. A implantação da Cruz no local, conta Vera Nobre, só foi construída depois que um filho do casal teria se curado de um sopro do coração.

PESQUISA SOB A PERSPECTIVA UFOLÕGICA

As aparições Marianas são fenômenos cuidadosamente estudados pela ufologia, e assim está procedendo o CSPU neste caso.

Essas situações que envolvem a fé da população requer cautela e respeito às crenças, contudo, nosso grupo não se esquivará de buscar esclarecer o fenômeno, já que diversas são as pesquisas que relacionam esses fenômenos com a presença de Ovnis, com o caso de Baturité, comprovado pelo CPU, à época numa operação coordenada pelo ufólogo Reginaldo de Athayde, além de muitos outros em todo o planeta.

Membros do CSPU já iniciaram as primeiras pesquisas e uma visita ao local deve acontecer em breve.




Reportagem: Jânder Magalhães

Ufólogo do CSPU e Jornalista Profissional (MTb/CE 2586 JP)

Colaboração e fotos: site Ipu Notícias

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Você tem curiosidade sobre Óvnis?

Dia 28 deste, ocorrerá mais uma reunião do CSPU, o local é: Rua Francisco das Chagas Barreto Lima 146, no Parque da Cidade em Sobral. A entrada é franca. Começará às 19 horas. A pauta será: Informes, exposição de casos ufológicos e uma palestra sobre o Calendário Maia e a sua relação com o suposto apocalipse de 2012, que será apresentada pelo presidente do CSPU. Logo em seguida acontecerá o debate, onde você poderá interagir a vontade. Lá estaremos para trocarmos informações sobre ufologia e assuntos afins. Você está convidado e autorizado a convidar seus amigos. Esses eventos são propícios paras esclarecermos dúvidas sobre Ufologia e para conhecer o pessoal do CSPU.

Um forte abraço

Jacinto Pereira

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

'Carruagens de fogo', presenças milenares

 

Carroças, máquinas e carros alados envolvidos em capítulos históricos da epopeia humana

 

O autor sugere que façamos uma revisão na história de diversos povos, aceitando a possibilidade de que alienígenas estiveram desde sempre de olho e, inclusive, interagindo com a humanidade. Ilustração artística

SAIBA MAIS

Teólogos acham que comprovação de vida extraterrestre não abalaria a fé1º Encontro Ufológico de Tramandaí no próximo final de semana Conferência especial com Marco Petit neste sábado em Araruama

Ao contrário do que muitos pensam, ou simplesmente desconhecem, em nosso passado há registros abundantes de contatos com aeronaves de origem alienígena e seus tripulantes. O fato é que em toda a história da humanidade, desde a antiguidade até os dias de hoje, houve registros de interação com seres muito mais avançados, os quais foram, de forma ingênua, identificados como deuses e anjos, mas que atualmente podemos reconhecer de fato como extraterrestres.
Muitos desses registros, nos primórdios, tornaram–se verdadeiras obras sagradas para seus respectivos povos e, devido ao teor religioso que lhes foram atribuídos, os seres alienígenas passaram nos anos posteriores despercebidos e camuflados sob a imagem de deuses, inseridos dentro de um contexto julgado como mitológico. É importante compreender que a classificação destas obras como mitos foi atribuída num tempo em que a humanidade não havia ainda desenvolvido meios para a tecnologia de aeronaves. Sendo assim, descrições de entidades poderosas que vieram à Terra em veículos que percorriam os céus automaticamente foram taxadas de mitos, todavia nada mais foi do que um pré-julgamento condicionado à crença primitiva da época: a de que o homem não seria capaz de voar.
Assim como afirmou William Thomson (Lorde Kelvin), presidente da Royal Society, em 1895, "Máquinas mais pesadas do que o ar são impossíveis". Deste modo, já que não se compreendia meios para o desenvolvimento de aeronaves, obras que descreviam deuses em seus veículos voadores foram naturalmente rotuladas de fantasias religiosas, pois segundo as leis da natureza daquele período voar era impossível. Podemos deduzir que tal julgamento era apenas um reflexo do atrasado desenvolvimento tecnológico da época.
Como era incabível levantar voo para os homens, igualmente declaravam serem impossíveis os veículos alados dos deuses e então o mito era justificado. Algo semelhante ao que ocorre hoje, quando é julgada a impossibilidade de extraterrestres estarem nos visitando, fazendo um julgamento de acordo com o nosso atual desenvolvimento e de nossos 'avançados' conhecimentos, desconsiderando que os alienígenas podem estar há milhares de anos de evolução à nossa frente e que muito possivelmente tenham superado todas as dificuldades e barreiras tecnológicas que atualmente nos deparamos.
Além de todas estas questões, podemos hoje, após a grande invenção do homem da "mítica" aeronave, olhar para os textos antigos e notar que voar não era tão impossível como se pensava. Os deuses já possuíam conhecimentos para o desenvolvimento de veículos voadores, nós é que apenas não acreditávamos nisso, considerávamos fantasia. Mas graças a nossa evolução tecnológica, podemos constatar que as aeronaves dos deuses são agora uma realidade equivalente. Se eles se locomoviam nestas naves, podemos vislumbrar que pode não ser algo tão fantasioso assim.
Há centenas de descrições de deuses que vieram dos céus em seus veículos voadores. Esses entes não eram da Terra, mas dos céus, portanto tinham origem fora do planeta, ou seja, extraterrestre. Nosso entendimento então se amplia de forma reveladora. "Deuses" - de carne e osso - que viajam em veículos voadores do espaço exterior para nosso pequeno planeta e que mantêm contato com diversos povos. Será que não é tão óbvio? De tão óbvio talvez acabe não sendo enxergado. A verdade pode estar bem ali, debaixo de nossos narizes, mas não estamos nos dando conta, devido ao nosso próprio julgamento preconceituoso, podendo estar negando um fato verdadeiro.
"Obviedades impossíveis"
À medida que evoluímos, seja nos avanços científicos ou tecnológicos, nossa visão mundana e conceitos culturais se alteram radicalmente. Desde tempos remotos, de quando o homem sequer sonhava em sair do chão até a contemporaneidade, podemos visualizar nossa evolução gradual de conhecimento adquirido durante os anos, graças à busca incessante do Homo sapiens pelo saber. Após a ciência, um mundo novo se abriu diante de nós e inúmeros feitos tecnológicos foram concretizados. Essa relação entre época e ciência é importante para entendermos o processo pelo qual os deuses seriam ETs.
Da mesma forma de que quando éramos crianças e acreditávamos em Papai Noel, e ao crescermos descobrimos que na verdade era nosso pai fantasiado, assim será para a humanidade quando ela descobrir que os deuses antigos são na verdade extraterrestres. Hoje podemos verificar esta nova realidade sobre os deuses e descobrir que eles são mais reais do que jamais se imaginava. Evidências cada vez maiores mostram que os deuses da Antiguidade, na realidade, são seres de outros planetas com avançados conhecimentos, tecnologias e que transmitiram pequenas partes de seu saber para nossa humanidade.
Nos séculos depois de Cristo, lenda virou sinônimo de ficção e este infeliz rótulo tem contribuído para a mitificação dos textos antigos levando-os a serem tratados de forma fantasiosa. Mas o rótulo foi dado numa época em que os homens não podiam compreender seu real significado, um tempo desiluminado de ciência. O mito é criado por falta de meios esclarecedores, por falta de instruções mais avançados, por falta de ciência e tecnologia, enfim, a escassez de conhecimentos no geral faz com que o homem crie suas próprias formas de crenças.
A mitologia humana está repleta de histórias fantásticas, lendas que chegaram aos nossos tempos por meio de enredos épicos ou textos religiosos. Hoje podemos observar que os mitos e lendas não são bem e tão somente o imaginário fértil de povos primitivos. Não há como ignorarmos tais escrituras antigas, pois elas nos mostram que definitivamente não estamos sós no universo e que o nosso planeta, no passado, foi palco da presença destes extraordinários seres, vistos e chamados pelos povos primitivos como deuses.

crédito: bernel

Mitos, lendas. Será que seriam tão somente parte da imaginação criativa de culturas antepassadas?

Mitos, lendas. Seriam tão somente parte da 'imaginação criativa' de culturas antepassadas?

Devemos estar conscientes de que cada tribo ou sociedade interpreta aquilo que lhe é estranho pelos olhos de sua cultura e, sendo assim, naves e seres com uma tecnologia para eles mágica, seriam sempre vistos como divindades. A questão resulta em supormos de que maneira um povo primitivo descreveria um objeto tecnológico sem vocabulários e conhecimentos científicos, sem conceitos pelos quais dispomos hoje. Seria interessante, por exemplo, vê– los descrever um carro atual. Longe de uma descrição moderna ou até futurista, certamente o fariam de acordo com seus conceitos e vocabulários rudimentares.
Claras analogias
Manuscritos antigos estão repletos de passagens e termos cujas descrições se referem a nada mais que os atuais discos voadores. Os hebreus, ao descreverem objetos que para eles eram totalmente desconhecidos, utilizaram o que hoje chamamos de analogias. Mas para que possamos identificar e entender, por exemplo, os termos bíblicos empregados por analogias que se referem aos discos voadores, precisamos primeiramente compreender o modo e as circunstâncias que levaram os profetas da Bíblia a designarem tais expressões. Talvez a maior dificuldade que encontramos quando nos deparamos com escrituras antigas, é concluir certos termos expressos nos textos, que, vistos de uma forma não literal, passam a ter mais sentido, revelando-nos uma nova ideia, uma nova interpretação que surpreende bastante. Imagine o quanto é difícil para quem nunca viu um objeto complexo, tentar descrevê-lo satisfatoriamente. Geralmente, costuma-se fazer analogias com objetos conhecidos.
Por exemplo, os peles–vermelhas norte-americanos, ao virem um trem pela primeira vez, o chamaram de "cavalo de ferro". Mas em quê um trem se parece com um cavalo? Provavelmente teria sido porque se pode andar nele, deslocar–se à semelhança do que se pode fazer com um cavalo, tão conhecido e utilizado pelos índios. Qual seria a reação de um etnólogo 1.000 anos no futuro se fosse confrontado com o testemunho desse povo, ao ler coisas como: "E o cavalo de ferro atravessou a planície deitando fumo pela cabeça. A sua voz era como o trovão estremecendo as montanhas onde vivia o nosso povo".
Se tivesse uma mentalidade fechada, esse etnólogo concluiria que pelo fato de não existirem cavalos de ferro, tal relato só poderia ser fruto da imaginação desse povo e encerraria a questão. Se fosse um etnólogo de mentalidade aberta, poderia compreender que o relato conteria em si mesmo a descrição real de algo que era estranho à cultura daquele povo. Talvez não chegasse à locomotiva, mas teria feito muito mais que o primeiro que se limitou a uma análise superficial e, de certa forma, preconceituosa. Costumamos chamar a parte que sustenta a tábua da mesa de "pé da mesa" ou "pernas da mesa", talvez por não termos uma palavra mais adequada para passarmos a ideia. As pessoas costumam descrever coisas novas usando termos já conhecidos, associando, e que possam dar ideia de um novo objeto. Isto é analogia.
Imagine nos dias de hoje uma tribo indígena completamente isolada, longe e sem contato com qualquer civilização. Se um etnólogo de mente fechada se deparasse com o seguinte relato dessa tribo: "E o grande pássaro de ferro rasgou o céu com seu grito estrondoso como o trovão", concluiria que tal relato seria um absurdo, já que não existem pássaros gigantes e muito menos de ferro e rotularia por sua vez, como uma obra mitológica, algo justificado pelas suas várias superstições. Mas a um etnólogo de mente aberta, certamente entenderia se tratar de um avião visto pelos olhos daquela tribo indígena.
O que pretendo mostrar ao leitor é que as escrituras antigas possuem termos que são verdadeiras analogias. Na dificuldade de descrever o desconhecido, os povos primitivos utilizaram-nas, associaram ideias para se referirem a objetos que a seus olhos eram complexos demais para que suas mentes limitadas em conhecimentos pudessem compreender.

crédito: Iskald

A presença de carruagens de fogo junto aos deuses é patente

A presença de 'carruagens de fogo' junto aos deuses é patente por todos os contos épicos

Desse modo, peço ao leitor que olhe para as histórias do passado com uma mentalidade aberta, compreendendo que muitas dessas narrações estão condicionadas pela visão limitada de um povo que não possuía instruções científicas e tecnológicas. Os textos antigos – assim como na Bíblia – estão repletos de referências às naves extraterrestres, porém, descritas através de analogias. Para entendermos a veracidade de tais expressões, precisamos compreender que o fator principal que contribuiu para a designação destes termos foi a época.
A diferença entre os períodos, ou seja, da nossa atual e a dos povos antigos, foi o fator fundamental, pois ela se ramifica em dois pontos extremamente importantes e que merecem nossa atenção: diferença a nível científico e tecnológico, e a diferença de conhecimento cultural. Os povos antigos não possuíam conhecimentos nem tecnologias como temos atualmente. Desse modo, os antigos não entendiam cientificamente o que viam no céu e interpretavam tais visões de acordo com o que suas informações rudimentares entendiam, inclusive conforme suas crenças religiosas.
A grande moda atualmente é o Fenômeno UFO. Por isso, qualquer luz estranha que aparece no céu é automaticamente relacionada a um UFO ou um disco voador. Mas, por exemplo, na época dos profetas bíblicos, a moda era deuses e anjos, desse modo, é compreensível de que qualquer luz estranha que aparecia no céu, era automaticamente relacionada a eles. É tudo uma questão de época e cultura, pois o que os profetas viam no céu não é diferente do que algumas milhares de pessoas continuam vendo hoje.
Veneração do incompreensível
Os extraterrestres foram facilmente divinizados pelas civilizações antigas e isso é algo fácil de entender: um bando de beduínos bárbaros que se locomoviam em carros puxados por cavalos e que a única coisa que acreditavam poder voar eram pássaros. Certamente ficariam maravilhados e estupefatos diante de naves luminosas descendo do céu com seus tripulantes que, aos olhos dos súditos, seriam entidades divinas. A chegada de seres extraterrestres em suas naves foi interpretada pelos povos antigos como a inusitada vinda dos deuses e isso está claro nas escrituras. Esta relação é idêntica à chegada dos espanhóis nas Américas em 1532, onde os Incas acreditaram ingenuamente que os espanhóis eram deuses!
De igual forma aconteceu aos índios da Melanésia no sul do Pacífico quando, em 1942, norte-americanos fizeram um pouso de emergência naquelas ilhas e lá permaneceram até que foram resgatados pela Força Aérea. Os índios locais acreditaram que o norte-americano John Frum era um deus. Estes são exemplos reais de que uma cultura atrasada e primitiva costuma divinizar seres que aos seus olhos são excepcionais. Se os espanhóis e os norte-americanos foram facilmente divinizados por uma cultura primitiva, o que dizer então de seres de outros planetas?
Gostaria de chamar a atenção do leitor para o seguinte fato: se fôssemos expectadores deste episódio – juntamente com os índios – e víssemos o americano Frum fazendo um pouso de emergência, por acaso o consideraríamos um deus? Obviamente que não! Então por quê os índios acreditaram que sim? Porque há uma diferença cultural gritante entre a nossa e a dos nativos isolados da Melanésia.
Nós possuímos conhecimentos relativos à ciência, sabemos que o veículo de Frum é um avião desenvolvido por uma tecnologia nossa e sabemos, pela nossa cultura, que se trata de um americano do exército. Já os índios não sabiam nada disso. Deste modo, aos olhos de sua cultura, influenciados pelas suas crenças e desprovidos de qualquer conhecimento científico, certamente diriam que este episódio se trata na verdade da chegada dos deuses e foi exatamente desta maneira que aconteceu.
Esta é uma prova cabal de que povos sem uma cultura científica divinizam seres mais avançados e objetos tecnológicos. Dessa forma, é compreensível que textos que relatam a vinda de deuses em máquinas voadoras, em uma época sem tecnologia para tal, estão se referindo a seres avançados e que, se não forem de outro mundo, de onde seriam então?

crédito: eprenuerogq

Aparições de entidades robóticas também estão representadas em diversas obras de arte

Aparições de entidades robóticas também estão representadas em diversas obras de arte

Como em uma das lendas do Tibete que começa com as seguintes palavras: "Há milhões de anos um certo número de seres sobre-humanos, vindos de um outro mundo superiormente evoluído, veio para a Terra para acelerar o progresso do planeta e da humanidade futura". Seria imaginação fértil? De fato, quem tem imaginação fértil são aqueles que tentam refutar este trecho tão nítido, pois para tal, seria necessário mesmo uma grande imaginação para dizer que seres de outro mundo superiormente evoluído e que vieram para a Terra não se tratam de extraterrestres.
É claro que o conceito da existência de ETs não é ainda aceito abertamente como deveria. Deste modo, é compreensível que o conceito de que os deuses da antiguidade eram extraterrestres seja um salto ainda maior para a aceitação por todos. Mas o que não devemos fazer é negar um fato pura e simplesmente pelo ego. A negação é uma armadilha da ignorância. Ao invés de negar deveríamos questionar. E ao invés de julgarmos improvável deveríamos julgar considerável. Como dizia o filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788 - 1860): "Toda a verdade atravessa três fases: primeira, é ridicularizada, segunda, é violentamente contrariada, terceira, é aceita como a própria prova".
Descrições de alienígenas em alguns textos antigos
Tendo em mente o conceito das analogias visto anteriormente, é dito no Corão, na sourate 17 intitulada "A Viagem Noturna", que o profeta Maomé é transportado de Meca a Jerusalém na mesma noite, pelo "cavalo voador". É importante compreender que não se trata literalmente de um cavalo que voa, mas sim, de uma analogia à uma máquina voadora. No livro Memórias dos Soberanos e dos Reis, publicado no século três, é descrito como na China, no terceiro milênio antes de Cristo, "os filhos vindos do céu" desceram à Terra numa "estrela" – analogia à uma nave luminosa – em forma de molheira (vasilha para servir molhos).
Nos escritos sagrados taoístas, há descrições surpreendentes de meios de locomoção usados pelos filhos vindos do céu. Cada descrição ilustra esses meios utilizando a imagem de um animal, muito possivelmente porque as palavras necessárias à sua descrição não existiam. Deste modo, utilizaram analogias ou associações para descreverem as aeronaves.
O próprio termo que usamos atualmente, disco voador, é uma analogia para descrever as naves extraterrestres. Chamamos de disco porque fazemos uma associação em relação ao seu formato. Antigamente, os povos faziam o mesmo, só que com termos ou nomes referentes àquela época. Só o fato de lermos nos textos antigos que os deuses se locomoviam em veículos voadores nos dá a prova da origem extraterrena destes entes, afinal, seres vindos dos céus em veículos voadores seriam mais o quê senão extraterrestres em naves espaciais?
No Egito, Akhenaton – também conhecido por Amenófis IV – antecessor de Tutancâmon, em seu canto realizado para o deus Aton, é possível ler a seguinte descrição: "... e assim ocorreu que, encontrando-se o faraó na caça do leão, em pleno dia, seus olhos avistaram um disco brilhante, nave luminosa, pousado sobre uma rocha, e o mesmo pulsava como o coração do faraó, e seu brilho era como o ouro e a púrpura. O faraó se colocou de joelhos ante o disco". Nesse canto, no Hino III, o faraó continua a narração dizendo: "...oh!, disco solar que com teu brilho ofuscante pulsas como um coração e minha vontade parece tua. Oh!, disco de fogo (nave luminosa) que me iluminas e teu brilho e a tua sabedoria são superiores à do Sol". Em 1500 a.C., um registro egípcio nos conta que rodas ou discos de fogo são vistos planando sobre o palácio do faraó Tutmosis III ou Tutmés III. Na China, há registros de naves que eram denominadas de Fei-Chi, que quer dizer máquina que voa, e que eram utilizadas tanto pelos seres vindos dos céus como pelos homens.
Temos também as Estâncias de Dzyan, são uma velha compilação de antiquíssimas lendas orientas, conservadas pela tradição oral até que surgiu a escrita. O livro foi escrito há pelo menos 3.000 anos atrás, mas alguns estudiosos julgam que alguns dos fatos nele descritos remontam há até 10 mil anos. Seja como for, existe neste livro uma passagem impressionante que relata, com riqueza de detalhes, a vinda a Terra de homens do espaço: "Um grupo de entes celestes veio à Terra muitos milhares de anos atrás num barco de metal que antes de pousar circulou a Terra várias vezes. Estes seres estabeleceram-se aqui e eram reverenciados pelos homens entre os quais viviam. Com o tempo, porém, surgiram rixas entre eles, e um determinado grupo separou-se, indo se instalar em uma outra cidade, levando consigo suas mulheres e seus filhos. A separação não trouxe a paz e sua ira chegou a tal ponto que um dia o governante da cidade original tomou consigo um grupo de homens e viajando num esplendoroso barco aéreo de metal voaram para a cidade do inimigo. Ainda a grande distância lançou contra ela um dardo flamejante que voava com o rugido de um trovão. Quando ele atingiu a cidade inimiga destruiu-a numa imensa bola de fogo, que se elevou ao céu, quase até as estrelas".
Ainda no texto, todos os que estavam na cidade pereceram horrivelmente queimados. "Os que estavam fora da cidade, mas nas suas proximidades, morreram também. Os que olharam para a bola de fogo ficaram cegos para sempre. Aqueles que mais tarde entraram a pé na cidade adoeceram e morreram. Até a poeira que cobria a cidade ficou envenenada, assim como o rio que passava por ela. Ninguém mais voltou a se aventurar lá e seus escombros acabaram sendo destruídos pelo tempo e esquecidos pelos homens. Vendo o que tinha feito contra sua própria gente, o chefe retirou-se para seu palácio, recusando-se receber quem quer que fosse. Dias depois reuniu os homens que ainda lhe sobravam, suas mulheres e filhos, e embarcaram todos nos navios aéreos. Um a um, afastaram– se da Terra para não mais voltar".
Este pequeno texto contido nas Estâncias de Dzyan é tão claro que dispensa explicações. O difícil de entender é como esta obra pode ser considerada mitológica! Uma lenda que relata a chegada de seres vindos do espaço em navios de metal voadores, que destrói uma cidade com armas poderosas e que vão embora em seus veículos aéreos, certamente que se trata do real testemunho e da confirmação de uma atividade extraterrestre em nosso planeta. Veículos aéreos certamente são resultados de uma tecnologia. Se os povos antigos, há milhares de anos, não tinham meios para desenvolver tais veículos, então a quem pertencia esta tecnologia tão vista e tão documentada pelos povos da antiguidade?
Um fato digno de nota é a descrição navios de metal voadores. Ao invés de navios podemos dizer naves pois são relativos. No inglês, spaceship, traduzido de forma literal quer dizer navio espacial. Isto porque nave vem de navio e tem a ver com navegação marítima ou aérea. Navio é navegação marítima, enquanto que aeronave é um navio aéreo, que se navega pelos ares, segundo os dicionários. Sendo assim, navios de metal voadores é sinônimo de naves de metal voadoras. Uma pequena mudança que faz uma enorme diferença no entendimento deste termo.

crédito: christmasxmas xanga

Veículo incríveis rasgavam os céus da Índia antiga e produziam batalhas colossais no firmamento

Veículo incríveis rasgavam os céus da Índia antiga e produziam batalhas colossais no firmamento

Nos textos indianos podemos, de forma impressionante, ler os seguintes relatos:
"Ele, o predileto de Indra, entrou no palácio divino e viu milhares de veículos voadores para os deuses, uns postos de lado, outros em movimento". (Vana–Parna 43, 7– 12)
"Os grupos de marut chegaram em veículos aéreos divinos, e Matali, depois de ter falado desta maneira, levou–me (Arjuna) na sua carruagem voadora e mostrou–me os outros veículos aéreos". (Vana–Parna 168, 10– 11)
"E os deuses em carros transportados em nuvens vieram ver o belo espetáculo... Deslumbrantes carros celestes em grande número atravessavam o céu sem nuvens..." (Mahabharata I, 4)
"Brilhantes imortais vestidos de luz solar atravessavam o céu líquido e seus carros deslumbrantes correndo em nuvens pousavam nas altas torres. Oferendas... contentavam os Brilhantes no Alto". (Mahabharata III, 2)
Aliens na Bíblia
De igual forma aos textos sagrados de várias culturas espalhadas pelo mundo, a Bíblia também contém relatos e descrições de aeronaves que foram tão utilizadas pelos deuses. Veículos que voam descritos nos textos indianos e em outros, também foram vistos e descritos nos textos bíblicos utilizando-se de analogias, porém, inspirados dentro de um contexto mais religioso que os demais, de outros povos.
Na Bíblia, muitas das aparições de máquinas voadoras foram entendidas completamente como visões divinas, manifestações de anjos, santos ou até do próprio Deus. Talvez, essa tem sido a maior dificuldade de reconhecer os textos bíblicos inteiramente como descrições de fenômenos extraterrestres, pois os veículos voadores foram descritos pelos profetas bíblicos disfarçados dentro de uma ótica religiosa, sem qualquer conceito ou conhecimento científico e tecnológico.
É justamente neste ponto onde a religião se mistura com fenômenos extraterrestres, hoje em dia as atividades alienígenas estão tão inseridas em um contexto religioso que fica difícil identificar onde acaba um e começa o outro. Muitos consideram a Bíblia um livro sagrado, um livro de Deus, sem contudo conhecer um pouco mais sobre a origem desta obra que de divino não têm nada e muito menos sagrado.
A Bíblia é apenas um registro histórico que nos conta sobre a atividade de extraterrestres – anunnakis ou nefilins, entre outros nomes – no Oriente Médio, assim como também podemos perceber suas atividades nos textos indianos, chineses, sumérios e nos demais espalhados pelo planeta. Como os homens daquela época não podiam conceber engenhos voadores tal como podemos hoje, surgiram na Bíblia expressões do tipo carruagem de fogo, carro de fogo, roda de fogo, coluna de fogo, nuvem de Deus etc, que foram termos utilizados pelos profetas para descreverem as naves extraterrestres.
Como, por exemplo, na expressão carruagem de fogo. Por que carruagem? Talvez porque o único transporte que eles tinham como referência era a carruagem puxada por cavalos, então a forma mais adequada que ele encontrou para descrever o meio de transporte desconhecido, era fazendo uma referência a um meio de transporte que ele já conhecesse, no caso a carruagem. Agora por quê carro de fogo?
Levando em consideração que o único sistema de iluminação daquela época era o fogo, de que outra forma ele descreveria um veículo luminoso a não ser carro de fogo? É importante destacar também que as luzes de muitos discos voadores possuem uma cor característica que é o laranja avermelhado. Isso também ajudaria a ter uma ideia de fogo.

crédito: sirisking

Representação artística da reunião dos deuses

Representação artística de reunião dos deuses, sempre regada com discussões e batalhas

Na Bíblia também há muitas descrições de nuvens misteriosas e que eram chamadas pelos hebreus de "a Glória de YHWH". Essa nuvem relacionada à imagem está contida em quase toda a Bíblia. É curioso notar isto pois muitas das aparições de YHWH [Javé (Yahvéh ou JaHWeH). Alguns estudiosos concordam que a pronúncia Jeová (YeHoVaH ou JeHoVáH) seja correta, sendo esta última a pronúncia mais popular do nome de Deus em vários idiomas] sempre são descritas pelos profetas em meio a nuvens, muitas vezes luminosas. Creio ser digno de desconfiança, pois uma nuvem tendo vontade própria e exercendo funções seria um tanto duvidoso. Esta nuvem interpretada pelos profetas como a glória de Javé ou qualquer outro termo referente a algo divino, seria na verdade um artifício criado pelos extraterrestres ou ainda o resultado dos propulsores da nave.
Em Êxodo 14, 19-20, no momento da travessia do Mar Vermelho, o exército do Faraó e os filhos de Israel foram acompanhados por dois objetos voadores, como está descrito na seguinte passagem: "O anjo de Deus, que ia a frente do exército de Israel, se retirou para ficar na retaguarda. A coluna de nuvem também se retirou da frente deles e se colocou atrás, ficando entre o acampamento dos egípcios e o acampamento de Israel". Desta vez, os objetos voadores estão representados através da analogia "anjo de Deus" que poderia estar se referindo a uma nave luminosa e "coluna de nuvem" que poderia ser uma nave coberta por fumaça, provavelmente, resultado dos seus propulsores.
Em Êxodo 40, 34-38, novamente temos a presença deste objeto voador, mas aqui com uma analogia à Glória de Javé: "Então a nuvem cobriu a tenda da reunião, e a glória de Iahweh encheu o santuário. Moisés não pôde entrar na tenda da reunião, porque a nuvem tinha pousado sobre ela e a glória de Iahweh enchia o santuário. Em todas as etapas da viagem, os filhos de Israel punham-se em movimento sempre que a nuvem se elevava acima do santuário. Mas se a nuvem não se elevava, também eles não partiam, enquanto ela não se elevasse. De dia, a nuvem de Iahweh pousava sobre o santuário, e de noite, dentro dele havia um fogo, que era visto por toda a casa de Israel, durante todo o tempo da viagem".
Essa passagem descreve muito provavelmente o pouso de um um veículo aéreo sobre a tenda da reunião dos hebreus. Esta nuvem exercia o papel de guia para o povo hebreu até seu destino. Quando ela pousava, o povo descansava, e quando ela se elevava, os hebreus a seguiam. Uma nuvem com tal capacidade não seria simplesmente uma nuvem. Uma nuvem que parece responder a comandos e que se movimenta de forma não aleatória mas sim inteligente – desce, se eleva e segue um determinado rumo – claramente nos remete a um veículo aéreo sendo comandado por alguém. E à noite a nave iluminada ajudava a visão dos hebreus durante a viagem: "De dia, a nuvem de Iahweh pousava sobre o santuário, e de noite, dentro dele havia um fogo, que era visto por toda a casa de Israel, durante todo o tempo da viagem".
Além do resultado dos propulsores, estas nuvens ou colunas de nuvens seriam na verdade uma analogia associada às características de movimento do objeto. Em Jeremias 4, 13, descreve-se um carro voador dizendo que ele se levanta como nuvens. Este talvez seja o motivo pelo qual os profetas relatavam coluna de nuvens, uma descrição metafórica dos carros voadores que se elevavam como nuvens. E por isso nomeavam estes veículos voadores de nuvens.
Em Reis 6, 15-17, vemos a aparição de vários carros de fogo – naves luminosas: "No dia seguinte, Eliseu levantou– se bem cedo e saiu. E eis que um batalhão cercava a cidade com cavalos e carros! Seu servo lhe disse: 'Ai, meu senhor, como vamos fazer?' 'Não tenhas medo', respondeu, 'pois são mais numerosos os que estão conosco que os que estão com eles'. Eliseu orou dizendo: 'Iahweh abre seus olhos para que veja!' Iahweh abriu os olhos do servo e ele viu a montanha coberta de cavalos e carros de fogo em torno de Eliseu".
É interessante observarmos que Eliseu foi encurralado na cidade por cavalos e carros, diferente dos cavalos e carros de fogo que estavam ao lado de Eliseu. A cidade estava cercada por carros a cavalos comuns. Contudo, não estava juntamente com um exército de cavalaria. Ele contava apenas com a companhia de seu servo. Sem dúvida estes carros de fogo que cobriam a montanha em torno dele não eram carros terrestres chefiados por Eliseu. Eram veículos aéreos e luminosos que foram enviados em auxílio de Eliseu. Há um trecho onde um destes mesmos carros de fogo havia anteriormente arrebatado – abduzido – Elias misteriosamente, conforme está em Reis, 2, 11–14: "E, enquanto estavam andando e conversando [Elias e Eliseu], apareceu um carro de fogo com cavalos de fogo, que os separou um do outro. E Elias subiu ao céu no redemoinho". Portanto, estes carros de fogo não eram de origem terrestre e nem poderiam, eram veículos voadores.
No segundo livro de Macabeus 5, 1–4, vemos a descrição de uma misteriosa e intrigante guerra aérea: "Nesse tempo, Antíoco preparava sua segunda expedição contra o Egito. Aconteceu então que, durante quase quarenta dias, começaram a aparecer no ar, pela cidade inteira, cavaleiros vestidos de ouro, armados de lanças, organizados em pelotões e empunhando espadas. Viam– se brigadas de cavalaria em linha cerrada, ataques e contra– ataques de um lado e do outro, movimento de escudos, multidões de lanças, lançamentos de projéteis, faiscar de adornos dourados e todo tipo de couraças. Todos pediam para que essa aparição fosse de bom agouro". Cavaleiros armados lutando no céu?
O segundo livro de Macabeus narra os acontecimentos que ocorreram na Judéia entre os anos de 175 e 161 a.C. Portanto nesta época não existia nenhum tipo de veículo aéreo terrestre. Isto descarta a possibilidade de que era uma luta entre os povos, até porque estes, estavam tomados de pavor por não saberem o que estava acontecendo, como nos mostra este trecho: "Todos pediam para que essa aparição fosse de bom agouro". Então quem seriam esses cavaleiros dourados que lutavam no céu?
Há outras descrições de veículos aéreos, como em:
Números 12, 4–5: "Subitamente disse Javé a Moisés, a Aarão e a Maria: 'Vinde, todos os três, à Tenda da Reunião'. Todos os três foram e Javé desceu numa coluna de nuvem e se deteve à entrada da Tenda".
Êxodo, l6, 10: "Ora, quando Aarão falava a toda comunidade dos filhos de Israel, olharam para o deserto, e eis que a glória de Javé apareceu na nuvem".
Isaías 66, 15: "Com efeito Javé virá no fogo, com os seus carros de guerra, como um furacão (...)"
Zacarias 6, 1: "Levantei novamente os olhos e vi: Eis quatro carros que saíam dentre duas montanhas, e as montanhas eram montanhas de bronze". Obviamente não se trata de que as montanhas eram literalmente de bronze, mas poderia ser muito bem uma base aérea destes "carros voadores".
Jeremias 4, 13: "Eis que ele se levanta como nuvens, seus carros são como um furacão, seus cavalos são mais velozes do que águias". É difícil de entender por quê a descrição de um carro que "se levanta como nuvens" e são "mais velozes do que águias" não pode ser o testemunho de um real veículo aéreo.
Os hebreus, tão acostumados a ver cavalos com carros – por ser o meio de transporte da época – certamente que para se referir aos veículos aéreos fizeram uma associação, uma analogia com o veículo de sua época, carros com cavalos, sendo desta forma que descreveram as naves. Eles descrevem estes cavalos e carros de fogo de forma diferente dos comuns carros puxados por cavalos, eles se elevam como nuvens, são como um furacão – talvez uma referência ao barulho emitido pelos propulsores – e são extremamente velozes, comparando-os com uma águia – única referência de velocidade que teriam. É evidente que em nossa cultura atual, usamos o termo nave pois possuímos naves aéreas e espaciais.

crédito: glogster

Personagens bíblicos estiveram diretamente ligados a esses seres

Personagens bíblicos estiveram diretamente ligados a esses seres

Equívocos recicláveis
Sendo assim, se avistarmos um veículo extraterrestre chamaríamos de nave em referência ao nosso próprio veículo de transporte, uma analogia que utilizaríamos para descrever estes veículos usando um termo conhecido por nós. Entretanto, os únicos veículos de transporte que haviam no passado eram os carros e cavalos e era com referência à eles que os profetas descreviam as naves extraterrestres. Portanto, expressões como carros de fogo – voadores – e coluna de nuvens são analogias às naves extraterrestres.
Conforme apresentado, dispomos de inúmeras evidências de que em nosso passado fomos contatados por seres de origem extraterrena. Os povos antigos tomaram as providências para deixar tudo devidamente registrado. Curiosamente tais registros, hoje, são desqualificados, ignorados e rotulados de fantasia por muitos, simplesmente porque fazem um julgamento preconceituoso. É até, de certa forma, compreensível a negação da existência de ETs por parte dos cientistas, até mesmo entre eles há divergências em suas teorias.
Não há um consenso entre os acadêmicos sobre a origem do homem, sobre a origem do universo, sobre os buracos negros, sobre a origem da vida, quanto mais sobre a existência de extraterrestres, julgada de forma tão descabida. Não há provas suficientes para as teorias científicas deixarem de ser teorias. No entanto, exigem provas colossais da existência de vida alienígena – desconsiderando os milhares de avistamentos, contatos abduções, fotos, vídeos e documentos – baseando-se em probabilidades deficientes, como as mínimas chances da vida ter surgindo em outro planeta com condições favoráveis por obra do acaso e a incapacidade de extraterrestres estarem nos visitando, desmerecendo suas tecnologias em valor comparativo das nossas atuais.
Ou seja, apenas porque não possuímos tecnologia de viagens interplanetárias ou interestelares, os extraterrestres também não possuem, pois fere as nossas leis da física atuais que não permitem viagens em velocidades próximas as da luz e, mesmo que seja possível, levaria-se centenas, talvez milhares de anos para chegarem a Terra.
Se formos julgar com os olhos de nosso atual estágio tecnológico certamente que seria verdade, entretanto, estão desconsiderando que a nossa vida talvez não tenha sido a primeira a surgir e, certamente, em alguns milhares de anos de evolução à nossa frente, os extraterrestres teriam superado suas limitações, teriam desenvolvido tecnologias nunca antes pensadas e leis completamente inusitadas, que muito provavelmente descobriremos num futuro não muito longínquo. Há pouco tempo era considerado improvável que o homem pudesse viajar a um outro planeta, hoje é uma hipótese considerável, o que dizer então daqui a vinte anos no futuro de como estará nosso desenvolvimento?
Os cientistas possuem inúmeros equívocos como, por exemplo, o do físico inglês que em 1900 afirmou que os raios X eram uma fraude. Dionysius Lardner, em 1823, afirmou que viagens de trem em "altas velocidades" (60 km/h) não eram possíveis, os passageiros impedidos de respirar morreriam de asfixia. Ou como os biólogos James McGrath e Davor Solter, em artigo na revista Science de 1984, onde afirmaram que a clonagem de mamíferos era biologicamente impossível [Veja outros equívocos históricos em declarações e afirmações de cientistas clicando aqui].
Quem garante que os cientistas mais uma vez não estão cometendo um equívoco – igualmente absurdo – ao negarem oficialmente a existência de vida extraterrestre? O que parece ser impossível hoje, pode ser um fato verdadeiro amanhã. Basta olharmos para o passado, para o presente e coletar todas as evidências incontestáveis de que sim, eles existem, nos visitam e já nos visitaram, como deuses aos olhos dos antigos. É equivocada aquela famosa frase do seriado Arquivo X onde diz que a verdade está lá fora. Pelo contrário, a verdade está bem aqui dentro, e no passado ela é a chave para o entendimento do presente e futuro.

crédito: loschermo it

Os 'carros de fogo' continuam presentes

Os 'carros de fogo' continuam presentes

A Revista UFO apresenta os DVDs da série Alienígenas no Passado, exibida pelo The History Channel. Mas com uma grande novidade: estes são os episódios inteiros e sem cortes, fornecidos diretamente pelo produtor. Clique sobre os títulos e acesse descrição individual:

crédito: Rafael Amorim

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Programa de Ufologia na Internet vai debater a Operação Prato amanhã

 

A maior operação militar em todo o mundo para a pesquisa oficial e secreta dos discos voadores estará em pauta no programa “Revista UFO ao Vivo” desta sexta

Categoria: HISTÓRIA DA UFOLOGIA | OPERAÇÃO PRATO | PESQUISA | UFOLOGIA OFICIAL

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Avise seus amigos e interessados sobre a imperdível programação. Crédito: Arquivo Revista UFO

A Revista UFO apresenta mais uma novidade para seus leitores e interessados pela pesquisa dos discos voadores em nosso país: um programa semanal de uma hora duração pela Internet, com a presença de seu editor e co-editores, consultores e colaboradores. Chama-se Revista UFO ao Vivo e utiliza o sistema aberto Twitcam. Assista em tempo real a uma exposição sobre Ufologia seguida de respostas às perguntas dos participantes.
O programa teve início em caráter experimental na semana passada e o próximo ocorrerá amanhã, sexta-feira, 14 de outubro, às 17h00 no horário de Brasília. O tema programado para a edição de amanhã será "Operação Prato" e o editor da Revista UFO A. J. Gevaerd estará ao vivo falando do assunto. Saiba tudo sobre a maior operação militar em todo o mundo para a pesquisa oficial dos discos voadores, que o governo manteve secreta por décadas.
Para assistir e participar do programa Revista UFO ao Vivo, volte ao site da UFO a partir das 15h00 de sexta-feira e veja o link exato do programa. Conecte-se nele e participe. Você pode mandar perguntas e sugestões.

Saiba mais, link: http://www.ufo.com.br/noticias/programa-de-ufologia-na-internet-vai-debater-a-operacao-prato-amanha

Colaboração

Paulo R. Poian.

O uso da hipnose na ufologia

Por Jânder Magalhães
Jornalista MTbCE 2586JP
Membro do CSPU

São cada vez mais frequentes os registros de casos de abdução em todos os lugares do mundo, e quando as provas físicas faltam, percebe-se que enquanto alguns deles não passam de fantasias, alterações psicológicas ou biológicas, outros verdadeiramente podem conter um caso inconteste de contato imediato de quarto grau.
Desta forma, é inevitável a pergunta: como saber diferenciar quando o contato é ou não real?
A resposta vem sendo encontrada por ufólogos: hipnose regressiva. Não falamos, contudo, daquela relativa à viagens astrais ou encarnações passadas, e sim através de um recordatório das ações do indivíduo durante um certo período de tempo, mais especificamente ao período em que a pessoa informa ter sido contactada.
Casos conhecidos mundialmente, como Betty e Barney Hill nos EUA, um dos mais famosos de toda ufologia mundial, só foram possíveis graças ao uso da hipnose para obter com detalhes cada momento da abdução
Contudo, este trabalho com o uso da hipnose trata-se de algo de grande responsabilidade, visto que esta técnica atua em regiões desconhecidas da mente humana e deve ser conduzida por profissionais gabaritados e com larga experiência profissional, sob o risco de qualquer tipo de desordem.
Em nosso país, é bastante restrito o número de profissionais que se enquadram nesse contexto e, felizmente, no estado do Ceará reside uma das referências na área, trata-se do Dr. Guayracá Ribeiro de Lavor, Graduado em Medicina, o profissional com 31 anos de experiência em psiquiatria clínica e criminal forense, bem como o trabalho com hipnose.
Nesta semana, o CSPU manteve contato com diretamente com o Dr. Guayracá, que se prontificou em prestar uma entrevista exclusiva sobre o tema, detalhando, inclusive, os casos que ele já trabalhou com pessoas que afirmaram terem sido abduzidas.
A entrevista será postada em formato de áudio para nossos internautas em breve, é só acompanhar o nosso blog.



quarta-feira, 12 de outubro de 2011

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Comando da Aeronáutica cumpre Portaria e desclassifica pastas ufológicas inéditas

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Juniti Saito cumpre com o prometido

Categoria: DOCUMENTAÇÃO | HISTÓRIA DA UFOLOGIA | LIBERDADE DE INFORMAÇÃO | UFOLOGIA OFICIAL

 

O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito. Crédito: mundook

Desde que a campanha UFOs: Liberdade de Informação Já, liderada pela Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), aumentou as cobranças junto ao Governo Federal, a Força Aérea Brasileira (FAB) tem assumido significativo papel de vanguarda na abertura das informações referentes a presença alienígena no espaço aéreo brasileiro. Das mais de 5.000 páginas de documentos que estão na Coordenação Regional do Arquivo Nacional no Distrito Federal (COREG), pelo menos 80% delas vieram dessa Força. E com a chegada de mais um lote em 2011, dessa vez referente aos anos de 2000 a 2010, o comandante da FAB, brigadeiro Juniti Saito, mais uma vez confirma sua inquestionável liderança, numa abertura de informações desse tipo que jamais havia sido registrada no nosso país.
Todavia, antes de discorrermos rapidamente sobre o contexto do recente conteúdo liberado pelo Centro de Documentação e Histórico da Aeronáutica (Cendoc), ainda considerando-se o inédito e significativo acervo da FAB, algumas indagações sobre o tamanho do acervo persistem. Além de documentos e outras informações em vários formatos resultantes da Operação Prato - que até hoje não se sabe onde foram parar -, outros importantes papéis ainda não foram para as prateleiras da COREG.
Dentre esses documentos, estão alguns enviados em resposta ao RIC 679/2011 [Veja Resposta do Ministério da Defesa ao segundo RIC da Câmara dos Deputados]. Tratam-se de cinco despachos, circulados internamente entre o Gabinete de Comando da Aeronáutica (GC3), Estado Maior da Aeronáutica (EMGAR) e o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra). Esses despachos, trocados entre 01 de março e 03 de julho de 2010, foram inicialmente classificados como reservados e contêm as diretrizes que resultaram na Portaria 551/GC3. Conforme consta nos carimbos, os papéis permaneceram classificados até o dia 25 de julho de 2011, mais de um ano depois de sua geração.
Provavelmente foram desclassificados por força do pedido do deputado Chico Alencar. Nos mesmos, percebe-se calorosa discussão sobre as atribuições dos órgãos envolvidos na criação de farto material, bem como os fins que deveriam ser dados a todo o acervo daquela Força referente ao assunto OVNIs (UFOs)...

Leia matéria completa e baixe os documentos, link: http://www.ufo.com.br/noticias/comando-da-aeronautica-cumpre-portaria-e-desclassifica-pastas-ufologicas-ineditas

Atenção: Pedimos aos interessados que baixem, imprimam, divulguem e compartilhem à vontade tais documentos, de acesso público irrestrito e total, mas que não se esqueçam de citar a fonte, a Revista UFO, e que tais materiais estão sendo disponibilizados por iniciativa da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU).

Abraços;

Paulo R. Poian.

Coordenação Portal da Ufologia Brasileira www.ufo.com.br

Consultor da Revista UFO Brasil www.ufo.com.br

domingo, 9 de outubro de 2011

Resposta do Ministério da Defesa ao segundo RIC da Câmara dos Deputados

 

Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) a recebe e detecta novamente várias incongruências

crédito: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr

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O ministro da Defesa Celso Amorim reunido com os ministros militares do Exército, Enzo Peri, da Aeronáutica, Juniti Saito, da Marinha, Júlio Soares de Moura Neto, e o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, José Carlos de Nardi

 

O novo ministro comandante das Três Forças Armadas, Celso Amorim, mal assumia a pasta da Defesa em meados de agosto passado e já se deparava sobre sua mesa com problemas. Um deles era o Requerimento de Informações da Câmara (RIC) do deputado Chico Alencar (PSOL/RJ), número 679/2011 [Veja CBU informa que o novo RIC acaba de ser protocolado e Ministério da Defesa tem 60 dias para responder ao RIC], cujo resumo das questões foi publicado na Revista UFO em sua edição 180 e se refere a perguntas adicionais, relativas à posse e fornecimento de informações ufológicas militares.
O documento, remetido à Defesa pela Mesa Diretora da Câmara via ofício no dia 04 de julho e com prazo final de resposta fixado para início de setembro, muito provavelmente só deve ter sido conhecido pelo ministro na hora de sua assinatura, em vias de retorno com respostas à Câmara. Contudo, o próprio embaixador Celso Amorim, quando comandava o Ministério das Relações Exteriores no primeiro mandato do governo Lula, foi um dos destinatários do Dossiê UFO Brasil. Portanto, deveria saber que os reflexos relativos ao assunto se estendem há mais de três anos no governo, desde o protocolo do referido dossiê no fim de 2007 na Casa Civil da Presidência da República.
Suspeitamos disso porque em janeiro de 2008 recebemos telefonema de um dos assessores diretos do embaixador, informando que daria conhecimento ao chefe dos pleitos formulados pela Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU). Ou seja, Amorim deve ter pelo menos idéia do que se trata. Não obstante essa questão supondo o conhecimento do novo ministro a respeito do assunto, pelo conteúdo das respostas ao recente RIC 679/2011 depreendemos que o atual comandante em chefe da pasta militar nada influenciou nas mesmas, como fizera o seu antecessor, Nelson Jobim.
Como sabido através desta publicação, nas respostas ao outro RIC 4470/2009, enviadas à Câmara no mês de abril de 2010 [Veja Ministério da Defesa responde ao requerimento de informações ufológicas da Câmara dos Deputados], Jobim afirmara categoricamente, entre outras coisas, que todas as informações sigilosas sobre Ufos do Ministério da Defesa "foram desclassificadas por decurso de prazo", e que seriam enviadas ao Arquivo Nacional até 31 de agosto daquele ano, o que, de fato, não ocorreu, motivo pelo qual tivemos que redigir este segundo RIC do deputado Chico Alencar.
Mas a não ingerência do ministro Celso Amorim nas questões do RIC 679/2011 é explicável, uma vez que se trata de mais um civil recém-chegado para comandar as Três Forças Armadas. Como o cargo é mais político do que técnico, o ministro não deve fazer a menor idéia do tamanho do acervo ufológico sob guarda de sua nova pasta. Entretanto, como seria de se esperar, o mesmo coloca-se à disposição para futuros "esclarecimentos adicionais", que certamente serão necessários.

crédito: Antônio Cruz/ABr

O atual Ministro da Defesa Celso Amorim [E] e seu antecessor Nelson Jobim

O atual ministro da Defesa, Celso Amorim [E], e seu antecessor Nelson Jobim

Pois bem, tendo isso em vista, é sobre as respostas dadas pelos Três Comandos (Marinha, Aeronáutica e Exército), bem como as explicações adicionais faltantes, que desta feita discorremos. Porém, antes de adentrarmos as considerações a respeito das afirmações saídas da caserna - que, como se perceberá, são incompletas, evasivas e em certos momentos até irônicas -, é importante frisar alguns pontos cruciais que levaram a CBU a manter até hoje a campanha Ufos: Liberdade de Informação Já, independentemente das Forças Armadas insistirem em afirmar que tudo sobre o assunto foi esgotado.
O primeiro ponto são as prerrogativas auto-impostas pelos próprios membros da CBU, quando da assinatura do Dossiê UFO Brasil em 2007. Além da citação de todo o corpo legal que embasa nossos pedidos de abertura total e irrestrita das evidências ufológicas no nosso país, uma coisa absolutamente legal e bem fundamentada em casos estudados e nominalmente citados, está lá reafirmado o nosso compromisso com o público em efetivar busca incessante das informações geradas em cada caso, assim como divulga-las tão logo fosse possível.
Além disso, há o respeito que se deve dar a um dos pilares do estudo ufológico, que são os grupos formados pelas testemunhas civis e militares, verdadeiros protagonistas das histórias que nos levaram às informações cobradas nas petições ao governo. Tendo em mente essas perspectivas, é inevitavelmente conclusivo que o trabalho pela busca da verdade deve e tem que continuar, uma vez que, nos documentos já disponibilizados, está faltando informação que vai muito além do que foi enviado pelo governo ao Arquivo Nacional.
Marinha - mais lacunas
Dentre os questionamentos do RIC 679/2011 respondidos e repassados pelo Ministério da Defesa, desta vez nos deparamos logo nas primeiras páginas com uma resposta do Comando da Marinha que, se por um lado não nos surpreende, porque seu conteúdo já era conhecido, por outro nos choca, uma vez que foi gerado como resposta dada pela assessoria parlamentar daquela Força na Câmara, outro documento sobre o caso Ilha de Trindade, como se fosse uma espécie de "terceirização documental" forjando os originais.
Lembrando outro antigo RIC de 1958 do falecido ex-deputado Sérgio Magalhães [Veja Caso Trindade: CBU recupera documento oficial de 1958], em que o famoso parlamentar questiona sobre o inquérito sigiloso da Armada, o qual foi respondido à época pelo então Ministro da Marinha, a informação requerida n.º 2.2 do deputado Chico Alencar faz menção aos documentos de Trindade nos seguintes termos:
"...requeiro cópias de todos os documentos como cartas, ofícios, memorandos ou quaisquer outros tipos de informações da Marinha que por acaso não tenham sido enviados ao ex-deputado Magalhães. Algumas dessas informações foram fornecidas à imprensa, a exemplo do informe do Departamento de Inteligência da Marinha, sobre a observação de Óvnis registrados entre 05 de dezembro de 1957 e 16 de janeiro de 1958; a Comunicação Interna (confidencial) número 0043, de 06 de novembro de 1958, do Comando de Operações Navais do Rio de Janeiro; carta do Chefe do Comando de Operações Navais para o Diretor-Geral de Hidrografia e Navegação, do dia 13 de fevereiro de 1958, a qual inclui a comunicação de rádio 0012/312335, e o documento número 005 de 16 de janeiro de 1958, do Chefe do Comando de Operações Navais ao Comandante do Porto Oceanográfico da Ilha de Trindade; carta do Contra-Almirante Luís Felipe Pinto da Luz, DD Sub-Chefe de Informações do Estado Maior da Armada (s/d); carta resposta da Embaixada dos Estados Unidos da América (EUA) - Escritório do Adido Naval do Rio de Janeiro, ao Contra-Almirante citado, redigida pelo M.M. Sunderland, Capitão da Armada dos EUA, datada de 21 de fevereiro de 1958; tréplica do Departamento de Inteligência da Marinha Brasileira ao Adido Naval dos EUA no Rio de janeiro, datada de 25 de fevereiro de 1958 (documento e anexos assinados pelo Almirante Antônio Maria de Carvalho - Chefe do Comando de Operações Navais); documento desse mesmo Almirante Comandante enviado ao Ministro da Marinha Brasileira, datado de 03 de março de 1958, contendo fatos e conclusões daquele Alto Comando sobre os incidentes registrados na Ilha de Trindade."
A resposta da Marinha nos surpreendeu porque embora se trate dos primeiros papéis da Armada abertos pela CBU, referindo-se diretamente a um dos casos mais importantes da Ufologia Brasileira e que já temos esmiuçado em vários artigos na Revista UFO, principalmente em sua edição 180, nenhum desses documentos solicitados acima foi retornado ao deputado.
Muito pelo contrário, de certa forma a resposta dada representa uma confissão velada, confirmando e mantendo a falha já detectada nas respostas anteriores da Marinha. Lembremos que esse mesmo Comando apresentou à CBU e ao deputado Chico Alencar, em resposta ao RIC 4470/2009, uma "certidão negativa" de documentos ufológicos nos arquivos daquela Arma.
Como não poderia deixar de ser, fica provado de fato e de direito que a Marinha possui informações relativas ao Caso Ilha de Trindade. Entretanto, desta feita mandou à Câmara dos Deputados um resumo do incidente com o sugestivo nome de "Extrato do Relatório de Fim de Comissão do Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade – Período de 1º de novembro de 1957 a 16 de janeiro de 1958 do CC [Capitão-de-corveta] Carlos Alberto Ferreira Bacellar", datado de 27 de julho de 2011, e assinado pelo capitão-de-mar-e-guerra e assessor parlamentar José Roberto Bueno Junior.
Pois bem, como se não bastasse o tal "extrato" tornar a referida "certidão negativa" – também assinada pelo capitão-de-mar-e-guerra - completamente nula, expõe o ministro a processo por crime de responsabilidade, já que a certidão não condiz com a verdade descrita em requerimento de informação destinado ao ministro de estado conforme manda a Constituição Federal e o regimento interno da Câmara dos Deputados.
O extrato de relatório vai além, servindo como atestado de outro ilícito cometido por subordinados à autoridade máxima da Defesa. A apresentação do extrato com data atual - e não os documentos originais de 1958 - significa que está se mantendo ilegalmente sigilosos documentos públicos desclassificados por decurso de prazo, como afirmara o ex-ministro Nelson Jobim.

crédito: Antônio Cruz/ABr

Chico Alencar, um dos poucos - mas decisivos - parlamentares dedicados à liberdade de informações sobre Ufologia

Chico Alencar, um dos poucos - mas decisivos - parlamentares dedicados à liberdade de informações sobre a presença alienígena na Terra

Sim, porque não foi esse extrato que tanto a CBU, no Dossiê UFO Brasil, quanto o deputado do PSOL, nos RICs 4470/2009 e 679/2011, solicitaram. E muito menos foi enviada qualquer cópia desses documentos ao Arquivo Nacional. Fica explícito que, se existe um extrato de documentos com data atual, suas conclusões foram extraídas dos originais de 1958.
E aqui é bom lembrar que as petições feitas ao governo e aos militares são claras ao acionarem as leis, solicitando o envio imediato dos documentos ao Arquivo Nacional e à Câmara, e não extratos dos mesmos. Dentro do mesmo contexto do Caso Ilha de Trindade, a Armada adiciona ao referido extrato, como anexo, quatro cópias das fotos de Almiro Baraúna, as mais famosas registrando o disco voador, mas em apenas uma o artefato não identificado é visível. Os próprios ufólogos dispõem de material bem mais detalhado.
E para finalizar com a "cereja no bolo", em resposta à informação requerida n.º 2.4 do RIC 679/2011, literalmente: "Requeiro cópias do inteiro teor das mesmas respostas dadas ao ex-deputado Sérgio Magalhães, ratificando que tais informações são todas referentes à ocorrência denominada pelos ufólogos da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) como “Caso Ilha de Trindade”"- os responsáveis pela documentação e histórico da Marinha enviaram quatro páginas do que parece ser uma publicação interna chamada "Subsídios para a História da Marinha – Crônicas do ano de 1958". Nesta publicação, a própria Força Naval confirma a existência do inquérito sigiloso, mas não envia cópias dos mesmos à Câmara, conforme pede o deputado.

As demais informações requeridas (itens 2.3 e 2.4), tratando dos casos do Rio Paraguai (1962) e Parintins (1982), o primeiro narrado em detalhes na obra Ufos - Arquivo Confidencial [Biblioteca UFO, 2007], do co-editor da UFO Marco Antônio Petit, e o segundo repassado ao I COMAR, em Belém (PA), bem como quaisquer outros casos de Óvnis ou Osni registrados pela Armada e especificados no Dossiê UFO Brasil e nos RICs, simplesmente ficaram sem respostas e sequer foram mencionados.
Exército - respostas evasivas sobre o Caso Varginha
Na parte central das respostas ao RIC 679/2011 encontram-se os esclarecimentos do Exército. Em cima dos questionamentos feitos ao Ministério da Defesa, não é necessário ser nenhum especialista em inquéritos, bastando só um olhar mais acurado, para perceber o grau de evasão constante em cada uma das 11 informações prestadas pelo Comando da Força Terrestre.
Entretanto, para este membro da CBU que ajudou na elaboração das questões, notadamente com o apoio dos ufólogos que estiveram à frente das investigações e possuem, por exemplo, as gravações de militares relativas às capturas de estranhas criaturas em Varginha (MG) [Caso Varginha], as entrelinhas escritas pelo Comando do Exército escondem muito mais do que se evadem dos fatos.
E isto fica claro já na primeira resposta, quando foi questionado se o ministro, como autoridade suprema da hierarquia militar, tinha conhecimento das declarações prestadas por militares da Escola de Sargentos das Armas (ESA) aos ufólogos. O Exército Brasileiro, obviamente tomando para si a questão feita ao ministro, diz que não teve conhecimento das gravações porque as testemunhas são "desconhecidas" e, neste caso, sequer foram arroladas na sindicância e no Inquérito Policial Militar (IPM) do Exército (IPM nº 18/97), instaurados após o caso vir à tona [Veja Vem à tona, finalmente, o Inquérito Policial Militar sobre o Caso Varginha].
A justificativa se fundamenta no fraco argumento de que as afirmações dos militares "são meramente outras versões de pessoas não identificadas". Como "pessoas não identificadas", como "outras versões", se as mesmas foram amplamente divulgadas na imprensa pelos ufólogos, servindo de motivo para efetivação dos procedimentos administrativos instaurados à época pela ESA? Tudo está, inclusive, explícito na justificação do próprio requerimento!
Apurações paralelas e informações ultrassecretas?
É no mínimo estranha, para não dizer estapafúrdia, essa tentativa do Chefe do Gabinete do Comandante do Exército, general de divisão Mauro Cesar Lourena Cid, que assina o documento, de querer desvincular o depoimento dos militares das declarações feitas pelos ufólogos à imprensa, e que serviriam futuramente de mote para a obra de Vitório Pacaccini e Max Portes: Incidente em Varginha [Cuatiara, 1996]. Não custa nada também lembrar que foi exatamente essa obra o motivo do famigerado IPM, que, por ter sido feito "por encomenda", segundo os próprios declarantes dos ufólogos, não ouviu algumas das principais testemunhas militares.
Ora, como podemos provar isto? É simples. Dois dos três militares citados no requerimento como "Militar 1", "Militar 2" e "Militar 3", que gravaram entrevistas com os ufólogos, simplesmente não foram ouvidos nem na sindicância de meados de 1996 e nem no IPM nº 18/97. E a esse único que foi arrolado, o sindicante lhe perguntou, entre outras coisas, se mantivera contato com o advogado Ubirajara Rodrigues e com Vitório Pacaccini.
O militar, evidentemente por medo de represálias e ciente dos objetivos daquela inquirição, negou tudo. O mesmo deveria fazer os outros dois, caso fossem chamados. Mas não foram simplesmente porque não faziam parte da lista de militares citados pelos ufólogos e apresentada à imprensa. E esses mesmos militares não ouvidos descrevem, com detalhes, como foram empregados os outros procedimentos administrativos internos que obviamente correram em paralelo e permanecem sob absoluto sigilo.
Mas como podemos ter certeza de que houve outros processos, com a geração de documentos que, segundo esses mesmos militares informantes, foram classificados no mais alto grau de sigilo? A resposta a esta pergunta está na série de prisões de militares de baixa patente, efetivadas tão logo as informações sobre a captura e transportes das estranhas criaturas em caminhões do Exército começaram a vazar para os ufólogos, ainda no calor das investigações de 1996.
As informações trazidas de dentro da própria ESA por soldados e familiares insatisfeitos com a arbitrariedade dos que deveriam manter a qualquer custo o sigilo das operações, dão conta de um caso específico, em que o pai de um dos soldados, ciente da razão da detenção do filho, ameaçou "contar toda a verdade" se o filho não fosse imediatamente solto. Não restou alternativa ao ordenador das prisões, então tenente coronel Olímpio Vanderlei, a não ser soltar o soldado em questão.
Por que e como essa série de prisões ocorreu sem os devidos registros documentais? Qual seria o medo de um dos principais homens envolvidos no caso, de que um civil "contasse toda a verdade"? Seriam os mesmos que levaram os comandantes da ESA a pedir sigilo sobre o IPM a Ubirajara Franco Rodrigues? É óbvio que houve apuração paralela, bem como outras testemunhas foram ouvidas por meio de algum tipo de inquérito.
Mas, onde estão os documentos desse inquérito, se o Exército mente ao dizer que não existem? Será que tiveram o mesmo fim dos registros de movimentação dos caminhões, durante o final de semana dos dias 20 (sábado) a 23 de janeiro de 1996? Sim, porque foi esta a alegação do Comando para outra pergunta do deputado Alencar.
O parlamentar questionou a razão do IPM apresentar notas de empenho do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), e fiscal da concessionária Mercedes Bens Automaco S.A., referente a serviços mecânicos realizados em caminhões da ESA posteriormente às citadas datas. Ou seja, segundo os documentos, os serviços foram executados dias depois das criaturas serem avistadas e transportadas por essas mesmas viaturas, conforme denunciaram os militares informantes.
A resposta a esta pergunta feita no RIC é completamente desconexa, resumindo-se a repetir única e exclusivamente o que dizem as notas. Chico Alencar questionou ainda o que estariam fazendo os caminhões no bairro Jardim Andere e no Hospital Humanitas, distantes quilômetros da concessionária Automaco, local dos alegados serviços. Segundo a resposta do Exército, "decorridos mais de 15 anos do supostamente acontecido, torna-se impossível precisar o motivo do deslocamento daquelas viaturas na região mencionada".
Para finalizar as estórias mal contadas da ESA, ainda pegando o gancho das testemunhas não ouvidas nos procedimentos constantes do IPM nº 18/97, tivemos a resposta à segunda questão mais importante, versando sobre os motivos das estudantes Kátia Andrade Xavier, Fátima da Silva e Valquíria Aparecida da Silva não terem sido arroladas em nenhum dos procedimentos administrativos, uma vez que foram elas, juntamente com os militares, o estopim do que fora divulgado à imprensa e na obra de Pacaccini e Portes.
A desculpa dessa vez foi a de que só o envolvimento de militares da ESA deveria ser investigado. Esqueceram-se de frisar que tanto na sindicância quanto no IPM, várias testemunhas civis foram arroladas, mas, é óbvio, só as que interessavam às conclusões predeterminadas.
Estranho sumiço dos filmes do I COMAR
Dentre as três questões dirigidas à Aeronáutica no RIC 679/2011, apenas uma foi respondida a contento pelo seu comando: o item 1.3, que pedia cópia do processo que resultou na edição da Portaria nº 551/GC3, publicada no Diário Oficial da União em 10 de agosto de 2010 [Veja Aeronáutica determina o que fazer em casos de avistamentos de Ufos].
Aliás, é bom lembrar que a Aeronáutica, no ano passado, havia respondido a este membro da CBU que esse mesmo material, pedido por nós via ofício logo após a edição da Portaria, "seria futuramente enviado ao Arquivo Nacional". Pois bem, nem o inteiro teor da referida Portaria, e nem os documentos que a geraram, foram enviados à Coordenação Regional do Arquivo Nacional no Distrito Federal (COREG). Faltou ao pessoal do GC3 (Gabinete de Comando) informar quando, e em que condições, essas informações seriam liberadas. A última pasta enviada àquela autarquia, dia 04 de maio de 2011, já disponível no Portal da Ufologia Brasileira para consulta pública, contém apenas os formulários de ocorrência de "tráfego hotel", que é como os militares da FAB se referem aos registros do Fenômeno UFO.
Ao contrário do ocorrido com a Portaria 551/GC3, as respostas aos itens 1.1, referente à Comissão de Investigação sobre Discos Voadores, de 1954; e 1.2, referente aos filmes super. 8 e super. 16 mm, fotos e relatórios adicionais da Operação Prato, arquivados em 1978, não tiveram respostas satisfatórias. A ambos o Comando da FAB insiste em dizer que tais informações não existem, sem, no entanto, explicar que fim foi dado às mesmas.
No caso das informações de 1954, ainda que o Centro de Documentação e Histórico da Aeronáutica (CENDOC) tenha enviado material da década de 1950 ao Arquivo Nacional em 2008, a destruição ou extravio de papéis com mais de 60 anos é até justificável, por conta da idade. Não custaria nada o brigadeiro Juniti Saito, Comandante da Aeronáutica, acrescentar esse detalhe às respostas. Ainda que carente de provas, uma afirmativa dessas, vinda do homem que mais tem colaborado para a abertura dos documentos ufológicos no país, seria logicamente aceitável.
Só que o mesmo não serve de justificativa para as informações da Operação Prato, muito mais recente. Talvez seja por essa razão que o comandante não justificara a ausência de mais informações da década de 1950. No caso dos Ufos da Amazônia, a simples afirmativa de que tais informações não existem vai de encontro a todos os depoimentos de testemunhas envolvidas diretamente no caso, especialmente, o comandante da Operação Prato, o coronel Uyrangê Hollanda, e a filha do chefe do Primeiro Comando da Aeronáutica (I COMAR) em Belém (PA) à época, Nahima Lopes de Oliveira Gonçalves, que assistiu em sua casa vários filmes reproduzidos pelo pai, o brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira. Onde estão esses documentos? Que fim foi dado às mais de 16 horas de filmagens dos Ufos da Amazônia? A Aeronáutica não respondeu.
Para que se tenha uma melhor idéia do que está ocorrendo neste caso, em 20 de maio de 1997, quando a Operação Prato mal completara 19 anos - e o Caso Varginha apenas um ano - entrou em vigor a Resolução nº 7 do Conselho Nacional de Arquivos do Ministério da Justiça (CONARQ), baseada na Lei 8.159 de 08 de janeiro de 1991. A resolução determina que a destruição de qualquer documento seja precedida por "Termo de Eliminação de Documento", o qual deve conter vários dados sobre as informações a serem eliminadas, inclusive, os responsáveis pela comissão que decretou a eliminação.
Documentos oriundos dos casos ufológicos, como os citados acima, em algum momento foram classificados numa das categorias legais de sigilo e, portanto, de acordo com a Lei 8.159, são considerados imprescritíveis, por tratarem-se de "documentos de valor histórico, probatório e informativo" (Art. 7º § 3º). Mas, se por um acaso esses documentos foram desclassificados e destruídos, é indispensável que sejam preservados os seus termos de eliminação. Nenhuma das Forças Armadas apresentou qualquer documento neste sentido.

crédito: Arquivo UFO

Filmagens de UFOs realizadas por militares da Operação Prato ainda não foram liberadas

As filmagens de Ufos realizadas por militares na Operação Prato ainda não vieram à tona. A edição UFO 158 analisou a documentação então liberada pela Aeronáutica em 2009

Próximos passos
Em termos de eficácia, os requerimentos de informações são considerados instrumentos constitucionais poderosos para fiscalização do Poder Executivo pelo Legislativo. Neste quesito, eles só perdem para a convocação do Congresso, feita ao ministro de estado ou qualquer outra autoridade, proposta e votada em comissão parlamentar, onde o convocado deverá prestar informações diretamente aos parlamentares.
Nessa opção, a autoridade fica exposta a questionamentos que podem ser contundentes, dependendo das circunstâncias, dispondo de muito pouca opção para manobras evasivas. Da forma como andam as coisas, talvez seja essa a próxima ação a ser pleiteada pela CBU ao deputado Chico Alencar. Além de grande defensor da abertura de informações sigilosas, Alencar é membro titular da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), podendo fazer o requerimento de convocação. Qualquer um pode ser convocado, desde comandantes das Forças Armadas, até o próprio Ministro da Defesa. Mas essa decisão ainda não foi tomada.
Também está em estudo um novo Requerimento de Informações da Câmara, o derradeiro, exigindo em caráter definitivo, entre outras coisas, que o item 4 do RIC 679/2011, justamente o que solicita os Termos de Eliminação de Documentos, seja respondido pelo próprio ministro, e não embromado, como vimos, pelos três comandantes, da Marinha, Exército e Aeronáutica.
Saiba mais:
UFO 155
UFO 156
UFO 158
UFO 160
UFO 170
UFO 171
UFO 174
UFO 180
Todos os arquivos liberados até hoje, mais os que já estavam em posse dos ufólogos
Assista ao documentário produzido pelo canal Infinito, com as principais testemunhas do Caso Varginha, bem na época dos acontecimentos, basta clicar sobre as partes:
Parte 1 - Documentário histórico
Parte 2 - União de pesquisadores na investigação
Parte 3 - As criaturas capturadas
Parte 4 - Marco Eli Cheresi
Parte 5 - Opiniões definitivas

Assista aos documentários sobre a Operação Prato:
Linha Direta Mistério
Chupa-Chupa: A história que veio do céu